Restinga_Zacarias_Maricá_RJ_Brasil

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL


Ao rompermos mais um ano, nesta passagem para 2008, devemos refletir sobre tudo o que se passou. Apesar de não ter sido ruim, este ano de 2007 mais uma vez foi marcado pela intolerância. Foi a intolerância sentida no Governo Federal, nos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, invadiram suas competências, de parte a parte. As religiões, por muitos de seus representantes, andaram se estranhando, quando deveriam estar caminhando juntos rumo ao ecumenismo.
Guerras e lutas internas se mantiveram quando pensávamos que neste ano de 2007 teríamos a paz no mundo. Isto não foi possível pela ação do homem. A liberdade, igualdade, e fraternidade, não habitaram nos corações e mentes de muitos por este mundo afora.
Vale lembrar parte do texto “Tão Te Ching” (Livro do Caminho e da Virtude) de Lao Tse:
“Quando os seres sob o céu reconhecem o belo como belo
Então isso já se tornou um mal
E reconhecendo o bem como bem
Então já não seria um bem
A existência e a inexistência geram-se uma pela outra
O difícil e o fácil completam-se um ao outro
O longo e o curto estabelecem-se um pelo outro
O alto e o baixo inclinam-se um pelo outro
O som e o tom são juntos um com o outro
O antes e o depois seguem-se um ao outro
Portanto
O Homem Sagrado [união da Consciência Pura com a Vida Infinita]
realiza a obra pela não-ação
E pratica o ensinamento através da não-palavra
Os dez mil seres fazem, mas não para se realizar
Iniciam a realização mas não a possuem
Concluem a obra sem se apegar
E justamente por realizarem sem apego
Não passam.”

Devemos ver o bom pela ausência do mau. As ausências do mau e do mal florescem o bom e o bem.
Assim deveremos olhar para o novo ano que se aproxima. Nesta reflexão devemos nos fixar nos pontos positivos e pela ausência da intolerância.
“Conhecer a harmonia se chama constância
Conhecer a constância se chama iluminar
Enriquecer a vida se chama esclarecer
E o coração que ordena o sopro se chama força.” (Lao Tse)

“Concedei-nos Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar; coragem para modificar aquelas que podemos; e sabedoria para distinguir uma da outra.” (Oração da Serenidade)

“NOSSA PRINCIPAL MISSÃO NA PASSAGEM POR ESTES MILHARES DE CICLOS DE VIDA ENCONTRA-SE DIRETAMENTE RELACIONADA À AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO”.

DEUS É MEU GUIA. MINHA CABEÇA MEU MESTRE. MINHA CASA MEU TEMPLO. MINHA FAMILIA MEU TESOURO.

Ainda sou um construtor de meu Templo, inacabado, melhorado a cada ano. Este é o meu Templo Interior. Que desejo continuar construindo com minha família, meus irmãos, meus amigos, meus companheiros. Espero que todos neste ano que se inicia, quando tudo renasce, em suas reflexões mergulhem em seus interiores e sintam o que falta em cada construção. Quem sabe poderemos fazer um mutirão para melhorarmos uns aos outros?

A todos um Feliz Natal e que as ausências do mau, mal, e do ruim, sejam a tônica do ano inteiro que se aproxima, e que o Grande Arquiteto do Universo, DEUS de amor e bondade, nos ilumine.

* De Marcus Stanley e família - 23/12/2007.

sábado, 22 de dezembro de 2007

marikaa_in_foco - 21/12/2007


Consulta do CGEN servirá de base à discussão do anteprojeto de lei

O resultado preliminar da consulta que o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) vem realizando com comunidades locais, tradicionais, setores acadêmicos e do governo, além de organizações não-governamentais, desde dezembro de 2006, para debater a repartição de benefícios gerados a partir do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, será enviado à Casa Civil. Os dados sistematizados deverão servir de subsídios para a discussão do anteprojeto de lei que vai regulamentar o Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios, que o governo colocou em consulta pública no final de novembro.
A consulta realizada pelo CGEN teve por objetivo recolher informações destes setores que contribuíssem com o aperfeiçoamento da legislação que atualmente ampara a questão (MP 2.186-186/2001). Os dados obtidos durante este período foram resultantes de questionários aplicados em comunidades indígenas, nos quilombolas, seringueiros, ribeirinhos, entre outros. Todas elas poderão ser beneficiadas com a repartição de benefícios. Para informar aos interessados sobre o assunto foram realizadas oficinas em diversas regiões do País.
O debate nacional sobre a questão da repartição de benefícios resultantes do acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético é considerado de fundamental importância por ser o Brasil um país considerado megadiverso, com recursos genéticos comercialmente valiosos. A proteção e valorização adequadas deste patrimônio natural e cultural de forma ética e sustentável vem indicando ao governo a necessidade de aprimoramento da legislação sobre o assunto, no sentido de permitir sua utilização para o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico do Brasil.
Livro Verde guiará programas no Pantanal

Será lançada no início de 2008 a primeira edição do Livro Verde, contendo um resumo de informações recolhidas entre as monografias dos 33 alunos que participaram do curso de Especialização em Avaliação Ambiental Estratégica do Pantanal, realizado entre junho de 2006 e dezembro deste ano, na Universidade do Mato Grosso do Sul. O livro tem por objetivo subsidiar a discussão entre organizações da sociedade, públicas e privadas, e dos movimentos sociais acerca das políticas, planos e programas propostos e em implantação na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai.
Como trabalho piloto, o curso também vai gerar um guia metodológico para servir de base em outros cursos de especialização e mestrado em avaliação ambiental estratégica.
Resultante de uma parceria entre o MMA e da cooperação técnica entre os governos dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por meio de suas universidades, o curso teve como principal objetivo capacitar servidores efetivos dos dois governos e mais dois servidores do governo do Paraguai, responsáveis por ações de planejamento, desenvolvimento regional, conservação e licenciamento na região do Pantanal.
Segundo o analista Mário Schiwingel, do Programa Pantanal, a idéia é que o curso seja replicado em outras esferas e que a avaliação ambiental estratégica seja inserida nas áreas governamentais.
Mapa dos ZEE da Amazônia tem nova versão
O MMA acaba de disponibilizar pela internet a versão atualizada do Mapa Integrado dos ZEEs dos Estados da Amazônia Legal. A novidade deste novo produto, apresentado na escala de representação 1:7.500.000, é que ele permite ao usuário baixar os arquivos e conta com dados estatísticos das unidades.
O produto, coordenado pelo Programa Zoneamento Ecológico-Econômico, da SEDR, constitui um primeiro passo para a consolidação de uma base de informações integrada, articulando uma perspectiva macrorregional para orientar as políticas públicas e criar as condições de implementação do ZEE na região.
O trabalho é uma parceria entre o Programa ZEE, SPRN, coordenações estaduais de ZEE, Consórcio ZEE Brasil, GTZ (Agência de Cooperação Técnica Alemã) e o IBGE. O mapa pode ser acessado em http://www.mma.gov.br/estruturas/PZEE/_arquivos/index.html
Informações enviadas em 21/12/2007 por: imprensa.mma@mma.gov.br

Brasil proíbe mais três produtos químicos perigosos
O Brasil comunicou ao mercado internacional que não aceita mais a produção e a importação das substâncias químicas Lindano e Pentaclorofenol, usadas como preservantes de madeira, e do agrotóxico Monocrotofós. A informação foi encaminhada na segunda-feira (17) pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) ao Secretariado da Convenção de Roterdã, que trata do comércio internacional de produtos químicos considerados perigosos. O MMA tem o status de Autoridade Nacional Designada pela Convenção, assim como o Ministério das Relações Exteriores e o Ibama.
De acordo com a Gerência de Controle da Poluição de Substâncias Químicas do MMA, com o banimento destas três substâncias o Brasil continua a permitir o uso regular de apenas sete produtos considerados perigosos no comércio internacional, de um total de 39 - a maioria de uso agrícola - que constam na lista da Convenção. A proibição dos três produtos ocorreu principalmente devido à alta persistência ambiental e toxicidade. Os instrumentos legais brasileiros que subsidiam essa ação são a Lei 7.802/89, o Decreto 4.074/2002, a Instrução Normativa do Ibama 132/2006 e as Resoluções da Anvisa 165/2006, 164/2006 e 215/2006.
Implementada em 1998, a Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado (PIC) Aplicado a Certos Agrotóxicos e Substâncias Químicas Perigosas Objeto de Comércio Internacional entrou em vigor em 2004. Seu objetivo é reduzir os riscos associados ao uso de pesticidas e produtos químicos perigosos. Assim, permite que os países signatários, como o Brasil, decidam quais produtos químicos potencialmente perigosos podem ser importados em seu território e quais devem ser excluídos por apresentarem riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
DAP lança portal e publicações sobre UCs
O Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente lança hoje (19), às 17h, no auditório Guimarães Rosa, os documentos: "Pilares para o Plano de Sustentabilidade Financeira do Snuc e Promovendo a Gestão das Unidades de Conservação: Cenários de Pessoal. Durante a solenidade será feito também o lançamento do novo Portal Áreas Protegidas, que a partir de agora passará a contar com o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação.
O primeiro documento a ser lançado, que trata da sustentabilidade, é resultante do esforço e da colaboração de profissionais e técnicos de organizações governamentais e não-governamentais. Construído ao longo de dois anos, ele traz o mapeamento atual do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) e de suas potencialidades, sob o ponto de vista orçamentário e financeiro. O documento oferece também alternativas eficientes para a elaboração do Plano Nacional de Sustentabilidade Financeira para o Sistema, a fim de que possa cumprir a função de efetivamente proteger a biodiversidade brasileira.
A outra publicação, que trata da questão de pessoal, oferece um retrato da realidade e faz a projeção de dois cenários de necessidades de pessoal para a gestão das Unidades de Conservação.
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Mandado de pagamento: BB libera desdobramento da transferência
Para facilitar o dia-a-dia dos advogados, a OAB/RJ conseguiu junto ao Banco do Brasil a liberação do desdobramento da transferência eletrônica dos mandados de pagamentos. A partir de agora, os advogados poderão fazer duas transferências: uma para sua própria conta e outra para a conta do cliente. Segundo o tesoureiro da Seccional, Sérgio Fisher, o Banco do Brasil atendeu ainda a outro pedido da Ordem e aumentou o limite para a liberação dos mandados de pagamento em espécie, de R$ 1 mil para R$ 5 mil.
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TRT inaugura posto avançado em Maricá
No dia 14, a presidente do TRT-1, desembargadora Doris Castro Neves, esteve em Maricá, na Região dos Lagos, onde inaugurou o Posto Avançado da Justiça do Trabalho. Entre os presentes, o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous; o diretor do Departamento de Apoio às Subseções (DAS), Felipe Santa Cruz; o presidente da OAB de Maricá, Amilar Dutra; e o prefeito do município, Ricardo Queiroz. O Posto Avançado foi criado com o objetivo de facilitar o acesso à Justiça e tornar mais célere a tramitação de processos. De acordo com o Amilar Dutra, todo o processo de conhecimento passará a ser realizado na cidade. “Somente a execução continua em Niterói. Isso é um grande avanço para a cidade, já que os jurisdicionados não precisarão se deslocar”, afirmou. Um advogado gastava, em média, quatro horas do seu dia para comparecer a uma audiência em Niterói.

Da Tribuna do Advogado
17/12/2007 - Na última sexta-feira, dia 14, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, desembargadora Doris Castro Neves, inaugurou o Posto Avançado da Justiça do Trabalho em Maricá, na Região dos Lagos. Entre os presentes, o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, o diretor do Departamento de Apoio às Subseções (DAS), Felipe Santa Cruz, o presidente da OAB de Maricá, Amilar Dutra, e o prefeito da cidade, Ricardo Queiroz.

O Posto Avançado foi criado com o objetivo de facilitar o acesso à justiça e tornar mais célere a tramitação de processos. De acordo com o Amilar Dutra, todo o processo de conhecimento passará a ser realizado na cidade. "Somente a execução continua em Niterói", explica.

Na opinião do presidente da Subseção, o posto representa um grande avanço para o município, já que os jurisdicionados não precisarão se deslocar. "Um advogado gastava, em média, quatro horas do seu dia para comparecer a uma audiência em Niterói", completou.

Maricá tem hoje 120 mil habitantes, 70 mil eleitores e cerca de 400 advogados. A solenidade contou também com a presença de vários juízes trabalhistas de Niterói e Araruama.
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Tecnologia: TV Digital
Por enquanto, TV de mão única
Além da limitação da programação disponibilizada em alta definição, os televisores de alta definição e conversores do sinal digital não estão prontos para a interatividade; o consumidor apressado poderá ter de pagar duas vezes
A TV digital estreou em 2 de dezembro na Grande São Paulo, e até 2013 todo o Brasil deve estar coberto pelos sinais digitais. Mas só em junho de 2016 o sinal analógico cessará pelo país.
De imediato, a interatividade e a alta definição das imagens ainda não são oferecidas ou o são de maneira limitada.
Uma imagem de qualidade próxima à do DVD, sem chuvisco e fantasma, é o máximo que o consumidor que possui um televisor comum terá, se morar em uma região da Grande São Paulo com bom sinal de UHF - em geral, isso ocorre onde é bom o sinal de VHF, usado na TV analógica. Além do televisor, é preciso ter também a caixinha do conversor do sinal digital (ou set-top box), parecida com a caixa da TV por assinatura. E na ponta de tudo tem de estar uma antena comum que receba freqüência UHF. É o que poderia acontecer com a maioria dos cerca de 90 milhões de televisores do Brasil. Poderia.
Um fator que deve contribuir para um processo relativamente lento na compra dos conversores de sinal digital é seu elevado preço. Hoje, o mais barato do mercado é oferecido pela Positivo, a R$ 499. É um aparelho voltado para a maior parte das TVs do país, já que permite apenas a exibição das imagens na definição standard (SD). Mas deve vender mais que os outros.
As razões são simples: cerca de 64% dos televisores são de até 20 polegadas e de definição standard, isto é, exibem, no máximo, até 480 linhas horizontais de resolução da imagem. Aproximadamente 47% dos aparelhos do país recebem o sinal da TV aberta por meio de antenas internas, na freqüência VHF. Possuem, portanto, uma qualidade de imagem apenas razoável. De modo que o brasileiro comum, que nunca terá uma TV de alta definição e um conversor de sinais idem, deve se contentar mesmo em ter apenas uma imagem limpa. Um televisor High Definition, HD ou HDTV Ready pode exibir 720 linhas horizontais, mas custa pelo menos R$ 3 mil (32 polegadas); já as versões Full HD chegam a 1.080 linhas e valem R$ 6 mil. E os conversores para essa resolução custam a partir de R$ 699.
Mas mesmo para ver imagens em qualidade de DVD o investimento é elevado: R$ 525, contando um conversor e uma antena interna de UHF. Se for necessário usar uma antena externa - pois há regiões em que o sinal UHF é ruim -, o gasto pode ultrapassar R$ 600.
E todo esse investimento serve para desfrutar de poucos programas em alta definição, como algumas novelas, futebol e telejornais.
IDEC - Dezembro de 2007
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Tarifas bancárias
O CMN anunciou a nova regulamentação das tarifas bancárias. Finalmente, conselho e Bacen assumem perante a sociedade o que há muito deveriam ter feito: coibir os abusos praticados pelos bancos. Ainda assim, o Idec vê timidez em algumas modificações.
SERVIÇOS FINANCEIROS - 14 de Dezembro de 2007
Regulamentação das tarifas bancárias é tímida
O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou no dia 6/12 a nova regulamentação das tarifas bancárias. A medida atende a algumas antigas reivindicações do Idec, entre elas o fim da Taxa de Liquidação Antecipada (TLA); a padronização de nomenclatura dos serviços - o que facilita a comparação do consumidor na hora de optar pela abertura de conta em uma instituição financeira -; a extinção de tarifas historicamente abusivas e, por conseqüência, o aumento da lista de itens gratuitos; e a determinação de um prazo mínimo a ser respeitado entre dois aumentos dos preços cobrados pelos bancos por um mesmo serviço.
Para o Instituto, com a iniciativa, finalmente, o conselho e seu órgão regulador, o Banco Central (Bacen), assumem perante a sociedade o que há muito deveriam ter feito, ou seja, coibir os abusos praticados pelos bancos em suas cobranças tarifárias.
Apesar disso, o Idec acredita que algumas modificações são tímidas, a começar pela data estabelecida de 30 de abril de 2008, para sua implementação e incidência. No caso da extinção da TLA, ela só valerá para contratos firmados entre consumidor e instituição financeira a partir dessa data. "Essa cobrança é uma aberração. A liquidação antecipada de crédito não reflete a prestação de um serviço, já que se configura como uma iniciativa do consumidor sem qualquer prejuízo ao banco, o que afasta a 'quebra de contrato' alardeada pelas instituições", avalia Marcos Diegues, gerente jurídico do Instituto.
No que diz respeito à unificação de nomenclatura, o Idec espera que ela seja compreensível, respeitando um dos princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor (CDC): o direito à informação clara e objetiva. "De nada adiantam tabelas repletas de códigos. Eles precisam ser 'traduzidos' para o perfeito entendimento do consumidor", declara Paulo Pacini, advogado do Idec.
Outra medida já prevista pelo CDC e que foi regulamentada pela resolução é a obrigatoriedade de as instituições informarem previamente o Custo Efetivo Total (CET) na contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro. Isso quer dizer que o consumidor poderá comparar as ofertas de crédito disponíveis no mercado e conhecer a taxa efetiva que vai pagar, incluindo juros, tributos, tarifas, seguros e outras despesas cobradas.
Vale ressaltar que muitas das 'novidades' apresentadas já figuram no CDC, como é o caso do fim de algumas cobranças sabidamente ilegais, como a tarifa por excesso de limite no cheque especial e a de cheque de alto ou baixo valor. Ambas trazem desvantagem exagerada para o consumidor, o que é expressamente proibido pela legislação.
O 'exagero" se repete no que se refere ao prazo estabelecido para o reajuste das tarifas. De acordo com a nova norma, os bancos devem respeitar o mínimo de 180 dias entre dois aumentos de preços cobrados por um mesmo serviço. O Idec questiona o aumento semestral e defende a extensão do prazo para 1 ano e que sejam apresentadas, por parte da instituição, justificativas para tanto. "A lei que criou o Plano Real diz que contratos não podem sofrer reajustes em prazo inferior a 12 meses", argumenta Diegues.
Mas a maior atenção do Idec está voltada para as práticas que poderão ser adotas pelos bancos na tentativa de minimizar as restrições impostas. "A alteração contratual que elimina os abusos deve atingir os contratos vigentes, mas não deve ser implementada aquela que fere o que foi pactuado em contrato e, prejudica o cliente bancário. Não pode haver nivelamento 'por baixo'", finaliza Pacini.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

APA de Maricá - Plano de Manejo - Área Ambiental


APA de Maricá - Plano de Manejo - Área Ambiental

Conforme noticiado no Jornal “O Globo” (Rio - pág. 36 - sábado - 08/12/2007) em matéria assinada por “Selma Schmidt”, o Governador do Estado do Rio de Janeiro assinou decreto instituindo o “Plano de Manejo da área de Proteção Ambiental - APA - de Maricá.
Não encontramos, ainda, à disposição na “home page” do governo o tal decreto:
http://www.planejamento.rj.gov.br/
Segundo a matéria, só foi autorizado edificações em 9,9% (nove vírgula nove) do total da APA (8 milhões de metros quadrados), isto é, em aproximadamente 800.000m2 (oitocentos mil metros quadrados). Mas vejam, esta é a área destinada a edificações, não incluídas as demais ocupações dos “resorts” (piscinas, lagos, estacionamentos, campos de golfe, vias internas, jardins, quadras de esportes, etc). O que farão com os 7.200.000m2 (sete milhões e duzentos mil metros quadrados)?
Mais uma vez temos de alertar: será que estão criando dificuldades presentes visando facilidades futuras? Este é o risco que o ambiente sustentável corre!
Unir progresso, desenvolvimento e respeito ao meio ambiente não é uma ordem, é um princípio básico.
Não basta o Secretário Estadual do Meio Ambiente dizer: “Nossa política é combinar preservação e turismo”. Não basta, também, o Presidente da FEEMA falar: “Não fomos liberais nem rigorosos em excesso. Nossa preocupação é que o decreto seja factível perante a legislação.”
Ambos podem estar cheios de razões e motivos para manifestações, entretanto o governador é extremamente político e muda até com o vento que sopra da Europa ou de Brasília, e é “dono da caneta” e pode (e vai - apostamos nisso) alterar o decreto de um dia para outro. Melhor seria a Alerj, por seus Deputados, a apresentar um projeto de lei incluindo no texto este tal decreto e mais algumas disposições necessárias.
O “Pezão” já meteu os pés pelas “mãos”. Vejam o que disse ao jornal “Extra” em 24/04/2007:
“RIO - O governador em exercício do Rio e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, disse que será apresentado ao governador Sérgio Cabral um projeto para a construção de seis resorts e dois grandes campos de golfe, em Maricá, na Região dos Lagos, em maio. Os empreendimentos representam investimentos de cerca de US$ 5 bilhões e envolvem empresários portugueses e espanhóis. De acordo com Pezão, a viagem à Espanha, na última semana, renderá vários acordos de cooperação técnica e novos investimentos.
- Esse complexo de lazer que está vindo para Maricá é um bom exemplo do interesse dos espanhóis em território fluminense. Vamos começar a resolver a situação das licenças ambientais para que esse não seja um entrave ao projeto. A expectativa é de que, em janeiro de 2008, as obras tenham início – concluiu o governador em exercício. “
Como demonstra está o governo interessado nos euros dos luso-espanhóis. Até aí nada demais. O que não pode é trocar interesses que atendem a baixada e periferia com investimentos e juntando em contrapartida votos para futuras eleições usando a restinga como moeda de troca. O pior é que trocam a realidade da restinga de Maricá por promessas em outras regiões que têm mais votos.
- A viagem à Espanha nos mostrou que o grande sucesso econômico é o incentivo a pequena e média empresas. Hoje temos cerca de 90% da empresas espanholas com menos de 10 empregados e é uma economia que só cresce. Já temos aqui inúmeros exemplos da qualidade do trabalho dos espanhóis, como os setores de gás, telefonia e tantos outros – disse Pezão.
Aqui, em Maricá, prometeram 40.000 empregos. Mentira deslavada! E temos pré-candidatos a prefeito repetindo a mesma mentira como “papagaio de pirata”, e ainda saindo na fotografia, juntinhos.
Quando temos um político que “mete os pés pelas mãos” é sinal que ele tem um pezão danado. Diz que “90% das empresas espanholas com menos de 10 empregados” é exemplo para nós brasileiros e fluminenses que sofremos com o alto índice de desemprego. São contraditórios em palavras e ações, tanto o governo quanto os políticos. Já sofremos nas mãos dos luso-espanhóis (protegidos pelas Agências Reguladoras do Lula) com os péssimos serviços de energia, gás, telefone... e em breve água também.
E por falar em energia, lá na Europa, só se fala em energia eólica, dando como pioneiros os espanhóis e portugueses. Por quê? Por quê não investem aqui, digo aqui na restinga pois com oito milhões de metros quadrados eles não têm área igual, isto é, lá na terra deles. Lembram aquele grito? “Terra à vista!” Já repetiram várias vezes, mas não enxergam a restinga como ela se apresenta mas como pintam como num quadro para exposição.
Com relação aos empregos que prometem (dentro dos 40.000) sobrarão para os “nativos”, como eles chamam “os locais”, para nós “minhocas da terra”, ou “maricaseiros” (os que têm ligações com a terra e sua gente - ligados por amor), os serviços sem especialização como: limpeza (chamado serviços gerais), carregador de sacola de jogador de golfe, limpador de piscina, gari, varredor; no segundo escalão, bastante tempo depois: serviços de bombeiro hidráulico (após os cursos de formação), pedreiros especiais (colocadores de pisos e azulejos); e por fim, anos e anos depois, a mão-de-obra especializada: bilíngües (inglês e espanhol de preferência), dentre outras. Cada “resort” não ultrapassa 1.500 (mil e quinhentos) empregos, somando os diretos e indiretos. (vejam nossa matéria no blog http://blog.pop.com.br/marikaa - Med Club Mediterranée) Estamos apostando. No futuro nos darão razão em combater as mentiras. Não combatemos os “resorts” e nem os luso-espanhóis, mas sim as mentiras que chegam a tira-colo, querendo apressar a chegada aos objetivos.
O cliente-alvo dos “resorts” não é o brasileiro, não é o fluminense, não é o maricaense, é, sim, estrangeiros que para aqui virão em férias, curtir, mas o risco de um “resort” se transformar em ponto de prostituição é enorme. Que isto seja evitado. De qualquer forma os turistas não passarão em sua chegada triunfal pelo Centro da Cidade, e nem pela Barra - Zacarias, passarão pela entrada dos macacos - S. José com RJ.106 - cuja a avenida é larga (a avenida central da entrada de Maricá - a principal de hoje - Av. Francisco Sabino - acabou de ser destruída e inviabilizada pelos engenheiros de obras prontas da prefeitura), chegando, por fim, ao local destinado aos “resorts” que está mais para a praia do francês e Jardim Atlântico do que para o meio da restinga ou Zacarias. Mas grande parte chegará de helicóptero direto no local ou por avião no Aeroporto Municipal de Maricá, e para não congestionar o Centro da Cidade (aquela avenida inviabilizada) e vias adjacentes, serão os turistas transferidos no aeroporto dos aviões para os helicópteros.
O Presidente da FEEMA na audiência quase pública no Esporte Clube Maricá, no dia 08/10/2007, disse:
“A comunidade tem que entender que a área de desenvolvimento sustentável será mantida e que não será permitida nenhuma agressão ao meio ambiente”. “Vamos cumprir a lei quando ela estipula que apenas 59% da área pode ser construída, com a parte restante como abrigo para as plantas e animais silvestres”.
Já comentado acima temos 9,9% versus 59%, ou melhor, a confusão está formada, pois eram 4.800.000m2 (quatro milhões e oitocentos mil metros quadrados) e diz agora 800.000m2 (oitocentos mil metros quadrados). Que lei é esta que obriga a dar para “resorts” 59% ? E 41% para plantas da restinga? Isto sim é crime! O Governo tem de rever seus conceitos, ou deixar que o Ministério Público Federal tome iniciativas que o povo clama. Já se vislumbra ações da Polícia Federal e Interpol. Ameaçar de deixar a restinga virar favela é dar “diploma de anus honoris causa” aos governantes e políticos. A omissão e incompetência lhes darão pontos suficientes a galgarem tal diploma. E a reeleição e recondução também.
É hora de separar o joio do trigo. De identificar quem é invasor e quem é nativo, quem é pescador, quem é de família tradicional dentro da restinga. Estão usando um só cesto com frutas misturadas de propósito para haver a contaminação. “Ordo ad chao”! Por ordem no caos! Deixar tudo se transformar em caos total para começar a falar em salvação pelo preço imposto do salvador.
Quanto aos prédios dos “resorts” o governo “aprovou” quatro andares o número de pavimentos (verticalização). Sugerimos três andares, no máximo, incluindo pilotis, face a região, a posição dos ventos, a restinga, a lagoa e a cidade, evitando assim o aumento do calor no centro da cidade.
A taxa de ocupação sugerimos que varie de 15% a 40% e não de 15% a 70% como quer o governo. Ora, se pode edificar em 59% restam 41%, mas a legislação recente (de afogadilho ou de propósito) diz 9,9% dando margem a ocupar mais 49,1%. Prestem a atenção, há armadilha montada. Depois não me digam que vão chorar em lugar quente que é a cama. Não chorem sobre o leite derramado. Melhor dizer: “há algo cheirando mal no reino da Dinamarca!”
Recentemente várias pessoas denunciaram os cortes de casuarinas junto a Zacarias - Barra. Atendeu a Prefeitura? - Não. Atendeu o Estado? Mais ou menos. Meio barro, meio tijolo. Ficou tudo como Dantes no quartel de Abrantes! O que houve naquele entendimento? - É hora de trocar o comando! E os subordinados também.
Agora temos uma nova. Na lagoa feia entre os canais e tabuais se caçam livremente os jacarés. Denúncias? Muitas. Providências? Nenhuma.
CONSTATAÇÃO. MARICÁ ESTÁ ENTREGUE ÀS MOSCAS.
Azuis ?

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Lula estava nadando


Lula estava nadando no lago Paranoá e começou a se afogar.
Foi salvo por três meninos.
Agradecido, disse que eles poderiam lhe pedir qualquer coisa.
Um deles, mineiro, falou: “Meu pai perdeu o emprego. Quero um trabalho para ele.”
- Está mais do que feito! - disse o Presidente.
Outro, do Piauí, reclamou que estava sem escola.
- A vaga está garantida! - respondeu Lula.
O terceiro era gaúcho: “Quero um enterro de estadista, com salva de tiros, flores, banda de música e tudo!!!
Estupefato, Lula perguntou: Você é tão novo! Por que essa preocupação com a morte ?
E o garoto: Mais “bá tchê”, o que o senhor acha que vai acontecer comigo quando eu chegar lá no Rio Grande do Sul e disser que salvei o senhor?

segunda-feira, 26 de março de 2007

O biocombustível e o verde do Brasil

O Deputado Federal (PD-RO-ex-PFL), Mario Junqueira, na Comissão de Minas e Energia da Câmara, sugeriu (sic) que a Amazônia fosse reflorestada com o plantio de soja ou mamona para produzir biocombustível. Se a moda pegar não salvamos nem o quintal de casa.

Ipiranga & Petrobras

Em síntese o que entendemos da negociação, digo, de mais uma investida da Petrobrás contra o Grupo Ipiranga, é o seguinte:
1) A Petrobrás cresce na distribuição;
2) A Braskem, da Odebrecht, cresce em ações da Petrobrás;
3) O Grupo Ultra - Ultrapar - irá crescer na distribuição e poderá produzir álcool;
4) A Copesul passa a ser controlada pela Braskem por força da Odebrecht;
5) A Braskem cresce no setor petroquímico;
6) O monopólio, de fato e de direito, do refino vem desde 1954 quando a Ipiranga, pioneira, foi massacrada pela Petrobrás que, agora, os 100% do mercado, no lugar de 98%;
7) O Grupo Ultra fica com a marca Ipiranga;
8) O Grupo Ultra (75%) será determinante no megainvestimento em refino partilhado com a Petrobrás em Itaboraí-RJ.