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terça-feira, 6 de novembro de 2012

MARICÁ - MISSA SÉTIMO DIA - JOEL HILARIO DA ROSA



MISSA DE SÉTIMO DIA PELO PASSAMENTO DE JOEL HILÁRIO DA ROSA

DIA 08 DE NOVEMBRO DE 2012 - (QUINTA-FEIRA) - ÀS 19 HORAS (NOITE)
- MATRIZ DE N. S. DO AMPARO - CENTRO - MARICÁ - RJ.

Joel, nascido em Maricá (Buraco do Bicho - Zacarias), aos 06 dias do mês de fevereiro de 1922, filho de Hilário Antonio da Rosa (Guaratiba-Ilha Cardosa-Zacarias-Araçatiba-Maricá-RJ) e de Eleutéria Josephina da Costa (Barra de Maricá-Araçatiba).
Aos 17 anos de idade se alistou no Exército Brasileiro como voluntário para a Guerra, e por acidente de percurso ficou na segunda listagem e por isso foi encaminhado para o batalhão responsável pela costa brasileira em Campos dos Goytacazes, onde permaneceu e se casou com D. Thelma em 1947 advindo o primeiro filho em 1948 e em 1949 foi transferido para o 3° R.I. hoje 3° B.I. em S. Gonçalo.
Em 1965 foi para a reserva remunerada como 1° Tenente.
No dia 2 de novembro de 2012 faleceu no H.C.E. aos 90 anos.
Partiu para o Oriente Eterno onde se prepara para ser iniciado para uma nova vida.

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Fernando Pessoa - Iniciação

Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite, que é a morte,
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.
Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa:
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.
Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.
Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estás morto, entre ciprestes.

Neófito, não há morte!


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Caminhos do Espírito

“O homem não pode conservar-se indefinidamente na ignorância.

Aprendemos que o homem não tem o poder de interromper a marcha do progresso. Mas, muitas vezes, tem o ‘poder’ de colocar obstáculos na estrada destinada a essa caminhada. Os que tentam deter o progresso não conseguem, contudo, fazer que a Humanidade voltar atrás.
As leis naturais farão que eles mesmos sejam  ‘levados de roldão pela torrente que procuram deter.’
O progresso é condição da natureza humana e o poder do homem é pequeno para opor-se às mudanças necessárias. A natureza humana é uma força que, às vezes, pode parecer demorada, mas sua ação não é anulada, por leis feitas pela ignorância individual.
Quando o orgulho e a vaidade tornam-se incompatíveis com a evolução, as leis naturais os despedaçam no corpo e na mente daqueles que, inadvertidamente se esforçam por sufocar a Voz da Consciência, a Voz do Mestre.
Esta é a lei que, cedo ou tarde, se impõe aos que arquitetam planos infantis em oposição à Justiça Divina.
Cada homem e cada mulher são participantes da senda evolutiva que não suporta a preponderância dos mais fortes em prejuízo dos fracos.
Mesmo agindo de boa-fé, julgando favorecer o grupo social, tais pessoas não passam de ‘pequeninas pedras que, colocadas debaixo da roda de uma grande viatura, não a impedem de avançar.’
A marcha progressiva e lenta do aperfeiçoamento da Humanidade resulta da força das coisas.
Quando não progredimos tão rapidamente quanto devíamos, as leis naturais nos subjugam, mediante um abalo físico ou moral.
Então, a transformação vem pela dor, não pelo amor.
Cada homem e cada mulher DEVEM atingir os objetivos que essas leis naturais lhe assinalam.
Para os recalcitrantes, a força das coisas, os abalos físicos e morais são o mais eficientes ‘quarto de hora de estudos’ ou breves ‘períodos de instrução’ que existem.
‘O trovão da voz e a mímica verbalista são infantis. São filhos da vaidade individual, junto de ouvintes complacentes, com pleno esquecimento dos necessários testemunhos com o Mestre, na oficina de trabalho.’
Mas, são imperiosas as revoluções que se infiltram na consciência coletiva, germinam e depois irrompem desmoronando os enegrecidos edifícios do passado. Acontece uma desordem e a confusão momentâneas que ferem apenas interesses materiais. De algum plano elevado, os Superiores Desconhecidos lamentam os que deixaram de estar em harmonia com as prementes necessidades e novas aspirações humanas; de algum plano elevado eles admiram os desígnios da Providência que do caos (Chaos) faz surgir a ordem (Ordo), assim como os raios de uma tempestade purificam a atmosfera.”

[ OBS.: Os textos em itálico são reproduções literais de obras de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier. O contexto geral foi extraído de mensagens escritas, orais ou tácitas recolhidas da convivência fraternal ]

Colaboração do Ir.'. José Maurício Guimarães



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