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terça-feira, 30 de junho de 2015

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA - I

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


Adeptos do candomblé acusam evangélicos por morte de mãe de santo

Uma das mais conhecidas e respeitadas ialorixás de Camaçari, município da Região Metropolitana de Salvador, Mildreles Dias Ferreira, de 90 anos, mais conhecida como Mãe Dedé, morreu no final do mês de maio, vítima de enfarte. Familiares da mãe de santo, inconformados, acusam integrantes de uma igreja evangélica como responsáveis pelo fato, que teria sido provocado, de acordo com eles, por meio de práticas de intolerância religiosa. O caso reacendeu o debate sobre o tema entre os seguidores das seitas de matriz africana, na Bahia.

Informações da 26ª Delegacia de Vila de Abrantes, onde o caso foi registrado, mostram que os desentendimentos começaram há cerca de um ano, quando a igreja, intitulada "Casa da Oração Ministério em Cristo", se instalou nas proximidades do terreiro de candomblé Oyá Denã que existe na região há mais de 40 anos. Os desentendimentos causaram até um registro de denúncia policial no dia 15 de maio. 

Segundo o coordenador de Promoção da Igualdade Racial de Camaçari, João Borges, a hostilidade à líder do terreiro e seus devotos tornou-se uma constante. Até que na noite do sábado, 30 de maio, um
grupo de fiéis da igreja evangélica promoveu uma vigília de "libertação" e teriam dirigido insultos à ialorixá por várias horas, amaldiçoando e rogando pragas contra o terreiro.
Sob forte tensão e pressão psicológica, Mãe Dedé, de idade avançada, não suportou e sofreu um enfarte, morrendo em seguida.

João Borges diz que há algum tempo vem recebendo denúncias sobre ações caluniosas e ofensivas, contra a mãe de santo, provenientes dos evangélicos. "Na noite da morte, os parentes informaram que os fiéis da igreja resolveram realizar um culto religioso praticamente na calçada do terreiro, demonizando os orixás", contou ele. "É um fato claro de perseguição e intolerância religiosa", garante.

A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado (Sepromi) lamentou a morte de Mildreles Dias Ferreira, considerada uma das mais antigas e respeitadas lideranças do município, tendo contribuído para a preservação e valorização do candomblé. O órgão prometeu acompanhar as investigações do caso, por meio do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela.

Representantes do Coletivo de Entidades Negras (CEN), da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Camaçari e do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, além de parentes da mãe de santo, também pediram atenção do Ministério Público para o caso.

A reportagem não encontrou integrantes da igreja evangélica para comentarem o fato.

11.06.15

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

CLUBES - FUTEBOL - DÍVIDAS - CARTOLAS

De 2011 para cá, só Flamengo e Fluminense reduziram as dívidas.

Confira quanto seu clube deve

Quanto seu clube de coração deve? As dívidas cresceram ou diminuíram nos últimos anos? Os valores você pode conferir abaixo, no estudo feito pelo blog especializado Balanço da Bola — clique aqui e acesse. Nos últimos dois anos, apenas Flamengo e Fluminense reduziram parte do que devem entre os 12 maiores do país.
Você poderá notar que há uma diferença entre as duas tabelas abaixo. É porque vários clubes embolsam valores pelo fechamento dos contratos (o que chamam de "luvas"), e a maioria deles contabiliza integralmente como receita no momento do recebimento. Algo errado tecnicamente, segundo o Balanço da Bola.
Só Flamengo, Fluminense e Botafogo, entre os 12 acima relacionados, contabilizam no passivo e somente consideram como receita no decorrer dos contratos que fecharam. Exemplo: vários clubes assinaram com a TV em 2012 e a maioria jogou as "luvas" como receita no mesmo ano.
O trio carioca colocou no passivo. Eles e só vão considerar a receita nos três anos correspondentes ao acordo. A tabela de "endividamento liquido" retira esses valores para compararmos de forma mais real a dívida desses clubes, sem o artifício contábil. Em vermelho, o maior volume devedor alcançado por cada um desde 2011.


evolução do endividamento
2011
2012
2013
2014
 Atl. Mineiro
368
415
436
487
Botafogo
481
661
655
848
Corinthians
178
177
194
314
Cruzeiro
120
143
200
253
Flamengo
715
604
757
698
 Fluminense
414
445
423
440
Gremio
199
188
282
383
Internacional
197
215
229
280
Palmeiras
240
324
312
333
S. Paulo
158
261
251
341
Santos
278
248
297
373
Vasco
396
430
372
597
evolução do endividamento
líquido
2011
2012
2013
2014
Atl. Mineiro
368
415
438
487
Botafogo
481
607
653
809
Corinthians
178
177
194
314
Cruzeiro
120
143
200
253
Flamengo
694
751
626
577
Fluminense
396
404
386
399
Gremio
199
185
282
383
Internacional
197
215
229
280
Palmeiras
240
324
312
333
S. Paulo
158
261
251
341
Santos
278
248
297
373
Vasco
396
430
572
597

Quanto cada clube recebe da cota de TV?

1
Flamengo
 R$ 115 milhões
2
Corinthians
 R$ 108,7 milhões
3
Palmeiras
 R$ 80,7 milhões
4
Atlético-MG
R$ 80,4 milhões
5
São Paulo
 R$ 77,9 milhões
6
Vasco
 R$ 72,9 milhões
7
Cruzeiro
 R$ 66,3 milhões
8
Santos
 R$ 61,7 milhões
9
Fluminense
 R$ 61,3 milhões
10
Grêmio
 R$ 59,7 milhões
11
Internacional
 R$ 58,3 milhões
12
Botafogo
 R$ 48,6 milhões


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Fla e São Paulo voltam a conversar e podem fazer negócio por Ganso

Antes dadas como encerradas pelo presidente Carlos Miguel Aidar, as negociações do Flamengo para tentar tirar Paulo Henrique Ganso do São Paulo ganharam força. Os cariocas já subiram os valores oferecidos ao Tricolor duas vezes, até chegar a R$ 18 milhões nesta quinta-feira. Os paulistas recusaram, pois esperam chegar a R$ 22 milhões e acreditam que as conversas devem continuar.

A primeira investida flamenguista era em torno de R$ 10 milhões pelos 32% dos direitos econômicos do Maestro, mas o clube do Morumbi pediu R$ 25 milhões e praticamente deu o assunto como encerrado. O Rubro-Negro ainda sinalizou com oferta de R$ 15 milhões, mas os tricolores mantiveram a pedida inicial.

Somente nesta quinta-feira é que o Fla conseguiu se aproximar do acordo, ao oferecer os R$ 18 milhões e ver o São Paulo diminuir o montante exigido para liberar sua parcela dos direitos de Ganso. Se chegar aos sonhados R$ 22 milhões, o Tricolor passaria em quase R$ 6 milhões o valor investido para tirar o meia do Santos em 2012.

Embora não seja unanimidade entre os cartolas rubro-negros, Ganso é visto como um nome forte para assumir a camisa 10, ainda guardada mesmo após a chegada de Emerson Sheik. Os cariocas, inclusive, já conversaram com a DIS para saber como os outros 68% dos direitos do armador podem ser negociados.

Pelas novas regras da Fifa para o mercado da bola, empresários e investidores não podem mais ser donos de direitos econômicos. Assim, a DIS precisou estudar com advogados desportivos a melhor maneira de negociar com o Flamengo e com qualquer outro interessado em Ganso. E a alternativa mais razoável, como foi informado ao LANCE! pela empresa, seria formular um contrato cível com o comprador e parcelar o valor pelos 68%.

A DIS e o empresário Giuseppe Dioguardi procuraram o São Paulo para uma reunião, mas ainda esperam a resposta do clube paulista. Há ainda muita cautela em cima de uma transação, já que Ganso não demonstra tanta empolgação por uma nova troca de equipes no futebol brasileiro. O Maestro acredita que esse cenário poderia prejudicar sua imagem e que já tem no Tricolor a melhor estrutura para ganhar títulos e retomar o sonho de jogar na Europa.

Ao mesmo tempo, o camisa 10 já deixou para trás o interesse de alguns clubes do Velho Continente. Os franceses do Monaco foram os únicos a apresentar algo mais concreto, enquanto times da Espanha, Rússia e Itália chegaram a fazer consultas. Segundo o estafe do atleta, apenas a oferta do Monaco seria "razoável". No Brasil, Cruzeiro e Santos também tentaram negócio pelo armador.

Paulo Henrique Ganso tem 25 anos de idade e contrato com o São Paulo até 20 de setembro de 2019. Com a camisa tricolor, o meia disputou 156 partidas e anotou 15 gols. Nesta temporada foram apenas 23 jogos e um tento marcado.
19.06.15
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Operação na Suíça prende José Maria Marin e mais seis executivos da Fifa

A ação policial desta manhã de quarta-feira na Suíça terá um grande efeito nos próximos dias da entidade, que marcou para esta sexta-feira a eleição de um novo presidente. Novo, em teoria. Joseph Blatter, no comando da Fifa desde 1998, surgia como o grande favorito para mais um mandato; o suíço possuía apenas a concorrência de Ali bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia.

O ex-jogador português Luís Figo, que fez história com a seleção do país e as camisas de Real Madrid e Barcelona, também aparecia como candidato até a semana passada. Entretanto, o antigo atleta desistiu do pleito e acusou a Fifa de ser gerida como uma 'ditadura'. O dirigente holandês Michael Van Praag também lançou campanha, mas também se retirou.

Veja a lista com os 14 acusados na investigação:

ALEJANDRO BURZACO, 50, argentino

AARON DAVIDSON, 44, norte-americano

RAFAEL ESQUIVEL, 68, venezuelano

EUGENIO FIGUEREDO, 83, uruguaio

HUGO JINKIS, 70, argentino

MARIANO JINKIS, 40, argentino

NICOLÁS LEOZ, 86, paraguaio

EDUARDO LI, 56, costarriquenho

JOSÉ MARGULIES, conhecido como José Lazaro, 75, brasileiro

JOSÉ MARIA MARIN, 83, brasileiro

JULIO ROCHA, 64, nicaraguense

COSTAS TAKKAS, 58, britânico

JACK WARNER, 72, trinitino

JEFFREY WEBB, 50, caimanês
27.05.2015
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Romário festeja prisão de Marín: 'É o início de um grande futuro para o futebol'

Após o escândalo que terminou na prisão de José Maria Marín e mais seis executivos da Fifa na Suíça, nesta quarta-feira, o senador Romário comemorou a detenção do opositor e desafeto declarado. Em audiência pública no Senado, ele parabenizou o FBI e pediu que o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, deixe o cargo.

"Muitos corruptos e ladrões foram presos na Suíça, inclusive um dos maiores: José Maria Marin. Quero parabenizar o FBI. Essa prisão é o início de um grande futuro para o futebol", discursou.

"Espero que a investigação que repercuta definitivamente limpar o futebol desses corruptos, como Marco Polo Del Nero. A situação do futebol brasileiro é culpa dessas pessoas, que não estão nem um pouco interessadas em ajudar. Só pensam no dinheiro", completou.

Del Nero, porém, não foi citado em nenhuma investigação até agora. Ele se pronunciou sobre o caso, defendendo José Maria Marín, seu aliado, e colocando a culpa nos contratos suspeitos da Copa do Mundo de 2014, que estão sendo investigados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em Ricardo Teixeira, ex-mandatário da CBF.

"São contratos firmados antes da administração do Marín, não tem nada firmado após. Eu conheço esses contratos", disse Del Nero.

Entenda o caso

A dois dias da eleição para a presidência, um terremoto sacode a Fifa. Na madrugada desta quarta-feira, horário brasileiro, uma operação especial das autoridades suíças, sob liderança do FBI, prendeu sete executivos importantes da entidade sob a acusação de corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. O grupo dos detidos será extraditado para os Estados Unidos a fim de uma maior investigação sobre o assunto na federação mais importante do futebol mundial.

Segundo nota oficial do Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus são acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro, entre outros delitos, em um "esquema de 24 anos para enriquecer através da corrupção no futebol". Sete deles foram presos na Suíça. Além de Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. Um mandado de busca também será executado na sede da Concacaf, em Miami, nos EUA.

O brasileiro J.Hawilla, dono da Traffic, conhecida empresa de marketing esportivo, é um dos réus que se declararam culpados, assim como duas empresas de seu grupo, a Traffic Sports International Inc. and Traffic Sports USA Inc. Em dezembro de 2014, segundo a justiça dos EUA, ele concordou em pagar mais de 151 milhões de dólares, sendo que US$ 25 mi foram pagos na ocasião. As acusações são de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça.

Além de Hawilla, também se declararam culpados o norte-americano Charles Blazer, ex-secretário-geral da Concacaf e ex-representante dos EUA no Comitê Executivo da Fifa; Daryan e Daryll Warner, filhos do ex-presidente da Fifa Jack Warner.
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'Dono do futebol brasileiro', réu confesso J. Hawilla terá que devolver US$ 151 mi

Além do ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 83 anos, outros dois brasileiros são citados pela Justiça norte-americana no escândalo de corrupção entre a Fifa e empresas de marketing e transmissão esportiva.

O mais conhecido deles é o réu confesso José Hawilla, de 71 anos, dono da Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina, que tem os direitos de transmissão, patrocínio e promoção de campeonatos de futebol e jogadores, além de empresas de comunicação no Brasil.

O departamento de Justiça revelou que J. Hawilla, como prefere ser chamado, teria confessado culpa, em dezembro do ano passado, por acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça - ele é o único brasileiro entre os réus confessos declarados culpados pela Justiça dos EUA.

O caso envolvendo Hawilla, uma das figuras mais proeminentes do futebol nacional, só veio a público na manhã desta quarta-feira, com a divulgação da nota do departamento de Justiça, onde aparece com destaque.

Segundo a nota do governo dos EUA, o executivo teria concordado com o confisco de US$ 151 milhões de seu patrimônio - US$ 25 milhões deste total já teriam sido pagos no momento da confissão. O mandatário da Traffic já foi classificado diversas vezes pela imprensa nacional como "dono do futebol brasileiro".

De acordo com reportagens publicadas pela imprensa brasileira nos últimos 10 anos, estima-se que o faturamento anual da empresa de J. Hawilla, que começou a carreira profissional como vendedor de cachorros-quentes, gire em torno de US$ 500 milhões.

Negócios lucrativos

O Departamento de Justiça americano indiciou 14 pessoas por fraude, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha: nove dirigentes da Fifa e cinco executivos de empresas ligadas ao futebol.

O grupo é acusado de armar um esquema de corrupção com propinas de pelo menos US$ 150 milhões de dólares (mais de R$ 470 milhões), que existe há pelo menos 24 anos.

"O indiciamento sugere que a corrupção é desenfreada, sistêmica e tem raízes profundas tanto no exterior como aqui nos Estados Unidos”, disse a procuradora-geral Loretta Lynch. "Essa corrupção começou há pelo menos duas gerações de executivos do futebol que, supostamente, abusaram de suas posições de confiança para obter milhões de dólares em subornos e propina."

A nota divulgada pela Justiça americana afirma ainda que investiga suposto pagamento e recebimento de suborno e propina em um acordo de patrocínio "da CBF com uma grande fabricantes de roupas esportivas dos EUA", na seleção do país anfitrião da Copa do Mundo de 2010 e nas eleições presidenciais da FIFA em 2011.

“Que fique claro: este não é o último capítulo na nossa investigação”, disse o procurador americano Kelly T. Currie, durante o anúncio dos envolvidos no esquema de corrupção.

A empresa de J. Hawilla é a atual responsável pelos direitos de torneios como a Copa Libertadores, passes de jogadores como o argentino Conca e o brasileiro Hernanes, dona de times como o Estoril Praia, de Portugal, e pelas vendas de camarotes do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em São Paulo.

A Traffic teve exclusividade na comercialização de direitos internacionais de TV da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 2014. O empresário brasileiro também foi o responsável pelo contrato celebrado em 1996 entre a Nike e a seleção brasileira - alvo de uma CPI, encerrada em junho de 2001 sem desdobramentos práticos.

Em 2008, J. Hawilla foi eleito o 56º homem mais influente do futebol mundial pela revista britânica World Soccer.

Marin e Margulies

José Maria Marin, presidente da CBF até o mês passado, é outro brasileiro entre os detidos pela polícia americana. Aos 83 anos, tem fama de ter subido na carreira por ser "o homem certo no lugar certo".

Marin já foi governador biônico de São Paulo durante a Ditadura Militar, deputado estadual paulista e vereador paulistano. Atualmente, ele é filiado ao PTB.

Assumiu o governo de São Paulo em 1982, quando o então governador Paulo Maluf foi disputar o cargo de deputado federal.

Também chegou à Presidência da CBF com uma renúncia, quando Ricardo Teixeira deixou o cargo por problemas de saúde e pressionado por denúncias de irregularidades à frente da entidade. Conforme estatuto da CBF, como Marin era o vice mais velho, ele assumiu a presidência da federação, integrando também a chefia do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.

Logo que assumiu o cargo, Marin já foi reconhecido por gafes: já confundiu Ronaldo com Romário e, em 2012, foi flagrado colocando no bolso uma das medalhas da Copa São Paulo de Futebol Júnior durante a premiação aos jogadores vencedores do torneio.

O terceiro brasileiro investigado pelo FBI é José Margulies, de 75 anos, proprietário das empresas Valente Corp. e Somerton Ltd., ambas ligadas a transmissões esportivas.

Segundo o departamento de Justiça, Margulies supostamente atuou como intermediário para facilitar pagamentos ilegais entre executivos de marketing esportivo e autoridades do futebol.

Margulies aparece na lista dos acusados pela Justiça americana - que inclui outras nove pessoas, mas não traz mais informações sobre os desdobramentos práticos das acusações.

Uma representante da Traffic Sports disse à BBC Brasil que não havia ninguém disponível para comentar o teor da nota, até a publicação desta reportagem.
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CBF é investigada por contratos da Copa do Mundo e com patrocinador

Além de prender o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marín, realizada na madrugada desta quarta-feira, em Zurique, em parceria com a polícia da Suíça, o Departamento de Justiça norte-americano investiga outras possíveis irregularidades na entidade máxima do futebol brasileiro.

Em nota divulgada sobre a prisão do ex-mandatário e de outras seis pessoas, a Justiça dos Estados Unidos afirma estar investigando possíveis pagamentos de subornos nos contratos da CBF com uma marca de material esportivo norte-americana. O nome da empresa não foi divulgada. Porém, as suspeitas recaem sobre a Nike, fornecedora da entidade desde meados dos anos de 1990. Além disto, há as mesmas suspeitas sobre contratos assinados para a Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil.

Confira abaixo um trecho da nota divulgada pelo departamento de Justiça dos EUA:

"Duas gerações de dirigentes de futebol abusaram de suas posições de confiança para ganho pessoal, frequentemente através de aliança com executivos de marketing inescrupulosos que barraram competidores e mantiveram contratos lucrativos para si mesmos através do pagamento sistemático de propinas. Os dirigentes são acusados de conspiração para solicitar e receber mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 400 milhões) em subornos em troca do apoio oficial dos executivos de marketing que concordaram com pagamentos ilegais.

A maior parte dos esquemas alegados no indiciamento se relacionam a solicitação e recebimento de subornos por dirigentes de futebol pagos por executivos de marketing esportivo em conexão com a comercialização de direitos de mídia e marketing de diversas partidas e torneios - incluídas aí eliminatórias da Copa do Mundo na região da CONCACAF, a Copa de Ouro da CONCACAF, a Liga dos Campões da CONCACAF, a Copa América Centenário, a Copa América, a Copa Libertadores e a Copa do Brasil - que é organizada pela CBF.

Outros esquemas alegados se relacionam com o pagamento de suborno em relação ao patrocínio da CBF por uma grande marca esportiva americana, a escolha da sede da Copa de 2010 e a eleição presidencial da FIFA em 2011".
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SENADO FEDERAL

Secretaria-Geral da Mesa

Acompanhamento de Matérias

As seguintes matérias de seu interesse sofreram ações em: 26/05/2015

CN MPV 00671 2015

Ementa: Institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das entida...

26/05/2015 SACM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS

Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA

Nesta data é realizada a 9ª Reunião da Comissão. É realizada Audiência Pública com a presença dos seguintes participantes: Gabriel dos Santos Garcia Naman - Diretor Social da Torcida Organizada Urubuzada; Rodrigo Fonseca - Presidente da Torcida Gaviões da Fiel; e André Azevedo - Presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas - Anatorg. (Anexada Lista de Presença e Ofícios nºs 002 a 042/MPV671-2015 às fls. 488 a 531).
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