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quinta-feira, 9 de julho de 2015

NITERÓI - REURBANIZAÇÃO DA MOREIRA CESAR

O presidente do Sindicato dos Lojistas de Niterói traz os bastidores da rede varejistas da cidade e as principais novidades do setor

Como contrabalançar os custos e os benefícios de uma obra pública de grande envergadura a se realizar justo num trecho de intensa movimentação comercial? Embora não seja impossível, eis uma equação sempre delicada de se resolver.

Estando concluída, tendo sido bem planejada e bem-feita, a obra é sempre motivo de contentamento geral. Mas enquanto não estiver pronta as vendas no local sofrem algum baque, uma vez que o consumidor tende a priorizar ambientes confortáveis, de fácil acesso e visual agradável.

Tais considerações foram motivo de permanente preocupação para nós do Sindilojas Niterói nos últimos anos, conforme veio avançando a ideia de modernizar a Rua Moreira César reurbanizando-a inteiramente, adaptando a bem-sucedida experiência paulistana com a Rua Oscar Freire.

Que a nova Moreira César ficará excelente para todos, não temos a menor sombra de dúvida. E quando dizemos “todos”, estamos nos referindo não apenas aos comerciantes estabelecidos na área, mas também aos moradores, aos transeuntes idosos, adultos e crianças, com especial atenção para a acessibilidade de pedestres e a segurança de ciclistas e condutores de veículos em geral.

Anotem: as obras que estão prestes a iniciar na Moreira César constituirão um verdadeiro divisor de águas em Niterói, servindo como modelo para outros bairros e localidades no nosso município.

Mesmo sabendo que a prefeitura tomou todos os cuidados possíveis para minimizar os incômodos à população, sempre tivemos a consciência de que uma reurbanização como essa, querendo ou não, ocasionará algum impacto no comércio local.

Nosso sindicato partiu, então, em busca de alguma contrapartida para moradores e lojistas. E foi com muita satisfação que encontramos pronto apoio da Fecomércio-RJ e do Senac-RJ, para a realização do evento VIVAMODA Niterói. Ele vai acontecer nos dias 14 e 15 de agosto, tendo como ponto alto desfiles de moda a céu aberto, em plena Rua Moreira César, além de tapetes vermelhos colocados em trechos de calçadas, e atividades ligadas à beleza sendo oferecidas à população em diversos pontos de Icaraí. A iniciativa conta também com o indispensável apoio da prefeitura, em especial na orientação viária e reforço de serviços públicos.

É muito importante destacar que os desfiles são para grifes e lojas daqui da cidade, e inteiramente gratuitos. Uma tremenda oportunidade para quem quer divulgar suas roupas, calçados e acessórios, e justo para um dos públicos com maior poder aquisitivo e mais altos índices de escolaridade de todo o Brasil.
Charbel Tauil
 14/06/2015



CERVEJA BATIZADA DE "INOCENTE" TEM A CARA DE COMPADRE WASHINGTON DO "É O TCHAN"

Cantor de pagode baiano estampa bebida batizada de 'Inocente'.
'As pessoas dizem que esse é o bordão do século', comenta sobre sucesso.

'É gratificante virar rótulo', brinca
Compadre Washington sobre cerveja

O músico Compadre Washington que inspirou, com um dos seus bordões, o nome de uma cerveja artesanal contou em entrevista ao G1 que é "gratificante depois de tanto tempo virar 'rótulo' de um produto".
"Para mim, é gratificante virar propaganda. Eu sempre usei meus bordões e, graças a Deus, a coisa aconteceu. As pessoas dizem que esse é o bordão do século", brinca o músico.
Intitulada de "Inocente", a marca é uma criação de empresários de Salvador, que escolheram o músico para ser o embaixador da bebida e estampar a garrafa da cerveja.
"As pessoas já me tratam com meus bordões me chamam de ordinário. Se eu tiver parado na rua falam: toma distraído! Então o bordão é minha marca", conta.
O nome escolhido foi inspirado no bordão "Sabe de nada, inocente", que ficou nacionalmente conhecido após a participação do fundador do grupo "É o Tchan" em um dos comerciais da OLX, ex-Bom Negócio.

Washington conta que não imaginava ser embaixador da bebida e que o convite surgiu por meio do empresário. "Eles [os criadores da marca] queriam ver o compadre em uma cerveja. Achei um barato porque já tinha visto a do Mussum, a Biritis, e achei interessante eu estar nessa também", relata.

Sobre a cerveja
A cerveja Inocente é artesanal com "assinatura baiana", mas a pretensão dos empresários é alcançar uma abrangência nacional.
Um um contrato de licenciamento da imagem de Compadre Washington foi fechado e ele receberá uma parcela do valor de cada cerveja vendida.
A bebida será produzida em parceria com a cervejaria paulista Hoffen, com fábrica em Votorantim. Para o primeiro lote foram produzidas 65 mil garrafas de 600 ml. A plano é que, em três meses, a Inocente esteja em 100 pontos de vendas de 12 estados. O valor do investimento não foi divulgado.
08/07/2015


39.000.000ml = 39.000 litros.


MARICÁ - JUSTIÇA MANDA SUSPENDER EMPREENDIMENTO NA APA DA RESTINGA

Justiça determina suspensão de empreendimento na APA de Maricá


Uma decisão da Justiça determinou a suspensão da emissão de licenças, loteamento, construção ou a instalação de empreendimento dentro e no entorno da Área de Preservação Ambiental de Maricá (APA), na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Em maio, o governo do estado tinha dado a primeira licença ambiental para a construção do complexo turístico e residencial Fazenda São Bento da Lagoa, com capacidade para 20 mil moradores.

A decisão é da desembargadora Margaret Valle dos Santos, que atendeu pedido da das associações de Proteção das Lagunas de Maricá, de Cultura e Lazer dos Pescadores de Zacarias e de órgãos de pesquisa das universidades Federal do Rio de Janeiro e Federal Fluminense.

Há sete anos, as entidades contestam o empreendimento alegando impactos sobre 19 espécies endêmicas, animais ou plantas que, por suas características, não são encontrados outro ambiente natural. Há também animais em possível extinção e riscos ao modo de vida local.

O Ministério Público Estadual, que tinha emitido parecer contrário ao empreendimento, e era parte na ação, havia cobrado esclarecimentos o governo do estado sobre a emissão da licença prévia, a primeira de três que autorizariam as obras.

O grupo IDB, responsável pelo complexo, previa a construção de casas, shopping center, dois campos de golfe, centro hípico e um hotel na área de proteção ambiental. Por meio de nota, informou que não foi notificado da decisão, e disse que o projeto foi aprovada após análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). “A IDB Brasil cumpriu de forma transparente todas as etapas, publicações, prazos, requerimentos e exigência da legislação”, informou em nota.

De frente para o mar e próximo à lagoa, segundo os autores da ação, o complexo desalojaria famílias tradicionais, fecharia caminhos de pescaria no meio das dunas, que ligam o povoado pesqueiro ao mar, passaria por cima da sede da associação de pescadores, que incluiu um vestiário, campo de futebol e parquinho infantil, os únicos do bairro.

Por Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Beto Coura
Fonte: Agência Brasil

DE FRENTE PARA O MAR E FUNDOS PARA A LAGOA, OU SERIA, DE FRENTE PARA A LAGOA E FUNDOS PARA O MAR? TANTO FAZ! ESTÁ NO MEIO DA RESTINGA DE MARICÁ! DENTRO DA APA!


NITERÓI = TÚNEL CHARITAS - CAFUBÁ TEM INÍCIO

TransOceânica: primeira detonação do túnel Charitas-Cafubá

Obra está prevista para terminar em julho de 2016. Investimento é de R$ 310 milhões com recursos do Governo Federal e Prefeitura

A primeira detonação para a construção do túnel Charitas-Cafubá, que compõe o projeto da TransOceânica, foi executada na manhã desta terça-feira (7), no canteiro de obras do bairro da Fazendinha, em Piratininga, na Região Oceânica. Foram utilizados cerca de 150 quilos de explosivos no local onde será construída a passagem subterrânea. O evento teve a participação do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que acionou o dispositivo para a explosão, do vice-prefeito Axel Grael, que coordenou a parte ambiental do projeto, do ex-prefeito de Niterói Moreira Franco, e de secretários municipais, deputados estaduais e federais, além de técnicos responsáveis pela obra e moradores da região.

Rodrigo Neves comentou sobre as dificuldades do projeto, que é aguardado há décadas pela população.

“Não é fácil fazer essa obra. Vencemos mais de 50 etapas, com muito trabalho. Niterói não tinha uma obra desse tipo há mais de 40 anos. A última obra foi o túnel ligando os bairros de Icaraí e São Francisco. Estudamos toda a questão ambiental desde o bairro de Charitas até Piratininga e conseguimos todas as licenças para executar a obra. O projeto da TransOceânica é mais que um túnel, é uma proposta para melhorar a performance do transporte público”, disse Rodrigo.

A partir desta quarta-feira (8), serão realizadas três detonações por dia, durante um ano, prazo para que a obra esteja concluída. O túnel, que terá o nome do jornalista, poeta e professor Luís Antônio Pimentel, terá 1,3 quilômetro de extensão e duas galerias, com quatro pistas cada uma – duas para carros, uma para os ônibus do sistema BHLS e uma ciclovia.

O vice-prefeito Axel Grael disse que a terça-feira será inesquecível.

“Vamos lembrar que chegamos até aqui depois de muito esforço e trabalho de uma equipe grande de pessoas, de parcerias com os governos federal e estadual, todos unidos com o objetivo de proporcionar a Niterói uma alternativa de mobilidade sustentável, uma experiência inovadora”, disse Grael.

O deputado federal Chico D’Angelo falou que após tantos anos muitas pessoas não acreditavam que a obra sairia do papel.

“É um projeto muito importante pelo impacto que vai causar não só na Região Oceânica, mas em toda a cidade. Eu mesmo encontrei algumas pessoas que, quando souberam que hoje seria dado o pontapé inicial da obra, ficaram muito surpresas”, comentou o deputado.

A primeira fase da construção do túnel também despertou a curiosidade dos moradores da região, como a sanitarista Ilza Barbosa, de 65 anos.
“No início, confesso que foi grande a preocupação com os impactos da obra aqui na Fazendinha. Mas agora acredito que a Prefeitura está preparada para as mudanças que vão acontecer”, conta.

Observando de longe, em uma das poucas casas que ainda estão à beira do canteiro de obras, o aposentado José Evaristo Carlos, de 84 anos, e sua esposa, Maria de Souza, de 68, contam que serão realocados para casas cedidas pela Prefeitura.

“Nos procuraram sobre a mudança faz um tempinho. Ainda não sabemos quando vamos sair, mas não tem problema, nós só queremos tranquilidade. Acredito que vai ser boa [a obra]”, diz o aposentado.

O investimento total da obra será de R$ 310 milhões com recursos do Governo Federal e da Prefeitura de Niterói. O projeto da TransOceânica prevê ainda a integração com a estação hidroviária de Charitas.

Barcas –  Durante o evento, o prefeito Rodrigo Neves revelou que a Prefeitura está negociando com o Governo do Estado a implantação de um sistema de barca na estação de Charitas similar ao da estação Arariboia, com catamarãs sociais, para ampliar a sua capacidade de transporte de passageiros, com preço mais acessível.

Estrada Francisco da Cruz Nunes terá interdições a partir do dia 14

A Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans) informou que haverá interdições no tráfego em função do início das obras da TransOceânica, no trecho da Estrada Francisco da Cruz Nunes entre a Avenida Ewerton da Costa Xavier (Central) e a Avenida Irene Lopes Sodré. A partir do dia 14 de julho ficarão interditadas as pistas principal e auxiliar da Estrada Francisco da Cruz Nunes, sentido Praia de Itaipu, entre a ponte (canal) após a Rua Luiz Eduardo Lobo e o Colégio Estadual Alcina Rodrigues.

Para desviar o fluxo de veículos da Francisco da Cruz Nunes em direção à Praia de Itaipu, será criado um sentido duplo de circulação na pista oposta, em direção ao Largo da Batalha, durante 24 horas por dia, sete dias por semana, até o término da obra. A pista será dividida por cones, possibilitando a operação de faixas reversíveis nos horários de pico.

Nas saídas da Rua Repórter César Donadel e Avenida Senador Vasconcelos Torres, que ligam a Avenida Ewerton da Costa Xavier e a Avenida Irene Lopes Sodré, haverá agentes e operadores da NitTrans.

A NitTrans disponibilizará 22 operadores de trânsito, três supervisores, além do efetivo existente, uma motocicleta, um veículo leve e um reboque pesado 24h por dia, para retirada de veículos envolvidos em acidentes e enguiços, além de 350 cones. Serão implantadas 40 placas de trânsito e diversas faixas informativas, para indicação, advertência e regulamentação.

Cícero Borges em 7/07/2015



MARICÁ - VEREADORES ESCOLHEM PRÓXIMO CANDIDATO A PREFEITO

VEREADORES SE REÚNEM À REVELIA DE PREFEITO E ESCOLHEM PRÓXIMO CANDIDATO

A reunião ocorreu na calada da noite fria de quinta-feira, dia 02 de julho, em Itaipuaçú, Maricá, no quiosque “SOBRE ONDAS’, à revelia do Prefeito Quaquá (PT), mas com a presença dos Vereadores Chiquinho (atual Presidente da Câmara), Aldair de Linda (PPL), Felipe Auni (PPL), Filipe Bittencourt (Presidente do PMDB), Tatai do sacolão (PTB), Binho (PTB), Frank Costa (SSD), além Marcos Ribeiro (Vice-Prefeito e atual Secretário Adj. de Educação, Jorge Castor (Secretário Adj. de Assistência Social), Paulo Maurício (Secretário Adj. de Infraestrutura e Conservação Viária), e outros convidados da região interessados na sucessão política do município a ocorrer nas eleições de 2016.

Em resumo chegaram a conclusão que o melhor para Maricá, e para eles, é claro, o candidato a ser apoiado por este grupo seria Marcos Ribeiro, segundo o porta voz e Presidente da Câmara Municipal, o Vereador Chiquinho.

O grupo também concluiu que o Deputado Federal e ex-Vereador Fabiano Horta é o segundo nome do PT, mas que perdeu força no grupo, na Câmara Municipal, e no Município, por sua fragrante ausência na cidade e no meio político local, tendo demonstrado o seu despreparo para a política, tendo até desagradado aos eleitores por sua apagada participação depois de eleito Deputado Federal.
Mas em menos de uma semana tudo o que se decidiu pode virar dor de cabeça para os membros do grupo, pois o Prefeito Quaquá já exonerou Adelson Pereira (SDD) do cargo de Secretário Adj. de Energia e Iluminação Pública para que pudesse voltar à Câmara e reassumir no lugar de Binho que é Suplente de Vereador. Mas a cadeira é do Vereador Marcelo Viana que atualmente ocupa o cargo de Secretário Adj. de Proteção dos Animais.
Segundo corre a boca pequena nos bastidores da política municipal o Prefeito Quaquá deve exonerar mais
ocupantes de cargos comissionados para fazer uma limpeza estratégica de preparação para o planejamento político com vista às eleições de 2016. Ainda tem muita água para passar por debaixo da ponte.
Enquanto isto as obras de asfalsamento de várias ruas estão na velocidade das tartarugas, e o lixo só é recolhido em algumas ruas escolhidas a mando não se sabe de quem. Os contratados talvez não tenham os contratos renovados ou serão rescindidos. As ruas estão cheias de buracos há meses, e a iluminação pública é deficiente causando problemas de ordem de segurança pública. São muitos postes com lâmpadas queimadas, e postes no centro com lâmpada de LED de pouca qualidade e um mínimo de luminosidade. A limpeza dos bueiros não é feita com regularidade. Estamos entregues às baratas... e aos ratos.




AmBev compra Colorado

AmBev compra Colorado: o que isso significa para o mercado artesanal?

Bebendo Bem - por Fabian Ponzi

O que era rumor, virou notícia. Conforme especulado pelo blog FullPintBr no mês passado, a Colorado realmente foi adquirida pela AmBev. A confirmação se deu no Radar OnLine, do jornalista Lauro Jardim, da Veja. Além disso, a postagem do cervejeiro da Wäls, José Felipe Pedras Carneiro, no seu Instagram, transformou definitivamente o boato em notícia.

Já vinham de longa data as suspeitas de que a cervejaria de Ribeirão Preto estava “à venda”. Outros rumores envolvendo outras empresas já vinham de longo tempo, mas de alguns meses para cá o nome da AmBev como o futuro parceiro da Colorado foi ficando mais forte, ainda mais depois que a gigante cervejeira demonstrou com a compra da Wäls que não está para brincadeira na sua recente guinada em direção ao mercado artesanal brasileiro.
Mas o que realmente significa a compra da Colorado pela AmBev?
A Colorado é a principal cervejaria artesanal brasileira. Não só pelo seu tamanho e sua fatia de mercado, mas pela figura do seu fundador, Marcelo Carneiro da Rocha. Marcelo é um símbolo do movimento, uma figura respeitada por todas as cervejarias e um líder. Não foi a toa que foi escolhido como o primeiro presidente da ABRACERVA, cargo que ocupou até março. De acordo com entrevista publicada no Brejas, Marcelo deixa de ser o fio condutor da cervejaria e torna-se um “embaixador” da marca. O curioso é ver como será a postura de Marcelo a partir de agora, já que seu posicionamento contra as grandes cervejarias sempre foi muito contundente.
Em relação à cervejaria, a notícia é um baque para o setor artesanal. A Colorado sempre teve um papel de liderança e pioneirismo. Além disso, apesar da qualidade de seus produtos ter caído drasticamente nos últimos anos, sempre foi uma cervejaria admirada por todos. Sendo comprada pela AmBev, ela se torna alvo de críticas, tanto dos consumidores mais radicais, quanto do proselitismo de alguns dos seus pares, como já vimos acontecer com a Wäls desde o anúncio de sua compra. As benesses de fazer parte de um grupo cervejeiro do tamanho da AmBev são óbvias: maior acesso à insumos e tecnologias, ampliação da distribuição, maior competitividade de preço. No entanto, sendo a Colorado uma cervejaria tão importante para o mercado artesanal, fica a curiosidade do que vai acontecer em relação à sua imagem frente aos consumidores e às outras empresas do nicho.
Na minha opinião, com a compra da Colorado, a AmBev finca pé com uma força tremenda no mercado artesanal brasileiro. Não foi apenas uma cervejaria adquirida, mas um símbolo e um líder, numa demonstração de poder que não poderia ser maior. Diferente da Wäls, em que a criatividade e a competência dos irmãos Carneiro são o principal produto e, portanto, essenciais para a empresa, no caso da Colorado a AmBev irá tomar conta do processo inteiro, deixando o seu fundador como uma figura decorativa, sem poder de decisão. Por tudo isso, acredito que a empresa e seus produtos irão mudar bastante nos próximos tempos, e não é de se duvidar que a qualidade seja colocada de lado em detrimento da questão comercial.
Por esses motivos que eu, que sempre vi com bons olhos esse tipo de negócio, pois na maioria dos casos ele é benéfico para todos os lados, nesse caso específico da Colorado não consigo ver algo bom. Não poderia haver perda maior para o mercado artesanal brasileiro, e a AmBev dá uma demonstração de força que mostra a todos que qualquer um pode ser comprado (e não me venham com exemplos de uns e outros que dizem aos quatro ventos que nunca se venderão. Todos tem seu preço, é só questão de negociar). Tomara que o futuro me faça mudar de opinião.




terça-feira, 7 de julho de 2015

AMBEV COMPRA CERVEJARIA COLORADO

Ambev anuncia compra da cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, SP.

Companhia de Bebidas das Américas confirmou compra nesta terça-feira.
Fábrica de cerveja artesanal tem faturamento anual de R$ 18 milhões.
A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou na manhã desta terça-feira (7) a compra da cervejaria artesanal Colorado, de Ribeirão Preto (SP).

A informação sobre o investimento da companhia na fábrica do interior de São Paulo foi confirmada pela assessoria de imprensa da Ambev, mas o valor do negócio não foi informado. O faturamento anual da Colorado é de R$ 18 milhões e a produção atual da empresa é de 120 mil litros.

Em nota enviada ao G1, a Ambev informou que com a compra a Colorado passou a fazer parte da Cervejaria Bohemia. Ainda segundo o comunicado, o fundador da cervejaria ribeirão-pretana, Marcelo Carneiro continuará à frente da empresa, dedicando-se principalmente à criação de novos produtos.

Carneiro não foi encontrado pela reportagem para comentar a compra da microcervejaria que fundou há 20 anos.

Segundo a Ambev, os funcionários da Colorado continuarão compondo o quadro da empresa e desenvolvendo as marcas da cervejaria, conhecida pelos rótulos premiados como Demoisele, Cauim e Appia, feita com mel.
“O compromisso das duas cervejarias de oferecer produtos de altíssima qualidade não muda e a união resultará em muita inovação para o consumidor, sempre valorizando a diversidade de ingredientes nacionais e a cultura brasileira, que fazem parte do DNA da Colorado”, afirmou a companhia no comunicado.

Para a Ambev, o negócio vai facilitar a distribuição da marca artesanal por todo o Brasil e ajudará a criar a “quinta escola cervejeira mundial” – a brasileira –, ao lado das produções belgas, alemãs, inglesas e americanas.

Sabores brasileiros
Desde a fundação, em 1996, a Cervejaria Colorado mistura os mais legítimos sabores brasileiros. O malte e o lúpulo, tradicionais na produção cervejeira, são combinados com ingredientes especiais, como café, rapadura, mandioca, mel e castanha do Pará, formando sabores inusitados e legitimamente brasileiros.
Em entrevista recente ao G1, o dono da cervejaria, Marcelo Carneiro, explicou que a ideia de usar insumos típicos brasileiros na cerveja foi inspirada pelas grandes escolas cervejeiras. “Os belgas utilizavam açúcar para elevar o teor alcoólico de suas cervejas, porque era o que tinha nas colônias deles. Já os ingleses possuíam um bom malte e fizeram suas cervejas mais maltadas", disse.
Por isso, comecei a olhar em volta. Aqui há cana-de-açúcar até onde o olhar alcança. Laranja tudo em volta. Pensei no mel de laranjeira, o café aqui perto. Então passei a utilizar ingredientes do país em cada cerveja e tentar iniciar uma coisa nova que é a escola brasileira de fazer cerveja”, conta.



quinta-feira, 2 de julho de 2015

MARICÁ - DILMA E QUAQUÁ INSISTEM NO PORTO DE JACONÉ

PLANO DO GOVERNO FEDERAL INCLUI PORTO EM MARICÁ

O futuro Porto de Jaconé, no município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está entre os projetos autorizados de Terminais de Uso Privado (TUP) incluídos no Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal; o anúncio foi feito pela presidente Dilma, em Brasília; com investimento de R$ 5,4 bilhões, o empreendimento vai gerar 5 mil empregos diretos e 13 mil indiretos.

Rio 247 - O futuro Porto de Jaconé, no município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está entre os projetos autorizados de Terminais de Uso Privado (TUP) incluídos no Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal. O anúncio, feito nesta terça-feira (09/06), pela presidente Dilma Rousseff, em Brasília, contou com a presença de vários governadores, incluindo o chefe do Executivo fluminense, Luiz Fernando Pezão. Com investimento de R$ 5,4 bilhões, o empreendimento vai gerar 5 mil empregos diretos e 13 mil indiretos.

Pela apresentação do governo federal, o PIL para a Região Sudeste contempla a autorização para 26 portos, mas no caso do estado do Rio, com 16 portos previstos, o TPN, representa cerca de 75% do total estimado para o estado e 45% do que está planejado para a Região Sudeste. O projeto para o Porto de Jaconé, da empresa DTA Engenharia, aguarda a emissão da Licença Prévia por parte das autoridades ambientais estaduais depois de ter cumprido as exigências legais, inclusive do próprio município, rumo à sua implantação.

De acordo com prefeitura da cidade, a inclusão do empreendimento no PIL "reafirma o progresso firme do Terminal Ponta Negra (TPN)".O prefeito Washington Quaquá reforçou que a construção de porto é uma realidade incontestável. "Estamos transformando a praia de Jaconé num porto e em um estaleiro que vai criar 13 mil empregos para o povo dessa cidade", avalia. "Trata-se de um projeto que vai abrir as portas de Maricá para o mundo e atrair também empresas de alta tecnologia para cá", acrescenta.

O secretário municipal executivo de Desenvolvimento Econômico, Lourival Casula faz coro. "O projeto não só coloca Maricá definitivamente em uma posição estratégica no país em termos de infraestrutura portuária, como trará benefícios enormes para o povo da cidade, tanto em renda quanto em qualificação", afirma. "Afinal, pelo menos 60% dos empregos que serão gerados pelo porto deverão ser ocupados por maricaenses", complementa.
10 DE JUNHO DE 2015