domingo, 29 de abril de 2012
MARICÁ - TRE-RJ DETERMINA POSSE DE CLAUDIO RAMOS COMO VEREADOR
RIO BONITO - CÂMARA - TÍTULO DE CIDADÃO - 7 DE MAIO
MARICÁ - PDT - COMUNICADO E CONVITE
MARICÁ - NOVO PEDIDO DE CPI CONTRA QUAQUÁ
segunda-feira, 23 de abril de 2012
MARICÁ - PORTO DE JACONÉ ESTÁ JORRANDO MAIS DO QUE CACHOEIRA
Jornal Maricá em Foco
www.maricaemfoco.com.br
Ricardo V. Ferreira - Editor do Maricá em Foco
PORTO DE JACONÉ - ACUSAÇÃO DE "JOGADA" MANCHA MARICÁ EM BRASÍLIA
A Audiência Pública realizada ontem, 5ª feira, 19/04 na Câmara Federal para tratar da negativa de licenciamento ambiental para a ampliação do TEBIG em Angra dos Reis virou tribuna para denunciar que estão tentando ganhar dinheiro com o projeto do porto em Jaconé, o que estaria servindo para barrar a ampliação do terminal que opera em Angra dos Reis há 35 anos. Por convocação do Dep. Federal Fernando Jordão, a COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA patrocinou a reunião que não contou com as presenças dos Secretários CARLOS MINC (meio ambiente) e JÚLIO BUENO (desenvolvimento econômico). Este último justificou a ausência e mandou Alexandre C. Gurgel diretor da CODIN e Jorge Cunha, superintendente de projetos estruturantes da Secretaria. Dirigida pelo Dep. Federal Simão Sessim, a audiência contou ainda com as presenças do prefeito de Angra dos Reis Artur Jordão, o presidente da Câmara de Angra José A. A. Gomes, o vice-prefeito e todos os vereadores, além de representantes de sindicatos e da sociedade angrense. Manifestaram-se os deputados Luiz Sérgio, Marcelo Matos, Vitor Paulo, Dr. Aloísio, Garotinho e autor do requerimento, Fernando Jordão. Paulo Pechinar, Gerente-Executivo da Área de Projetos do Pré-Sal (TRANSPETRO) fez explanação sobre a ampliação do TEBIG e deixou clara a preferência da estatal pela ampliação do terminal de Angra, especialmente por atender aos três principais pontos que são o custo, tempo de execução da obra e proteção Ambiental. Lá disse Pechinar, não há necessidade de enrocamentos, dragagens, aterros, conta com águas profundas, protegidas e desmontou a argumentação sobre o aumento da presença de novos navios no interior da baia. O PLANO DIRETOR ORIGINAL é de 1977 e destacou que são 35 anos de atividades sem nenhum acidente agredindo o meio ambiente. As áreas para expansão já existem e a tancagem que hoje dispõe de 10 tanques de armazenamento pode ser expandida até 30 unidades sem criar impactos diretos, pois as obras obedeceriam ao Plano Diretor. A platéia não pode se manifestar por questões regimentais, mas ficou informada de fatos importantes como a proibição pelo Carlos Minc de operações de transbordo de óleo e derivados de navio a navio. Tal situação já ocorre pelo aumento da produção de petróleo e tenta atenuar a falta de espaço nos terminais. Estarão ameaçadas as exportações brasileiras se persistirem as atuais posições do governo estadual negando a licença para ampliar o TEBIG. Os projetos estão prontos para dobrar a capacidade de atracação de navios e existem até cinco plantas para os novos piers, com regras rígidas de segurança e a mais moderna tecnologia. Os deputados em unanimidade defenderam o projeto do TEBIG e nem o Luiz Sérgio que é do PT foi capaz de dizer nada que defendesse o projeto do seu colega prefeito de Maricá. Disse ainda que situações muito mais graves do que o TEBIG receberam licenças ambientais na região, citando a construção do terminal de minérios em Sepetiba para escoar a produção da Cia Siderúrgica do Atlântico que terá navios operando muito próximos da Ilha Grande com riscos ambientais consideráveis. Lembrou ainda o deputado do PT que quando no Ministério, Carlos Minc deu licença para a construção de ANGRA III o que contrariou suas posições anteriores. Luiz Sérgio disse que o que prevalece mesmo são os interesses políticos! Os argumentos do secretário Carlos Minc foram rebatidos pelos debatedores um a um, como a distância do COMPERJ até Jaconé. A interligação com a REDUC em Caxias é mais perto. Os custos julgados absurdos para Jaconé (U$ 5,4 bilhões) em comparação com os U$ 2 bilhões do TEBIG foram taxados de uma “tunga” no dinheiro do povo diretamente no caixa da PETROBRAS. Destacado o jogo de empurra entre o governador Sérgio Cabral e Carlos Minc que dizem que a decisão cabe ao outro. Fernando Jordão acusa Minc de estar induzindo o Governador ao erro. Marcelo Matos sugeriu audiência pública com a presença da Ministra-Chefe da Casa Civil e o de Minas e Energia para o próximo mês de maio para denunciar o absurdo da situação, prontamente acatado pelo presidente Simão Sessim e que deverá acontecer em 23 de maio. Ao final da reunião o ex-governador Garotinho, hoje deputado federal entrou no plenário e convidado para a mesa teceu considerações sobre o caso e defendeu o projeto TEBIG, especialmente pelos prejuízos às exportações, pois a construção em Jaconé além de mais cara, complexa e mais agressiva ao meio ambiente levará muito mais tempo e já há um gargalo nas operações da Petrobras. Reforçou as suspeitas de que tudo não passa de interesses econômicos de um grupo sobre o terreno comprado pela DTA e disse que as histórias sobre defesa do meio ambiente tem muitas facetas. Citou o Porto de Açu que foi licenciado numa área de manguezal! Em resposta ao Garotinho, Pechinar da Transpetro disse que até 2020 a expansão do volume de petróleo deverá ser de 6 (seis) vezes a atual e não há tempo a perder. Sem nenhum representante ao menos como observador, o governo de Maricá e a DTA não tiveram a oportunidade de rebater a argumentação fortíssima pela ampliação do TEBIG e, o que é pior, as insinuações de negociatas sobre o terreno em Jaconé onde só desembolsaram R$ 5 milhões dos R$ 55 milhões acordados, quando o restante só será pago caso o projeto seja aprovado. Foram acusados ainda de tentar empurrar, posteriormente, a área por R$ 150 milhões para a PETROBRAS. Estiveram presentes vindos de Maricá o advogado Manoel Moura do PMDB que deixou cópia da Ação de Inconstitucionalidade com a Comissão, Luiz Carlos Morreba do PSB de Maricá, Ana Paula Carvalho do Movimento em defesa de Jaconé e Ricardo Vieira Ferreira, editor do Maricá em Foco.
http://www.marica.com.br/2012/2004foco.htm
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MARICÁ - ESTAMOS JUNTOS VERSUS R. QUEIROZ QUE ESTÁ FORA
UILTON VIANA E RICARDO VIEIRA FERREIRA DESMENTEM MATÉRIA DA TVC
Alertado por Marcelo Bessa do corretíssimo Itaipuaçu Site, tomei conhecimento hoje, 6ª feira, 20 de abril, do exercício de sandices de um despreparado metido a comentarista político. Deixando Uilton Viana fora dos comentários contidos neste documento, dele recebi apenas a tarefa de DESMENTIR COMPLETAMENTE o que consta do texto irresponsável. Fica, portanto, o desmentido em nome do UILTON VIANA.
Dito isto, tudo que consta deste DESMENTIDO é de minha inteira responsabilidade. Não por acaso deixei de manter relações com o responsável pela TVC desde MAIO DE 2010. Sem credibilidade e firmeza, apela para o sensacionalismo e deturpação da verdade para tentar aparecer. Só um mentiroso ou alguém a serviço de quem não tem ligações com os reais interesses do povo de Maricá pode dizer que eu, RICARDO VIEIRA FERREIRA seria “um dos principais articuladores do bloco interpartidário que vem se formando em torno de Ricardo Queiroz”. A chance para tanto é ZERO!
Ricardo Queiroz está num ciclo descendente e em completo desespero. Tenho procurado me manter longe das críticas ao fracassado candidato dele mesmo, pois nem partido político ele consegue ter para amparar sua SUPOSTA candidatura: O PMDB DE MARICÁ É GOVERNO E SÓCIO DOS DESMANDOS E ILEGALIDADES PRATICADAS PELO PT REVOLUCIONÁRIO BOLIVARIANO!
O ESTAMOS JUNTOS não encerrou seu ciclo. Ao contrário, pois os ataques aos seus componentes, alguns até anônimos, demonstram a pujança das suas propostas e a força da união entre os diversos partidos e candidatos ali agrupados. Escolheram UILTON VIANA para o centro dos seus ataques e como pedra de toque para a desesperada tentativa de esfacelamento do MOVIMENTO ESTAMOS JUNTOS.
Abdico de comentar a sucessão de alucinações contidas nas pretensas análises políticas do documento atacado. Tenho mais o que fazer.
Nossos companheiros, Dr. CAROLINO e MARCELO DELAROLI sabem da firmeza das nossas posições e inabaláveis compromissos, motivos dos ataques de grupos de desesperados ante as eleições de outubro próximo. Farei a campanha daquele que estiver em 1° lugar na pesquisa a ser realizada em maio próximo.
Fica aqui o aviso: quero a publicação deste texto junto com o que ora ataco, como desmentido sobre o que envolve a minha pessoa sob pena de interpelação judicial para garantir DIREITO DE RESPOSTA e cabíveis indenizações.
Maricá, 20 de abril de 2012
Ricardo Vieira Ferreira
http://www.marica.com.br/2012/2104foco.htm
domingo, 15 de abril de 2012
CONCURSO PÚBLICO - FARSA OU INCOMPETÊNCIA ?
Deputado quer anular pergunta repetida em concurso
Diante das diversas irregularidades encontradas no certame do Senado, Romero Rodrigues apresentou projeto de lei que considera nula qualquer questão em concurso que não seja inédita.
Motivado pelos diversos problemas registrados no concurso do Senado Federal, o deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB) apresentou, no início de abril, o Projeto de Lei 3.609, propondo que seja considerada automaticamente nula qualquer questão não inédita em seleções públicas da Administração Pública Federal direta ou indireta.
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O PROJETO DE LEI:
PL 3609/2012
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO DE LEI No .................................., DE 2012
(Do Sr. Romero Rodrigues)
Determina a nulidade automática de questão inserida em concurso público promovido
por órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta cujo enunciado seja idêntico ou significativamente assemelhado a outra questão incluída em concurso público precedente.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Considera-se nula de pleno direito, não podendo produzir os efeitos para os quais se destina questão inserida em concurso público cujo enunciado seja, em sua totalidade, idêntico ou significativamente assemelhado a outra questão incluída em concurso público precedente.
§ 1º Não desfiguram a semelhança contemplada no caput deste artigo:
I – a alteração, relativamente ao paradigma adotado como parâmetro, da ordem em que se encontram relacionadas alternativas oferecidas aos candidatos, sem que se modifique o respectivo conteúdo;
II – a produção de texto distinto para expressar afirmativas e enunciados rigorosamente idênticos.
§ 2º Não se aplica o disposto no caput deste artigo à reprodução parcial de questões inseridas em concursos públicos precedentes.
Art. 2º A anulação de questão contemplada pelo disposto no art. 1º desta Lei constitui ato administrativo vinculado, ao qual não poderão se furtar o órgão ou a entidade que estiverem promovendo o concurso.
Art. 3º Para os fins da aplicação do disposto nesta Lei, as bancas examinadoras solicitarão previamente dos órgãos ou entidades que tenham promovido concursos públicos cujas questões sejam alcançadas pelo disposto no art. 1º desta Lei a comprovação oficial do teor dos exames por eles ministrados.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se de forma imediata a concursos públicos cujos resultados ainda não tenham sido homologados pela autoridade competente.
JUSTIFICAÇÃO
A Nação acompanhou, estarrecida, notícias sobre o desastrado concurso recentemente realizado pelo Senado Federal. Tendo em vista as remunerações oferecidas, o certame em tela despertou grande interesse por parte da mídia e essa circunstância levou a que todos pudessem tomar conhecimento, muito de perto, de fatos sem nenhuma dúvida capazes até mesmo de manchar a reputação daquela Casa Legislativa.
O mais grave desses verdadeiros constrangimentos situou-se na inusitada quantidade de questões cobradas dos candidatos cujo teor já havia sido contemplado em outros concursos públicos. O conteúdo de alguns exames chegou a constituir, praticamente, uma absurda compilação de provas anteriores, esparramadas por um sem número de concursos realizados por outras unidades administrativas. Para muitos candidatos, esse procedimento não se limitou a demonstrar descaso por parte dos examinadores; ocasionou, no espírito dos prejudicados, a desconfiança de irregularidades ainda mais repulsivas, na medida em que a reprodução de questões inseridas em outros concursos públicos constitui, potencialmente, uma forma de facilitar o rompimento do sigilo inerente ao concurso.
O projeto ora apresentado tem como escopo justamente coibir essa prática sem nenhuma dúvida lesiva ao interesse público. Aprovado pelos nobres Pares, procedimentos como os adotados pela Fundação Getúlio Vargas na elaboração dos exames aplicados aos candidatos inscritos no mais recente concurso do Senado Federal passarão a constituir exceção e fruto do mero acaso. Os membros de bancas examinadoras terão, por certo, muito mais cuidado na definição dos enunciados de questões inseridas em concursos públicos e procurarão, de forma adequada ao princípio da isonomia, evitar que alguns candidatos possam ser indevidamente favorecidos pelo procedimento aqui reprimido.
Por tais razões, pede-se o célere respaldo dos Nobres Pares ao presente projeto.
Sala das Sessões, em ... de ... de 2012
Deputado ROMERO RODRIGUES
PSDB/PB
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Na justificativa da proposição, o deputado alega que as denúncias mais graves contra a seleção elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada em 11 de março, são relativas à grande quantidade de questões que já tinham aparecido em outras provas pelo país afora. “O conteúdo de alguns exames chegou a constituir, praticamente, uma absurda compilação de provas anteriores, esparramadas por um sem número de concursos realizados por outras unidades administrativas”.
Se o texto for aprovado conforme o original, serão anuladas todas as questões “cujo enunciado seja, em sua totalidade, idêntico ou significativamente assemelhado a outra questão incluída em concurso precedente”.
Contra a isonomia
Na visão de Ernani Pimentel, presidente da Associação Nacional de Proteção aos Concursos (Anpac), a iniciativa é de grande valia para defesa dos candidatos ao concurso público. “Ao usarem perguntas que já foram aplicadas, as bancas possibilitam o tratamento diferenciado dos candidatos. Questão repetida peca contra a isonomia”.
Pimentel alerta também para o comprometimento de seleções públicas em função de um grande número de questões anuladas. “Uma avaliação com mais de 20% das perguntas anuladas mostra a ineficiência da banca examinadora e a necessidade de reaplicação dos exames”, defende.
Reflexo
Caso este projeto de lei já tivesse sido aprovado e sancionado, algumas provas do concurso do Senado já teriam sido anuladas, como as aplicadas para os 118 candidatos a analistas legislativos na área de urologia e outros 981 que concorrem a analista em fisioterapia. O montante representa 0,5% do total de 157 mil candidatos entretanto, somadas as outras denúncias como a clonagem de gabaritos, apurada com exclusividade pelo Congresso em Foco/SOS Concurseiro, alertam para a fragilidade do processe seletivo.
Nas avaliações de urologia, das 40 questões de conhecimentos específico, 32 já haviam sido aplicadas em outros concursos e de fisioterapia 31 de 40, também de conhecimentos específicos, foram retiradas de 12 seleções ocorridas em Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco, Sergipe, entre outros.
Denúncias semelhantes já motivaram a anulação do concurso para Procuradoria Geral do Distrito Federal, em 2010, quando perguntas usadas em uma apostila de cursos preparatórios foram incluídas na seleção oficial. No mesmo ano, questões não inéditas também foram encontradas no concurso para juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Nos dois casos, as entidades que contrataram a banca examinadora solicitou a anulação, postura que, até o momento, não foi tomada pelo Senado.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal apura 22 denúncias contra o processo seletivo do Senado, inclusive a ocorrência de plágio nas provas. A Polícia Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil também estão no caso.
O deputado Romero Rodrigues espera que, com a validação de sua proposta, “os membros das bancas examinadoras terão, por certo, muito mais cuidado na definição dos enunciados de questões inseridas em concursos públicos e procurarão, de forma adequada ao princípio de isonomia evitar que alguns candidatos possam ser indevidamente favorecidos”.
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Concurso do Senado atacou o Ministério do Meio Ambiente
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/concurso-do-senado-atacou-ministerio-do-ambiente/
Concurso do Senado atacou Ministério do Ambiente
A resposta certa para uma das questões era dizer que o Ministério do Meio Ambiente não tem equipes capacitadas. A situação deixou atônita doutora em Desenvolvimento Sustentável
por Letícia Nobre | 24/03/2012 07:00
A ministra Izabela Teixeira concordaria? Resposta certa de questão no concurso do Senado era dizer que equipe técnica do Ministério do Meio Ambiente não é capacitada
A gestão ambiental do governo Dilma Rousseff é boa? É ruim? Seus técnicos são capacitados? Tais questões certamente suscitam discussões calorosas nas comunidades ligadas à ecologia. E imaginar uma resposta certa para elas certamente implica um engajamento político, que não deveria caber numa seleção que pretende apenas testar a capacidade e o conhecimento dos candidatos. No concurso do Senado realizado há duas semanas, porém, não houve dúvida quanto à resposta correta.
Ao receber o caderno tipo 1 de consultor legislativo da área de meio ambiente, a doutora em Desenvolvimento Sustentável e candidata ao concurso do Senado Federal, Susana Lena Lins de Góis, foi surpreendida com a questão 72, de conhecimento específico. Na resposta considerada correta no gabarito oficial preliminar da Fundação Getúlio Vargas, o trabalho do Ministério do Meio Ambiente e de suas equipes foi desqualificado. Susana concorreu com outros 865 candidatos para a única vaga disponível para o cargo específico.
A pergunta se referia ao Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do ministério, a principal ferramenta de planejamento ambiental do país. Ao descrever o projeto, a questão dizia: “A necessidade de nove modalidades de zoneamento é motivada”, exigindo, entre as alternativas, a complementação. A opção considerada correta foi a letra “d” que afirmava: “Pela ausência de equipes minimamente capacitadas para avaliar os Zoneamentos Ecológico-Econômicos realizados, muitos embora sejam capazes de avaliar zoneamentos mais simples”.
Indignação
Para Susana, o ítem considerado correto pela Fundação Getúlio Vargas implica um posicionamento político, porque simplesmente ignora esforços feitos pelo governo na área ambiental. Uma situação que a deixou indignada. “Ao estabelecer como verdade essa alternativa, a FGV ignorou a base técnica e institucional construída pelo Ministério do Meio Ambiente para suprir a demanda de dados, informações e análises, a exemplo do Consórcio ZEE Brasil e a Comissão Coordenadora do ZEE do território nacional”.
O Consórcio ZEE Brasil, citado por Susana, reúne 13 diferentes instituições que se associam para fazer o Zoneamento Ecológico-Econômico. São elas: a Agência Nacional das Águas (ANA); Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf); a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, ou Serviço Geológico do Brasil (CPRM); a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama); o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Impa); o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam); a Petrobras, e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). São dessas as instituições as equipes técnicas sem capacitação mínima?
Já a Comissão Coordenadora do ZEE, comandada pelo Ministério do Meio Ambiente, reúne também os Ministérios da Agricultura; da Ciência e Tecnologia; da Defesa; da Integração Nacional; da Justiça; das Cidades; de Minas e Energia; do Desenvolvimento Agrário; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Planejamento; dos Transportes, e a Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Repúdio
Susana, que também é engenheira agrônoma, defende um posicionamento de repúdio por parte da pasta de Izabella Teixeira à FGV e ao próprio Senado, responsável pelo concurso. “Silenciar diante da afirmação da FGV, neste momento, servirá apenas para confirmar a assertiva e para colocar sob análise crítica o trabalho feito na área ambiental”.
A candidata enviou um e-mail para a ministra Izabella e para outros servidores da área envolvida do ministério denunciando o ocorrido. Procurado, porém, o Ministério do Meio Ambiente não se manifestou até o fechamento desta reportagem. A Fundação Getúlio Vargas mantém o posicionamento que vem adotando desde que começaram os diversos questionamentos sobre o concurso do Senado. Informou que “está investigando todas as acusações” para tomar providências.
O concurso do Senado oferece 246 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva. A remuneração inicial de algumas carreiras chega a R$ 23,8 mil. Até o momento, só o cargo de policial legislativo está a salvo de acusações de irregularidades.
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Saiba mais sobre concursos no SOS Concurseiro
http://www.sosconcurseiro.com.br/
Dia "D"!
Por: Paulo Estrella
Impressionante como a simples menção dessa palavra "prova" ainda abala os ânimos de muita gente por aí... E, entre nós, não é para menos! Não importa se o candidato já é um concurseiro profissional ou se ele é apenas um iniciante, de primeira viagem. O fato é que, sim, deixa muitos apreensivos. Hoje, encontrei-me com diversos alunos pelos corredores...
http://www.sosconcurseiro.com.br/ler-artigo/85/dia-%22d%22-
Câmara aprova 127 cargos para a Justiça do Trabalho
Câmara dos Deputados, TRTs quarta-feira, 11 de abril de 2012
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10/4) quatro propostas que criam 127 cargos e 479 funções em tribunais regionais do trabalho em quatro estados. As propostas já haviam sido aprovadas pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e a Comissão de Finanças e Tributação já havia analisado sua inclusão no orçamento da Justiça do Trabalho. Como tramitam de forma conclusiva, as propostas deverão...
http://www.sosconcurseiro.com.br/ler-noticia/262/camara-aprova-127-cargos-para-a-justica-do-trabalho
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Concurso do Senado clonou gabarito das provas
Provas para consultor do Senado, um cargo de R$ 24 mil, têm exatamente a mesma sequência de respostas; questões gerais para o cargo têm respostas idênticas e conhecimentos específicos não diferenciam segundo tipo de prova...
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/concurso-do-senado-clonou-gabaritos-das-provas/
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Provas de técnico e analista também foram clonadas
A exemplo do que fez com gabarito de consultores, FGV manteve mesma sequência de respostas para a maioria dos demais cargos em concurso do Senado.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) não quis mesmo ter muito trabalho para elaborar o último concurso do Senado. Além de clonar o gabarito das provas para o cargo de consultor, a banca organizadora que arrecadou cerca de R$ 32 milhões fez o mesmo com a maioria dos cargos de analista e de técnico. Só os exames de analista nas áreas de Processo Legislativo, Assistência Social, Arquivologia e Arquitetura, e de técnico em Arquivologia, Administração e Processo Legislativo e de policial legislativo tiveram, de fato, tipos diferentes de prova. Nos demais casos, a sequência das respostas nas disciplinas de conhecimento geral foi rigorosamente a mesma. As diferenças se restringiram apenas às questões sobre conhecimentos específicos. Os dados foram avaliados pelo SOS Concurseiro/Congresso em Foco a partir dos gabaritos oficiais preliminares divulgados na última quarta-feira pela organizadora.
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Saiba mais sobre as irregularidades no concurso do Senado
Veja o histórico de problemas ocorridos na seleção, que oferece salários que chegam a R$ 24 mil por mês
A mais cobiçada seleção do momento está repleta de polêmicas. A primeira delas foi a contratação da Fundação Getúlio Vargas, a mesma responsável pela seleção de 2008. Naquela ocasião, a Casa fez vista grossa às denúncias de irregularidades e às provas grosseiramente copiadas de outras bancas. A mesma empresa foi contratada para consultoria que resultou na reforma administrativa do Senado, que ainda está sendo avaliada. Para o atual concurso, o contrato ocorreu por dispensa de licitação – ato que não compreende nenhuma ilegalidade – e previsão de que todos os valores arrecadados seriam destinados à instituição. A conta ficou gorda: as quase 158 mil adesões renderam cerca de R$ 32 milhões.
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terça-feira, 10 de abril de 2012
VEREADORA TEM CARGO AMEAÇADO - INFIDELIDADE PARTIDÁRIA
Com Flamengo em crise, Patrícia Amorim tem cargo na Câmara ameaçado
Processo movido pelo PSDB que pede a devolução do mandato de vereadora, hoje no PMDB, deve ser julgado nas próximas semanas
Vicente Seda, iG Rio de Janeiro | 10/04/2012 07:07
Presidente do Flamengo e vereadora do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim enfrenta sérias turbulências em ambas as frentes. Enquanto no clube o futebol vai mal das pernas e corre sério risco de eliminação precoce na Libertadores, a principal meta do ano, na Câmara a ex-nadadora corre o risco de perder o restante do seu mandato por conta de uma possível infração partidária.
Ela deixou o PSDB em 2011 e se filiou ao PMDB. Porém, de acordo com o advogado dos tucanos, isso aconteceu sem uma justificativa adequada, o que ensejou um processo no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) para devolução do mandato.
A ação tem como base a resolução 22.610 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O artigo 1º da resolução diz: "O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa. Considera-se justa causa: incorporação ou fusão do partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação pessoal".
A perda do mandato tem, além de prejuízo político, uma perda financeira considerável, já que o salário dos vereadores do Rio é de R$ 15.031 mensais, excluídos benefícios e verba para contratação de assessores.
Advogado do PSDB, Rodrigo Cezar Custódio Nunes explicou ao iG que, ainda que perca o mandato atual, a ação em nada interfere na candidatura de Amorim para a eleição do próxima dia 7 de outubro. Ela se desvinculou do PSDB no início de outubro de 2011, antes da data limite de um ano para troca de partido antes de um novo pleito. Porém, o cargo atual está em risco e, segundo o advogado, a defesa da vereadora vem tentando "protelar o máximo possível o julgamento".
Veja mais: Flamengo volta a flertar com zagueiro Juan para o Brasileiro
A última audiência sobre o caso ocorreu no dia 28 de março, com oitiva de testemunhas. A sessão estava marcada inicialmente para o dia 21, mas Nunes afirmou que a defesa pediu adiamento por impossibilidade de as testemunhas comparecerem. Os advogados de Patrícia Amorim, segundo Nunes, também têm pedido provas como atas de reuniões do PSDB em 2010 e 2011. Ele afirma que já as juntou ao processo e que nenhuma relata um "fato agudo" que possa justificar a saída do partido.
A presidente Patricia Amorim
"Eles pediram provas alegando que são fundamentais, eu alego que são protelatórias. O prazo para juntar essas provas terminava hoje (quarta), mas são coisas que não apresentam nenhum fato agudo para justificar a saída dela. Uma discussão, uma agressão... Ganharam mais 10 dias com isso. Então já juntei essas provas, eles terão cinco dias para tomar ciência. A partir de segunda, são 48 horas para apresentar alegações finais. Espero que na semana que vem mesmo o processo já seja remetido ao TRE-RJ. O tribunal não tem prazo para marcar o julgamento, mas é a partir de 15 dias do recebimento. Cabe a nós ficar em cima", explicou Nunes.
O iG entrou em contato com três assessores de Patrícia Amorim, no Flamengo e no seu gabinete. Porém, não houve retorno da vereadora que tentará também no fim do ano a reeleição como mandatária do clube da Gávea.
Indagado sobre as alegações de Amorim ao deixar o PSDB, Nunes afirmou: "Não alegou, só foi. Não teve uma alegação. Eu já estou na política há bastante tempo para entender que ela deve ter objetivos políticos no PMDB. Mas não teve nenhum fato assim específico. Eles, claro, alegam que teve motivação, perseguição, tudo o que puderem alegar do lado de lá. Mas não há fato nenhum, ela era inclusive membro do diretório executivo municipal. De repente, ela saiu do partido".
http://esporte.ig.com.br/futebol/com-fla-em-crise-patricia-amorim-tem-cargo-na-camara-ameacado/n1597737195419.html
sexta-feira, 30 de março de 2012
MARICÁ TERÁ NOVO VEREADOR
Leiam o Acórdão publicado hoje, dia 30/03/2012:
quarta-feira, 28 de março de 2012
Câmara aprova PEC dos Procuradores Municipais

Câmara aprova PEC dos Procuradores Municipais
Matéria ainda terá de passar pelo segundo turno de votação antes de ir ao Senado
A Câmara aprovou em primeiro turno, por ampla maioria de votos, (396 votos a favor, 2 contra e uma abstenção), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 153/2003, que altera o artigo 132 da Carta Magna para autorizar municípios a organizar a carreira de procurador público municipal. A proposta também determina a inclusão no texto constitucional da necessidade de formalização, por parte dos municípios, de uma atividade profissional que já é obrigatoriamente disciplinada por estados, Distrito Federal e União.
Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco
De acordo com o texto da PEC, os procuradores municipais terão como responsabilidade prestar consultoria e assessoramento jurídico para as prefeituras, como uma espécie de advogados-gerais dos municípios. De autoria do deputado licenciado Maurício Rands (PT-PE), a matéria tramita na Casa desde setembro de 2003, e ainda precisa de outro turno de votação antes ser encaminhada ao Senado. Deputados ainda têm de obedecer ao prazo regimental de cinco sessões plenárias antes da nova deliberação.
Confira a íntegra da PEC
“Nada mais justifica excluir os municípios da exigência constitucional de organizarem suas carreiras de procurador. Nada mais justifica a possibilidade de ausência de controle de legalidade, ou um controle deficiente, decorrente da falta de mão-de-obra especializada ou de entrega de tal controle a pessoas estranhas ao quadro efetivo da administração municipal. A ausência de pareceres, proferidos por procuradores concursados, leva à descredibilidade da administração pública frente aos órgãos externos de controle [...]. Cabe esclarecer que os municípios com menor potencial econômico instituirão a carreira de procurador municipal de forma proporcional as suas possibilidades”, diz a PEC em sua justificativa, registrando ainda que a matéria foi demandada pela Associação Nacional dos Procuradores Municipais, com o objetivo de regulamentar a situação da advocacia pública “no âmbito dos municípios”.
A PEC 153 foi o único item pautado para votação em plenário nesta terça-feira (27), depois de reunião de líderes que também levou ao acordo em torno de duas das prioridades governistas no Congresso – a Lei Geral da Copa e a atualização do Código Florestal Brasileiro. No bojo desse consenso, foi atrelada às duas votação a deliberação, no Senado, da criação do Funpresp, o fundo de aposentadoria dos servidores públicos federais (leia mais sobre o assunto).
por Fábio Góis | 27/03/2012 22:05
Íntegra da PEC:
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº , DE 2003
(Do Sr. MAURÍCIO RANDS)
Altera o art. 132 da Constituição Federal
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:
Art. 1º O artigo 132 da Constituição Federal abaixo enumerado passa a vigorar com as seguinte redação:
"Art. 132. Os Procuradores dos Estados, Municípios e Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após 3 (três) anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias."
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entrar em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
O presente projeto de Emenda Constitucional nasce como pretensão da Associação Nacional dos Procuradores Municipais - ANPM, tendo por escopo regulamentar a questão da Advocacia Pública no âmbito dos Municípios.
Merece registro o fato de que o Brasil possui mais de 5.500 (cinco mil e quinhentos) municípios, sendo que princípios insculpidos no Texto Constitucional, de observância imperativa pela Administração Pública, em sentido amplo, demandam a valorização, como ocorreu em plano federal e estadual, da carreira de Procurador.
A previsão, em plano constitucional, da carreira de procurador municipal é medida que vai ao de encontro do regime jurídico-administrativo e, por conseguinte, é indisponibilidade do interesse público, pela administração.
O Princípio da Legalidade também se efetiva no plano interno da Administração Pública, com o exercício do controle preventivo, feito pelos pareceres jurídicos e, no plano externo pela eficiente representação judicial, através de Procuradores concursados, e, portanto com independência funcional.
Nada mais justifica excluir os Municípios da exigência constitucional de organizarem suas carreiras de Procurador. Nada mais justifica a possibilidade de ausência de controle de legalidade, ou um controle deficiente, decorrente da falta de mão-de-obra especializada ou de entrega de tal controle a pessoas estranhas ao quadro efetivo da Administração Municipal.
A ausência de pareceres, proferidos por Procuradores concursados, leva à descredibilidade da Administração Pública frente aos órgãos externos de controle, Tribunais de Contas e Ministério Público.
Cabe esclarecer que os Municípios com menor potencial econômico instituirão a carreira de Procurador Municipal de forma proporcional as suas possibilidades.
Certo de poder contar com o apoio dos nobres pares, encaminho a presente Proposta de Emenda Constitucional.
Sala das Sessões, em ......... de .......................... de 2003.
Deputado MAURÍCIO RANDS
PT-PE
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Lei Orgânica do Município de Maricá - RJ - promulgada em 05/04/1990:
Seção V
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
Art. 142 - A representação judicial, extrajudicial e Consultoria Jurídica do Município, ressalvada a representação judicial e extrajudicial da Câmara Municipal, são exercidas pelos Procuradores do Município, membros da Procuradoria Geral, instituição essencial à formalização dos atos da justiça administrativa, diretamente vinculada ao Prefeito com funções de supervisão dos serviços jurídicos da administração direta e indireta no âmbito do Poder Executivo.
§ 1° - O Procurador Geral do Município, nomeado pelo Prefeito, dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, após o referendo da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 2° - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3° - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a Procuradoria Geral do Município fará a cobrança judicial e extrajudicial através de seus Procuradores.
§ 4° - Fica garantida a participação dos Procuradores Municipais nos órgãos de instâncias colegiadas administrativas e fiscais, na forma da lei.
Art. 435 - A carreira de Procurador Municipal, a organização e funcionamento da instituição serão disciplinados em Lei Complementar, observadas as diretrizes e sistemas da presente lei.
Foto: barra de Maricá aberta.
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segunda-feira, 26 de março de 2012
Mais Ficha Limpa - CNJ
Nos jornais: CNJ quer estender ficha limpa aos tribunais de Justiça
De acordo com O Estado de S. Paulo, Conselho deve votar hoje uma resolução proibindo a contratação para cargos de confiança quem for enquadrado pela lei. Jornais destacam a escolha de José Serra como candidato tucano à prefeitura de SP
Conselho quer estender Ficha Limpa aos TJs
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vota hoje a resolução que estende a todos os tribunais do País a proibição de contratar para cargos de confiança pessoas que estejam enquadradas pela Lei da Ficha Limpa. Com início previsto para 9h30, a sessão será presidida pelo vice-presidente do órgão, ministro Carlos Ayres Britto, que no próximo dia 19 assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
De iniciativa do conselheiro Bruno Dantas, a resolução tem o apoio da maioria dos membros do CNJ, inclusive de Ayres Brito. Ele defende a Ficha Limpa como um avanço no País, não apenas para os candidatos, mas para toda a administração pública.
A resolução determina que o nomeado ou designado, antes da posse, terá de declarar por escrito, sob penas da lei, não incidir em qualquer das hipóteses que contrarie a lei. A veracidade da declaração será comprovada mediante certidões negativas fornecidas pela Justiça Federal, Justiça Eleitoral, tribunais de contas, Justiça estadual, Justiça militar e pelos órgãos públicos em que trabalhou nos últimos 10 anos.
CNJ vai ao Rio investigar folha salarial de juízes
A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desembarca hoje no Tribunal de Justiça do Rio para uma inspeção na folha de pagamento dos magistrados. Eliana Calmon, a corregedora nacional, escalou equipe de oito juízes e 12 servidores para examinarem os contracheques da toga. A investigação vai alcançar unidades judiciárias e administrativas da Justiça estadual de primeiro e segundo graus.
A folha de subsídios do TJ do Rio mostra que desembargadores e juízes de primeiro grau chegam a ganhar mensalmente de R$ 40 mil a R$ 150 mil.
A remuneração média de R$ 24 mil é acompanhada sistematicamente de “vantagens eventuais”. Alguns desembargadores receberam, ao longo de um ano, R$ 400 mil, cada, somente em penduricalhos. Em dezembro de 2011 um desembargador recebeu R$ 511 mil. Um outro recebeu R$ 349 mil. No total, 72 desembargadores receberam mais de R$ 100 mil – seis tiveram rendimentos superiores a R$ 200 mil.
PT pressiona por abertura de inquérito contra Demóstenes
O PT e partidos aliados ameaçam representar contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caso não encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e outros parlamentares citados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por suposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.
A investida para pressionar Gurgel foi acertada ontem e é o primeiro passo de uma articulação para a abertura de processo no Senado contra Demóstenes, que poderia resultar na cassação de seu mandato. A partir de uma denúncia formal ao STF, o PT e partidos aliados teriam fundamento para pedir ao Conselho de Ética da Casa que avalie a situação do senador.
por Congresso em Foco - 26/03/2012
O Estado de S. Paulo
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quinta-feira, 22 de março de 2012
RIO BONITO TEM FICHA LIMPA
O Projeto de Lei foi de iniciativa do Vereador Aliezio Nunes de Mendonça - PP - e ex-presidente do legislativo municipal por duas vezes.
A referida lei foi publicada no jornal local - "Folha da Terra", de 10.03.2012, pag.8, ano 16, edição 590.
Na região fluminense Rio Bonito foi o primeiro município a editar a lei ficha limpa municipal, a exemplo de centenas de municípios do Brasil.
terça-feira, 20 de março de 2012
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE RIO BONITO - RJ

BC decreta liquidação da Cooperativa Rural de Rio Bonito no RJ
BRASÍLIA - O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial da Cooperativa de Crédito Rural de Rio Bonito Ltda, com sede em Rio Bonito, no Rio de Janeiro.
A decisão foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU). O motivo para a liquidação, segundo ato assinado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, foi o comprometimento patrimonial e financeiro da instituição.
Sergio Luiz Borges de Azevedo foi nomeado como liquidante. Em decorrência da liquidação, tornaram-se indisponíveis os bens dos ex-administradores da cooperativa Edesio Martins Filho, Euclides Tarre de Oliveira, Luiz Santiago Borges, Marco Aurélio dos Santos e Mário Campos da Silveira.
(Murilo Rodrigues Alves | Valor)
16/03/2012 - 11h20 | do UOL Economia
http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2012/03/16/bc-decreta-liquidacao-da-cooperativa-rural-de-rio-bonito-no-rj.jhtm
Foto: Cachoeira do Cunha - Serra do Mar.
quinta-feira, 15 de março de 2012
PNUMA no Brasil
PNUMA no Brasil
Nestas áreas, o PNUMA procurará contribuir para o diálogo entre os gestores públicos, atores da sociedade civil, do setor privado e acadêmico abordando temas como:
A identificação e desenvolvimento de alternativas para minimizar impactos negativos ao meio ambiente causados por padrões insustentáveis de produção e consumo, enfocando, principalmente, a eficiência de recursos.
assistência ao desenvolvimento de capacidades, de conhecimento científico e transferência de tecnologias para fortalecer a implementação de acordos ambientais multilaterais.
Implementação de ações integradas e de cooperação sul-sul entre países em desenvolvimento no âmbito de blocos de regionais e subregionais.
Promoção de parcerias integrando o setor privado em uma nova cultura de responsabilidade ambiental e criação de espaços para a preparação e participação da sociedade civil e setores acadêmicos para atuar solidariamente na gestão ambiental e no desenvolvimento sustentável.
O PNUMA Brasil atua em estreita colaboração com o Escritório Regional para a América Latina e Caribe, baseado no Panamá, e mobiliza recursos técnicos de suas diversas unidades especializadas localizadas em Nairobi, Paris, Genebra, Cambridge etc.
Endereço EQSW 103/104, bloco C, 1º andar
Setor Sudoeste
Brasília-DF
70670-350
Tel: + 55 61 3038 9233
Fax: + 55 61 3038 9239
Email: pnuma.brasil@unep.org
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Manejo de Ecossistemas
Ecossistemas promovem o bem-estar humano através do fornecimento dos mais variados serviços. A gestão ecossistêmica é uma abordagem para o gerenciamento de recursos naturais enfocada na capacidade dos ecossistemas de suprir as demandas ecológicas e futuras necessidades humanas.
A gestão ecossistêmica se adapta a necessidades emergentes, a novas informações e promovem o bem estar humano através dos serviços oferecidos. Fomenta uma visão compartilhada de um futuro desejável da integração de perspectivas sociais, ambientais e econômicas ao manejo de sistemas ecológicos naturais definidos geograficamente.
reforço de capacidades e apoio tecnológico para o uso de ferramentas de manejo do ecossistema (conservação, proteção, restauração, gestão sustentável, legislação, certificação);
Realinhamento dos programas ambientais e financiamento de medidas de proteção contra a degradação de serviços prioritários do ecossistema;
Avaliação e monitoria (ex. Indicadores, pesquisa etc);
Avaliação de riscos;
Definição de metodologias para o pagamentos por serviços ecossistêmicos, mecanismos de incentivos e financiamento;
Governabilidade entre gestores públicos, privados e atores sociais relevantes.
Tendo em vista que os serviços ecossistêmicos são interligados (ver figura abaixo) e não podem ser considerados isoladamente, o PNUMA promove uma perspectiva holística para lidar com aspectos como regulamentação, abastecimento, apoio e hábitos culturais, visando reverter o declínio de recursos através de uma maior resiliência e melhor funcionamento dos ecossistemas.
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Substâncias Nocivas e Resíduos
Substâncias químicas são parte integral do dia-a-dia e, atualmente, mais de 100 mil substâncias diferentes encontram-se em uso. Indústrias que produzem e utilizam essas substâncias têm um enorme impacto em termos de geração de empregos, comércio e crescimento econômico mundial.
Substâncias químicas cancerígenas ou mutagênicas, ou que afetam negativamente os sistemas reprodutor, endócrino, imunológico ou nervoso;
Produtos químicos que oferecem perigos imediatos (tóxicos, explosivos, corrosivos);
Poluentes orgânicos persistentes (POPs),
Gases causadores de efeito estufa e substâncias destruidoras do ozônio (ODS);
Resíduos hospitalares, caso não sejam adequadamente manejadas e descartadas.
Os impactos causados por estas substâncias no meio ambiente podem afetar espécies sensíveis e ecossistemas e até causar problemas em larga-escala, como a eutrofização da água e depleção do ozônio estratosférico.
A economia global está também testemunhando um aumento rápido na geração de resíduos perigosos (resíduos industriais, águas residuais, óleos, baterias usadas etc). Tais resíduos não somente oferecem riscos por sua própria natureza, mas também apresentam o potencial de contaminação de grandes quantidades de resíduos não-perigosos, caso não manejados separadamente. A segregação, o tratamento e o descarte apropriado de resíduos perigosos são, portanto, de grande importância.
Convenção de Basiléia para o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua Disposição;
Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio;
Convenção de Roterdã (ou Convenção PIC) sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado para o Comércio Internacional de Certas Substâncias Químicas e Agrotóxicos Perigosos;
Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs);
Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destróem a Camada de Ozônio;
Programa Global de Ação para a Proteção do Meio Ambiente Marinho de Atividades Baseadas ns Terra;
Abordagem Estratégica para o Manejo Internacional de Substâncias Químicas.
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Governança Ambiental
Desde 1972, quando o PNUMA foi criado, progressos consideráveis se registraram para aperfeiçoar os marcos legais e institucionais e a capacidade técnica para abordar os temas ambientais nas esferas globais, regionais e nacionais.
Primeiro encontro do grupo de consultores composto por Ministros ou Representantes de alto-nível em Governança Ambiental Internacional
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Eficiência de Recursos
A elevação dos níveis de produção, comércio e consumo de materiais para responder à crescente demanda por alimentos, água doce, madeira, fibras e combustível está entre as maiores ameaças ambientais de nosso tempo. O crescimento econômico e o atendimento às necessidades básicas da população mundial não podem ser sustentados pelos atuais padrões de produção e consumo. Ao mesmo tempo, uma grande parcela da população mundial está ainda consumindo muito pouco para as suas necessidades básicas.
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Consumo e Produção Sustentável
Por meio de seu Programa Regional sobre Consumo e Produção Sustentável para a América Latina e Caribe, o PNUMA vem impulsionando diversas atividades em relação a compras sustentáveis, rotulagem ambiental, ecodesenho, e produção mais limpa.
Uma importante atividade relativa ao Processo de Marrakech é o apoio especial a economias emergentes (Brasil, África do Sul, China e Índia) na identificação de prioridades e no desenvolvimento de planos de ação e projetos de CPS.
Neste marco, uma série de atividades que estão sendo desenvolvidas pelo PNUMA a nível global tem componentes, estudos ou projetos piloto em implementação no Brasil como se detalha abaixo.
Construções sustentáveis
O setor de construções é chave para o desenvolvimento sustentável, tanto em termos de geração de emprego e renda, de investimentos, de desenvolvimento tecnológico e industrial como também quanto aos potenciais impactos negativos ao meio ambiente. Estima-se que os edifícios sejam responsáveis por mais de 40 % do uso global de energia e 30% das emissões de gases de efeito estufa, o que torna as edificações responsáveis por boa parte do uso de recursos, geração de desperdício, consumo de energia e emissão de carbono na sociedade.
A indústria de turismo é uma das maiores empregadoras do mundo e apresenta uma grande diversidade de impactos - positivos e negativos - na vida das pessoas e no meio ambiente. Perda na biodiversidade, destruição da camada de ozônio e contribuição para as mudanças climáticas fazem parte dos impactos ambientais negativos deste cada vez mais importante setor da economia mundial. Diante disso, o PNUMA atua no apoio a governos e às organizações voltadas ao turismo (como operadores turísticos, hotéis e gestores de destinos turísticos) para a formulação ou reforço de políticas efetivas e implementação de programas que incorporem sustentabilidade como um dos valores da atividade turística e da manutenção da base produtiva dessa indústria.
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