Restinga_Zacarias_Maricá_RJ_Brasil

Restinga_Zacarias_Maricá_RJ_Brasil
Av Central e Av Litoranea

Páginas

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PRESIDENCIÁVEL NEGRO

Mário Oliveira, presidenciável negro e da ''elite''

Pré-candidato à Presidência pelo PTdoB, advogado reclama do desdém da imprensa com suas propostas e diz que elite é o que país tem de melhor em todos os setores da sociedade

Pré-candidato ao Planalto pelo PTdoB reclama de "muro de silêncio erguido pela imprensa"

É possível que você nunca tenha ouvido falar dele, mas ele quer o seu voto em outubro. O advogado e engenheiro mecânico Mário Oliveira, negro, 58 anos, é um dos nove pré-candidatos à Presidência da República que passam completamente despercebidos do noticiário político. Ofuscado pelos holofotes que acompanham todos os passos da petista Dilma Rousseff, do tucano José Serra e da verde Marina Silva, Mário Oliveira reclama do “muro de silêncio” erguido, segundo ele, pela imprensa em torno de sua pré-candidatura.

Filiado ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) desde 2009, o advogado refuta qualquer comparação com Barack Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. Afrobrasileiro como Marina Silva e boa parte do eleitorado do país, Mário adota um discurso conservador, que pouco lembra o das lideranças do movimento negro. Político de centro-direita, não tem receio de se classificar como integrante da "elite" brasileira.

“Elite 'é o grupo de pessoas preparadas e de sucesso que coloca os interesses do país à frente dos interesses próprios', contrariamente a oligarquia, que é o 'grupo de pessoas também de sucesso que coloca seus próprios interesses à frente dos interesses do país'. Logo, elite é o que o país possui de melhor, sendo que elites existem em todos os setores, pobres ou ricos da sociedade”, compara.

Nascido em Aquidauana (MS) em 1952, Mário é graduado em engenharia mecânica e tem um escritório de advocacia em São Paulo desde 1995, com atuação em diversas áreas – Direito Civil e Trabalhista entre elas. Professor de Direitos Humanos e Direito Internacional, é divorciado e tem três filhos. E, no perfil de sua página eletrônica, define-se como “esportista e cristão ecumênico”, além de “nacionalista, conservador e pragmático”.

Lançado pelo “Movimento Independente Brasil”, cujo blog registra editorial com sua assinatura, Mário entende que a competição entre agentes econômicos deve ser estimulada como maneira de promoção do bem-estar social. “O principal desafio do governante é encontrar a melhor relação entre um Estado regulador e indutor do desenvolvimento com uma livre iniciativa pujante e criadora de riquezas”, acredita.

Em rápida entrevista por telefone concedida a este site, depois complementada por e-mail, Mário fez questão de enfatizar sua experiência internacional, com passagens por grandes empresas, em vários países europeus e da América Latina. No currículo, Petrobras, Grupo Odebrecht, Vega Ambiental e Degremont, multinacional na Francesa que presidiu entre 1996 e 2006.

Posições polêmicas

A favor da pena de morte, da prisão perpétua (inclusive para políticos e funcionários públicos corruptos), da extinção do ensino público gratuito, do programa Bolsa Família e do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Mário é personagem do filme-documentário “Preto e branco” (2004), do cineasta Carlos Nader. O filme faz uma imersão nas questões acerca da temática racial, com questionamentos sobre a passividade que permeia a convivência interracial no Brasil.

Mário é autor do livro “Brasil – O entulho oculto dos privilégios oligárquicos” (Editora Alfa Ômega), no qual avalia as razões pelas quais o Brasil ainda não faz parte do time dos países mais desenvolvidos do mundo.

Em sua página na internet, ele destaca o último resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Sensus em Minas Gerais, que o aponta na quarta colocação, com 1% das intenções de voto. A propósito, além de Dilma, Serra, Marina e Mário, também são pré-candidatos à Presidência: Américo de Souza (PSL), Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB), Oscar Silva (PHS), Plínio Sampaio (Psol), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU).

Confira a entrevista que o pré-candidato concedeu ao Congresso em Foco:

Congresso em Foco – O senhor acredita que o eleitorado brasileiro já evoluiu suficientemente, no que diz respeito à questão racial, para eleger um presidente negro?
Mário Oliveira - Penso que, se o eleitorado brasileiro avaliar o meu nome pelos critérios de qualificações pessoais e profissionais e pelas minhas propostas, tenho grandes chances nesta eleição. Acredito que o eleitorado irá reagir favoravelmente à possibilidade de ter uma nova liderança que, além do preparo intelectual e profissional, personifique o "melting pot" que é a sociedade brasileira.

Como pré-candidato do PTdoB – uma legenda com menos representantes em relação a PT e PSDB, por exemplo – e em face do contexto atual da corrida eleitoral, como o senhor avalia suas chances de ser eleito? Acha que a população negra votará no senhor ou pode contribuir de alguma forma para um eventual êxito?
As chances de só podem ser avaliadas em um contexto de competição minimamente justa. E, para se ter a competição justa, é preciso que os meios de comunicação permitam que a população conheça o pré-candidato. Anos após anos a imprensa reclama de que os pré-candidatos não apresentam suas propostas para avaliação, e quando um, no caso eu, as apresenta, a imprensa as ignora. A proposta é para o Brasil, pois não se pode resolver os problemas da população negra sem resolver os problemas do Brasil, pois os negros e pardos representam cerca de metade da população. Inegável que tenho a expectativa de que eu possa preencher a lacuna de lideranças negras nacionais e, por consequência, atrair uma especial atenção da população negra.

O que o levou a disputar a Presidência da República?
Primeiro, o genuíno e patriótico interesse de servir ao Brasil. Segundo, o fato de que os governantes atuais e pretéritos não lograram desenvolver o país na velocidade e abrangência necessárias para transformar o Brasil em um país de primeiro mundo.

Quais as dificuldades que o senhor tem encontrado para se lançar candidato?
O muro de silêncio que a imprensa ergueu em torno da minha pré-candidatura é a principal dificuldade, pois impede que a população me conheça e avalie as minhas propostas. A outra é questão dos recursos necessários para pagar os custos de uma pré-campanha, pois os outros pré-candidatos têm à disposição recursos materiais e financeiros aparentemente inesgotáveis.

Coligações partidárias são normais nesta época. O PTdoB tem sido pressionado a desistir de sua candidatura em nível regional? Em caso afirmativo, acredita que a persuasão de grandes legendas vai funcionar? Como reagiria a uma eventual desistência?
O jogo de poder e pelo poder é normal nos processos políticos, o que não é normal é que os partidos não queiram ter competidores nem no primeiro turno. Aparece aqui a face não democrática dos grandes partidos em tentar impedir o surgimento de novos atores no cenário político. Os dirigentes do PTdoB têm demonstrado firmeza de caráter e disposição de participar da corrida presidencial com candidato próprio. Logo, não acredito que a persuasão das grandes legendas vai funcionar no nosso caso. Já temos um grande envolvimento e comprometimento de muitas pessoas e lideranças, o que me faz acreditar firmemente que o PTdoB não desistirá de ter candidatura própria à Presidência.

O senhor se diz um integrante da elite brasileira. Não acha que tal classificação pode afastá-lo do eleitor das classes pobres, em fenômeno oposto ao que marcou a eleição do presidente Lula?
Importante observarmos que elite "é o grupo de pessoas preparadas e de sucesso que coloca os interesses do país à frente dos interesses próprios", contrariamente a oligarquia, que é o “grupo de pessoas também de sucesso que coloca seus próprios interesses à frente dos interesses do país". Logo, elite é o que o país possui de melhor, sendo que elites existem em todos os setores, pobres ou ricos da sociedade. Existe a elite dos operários, dos artistas, dos sindicalistas, dos médicos, professores etc., enfim, aqueles mais preparados, esforçados, éticos, vencedores em suas atividades e preocupados com o país. Como o atual presidente, venho de uma classe pobre e procurei subir a escada social com muito estudo e esforço. Esclarecido esse conceito de elite, penso que atrairei o apoio das classes mais pobres.

Como o senhor avalia a distribuição do tempo de horário político obrigatório em veículos de rádio e TV? Como é a situação do PTdoB?
Extremamente favorável aos grandes partidos, um sistema para perpetuar o "status quo". O PTdoB tem um pouco menos de 60 segundos.
De maneira geral, como o senhor avalia a política brasileira atualmente?
A definição de Rui Barbosa ainda é pertinente: a falta de espírito público e republicano, a ausência de princípios, o domínio exclusivo das individualidades e interesses pessoais e partidários.

Como você avalia sua presença no noticiário político? O senhor se sente menosprezado pela imprensa brasileira?
Com honrosas e qualificadas exceções, a imprensa brasileira aparentemente dá mais importância à forma (pré-candidatos já conhecidos) do que ao conteúdo (as propostas de governo dos pré-candidatos). Como sou um candidato com propostas qualificadas e viáveis, entendo que não tenho tido o destaque que mereço e que gostaria de receber.

Uma vez eleito, qual seria sua primeira providência? O que diria, por exemplo, no primeiro pronunciamento à Nação?
Que se inicia um novo capítulo da História do Brasil, em que os homens serão considerados pela sua grandeza de caráter e disposição de servir à Pátria. Que se finda a época em que os corruptos, os arrivistas, os violadores das leis, os usurpadores das nossas riquezas e oportunidades obstruíam o desenvolvimento do Brasil rumo ao concerto das nações desenvolvidas, civilizadas e justas.

Sábado, 5 de Junho de 2010 - Questão de Foco - 05/06/2010 - Fábio Góis

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=33173&cod_canal=12
--------------------------------------------------

sábado, 5 de junho de 2010

SÃO PEDRO - FESTA EM ARAÇATIBA - MARICÁ


SÃO PEDRO - FESTA EM ARAÇATIBA - MARICÁ

PROGRAMAÇÃO DA FESTA EM LOUVOR A SÃO PEDRO

LOCAL: CAPELA DE SÃO PEDRO DE ARAÇATIBA

MARICÁ - RJ

(QUASE EM FRENTE A LAGOA DE ARAÇATIBA - O LOCAL FOI OCUPADO EM PARTE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL QUE CONSTRUIU A SUA SEDE EM ÁREA NON AEDIFICANDI JUNTO A MARGEM DA LAGOA, OCUPANDO UMA ÁREA QUE ERA DE LAZER COM CAMPO DE FUTEBOL SOCIETY E USADA NAS FESTAS DE SÃO PEDRO PELA COMUNIDADE)

NOVENA - DE 20/06 A 28/06/2010 ÀS 19:30h

DIA 27/06 - (DOMINGO) - PROCISSÃO (ANTIGAMENTE ERA NO PRÓPRIO DIA) - COM SAÍDA ÀS 16 h EM ITAPEBA E CHEGADA PREVISTA ÀS 17h EM ARAÇATIBA

DIA 29/06 - (TERÇA-FEIRA) - ÀS 6h ALVORADA - ÀS 7h CAFÉ DA MANHÃ COM A COMUNIDADE - ÀS 19 h MISSA SOLENE

DO DIA 26/06 ATÉ 29/06 - APÓS ÀS 18 h - MUITAS ATRAÇÕES E BARRACAS DE DOCES E SALGADOS E COMIDAS TÍPICAS DE FESTAS JUNINAS.

COMPAREÇAM - PARTICIPEM - COLABOREM!