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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UM PARTIDO QUE ERA LIMPO - VIVALDO BARBOSA


Um partido que era limpo

Vivaldo Barbosa

O PDT e o trabalhismo sempre cultuaram valores éticos e patrióticos ao longo de sua trajetória. O trabalhismo e o nacionalismo, marcas do PDT, ligam-se à Revolução de 1930 e esta, por sua vez, liga-se aos republicanos positivistas que fizeram a República no Brasil. Na história, a nação brasileira sempre reverenciou esses movimentos políticos e deu-lhes um lugar especial em nossa formação. O presidente Getúlio Vargas esteve no poder por quase 20 anos, enfrentou polêmicas e campanhas terríveis, mas nunca recebeu qualquer acusação de práticas de atos irregulares ou de corrupção, nunca se enriqueceu na vida pública. Aliás, sua família era de posses medianas. O presidente João Goulart foi deposto, os militares devassaram sua vida e não apontaram qualquer fato que o desabonasse.

Leonel Brizola igualmente teve sua vida devassada pelos militares e nada levantaram contra ele. Entrou em inúmeras polêmicas, fez diversos adversários e até inimigos. Mas até seus adversários e inimigos, por mais que fizessem críticas à sua ação política, sempre lhe devotaram respeito e sempre admiraram sua seriedade e lisura no trato da vida pública. Foi três vezes governador de estado, prefeito, secretário de estado, deputado, não se enriqueceu na vida pública. Ao contrário, o patrimônio revelado no inventário do casal, quando da morte da admirável d. Neuza Goulart Brizola, era de um terço do patrimônio que desfrutavam quando do casamento, decorrente de herança da d. Neuza.

Brizola nos legou um partido limpo e imorredouras lições de boas práticas políticas e republicanas.

Agora, todos nós nos entristecemos diante dessas notícias que envolvem diversas irregularidades no Ministério do Trabalho, onde se apontam ligações com o PDT. Nunca houve isto na história do PDT e do trabalhismo sadio.

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma. O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios. No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido. O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido!

Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério. Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Há uma outra questão: há uma grande distorção ao envolver o Ministério do Trabalho com formação de mão de obra. A razão de ser e o destino do Ministério do Trabalho é trabalhar as relações de emprego no país, aperfeiçoá-las e, acima de tudo, procurar avançar nos direitos dos trabalhadores. A formação de mão de obra deve ficar a cargo do sistema educacional do país. São as universidades e os grandes colégios que deveriam cuidar da formação de mão de obra, utilizando os espaços e horários ociosos, pois diz respeito ao sistema escolar. Aliás, são as deficiências do sistema educacional que geram a necessidade de formação suplementar das pessoas para o mercado de trabalho. A fiscalização do funcionamento dos cursos ficaria a cargo do Ministério da Educação e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que já estão aparelhadas para isto.

Por outro lado, utilizar-se-iam os serviços e os servidores públicos, e mesmo as instituições particulares, mas que são dedicadas ao ensino, e não as ONGs, muitas delas organizadas de forma precária, não habilitadas para a missão. Evitar-se-ia esse cenário de verbas pra cá, verbas pra lá, ONGs pra cá, ONGs pra lá.

Vivaldo Barbosa é advogado e foi deputado federal pelo PDT do Rio.
sábado, 12 de novembro de 2011

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Dissidentes do PDT divulgam nota sobre escândalo no Ministério do Trabalho

Jornal do BrasilJorge Lourenço

O Movimento de Resistência Leonel Brizola (MRLB), composto por membros do PDT insatisfeitos com os atuais rumos do partido, divulgou uma nota na qual lamenta as denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho. O responsável pela pasta é o presidente da sigla, Carlos Lupi.

Brizola se revira no túmulo

O MRLB, que defende um PDT mais ligado aos ideais brizolistas, pede aos integrantes do partido que "manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história" e lembram que Brizola deixou como herança um "partido limpo", sem manchas de corrupção.

Todos contra Lupi

O MRLB evidencia a forte crise interna vivida pelo PDT. Seus membros são opositores ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é acusado de ter transformado a legenda num "partido de aluguel". O deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ) e os ex-deputados federais Vivaldo Barbosa (PDT-RJ) e José Maurício (PDT-RJ) são alguns dos líderes do movimento. Os três fazem parte da velha guarda do partido.

Íntegra da nota

O Movimento de Resistência Leonel Brizola (MRLB) expressa sua profunda indignação com as notícias que revelam fatos desabonadores no âmbito do Ministério do Trabalho, que procuram atingir o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Brizola nos legou um partido limpo. É entristecedor ver a revelação de fatos que desabonam a trajetória de um partido político que sempre cultivou o trabalhismo e o nacionalismo como instrumento das lutas do povo brasileiro.

Nós, do MRLB, conclamamos todos os pedetistas, em especial nossos parlamentares no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores, nossos Prefeitos e Vice-Prefeitos, que sempre cultuaram valores éticos e patrióticos, que manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história.

Para o resguardo do bom nome do nosso partido, estamos encarecendo ao Procurador Geral da República e ao Controlador geral da União que tomem as medidas necessárias à apuração dos fatos apontados, para esclarecer à nação que o PDT, como instituição política a serviço do povo brasileiro, nada tem a ver com tais irregularidades.
http://www.jb.com.br/informe-jb/noticias/2011/11/07/dissidentes-do-pdt-divulgam-nota-sobre-escandalo-no-ministerio-do-trabalho/
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CRISE NO TRABALHO » Pedetistas contra Lupi

Ex-deputados federais históricos do PDT pedem que a Procuradoria-Geral da República investigue irregularidades na pasta

Correioweb

Três pedetistas históricosVivaldo Barbosa (RJ), José Maurício (RJ) e Fernando Bandeira (RJ) — protocolaram ontem na Procuradoria-Geral da República e na Controladoria-Geral da União novos pedidos para que sejam investigadas as acusações de irregularidades no Ministério do Trabalho. Os três são integrantes do movimento Resistência Leonel Brizola e criticam duramente o ministro Carlos Lupi, a quem acusam de destruir o partido para atender os próprios interesses. “Essas denúncias que envergonham o PDT foram praticadas por pessoas ligadas ao ministro”, acusou o ex-deputado federal Vivaldo Barbosa.

A ação dos três pedetistas engrossa a lista de insatisfeitos no partido contra o envolvimento do partido nas supostas irregularidades praticadas no Ministério do Trabalho. Na terça-feira, os deputados Miro Teixeira (RJ), Reguffe (DF) e o senador Pedro Taques (MT) pediram que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresente uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal para apurar o caso.

Vivaldo, José Maurício e Fernando Bandeira acusam o ministro de desorganizar o partido para atender os próprios interesses e de alguns de seus amigos, como a Força Sindical, comandada pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SP). “Eu era presidente do Movimento Sindical do PDT, que não existe mais”, reclamou Fernando Bandeira.

Eles afirmam que o partido perdeu a democracia interna, marca registrada do brizolismo. A legenda tem apenas nove diretórios estaduais eleitos — número mínimo para assegurar o funcionamento partidário. Nas demais unidades da Federação, só existem comissões provisórias, ligadas a Lupi. No Rio de Janeiro, estado onde a memória de Brizola ainda é cultuada — mais até do que no Rio Grande do Sul, terra natal do pedetista —, são apenas seis diretórios eleitos em um total de 92 municípios.

Para Bandeira, o PDT transformou-se em uma legenda de aluguel, que não discute nada internamente. “O diretório nacional reuniu-se apenas duas vezes nos últimos seis anos. O Conselho Político foi simplesmente desativado”, criticou Vivaldo.

Existe um temor entre os pedetistas dissidentes de perseguições internas por conta dos ataques desferidos a Carlos Lupi. Segundo esses políticos, praticamente 80% da máquina partidária estão nas mãos do ministro do Trabalho. O desejo de poder é tanto que ele resistiu a abrir mão da presidência da legenda, mesmo sendo ministro, o que é proibido pelo Código de Ética da Presidência. Ele foi repreendido pela Comissão de Ética Pública. O atual presidente interino é André Figueiredo, deputado pelo Ceará.

Estratégia de divulgação
Os assessores diretos do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, decidiram divulgar no Blog do Trabalho — hospedado no site do ministério — todas as apurações dos jornalistas sobre as irregularidades detectadas na pasta. Desde o início da noite de ontem, os assessores divulgam as perguntas enviadas pelos jornalistas — para reportagens que só seriam veiculadas no dia seguinte — e as respostas do ministério. O blog traz todas as apurações e perguntas dos repórteres, violando o sigilo do trabalho jornalístico necessário antes da publicação. A decisão foi tomada pelo próprio ministro, conforme o comunicado divulgado no blog. Já estavam no ar ontem as apurações e perguntas do Correio, da Folha de S. Paulo, do Estado de S. Paulo e da rádio CBN.
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13/11/2011
às 20:44 \ Direto ao Ponto
Celso Arnaldo e a conversa fiada do pavio curto: ‘Toda essa macheza de Dilma não impede a roubalheira no primeiro escalão’

CELSO ARNALDO ARAÚJO

Ficamos sabendo pela própria Folha, semana passada, que a presidente Dilma Rousseff ─ mais implacável, competente e inovadora que Steve Jobs, embora não domine os rudimentos de sua própria língua – tem um prazer todo especial em “espancar” projetos que não param de pé, fulminados pela saraivada de perguntas certeiras da douta gerente que sabe tudo de tudo.

Devem ser projetos com a configuração anatômica do boneco João Bobo, porque, aprovados por ela depois dessa sessão UFC/MMA, estão todos aí, se arrastando, silenciosos como fantasmas sem correntes nos pés, a exemplo das fabulosas 6 mil creches prometidas para seu mandato, nas quais as crianças entrariam subnutridas e sem rumo, saindo dois anos depois rebatizadas como Eike Batista Jr. ou Lily Safra da Silva.

Agora, na Folha deste domingo, tropeça-se de novo no velho projeto de conversa fiada que não apenas não para de pé como, invertendo os papéis, espanca furiosamente o que hoje se sabe, de verdade, sobre a presidente Dilma. As páginas A16 e A17 dessa edição merecem um lugar na história das grandes mistificações, em galeria de honra onde estão, por exemplo, Os Protocolos dos Sábios de Sião. Mas Os Protocolos da Sábia Dilma não trazem revelação alguma.

Ao contrário: apenas conspiram, de maneira mais agressiva e orquestrada, a favor de uma velha mentira – a existência de uma presidente que, por trás da casca grossa e da deselegância no trato pessoal, abriga a mais competente administradora da história do Brasil, a presidente que leu mais do que o professor Fernando Henrique, conhece mais de canteiro de obra que o peão Lula, é impaciente com o malprovado, implacável com o malfeito e intransigente com o maldito.

As grosserias atribuídas a ela, na matéria da Folha deste domingo, por conta de um “pavio curto” que seria apenas a ponta mais visível de uma colossal competência, soam apenas como falas da impagável imitação proibida para menores feita para o site Kibeloco pelo humorista mineiro Gustavo Mendes – que aliás, segundo o jornal, a imitada acha muito engraçado, talvez pela fidelidade. Levadas a sério, não passam de bravatas de uma presidente incapaz de encadear um raciocínio.

LINGUAGEM BERLUSCONIANA
Vejamos. Relata a Folha que, comandando uma reunião interministerial para discutir medidas de apoio a dependentes químicos, enfureceu-se com um funcionário da Saúde que sugeriu uma sigla para identificar a nova política do governo:

“O quê? Você está me sugerindo mais uma sigla?”, explodiu a presidenta que conhece cada escaninho do governo. “Você sabe quantas siglas tem no Ministério da Saúde?” – e, ainda segundo a Folha, se pôs a enumerar várias delas. Citou uma, em particular – uma tal CAP-AD, Centro de Atenção Psicossocial Antidrogas. E, neste momento, deu uma mostra do tipo de linguagem berlusconiana que costuma empregar no Palácio e que não repetiria nem diante do apresentador Ratinho:

─ Você sabia que os CAPs-AD fecham às 18 horas? Você chega para o drogado e fala: “Drogado, são 18 horas. Tchau, drogado, volta amanhã”.

Espere: os tais CAPs-AD, e as demais siglas que não funcionam, pertencem ao governo Dilma ou Chávez? Não é ela que manda e desmanda? Se ela já sabia desse horário de repartição pública ao dar a bronca, por que não mandou estender o atendimento? Depois dessa rotunda falta de sensibilidade presidencial ao se referir ao dependente, os CAPs passaram a atender 24 horas? Hoje, quando um dependente liga pedindo ajuda, a atendente pergunta “boa noite, drogado, em que posso ajudá-lo?”. Ou o tal funcionário que propôs nova sigla saiu da reunião chorando e tudo ficou por isso mesmo? Quer apostar?

O raciocínio pode ser estendido a todas as situações “pavio curto” relatadas na matéria. A grosseria funcionou? As coisas andaram? Nenhuma palavra. O day after da bronca não interessa à Folha nem aos que alimentam ou se deixam levar pela mistificação. E a repórter do jornal caprichou no perfil:

*”Tem gente que nem decide nem submete a ela, com medo da bronca”

*”Com Dilma a coisa é pessoal, olho no olho, em público e quase sempre aos gritos”

*”O cara sabe na hora que vai para o pelourinho”

*”O bordão meu querido é outro sinal de encrenca”

*”Tem ministro que se abala emocionalmente”

TROVEJANDO NA CHUVA
Toda essa macheza, como se sabe, não impediu, sequer dificultou, a roubalheira generalizada no primeiro escalão, debaixo de seu nariz empinado. Não fez andar o Minha Casa Minha Vida – nem a indústria fabricante de peças Lego pode materializar a promessa de três milhões de casas até o fim do governo. E, de novo, onde estão as creches? Que funcionário está levando porrada de Dilma até a primeira criança ser atendida? O teco-teco que conduz o ministro Lupi e sua turma de ongueiros de estimação vai um dia poder pousar no terceiro aeroporto de São Paulo e dali direto para o DP de Guarulhos?

Mas é preciso reconhecer algo de bom na bomba por trás desse pavio curto – Dilma é democrática na distribuição de patadas. A Folha traz dois casos envolvendo um general de carreira, Marco Antônio Amaro dos Santos, chefe da segurança presidencial, que está até agora contando as estrelas que caíram de seus ombros, depois dessas invertidas.

O general, que acompanha Dilma até na porta de toilettes, não conseguiu entrar no elevador que levaria a presidente ao térreo do Palácio do Planalto. Pegou o próximo, mas, ao chegar, viu que Dilma, irritadíssima com o “atraso” do guarda-costas, já estava dentro do carro, com o motor ligado. Ainda tentou correr ─ como os agentes do Serviço Secreto americano que acompanham a pé a limusine presidencial em carreata ─ mas perdeu o bonde. Mais tarde saberia pelo motorista o teor do comando irrevogável de Dilma no momento em que ele corria, esbaforido, atrás de sua protegida:

─ Pode tocar!!!

Freud talvez explique essa reação, invocando os tempos em que Estela era guardada por militares em outras circunstâncias. E o mesmo general Amaro, que a esta altura tem toda a nossa solidariedade civil, seria vítima do lado mais light do gênio feroz da presidente de ferro. Em Nova York, para a abertura da assembleia da ONU, Dilma tinha acabado de fazer o cabelo com seu personal coiffeur, Celso Kamura, que se deslocara do Brasil só para pentear madame, e notou que, no trajeto entre o hotel e o carro, seu hairspray deixaria de estar imaculado: garoava. Amaro daria sua vida para proteger, com o próprio corpo, a presidente de um louco no caminho. Mas não tinha um guarda-chuva para abrigá-la dos pingos, naqueles poucos metros. Dilma enfureceu-se. Desta vez, ela não gritou uma ordem unida estilo BOPE contra o fiel segurança. Apenas alvejou-o com fino sarcasmo, apontando seu capacete de fios:

─ Pô, general…

As reticências da transcrição da Folha sugerem que ela pensou coisa muito pior sobre o general, mas outra questão aqui se impõe: em vez de levar Celso Kamura para Nova York, não seria muito mais barato levar um guarda-chuva?
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/celso-arnaldo-e-a-conversa-fiada-do-pavio-curto-toda-essa-macheza-de-dilma-nao-impede-a-roubalheira-no-primeiro-escalao/
Coluna do
Augusto Nunes

Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.

13/11/2011
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12/11/2011 às 14:05

Direto ao Ponto

Lupi também já sabe por que os farsantes acham que é sábado o mais cruel dos dias

Há uma semana, VEJA provou que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ignora os limites impostos pelo Código Penal, por valores morais e por normas éticas. De lá para cá, pendurado no sexto andor da procissão dos corruptos do primeiro escalão a caminho do despejo, o farsante que controla o PDT cuidou de mostrar que ignora também os limites da sensatez, do decoro e do ridículo.  A presidente Dilma Rousseff pode escolher as más companhias que quiser. Mas não tem o direito de manter um delinquente num emprego bancado por quem paga imposto.

Até agora, ela fez de conta que nem notou a imundície crescendo no quintal da própria casa. “Que crise?”, fingiu espantar-se a chefe de governo exposta às bravatas e, depois, à canastrice derramada de um personagem de bolerão. (“Que crise?”, repetiu José Dirceu na festinha de aniversário do companheiro bandido Agnelo Queiroz. Nenhuma coincidência). Para justificar a omissão da supergerente de araque, que tenta arrastar mais um cadáver insepulto até a “reforma ministerial” de janeiro, o caixa-preta Gilberto Carvalho vem insistindo na lengalenga: “Não existe nada que envolva pessoalmente o Lupi”.

Existe, souberam na manhã de sábado centenas de milhares de leitores de VEJA ─ e, em seguida, milhões de brasileiros confrontados com as revelações da reportagem que coloca em frangalhos a fantasia mambembe inventada às pressas. O álibi repleto de buracos e fissuras foi implodido. O passeio de avião com o comparsa que alegava nunca ter visto é o Fiat Elba do falastrão fora-da-lei. Está comprovado que Carlos Lupi se enfiou no pântano até o pescoço. Como os colegas de bandalheiras que o precederam no regresso à planície, outro ministro já descobriu por que, para quem tem culpa no cartório, é mesmo sábado o mais cruel dos dias.

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domingo, 13 de novembro de 2011

Audioteca


Audioteca‏
12/11/2011



 .  .  .  r  e  p  a  s  s  a  n  d  o   .  .  . ver e ouvir  nunca é demais , agir ídem .  abraço, carluz.

Assunto: : PRECISO DE AJUDA PARA DIVULGAÇÃO! Audioteca

 Queridos amigos, para seu conhecimento e divulgação dentro de suas possibilidades!  Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e que corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que é isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Nos ajude divulgando!!!

Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos. Divulguem!

Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas

http://audioteca.org.br/noticias.htm <http://audioteca.org.br/noticias.htm>
A Audioteca não precisa de Dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!
Então conto com a ajuda de vocês: repassem!
Eles enviam para as pessoas de graça, sem nenhum custo.
É um belo trabalho!
Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia.
É tudo do que eles precisam. 


CAM - CONSELHO AMBIENTAL DE MARICÁ

    Amigos, tirado do territorio livre de 3 de novembro de 2011

04/11/2011
Responder  ▼

 Fabio Bahiense Comdema-Go​v

Para Alex Souza COMDEMA, Marcus Stanley COMDEMA, Fatima COMDEMA, Vera COMDEMA, Tiago de Paula, Eduardo França COMDEMA, Denize Cardim COMDEMA, Fabíola Monica COMDEMA, GAM COMDEMA, Anderson Tostes COMDEMA, Leonardo Amando COMDEMA, Úrsula COMDEMA, Myrtes Almada COMDEMA

cansa, não Caro  TIAGO?@?

Mensagem de Jorge Colaço

QUERO AGRADECER o apoio que o Territorio Livre vem dando ao Conselho Ambiental de Marica, organizaçao nao governamental que convocou a I Conferencia Comunitária da Agenda 21 Local de Maricá e que contou com a presença de mais de 80 participantes. Conseguimos fundar a Agenda 21 de Marica dando voz legal as aspiraçoes da populaçao e estamos preparando o primeiro documento / denuncia a ser entregue ao Ministerio Publico mostrando os absurdos entre o aprovado e o escrito no PLDS do municipio.

DEVIDO AS DUVIDAS EXISTENTES gostaria de deixar muito claro que o CAM nao tem nenhuma ligacao com a Prefeitura ou com o COMPERJ nem tem cunho politico partidario. Nos somos um movimento comunitario que esta tratando de agir para que a voz da populacao encontre um caminho e que os absurdos cometidos pelos detentores do poder sejam mostrados.

A NOSSA DECISAO de propor este caminho foi provocada pelas acoes da prefeitura que so aceita participacao popular para dizer amem. Nesse quadro os compromissos ambientais sao decididos sem transparencia e sem escutar a todos. Precisamos muito de divulgar nossa atividade e da participacao de cada vez maior da populacao. Para isso sua ajuda e fundamental e nao tenho palavras para lhe agradecer.

CONTAMOS com a publicacao deste agradecimento e da divulgacao do sucesso da criacao da agenda 21 local de Marica pois desejamos agir com transparencia e atingir um maior numero de participantes para melhorar a qualidade dos nossos posicionamentos.
Obrigado, Jorge Colaço - Presidente do CAM.

Nota do Blog: O CAM - Conselho Municipal de Maricá - não é o mesmo que - COMDEMA - Conselho Municipal de Meio Ambiente de Maricá - o CAM de iniciativa privada, sem fins lucrativos, composto integralmente de membros representantes das comunidades, bairros e distritos, e o COMDEMA, de iniciativa pública, exigência de lei, sem fins lucrativos,  vinculado ao governo municipal,  composto de 20 membros, 10 do governo municipal (ocupantes de cargos comissionados), e mais 10 dos  representantes das sociedades civis instaladas em Maricá.


BANIMENTO DO AMIANTO NO BRASIL


    

 Eu apoio à luta contra a TKCSA!!!!‏

12/11/2011
Responder 

Anexo
 Fabio Bahiense Comdema-Go​v

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Amigos e amigas

Acabo de receber do meu mestre de SANEAMENTO da ENSP -FIOCRUZ, Alexandre Pessoa  Dias ,bem como do meu amigo de luta pelo  

banimento do Amianto no Brasil,

o pesquisador Dr Hermano Castro  e peço a Solidariedade de voces todos  para esta causa que é uma questão de saude e justiça!!

No meu FACEBOOK e ORKUT   os videos e denuncias a Thyssen Krupp

Obrigado

sds ecossanitárias e ecolibertarias

Fabio Bahiense
Eng Civil Ambiental

Pare TKCSA 3.JPG

Prezada(o)s,

A ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) vem trazendo impactos socioambientais, com danos à saúde, ao ambiente e a renda dos pescadores e moradores de Santa Cruz. Em uma tentativa de intimidação, processa por danos morais profissionais de saúde da Fiocruz e da UERJ que estão trabalhando no caso.

Em repúdio a isso, viemos conclamar a todos a colaborar em uma ampla divulgação das denúncias das ações da TKCSA, através das redes sociais, nacionais e estrangeiras, na defesa das seguintes reivindicações:

1. Pelo direito à liberdade de expressão;

2. Pelo fim imediato da poluição;

3. Pela indenização e reparação dos pescadores/as e moradores/as;

4. Pelo fim das isenções fiscais cedidas a empresa;

5. Não à licença de operação definitiva e ao termo de ajustamento de conduta.

No endereço eletrônico abaixo se encontram matérias sobre o processo da TKCSA contra os pesquisadores.

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=27990

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1680659-7823-MP+PEDE+PROIBICAO+DE+OPERACAO+DA+COMPANHIA+SIDERURGICA+DO+ATLANTICO,00.html

Seguem, anexos, os seguintes documentos:

1. Sumário executivo do Relatório: Avaliação dos Impactos Socioambientais e de Saúde em Santa Cruz decorrentes da Instalação e Operação da Empresa TKCSA;

2. Moção de Apoio da ASFOC-SN;

3. Moção de Apoio da Asduerj.

Assistam ao vídeo sobre o caso: Desenvolvimento a Ferro e Fogo na Zona Oeste do RJ.

http://www.youtube.com/watch?v=5--nTG9q0A4

Vamos fazer uma grande rede de solidariedade e de comunicação em defesa dos direitos sociais e à saúde ambiental. Junte-se a nós!

Pare TKCSA 3.JPGAPACSA – Articulação das Populações Atingidas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico.



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CARLOS LUPI E O PDT


Jornais: Lupi deu verba a ONG de aliado alvo da PF

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ONG Adrvale, de Santa Catarina, é presidida por Osmar Boos, ex-candidato a vereador pelo PDT em Brusque e alvo de inquérito na Polícia Federal.

Ministro deu verba a ONG de aliado que era alvo da PF
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ajudou pessoalmente a ONG de um colega de partido mesmo depois de a Polícia Federal abrir um inquérito criminal para investigar suspeitas de irregularidades em convênio da entidade com a pasta, no valor de R$ 6,9 milhões. A ONG Adrvale (Agência de Desenvolvimento do Vale do Rio Tijucas e Rio Itajaí Mirim), de Santa Catarina, é presidida por Osmar Boos, ex-candidato a vereador pelo PDT em Brusque.

A investigação da PF, que tramita em segredo de Justiça, começou em maio de 2009, com base em um relatório da CGU (Controladoria Geral da União) que apontou o uso de funcionários e empresas-fantasmas em convênio de 2007, já sob a gestão Lupi, para qualificação de trabalhadores. Em fevereiro de 2010, nove meses depois do início da investigação da PF, Lupi foi até Florianópolis para um evento com a participação de dirigentes da Adrvale. Na ocasião, o Ministério do Trabalho sabia das irregularidades apontadas pela CGU, mas afirma que desconhecia a existência de um inquérito policial a respeito.

No encontro em Florianópolis, Osmar Boos assinou mais dois convênios com o ministério e recebeu das mãos de Carlos Lupi a ordem de serviço que autorizava a entidade a executar outros projetos da pasta, no valor de R$ 1,7 milhão. Além desses, outros três foram assinados posteriormente. O inquérito da PF foi aberto para investigar supostos crimes em contratos sem licitações. O convênio de R$ 6,9 milhões entre o ministério e a Adrvale previa a qualificação de 4.000 jovens em cidades de Santa Catarina.

Lupi afirma que desconhecia a investigação
O ministro Carlos Lupi afirmou, por meio de sua assessoria, que não tinha conhecimento da investigação da Polícia Federal sobre a Adrvale. De acordo com a pasta, não era da competência do ministro assinar convênios, mas a participação dele nesse tipo de ato é um “procedimento normal”. O ministério diz que as metas do convênio objeto da investigação da PF foram cumpridas e negou que o fato de o presidente da Adrvale ser filiado ao PDT tenha influenciado a celebração dos contratos com a entidade.

A Adrvale diz que enviou para a Polícia Federal relatório “com todo o histórico da programação realizada e cópia de todos os contratos feitos com as entidades parceiras/executoras e toda a documentação referente à auditoria da CGU”. Para argumentar que não houve irregularidades, a ONG se baseia na apuração da área cível, arquivada pelo Ministério Público Federal.

Lupi diz amar Dilma 
e acusa imprensa de tentar tirá-lo
Um dia após dizer que não teve intenção de afrontar a presidente Dilma Rousseff ao falar que só deixava o cargo “a bala”, Carlos Lupi (Trabalho) foi além ontem: “Presidente Dilma, desculpe se fui agressivo, não foi a minha intenção: eu te amo”, declarou em evento na Câmara. Lupi se retratou após ter sido “enquadrado” anteontem pelo Palácio do Planalto, que tinha avaliado a declaração dele sobre a permanência no cargo como uma ameaça. “São 200 [jornalistas] dando tiro na gente. Eu falei nesse sentido, nunca desafiando”, justificou.

Ele disse que se sente em um “tribunal de inquisição” e criticou a cobertura da imprensa nas crises que levaram à queda de cinco ministros desde o começo do ano. Lupi considerou “injusta” a demissão do ex-ministro do Esporte Orlando Silva. “Hoje, a bolsa de apostas da mídia é saber quem vai ser o próximo. Quando se começa atirar em um soldado do Exército é para atingir o general”, afirmou.

O ministro disse ainda que tentam derrubá-lo desde que assumiu o cargo, em 2007, mas disse não temer ser o próximo ministro a cair. “Eu vou mostrar para vocês que é possível a mídia errar, vou mostrar que, com o erro, vocês terão de dar espaço para defender a honra das pessoas”.

Ministério publica e-mails de jornalistas
O Ministério do Trabalho tornou públicos anteontem e-mails enviados por jornalistas que procuraram a assessoria de comunicação da pasta para obter informações para reportagens que ainda estavam em andamento. Na noite de anteontem, a assessoria publicou em um blog que é acessado por meio do site do ministério um e-mail enviado pela Folha para esclarecer dúvidas para uma reportagem.

Os questionamentos foram divulgados antes de a reportagem ser veiculada. A assessoria do ministério disse que a medida tem o “objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela imprensa”. Afirmou ainda que foi uma decisão do ministro, Carlos Lupi.

Relator da Ficha Limpa no STF pode rever voto
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou ontem que pode rever seu voto para evitar brechas na Lei da Ficha Limpa. Relator do caso, ele considerou inconstitucional a parte da lei que barra a candidatura de políticos que renunciaram a seus mandatos para fugir de cassação.

Na prática, isso livraria da inelegibilidade políticos como Joaquim Roriz e Jader Barbalho, que renunciaram a seus mandatos de senador para evitar abertura de processo na Comissão de Ética. O julgamento, iniciado anteontem, foi interrompido por pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa.

Um dia após proferir seu voto, Fux disse que irá refletir sobre possível retificação. “Até o término do julgamento a lei permite que o próprio relator possa pedir vista ou retificar o seu voto. É uma reflexão jurídica e fática.”

por Fábio Góis
11/11/2011 07:35
FOLHA DE S.PAULO

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CORREIO BRAZILIENSE

Ajudinha para a base eleitoral

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) depositou R$ 284,1 mil na conta de uma entidade de Bombinhas (SC) cuja sede foi usada em 2008 como comitê eleitoral pela atual diretora de Qualificação do ministério, Ana Paula da Silva. Paulinha, nome adotado na disputa pela prefeitura de Bombinhas naquele ano, teve como centro da campanha a sede do Instituto Administrativo de Capacitação, Estudos, Controle e Organização (Iaceco), que já atuava com qualificação profissional naquele ano.

Liderança do PDT na pequena cidade turística de Santa Catarina, com 9,3 mil eleitores, Ana Paula perdeu a disputa. Terminou em segundo lugar, com 23% votos válidos. Cinco meses depois, em março de 2009, chegou ao MTE pelas mãos do ministro Carlos Lupi. Ocupa um dos cargos mais cobiçados, a diretoria do Departamento de Qualificação, responsável por todo o programa de capacitação profissional da pasta. Em janeiro deste ano, o Iaceco assinou o convênio com o MTE no valor de R$ 405,9 mil, dos quais R$ 284,1 mil já foram depositados. A diretora da entidade, Rosangela Eschberger, é filiada ao PDT e defendeu na Justiça o comitê financeiro do partido em Bombinhas. Na prática, Rosangela atuou como advogada da candidata Ana Paula.

Em entrevista ao Correio, a advogada afirmou ser “amiga” da diretora de Qualificação do MTE e admitiu que a sede do Iaceco era utilizada como comitê eleitoral por Ana Paula. “Ela usou o espaço do instituto. Vinha muita gente aqui”, disse Rosangela. O convênio com o Iaceco não foi o único sob a tutela de Ana Paula — pré-candidata à prefeitura de Bombinhas em 2012 — para a região que se configura sua base eleitoral. Em Bombinhas, a Associação Empresarial recebeu R$ 130,4 mil neste ano para capacitar trabalhadores para o setor de turismo, mesmo objetivo do convênio firmado com o Iaceco. Estão previstos mais R$ 56 mil. Outras duas entidades, sediadas em Brusque (SC) e comandadas por pedetistas, receberam repasses mais vultosos. Os quatro convênios do Indesi Brasil e os seis da Agência de Desenvolvimento Regional ADRVale somam R$ 16,2 milhões, dos quais R$ 12,9 milhões já foram liberados pelo MTE.

Critérios técnicos
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sustenta, por meio da assessoria de imprensa, que “não formaliza convênios com motivação eleitoral em nenhuma localidade”. A contratação do Iaceco, sediado em Bombinhas (SC), ocorreu por ter demonstrado capacidade técnica e ter obtido a melhor nota. “O MTE não consulta ou analisa critérios de filiação partidária de dirigentes de instituições, já que este é um direito constitucional garantido a qualquer cidadão brasileiro.”

A diretora do Iaceco, Rosangela Eschberger, nega qualquer irregularidade no convênio firmado com o MTE. É o mesmo posicionamento do gerente executivo da ADRVale, Militino Angiolett. “Nossa relação com a Ana Paula (da Silva, diretora de Qualificação) é profissional. Quando necessário, vamos a Brasília para levar relatórios, fazer reuniões.” O Correio não conseguiu contato com as outras entidades da região que assinaram convênios com o MTE.

Sessão tumultuada
Nem só de declarações de amor foi a sessão de ontem na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Além de rebater denúncias, Lupi subiu o tom em uma briga de heranças com o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), que chamou a pasta comandada pelo pedetista de “queijo suíço de irregularidades”. O tucano afirmou que os bons números de emprego no país não são mérito do Ministério do Trabalho. “Os empregos não são por causa do ministério, mas pelo crescimento da economia, graças ao Plano Real”, disse, reivindicando ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso os resultados favoráveis.

Lupi contestou que havia visto “muito ódio” em Duarte e começou uma defesa exaltada do ex-presidente Lula. “É um governo com 80% de aprovação, sem vender nenhuma empresa pública. Tenho a honra de defender o Lula, eu adoro o Lula, e o povo brasileiro também”, completou, aos gritos. Foi preciso que o presidente da comissão, Nilson Leitão (PSDB- MT), interviesse: “Peço ao ministro que respeite os deputados”.

O ápice da tensão ocorreu quando Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) pediu a palavra para defender Carlos Lupi. O deputado Silvio Costa (PTB-PE), que já havia questionado o ministro sobre repasses a governos estaduais comandados por aliados, como publicou o Correio ontem, decidiu intervir para apresentar um documento e foi interpelado pelo colega com rispidez. “Deputado Rubem, vim aqui para receber um documento, baixe o tom para falar comigo!”, gritou Silvio Costa. Irritado, Santiago levantou-se e avançou sobre o deputado, com o dedo em riste. “O senhor me respeite! Eu não sou palhaço, não venha fazer teatro às minhas custas”, atacou Santiago.

Costa permaneceu sentado e apenas ironizou: “Vai aparecer no Jornal Nacional!”. Os demais deputados presentes precisaram segurar Santiago, que voltou para o seu lugar e terminou o discurso. Quando Silvio Costa retomou a palavra, Paulo Rubem Santiago já havia deixado a sala. O parlamentar do PTB aproveitou para chamar de “circo” a reação de Santiago.

Frases despojadas
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está há três dias exagerando no informalismo diante das denúncias que atingem a pasta. Na terça, duvidou que a presidente Dilma fosse capaz de demiti-lo e afirmou que só deixará o cargo “à bala”. Na quarta, depois de ser enquadrado pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, declarou que ele não era a bola da vez. “Só se for a bola sete, a bola da vitória.”

Ontem, conseguiu, no cúmulo do despojamento característico dos cariocas, desculpar-se dos excessos dos últimos dias com uma declaração pública, vinda do coração: “Presidenta Dilma, desculpa se fui agressivo, eu não iria te desafiar: eu te amo!”. A presidente não gostou do “deixar o cargo à bala”. Não se sabe, contudo, se aprovou a declaração de amor platônica. Limitou-se a responder aos jornalistas que “o passado simplesmente passou”.

Enquanto isso, jorram aos borbotões as notícias, especialmente no Correio, de irregularidades no uso dos recursos do FAT para beneficiar amigos de Lupi ou para maquiar cursos de qualificação profissional que jamais são concretizados. Como disse o ex-deputado Vivaldo Barbosa, brizolista histórico que protocolou ação na Procuradoria-Geral da República para investigar as denúncias: “Esse senhor não está à altura da dignidade exigida para ocupar cargos na República”.

Amor à prova de balas
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, abusou ontem do jeito “italianão”, como se refere a si mesmo, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Após perceber que as declarações de que só sairia do ministério “abatido à bala” poderiam custar-lhe o cargo, Lupi se retratou publicamente e, reiteradas vezes, assumiu ter exagerado no tom. O pedetista fez até declaração de amor à presidente Dilma Rousseff. “Presidenta Dilma, desculpa se fui agressivo, eu não iria te desafiar: eu te amo!”, disse o ministro durante o depoimento, que começou pouco antes das 10h e terminou por volta das 14h.

Além da declaração de amor, Lupi negou denúncias de corrupção, acusou a imprensa de exercer o papel de “tribunal de inquisição” e fez uma defesa exaltada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quase ao mesmo tempo, do outro lado da rua, no Palácio do Planalto, Dilma demonstrou apoio ao ministro e negou que haja uma crise no Ministério do Trabalho. Em evento para comemorar a sanção da lei que amplia os benefícios do programa Supersimples, a presidente deu a entender que perdoou Lupi. “Não tem crise com o ministro do Trabalho. Vocês acreditam mesmo que eu vou responder a isso? Nessa altura do campeonato? Tinha um líder gaúcho que eu não vou dizer qual, que dizia o seguinte: o passado simplesmente passou.” A presidente evitou comentar as denúncias sobre o favorecimento a pedetistas no repasse de verbas do ministério.

Na quarta-feira, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, alertou Lupi de que as declarações dele haviam desagradado a presidente Dilma, que se sentiu desafiada quando o titular do Trabalho afirmou “duvidar” que seria substituído na pasta. Ele negou que tenha levado uma bronca da presidente e que a ministra Gleisi tenha interferido. Segundo Lupi, às 9h da manhã de quarta deu uma entrevista na qual reconheceu que havia exagerado. “Eu reconheci que extrapolei, ninguém precisou me falar.” O ministro culpou a imprensa pela reação do Planalto. “Vocês editaram em um ângulo como se eu estivesse desafiando a presidente, quando na verdade eu estava desafiando o denunciante”, afirmou a jornalistas na saída de seu depoimento na Câmara.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MARIA HELENA DENUNCIADA


MARIA HELENA DENUNCIADA MAIS UMA VEZ

DIRETO DA TV COPACABANA
MARIA HELENA FAZ MAIS ESTRAGO EM MARICÁ

O jornal HORA H que circula na baixada fluminense e em breve estará
circulando também na região dos lagos, denunciou a Secretária
de Administração da prefeitura de Maricá Maria Helena Alves de Oliveira.

A mesma também foi Secretária de Economia e Finanças na cidade
de Nova Iguaçu, aonde vinha sendo questionada por denúncias
de irregularidades e favorecimentos ilícitos supostamente encontrados
em três prefeituras, Nova Iguaçu e Maricá no Estado do Rio e
Manaus no Estado de Amazonas.

Segundo o jornal a empresa Lumar Locadora de Transportes Ltda,
de propriedade da referida secretária, com uma sócia Rosane Francisco
de Moura Correia consta como sede da empresa a Rua Concílio
Ecumênico, nº 165 no bairro São Vicente.

No local não existe nenhuma identificação que possa identificar a
empresa acima citada como instalada no referido endereço dado como
sede da empresa.

A LM foi contratada pela prefeitura de Maricá para prestar serviços de
locação de veículos ao município por cifras milionárias .

Mesmo após tantas denúncias contra administração do PT de Maricá
os revolucionários não tem receio de continuar a desafiar a justiça dando
a certeza ao povo de Maricá sobre os comentários que circula nos bastidores.

Nova coalizão "Estamos Juntos"


Nova coalizão "Estamos Juntos" vem forte para derrotar o PT

30/10/2011 - Nesta última quinta-feira (27), o alto escalão do PP (Partido Progressista), tendo à frente o seu presidente Sebastião Rodrigues Pinto Neto (Tiãozinho), (ou ex?) Subsecretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, acompanhado do Ex-Deputado Tucalo e mais o Grupo de Itaipuaçu, que recentemente obteve 48 novas filiações, representado por Sergio Santos, Sidney Dias, Adílson Maués e Vicente Silva, se reuniu na Barra de Maricá para avaliar a adesão do Partido à nova coalizão denominada "Estamos Juntos", na qual tem por objetivo a escolha e o apoio total a um só candidato a Prefeito para às próximas eleições em 2012.
Estiveram presentes à reunião, além do PP, representantes do PSB, PV, DEM, PR, PSDB, PDT e PC do B, dentre os quais, personalidades importantes como Uilton Viana (PSB), Marcelo Delaroli (DEM), Dr. Carolino (PDT), Cirley (PV) entre outros.
Segundo o que foi ventilado, os Partidos propõe-se a desenvolver suas candidaturas até as vésperas das datas dos registros com a devida ética de não de atacarem. Cada partido seguirá seu rumo, porém apresentarão seus candidatos, que farão parte de uma pesquisa através de um instituto nacionalmente reconhecido. O candidato que obtiver o melhor resultado na pesquisa, será apoiado pelo restante do Grupo à candidatura única dos representantes da coalizão partidária. O Governo será de coalizão, inclusive, e tudo será ratificado em um manifesto cujos signatários serão os responsáveis pelos partidos participantes dessa coalizão, que se caracterizará como um compromisso ético do grupo interpartidário denominado "Estamos Juntos".


Agenda 21 Comunitária debate temas importantes - Agenda 21 - III


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Agenda 21 Comunitária debate temas importantes

31/10/2011 - Foi realizada neste sábado (29), mais uma conferência da Agenda 21 Comunitária de Maricá, que desde 2007, através de um movimento comunitário vem desenvolvendo um fórum de debates,  democraticamente, fora da influência dos interesses da Petrobras e da Prefeitura Municipal de Maricá e sem a interferência do capital e da política local.
         O evento aconteceu no interior do Condomínio do Condado, onde 67 pessoas assinaram o livro de presença e assistiram a calorosos debates sobre temas importantes, entre os quais, "meio ambiente" e os efeitos nocivos ao município causados pelo "COMPERJ", com a presença de Vera Braz (Presidente do CCS - Cons. Comunitário de Segurança), Ana Maria Quintanilha (Vice-Presidente do CCS), Carla Kdue ( Diretora de assuntos comunitários), César Augusto (Presidente do COMCID), Édson Munhoz ( Presidente do Sindipetro), Miguel Dupot ( Presidente da APEDEMA), Washington ( Presidente da Associação dos Pescadores de Zacarias), Conceição Koide (Presidente da APAC e membro do CCM)entre outros.
Márcia Leal e Miguel Dupot
     O ponto alto da conferência foi a apresentação de Marcia Benevides Leal, moradora de Itaipuaçu e há 6 anos engajada na luta contra essa degradação ambiental, explanou sobre a destruição do sistema lagunar e o risco de enchentes iminentes devido aos 72 km de terras irregulares feitos pelo empreendedor multimilionário português Lúcio Tomé Feteira para fins de empreendimentos imobiliários que, com o apoio do poder municipal e do esquema cartorial da época, abriu estradas, fechou barras para impedir a renovação das águas, mudou os cursos dos regatos e alterou os caimentos das lagoas, conseguindo, assim, o secamento de grande parte delas para seu propósito, meramente capitalista. Além do risco de enchentes, outra tragédia pode ser causada pelo assentamento dos dutos vindos do COMPERJ, pois a maioria das construções nessas áreas de risco foram construídas ilegalmente sobre área de tabatinga, em sua maioria legalizadas na gestão de Luciano Rangel. O caso mais grave é o das 998 casas situadas no Bairro de Santa Paula, as quais já estão "afundando".
Vera Braz, Carla Kdue e Ana Maria Quintanilha
     A reunião terminou com o acerto de 3 itens importantes que farão parte da próxima pauta que são: a manutenção do Fórum, reunião mensal da CCM com todas as entidades e o Plano Diretor.
Postado por Marcelo Bessa às 22:35

I Conferencia Comunitária de Meio Ambiente em Maricá - Agenda 21 - II


I Conferencia Comunitária de Meio Ambiente em Maricá.‏

01/11/2011
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COMCID                    

                          Conselho Municipal da Cidade de Maricá

Ref: Agenda 21 e Plano Diretor de Maricá.

O Conselho Municipal da Cidade de Maricá “COMCID” É um Órgão Institucionalizado a partir do Decreto número 5.031 de 02/04/2004, portarias N. 143 de 05/04; 150 e 151 de 13/04/04; (Resolução 001 de 15/04/2004 e Resolução 013 de 16/06/2004) do Ministério da Cidade / Conselho das Cidades, e foi instituído em Maricá pela Lei Complementar 145 de 10/10/2006 e posteriormente pela Lei 2325 de 12/04/2010. Estamos devidamente registrados no Ministério das Cidades em Brasília. Somos hoje o maior Conselho do Brasil, pois temos o maior nº de Conselheiros Efetivos e Suplentes.

LAMENTAMOS E REPUDIAMOS as declarações de quem se diz coordenador de uma agenda 21 que ainda não existe em Maricá, quando em seu e-mail, referente ao CCM e a I Conferencia Comunitária de Meio Ambiente e Estruturação da Agenda 21 Local escreve: “Agora, depois de criarem mais uma organização de fachada, agrupam-se com organizações que nada têm a ver com Maricá para tentar mais um golpe: pretendem lançar uma nova Agenda 21 (Arthou)”

Cabe informar que: AINDA NÃO EXISTE AGENDA 21 Local. E que:

1º) Os Conselheiros da Cidade e eu como Presidente do Conselho, fomos impedidos e alijados do processo que formação da Agenda 21 COMPERJ em Maricá; e ainda não fomos convidados para formalizar a Agenda 21 Local;

2º) Como vice-presidente da AMASJI “Associação de Moradores de São José de Imbassaí”, não recebemos convites da atual gestão para a elaboração da Agenda 21 COMPERJ, muito menos para a Agenda 21 local;

3º) Importantes representantes comunitários também foram impedidos e alijados de participar do processo de implantação da Agenda 21 COMPERJ;

4º) Em determinado momento a atual gestão municipal colocou guarda municipal para impedir a entrada e participação de importantes representantes em reunião da elaboração da agenda 21 COMPERJ, portanto perdeu-se ali a representatividade popular.


Portanto, NÃO POSSO RECONHECER e digo mais: Ainda não existe a AGENDA 21 de Maricá, porque para existir precisava de uma ampla discussão e participação popular, isto a atual gestão do Governo Quaquá, ainda não conseguir realizar.

COMUNICAMOS que o COMCID se fez presente a I Conferencia Comunitária de Meio Ambiente e Estruturação da Agenda 21 Local, no dia 29/10/2011, sábado, das 09 às 17h no Centro Comunitário da APAC - Condado de Maricá, Convocada pelo CCM cuja Coordenadora Geral é a Sra. Conceição Koide. Nesta dia e local pode-se observar uma ampla participação popular e diversas Entidades presentes, discutindo temas de suma importância para o desenvolvimento sustentável de Maricá.

Atenciosamente, subscrevo-me,

Maricá, RJ em 01 de Novembro de 2011.

Adm. Cesar Augusto M. Filho

Empresário

Conselheiro da Cidade de Maricá

Presidente do COMCID