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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

NÃO PODEMOS NOS OMITIR


NÃO PODEMOS NOS OMITIR‏

De: tribunaonline@googlegroups.com em nome de Américo de Almeida (americoadv@gmail.com)

Enviada: segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 13:11:10

Para: jardelle ridelly oliveira santos (jardelleridelly@hotmail.com)

OS CORRUPTOS NÃO CONSEGUEM TIRAR, POR DIA , NEM 10 MILHÕES DE REAIS DOS COFRES PÚBLICOS.

LULA PAGA À BANCA UM BILHÃO DE REAIS POR DIA.

DARIA PARA CONSTRUIR 100 MIL CASAS-EMBRIÃO, DE UM CÔMODO, BANHEIRO E COZINHA POR DIA!

HIROSHIMA TINHA 50 MIL CASAS QUANDO OS AMERICANOS A BOMBARDEARAM.

LULA LANÇA DUAS BOMBAS DE HIROSHIMA SOBRE O POVO BRASILEIRO ... TODO DIA!

NINGUÉM DEVE SE ILUDIR: OS SUPOSTOS CREDORES TRANSFORMARAM SEUS FALSOS CRÉDITOS EM TÍTULOS DA DÍVIDA INTERNA EM QUE OS JUROS SÃO OS MAIORES DO MUNDO. LULA CONTINUA O BOMBARDEIO DISFARÇADO.

AGORA ISSO PODE MUDAR !

IVAN VALENTE, DEPUTADO FEDERAL DO PSOL DE SP, ESTÁ RECOLHENDO ASSINATURAS PARA INSTALAR A CPI DA DÍVIDA PÚBLICA, DESDE O DIA 11/2/08.

MAIORES INFORMAÇÕES NO SÍTIO "JUBILEU SUL BRASIL".

CPI DA DÍVIDA PÚBLICA

Ivan Valente apresenta pedido de CPI sobre dívida pública

14-Fev-2008

CORREIO DA CIDADANIA.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) recolheu nesta segunda-feira, 11, assinaturas de apoio ao requerimento que dará entrada no pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a dívida pública brasileira. Estimada hoje em R$ 1,333 trilhão, a dívida pública teve um crescimento de 7,8% em 2007. Deste montante, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna é de R$ 1,224 trilhão e a dívida externa de R$ 108,9 bilhões.

Apenas de janeiro de 2003, início do primeiro mandato do governo Lula, até agora, o Brasil destinou mais de R$ 851 bilhões somente para o pagamento de juros nominais da dívida pública (interna e externa). É como se cada um dos 186 milhões de brasileiros tivesse gasto, neste período, R$ 4.570 com o pagamento da dívida. O montante, como bem assinalou matéria publicada pelo site Congresso em Foco, equivale a 22 vezes o que o governo previa arrecadar com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Somente de janeiro a novembro do ano passado, foram R$ 113,4 bilhões de juros. O valor corresponde a 12 vezes o investido ao longo do ano passado no Bolsa Família, principal programa social do governo federal.

Durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o pagamento de juros e o esforço fiscal para viabilizá-lo foram condicionados à chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, fazendo com que os estados e municípios dessem prioridade para o pagamento de juros da dívida interna em detrimento de gastos sociais, criando um déficit de atendimento à população mais carente e a necessidade de serviços públicos essenciais. Como exemplo, o município de São Paulo destina 13% do seu orçamento para o pagamento de juros da dívida.

"Enquanto isso, as políticas sociais foram abandonadas. O país gasta apenas 4% do PIB com educação e a saúde pública está sucateada. Esta escolha é o maior crime que se perpetra contra a população excluída, e quem ganha são os bancos e a especulação financeira", afirma Ivan Valente. "Cinicamente, coloca-se para a opinião pública que a única opção é pagar religiosamente os juros da dívida pública, enquanto outros países encontraram alternativas a este modelo", completa o deputado.

Para Ivan Valente, a dívida pública e a sangria de recursos públicos destinados ao pagamento de juros foram muitas vezes postas em debate, mas ainda não mereceram o tratamento adequado por parte do Congresso Nacional.

"Uma Comissão Parlamentar de Inquérito levará necessariamente a uma auditoria da dívida, como previsto na Constituição Federal. Este é o instrumento democrático mais adequado e eficaz para investigar a fundo esta questão e suas conseqüências para o desenvolvimento e a soberania nacional", conclui.

CORREIO DA CIDADANIA

Informações para a imprensa:

São Paulo – (011) 5081-7563 ou 9815-7967– Márcio Bento

Brasília – (061) 3215-3716 – Rodrigo Pereira

Os mitos do "fim" da dívida externa

Ao contrário do que apregoam o governo e a mídia corporativa, a vulnerabilidade externa não diminuiu e a dívida interna se tornou a nova face do endividamento externo

É comum o governo e a grande mídia afirmarem que a dívida externa é uma questão do passado, e que a "dívida interna", por sua vez, beneficia principalmente os pequenos investidores nacionais, que sairiam prejudicados com um eventual não-pagamento.

Se obervarmos os dados da Secretaria do Tesouro Nacional, em seu Relatório da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna de Julho de 2006 (disponível no site http://www.stn.fazenda.gov.br/hp/relatorios_divida_publica.asp), no Quadro 7, constatamos que os bancos (a rubrica "Carteira Própria") possuem R$ 313 bilhões em títulos da dívida interna, os chamados "Fundos de Investimento" detém R$ 480 bilhões, enquanto as empresas não financeiras detém R$ 61 bilhões.

A partir daí, pareceria que os bancos apenas deteriam cerca de 30% da dívida interna (cujo estoque atual é de cerca de R$ 1 trilhão).

Porém, na mesma tabela há uma rubrica denominada "Títulos Vinculados", cujo saldo é bastante relevante, de R$ 108 bilhões. Isto significa títulos de instituições financeiras depositados como garantia de operações em Bolsa de Valores, ou retidos no Banco Central para compulsório bancário. Traduzindo o economês: são títulos também dos bancos, sobre os quais estes ganham as taxas de juros mais altas do mundo.

E se formos ao "Anexo VI – D" do mesmo Relatório, veremos que existe uma parcela da Dívida Interna chamada "Operações de Mercado Aberto", com nada menos que R$ 96 bilhões, que são operações de compra de moeda pelo governo para regular a base monetária. Traduzindo novamente o economês: são títulos dos bancos, que também rendem a eles a taxa de juros mais alta do mundo, e que não constam no Quadro 7 do Relatório.

CONTROLE DOS BANCOS

Segundo dados do Informe Estatístico da Previdência Complementar, de dezembro de 2005, os Fundos de Pensão possuem cerca de R$ 186 bilhões aplicados em títulos públicos, sendo a maioria através de Fundos de Investimento.

Portanto, se subtrairmos dos Fundos de Investimento os recursos dos Fundos de Pensão, e considerando os novos dados colocados anteriormente, chegamos à situação demonstrada neste gráfico.

Sobre os Fundos de Investimento, é comum o governo afirmar que são aplicações de pequenos poupadores. Apesar de qualquer pessoa poder participar destes fundos (ao investir o que sobra de sua conta bancária), sabemos que esta parcela da dívida interna tem como principais beneficiários grandes investidores, empresas privadas e até mesmo investidores estrangeiros.

Aliás, a maior parte das famílias brasileiras não têm a possibilidade de fazer estes investimentos, uma vez que não possuem conta bancária, e quando possuem, o salário mal dá para cobrir as despesas do mês, isto quando não estão endividadas no cartão de crédito, cheque especial ou no chamado "crédito com desconto em folha".

CLASSE MÉDIA?

Interessante observarmos também que, apesar dos sucessivos governos afirmarem sempre que os pequenos investidores – inclusive a classe média brasileira – seriam os principais participantes destes fundos, o governo se nega a disponibilizar dados que possam confirmar esta afirmação.

Em resposta ao Requerimento 3513/2005, da Câmara dos Deputados, que solicitava a participação dos grandes e pequenos investidores dos Fundos de Investimento (sobre o qual falamos no Boletim anterior), o governo respondeu: "por não ser a entidade supervisora de (...) fundos de investimento, o Banco Central não detém os dados de seus participantes ou cotistas."

É interessante ressaltar também que, segundo a Comissão de Valores Mobiliários, os participantes de Fundos de Investimento (que aplicam em títulos da dívida interna) são 5 milhões, ou seja, 2,7% da população brasileira.

O RISCO DOS FUNDOS DE PENSÃO

Uma última questão a ser ressaltada, com base no gráfico, é a participação dos Fundos de Pensão, que tem crescido no país devido à deterioração da previdência pública no país. Com benefícios de aposentadoria cada vez menores, e falaciosa propaganda sobre o déficit da previdência pública, as pessoas são induzidas a aderir a estes Fundos.

Porém, na hora de uma crise da dívida, são estes fundos os primeiros a sofrerem perdas. Na Argentina, por exemplo, quando o governo decretou a moratória da dívida, em 2002, os Fundos de Pensão foram os maiores prejudicados, perdendo cerca de 75% de seu patrimônio, prejuízo que foi repassado aos beneficiários desses fundos.

Por outro lado, os grandes credores da dívida, que acompanham o mercado financeiro todos os dias e muitas vezes detêm informações privilegiadas, puderam, a tempo, enviar capitais ao exterior. E aqui no Brasil? Qual o futuro dos milhões de trabalhadores que estão investindo em fundos de pensão que não dão a garantia de benefício definido, extamente porque são, em grande parte, respaldados em títulos da dívida pública?

Mas a principal questão é que, no Relatório do Tesouro Nacional, não é informada a participação dos bancos e investidores estrangeiros dentro das rubricas "Títulos Vinculados", "Operações de Mercado Aberto" e "Fundos de Investimento". Uma pista sobre a participação destes investidores externos pode ser dada por determinados tipos de operações financeiras, efetuadas por bancos estrangeiros.

Uma destas operações se chama NDF, na sigla em inglês ("Non-deliverable Forward"), que consiste, no final das contas, em um investimento estrangeiro em um título da dívida interna. No início de 2005, estimativas indicavam que estas operações atingiam cerca de US$ 70 bilhões. Porém, o volume real pode ser bem maior, uma vez que são operações feitas entre os investidores, muitas vezes sem registro pelo Banco Central. Como se dá esta operação?

O investidor estrangeiro, no exterior, contacta um banco multinacional que possua uma filial no Brasil e faz uma espécie de "contrato de investimento", no qual o banco irá comprar títulos da dívida interna brasileira (ou irá aplicar recursos em fundos de investimento brasileiros), repassando os ganhos da aplicação para o investidor externo, mediante, claro, uma boa taxa de administração.

O detalhe é que os dólares do investidor externo não entram no país. No final da operação, o banco estrangeiro embolsa sua taxa de administração, e paga apenas o juro para o investidor. Esta é uma inovação da globalização financeira, que faz com que não seja necessária a movimentação real de moeda, mas apenas a utilização de bancos de dados que registrem as transações financeiras, e ao final destas operações, sejam pagos apenas os ganhos das operações para os investidores, verdadeiras bolhas fictícias, resultado de meras transações escriturais. É um mundo virtual de negócios totalmente isento de impostos e de fiscalização, e que muitas vezes se utiliza de paraísos fiscais.

A DÍVIDA RECICLADA

Admitindo-se uma taxa de juros de 14% ao ano, e um estoque de NDFs de US$ 70 bilhões, podemos estimar que os ganhos anuais dos estrangeiros seriam de quase US$ 10 bilhões, ou seja, cerca de 70% das atuais remessas de juros da dívida externa brasileira! Ora, está claro que a "dívida interna" não passa de uma reciclagem do clássico mecanismo da dívida externa. Além dessas, há muitas possibilidades de outras operações financeiras realizadas diretamente por investidores e bancos estrangeiros que, diante da total liberalização financeira, podem adquirir títulos da dívida interna brasileira, ou aplicar em fundos de investimento no Brasil. Por isso, não se pode dizer que a dívida interna é uma dívida para com os brasileiros.

Enquanto o governo brasileiro divulga a falácia de que a dívida externa "acabou", e que não há mais dependência ou vulnerabilidade externa, os investidores estrangeiros, por meio de operações virtuais, continuam colocando o governo de joelhos. Um bom exemplo disso é o que ocorreu em maio deste ano.

No início do ano, o governo isentou de Imposto de Renda os estrangeiros que investirem na dívida interna brasileira, alegando que esses investidores teriam a propensão de comprar títulos de maior prazo, o que melhoraria o perfil da dívida interna. Porém, logo após, em maio, a turbulência da alta de juros nos Estados Unidos fez com que estes investidores, que haviam acabado de comprar os títulos brasileiros, fugissem desesperadamente para o exterior, em busca de juros mais altos. O detalhe é que os estrangeiros não conseguiram se desfazer de seus títulos de longo prazo, pois ninguém queria comprá-los antes do vencimento. Ou seja: para saírem do país, os investidores teriam de vender os títulos a um valor muito menor do que compraram.

Então, furiosos, dia 24/05/2006 eles começaram inverter suas operações no país (em termos simples: fugir do país), pressionando a cotação do dólar, o que obrigaria o governo a subir os juros para estimulá-los a permanecer no Brasil. Um aumento nos juros traria prejuízos a Lula em um ano eleitoral. Naquele momento, o governo preferiu simplesmente torrar R$ 4 bilhões para recomprar antecipadamente os títulos dos estrangeiros, por seu valor total, pagando esse alto preço e ainda permitindo a fuga de capitais, de forma a manter em "alta" a confiança dos mercados financeiros

Trocando em miúdos: é impressionante a ditadura que os mercados exercem sobre nós, com a cumplicidade do governo. Ao invés de controlar os fluxos de capitais, o governo prefere torrar em apenas 3 dias R$ 4 bilhões (valor este equivalente a todos os gastos com Reforma Agrária em todo o ano de 2005) para satisfazer aos estrangeiros, comprando antecipadamente títulos por seu valor de face.

Analisando tais fatos, podemos compreender porque os bancos comerciais estão obtendo lucros bilionários, enquanto o Banco Central registrou prejuízo de R$ 10,45 bilhões em 2005 e de R$ 12,5 bilhões no primeiro semestre de 2006.

Ao mesmo tempo em que controla a conta gotas os gastos sociais, autoriza imediatamente qualquer gasto para preservar a "confiança dos mercados". Apenas uma profunda auditoria poderá mostrar todos os prejuízos destas operações, que apenas favorecem poucos investidores estrangeiros.

AUDITORIA JÁ!

AMÉRICO GOMES DE ALMEIDA - ADVOGADO OAB - PB 8424

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Amazônia será ocupada por nós ou potências estrangeiras?? - Parte 1


Amazônia será ocupada por nós ou potências estrangeiras??

Militar alerta: a ocupação não é para a Amazônia, é para o nosso país, se quisermos tê-la.

RAY CUNHA
raycunha@agenciaamazonia.com.br Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo.

BRASÍLIA — O problema crucial da Amazônia é que ainda não foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de fato ao Brasil. Será, sim, do Brasil, quando for desenvolvida por nós e devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras não interessa o desenvolvimento da Amazônia. Por enquanto, Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam mão, com esse objetivo, da grita ambientalista. Com a região intocada, matam dois coelhos com uma cajadada: mantêm os cartéis agrícolas e de minerais e metais. Dois exemplos: a soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana; e a exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam em cheque as reservas similares americanas e poderia mergulhar o gigante em recessão.


O outro coelho é que, despovoada, inexplorada e subdesenvolvida, não haverá grandes problemas para a ocupação militar da região. Aliás tudo já está preparado para isso. A reserva Ianomâmi - etnia forjada pelos ingleses -, do tamanho de Portugal e na tríplice fronteira em litígio Brasil , Venezuela e Guiana, é a maior e mais rica província mineral do planeta. As Forças Armadas e a Polícia Federal não podem nela entrar, por força de lei. Pois bem, já há manifestação na Organização das Nações Unidas (ONU) de torná-la nação independente do Brasil, por força de armas, se necessário.


Esse é o pensamento de Gelio Fregapani, o mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva, e é disso que trata esta entrevista, polêmica. Fregapani já esteve em muitos dos locais habitados e dos desabitados da Amazônia, inclusive a selva, aquela que poucos conhecem e que nem uma hecatombe nuclear destruiria, tal sua pujança. Fala também mais de uma língua indígena, já conduziu geólogos a lugares ínvios, chefiou expedições militares e coordenou expedições científicas às serras do extremo Norte e onde dormem as maiores jazidas minerais da Terra. Desenvolveu métodos profiláticos para evitar doenças tropicais, tendo saneado as minas do Pitinga e a região da hidrelétrica de Cachoeira Porteira. Coronel do Exército, serviu à força durante quatro décadas, quase sempre ligado à Amazônia, tendo fundado e comandado o Centro de Instrução de Guerra na Selva.


Há mais de três décadas, vem observando a atuação estrangeira na Amazônia, o que o levou a escrever "Amazônia - A grande cobiça internacional" (Thesaurus Editora, Brasília, 2000, 166 páginas), apenas um título de sua bibliografia. Ele está convencido de que a grita dos ambientalistas serve a interesses americanos e de que a ferrugem da soja foi introduzida no Brasil por concorrentes da grande nação do norte. Para Fregapani, a vocação da Amazônia, além da produção de metais, é a silvicultura. "Se nós plantarmos 7 milhões de hectares de dendê na Amazônia, extrairemos 8 milhões de barris de biodiesel por dia, o que equivale à produção atual de petróleo da Arábia Saudita."

Fregapani, hoje na Inteligência federal da Amazônia, não descarta guerra pela ocupação da Hiléia. "A Amazônia será ocupada. Por nós, ou por outros" – adverte. Ele me concedeu a entrevista que se segue em um aprazível e discreto restaurante de Brasília. Vamos à ela.


Assassinatos no interior do Pará tornaram-se banais. Por que a região está convulsionada?

Vou me arriscar a fazer um pequeno comentário sobre o Pará, mas friso que não sou nenhum especialista na área, que não é da minha especial atenção. Acontece que aquela área é limite da expansão agrícola, que vai continuar, primeiro, pela exploração madeireira; depois, de gado; e depois, de agricultura. Os Estados Unidos preocupam-se especialmente com a tomada do mercado deles de soja. Nós produzimos soja mais barata do que eles, pela nossa quantidade de água, de terras baratas e de insolação. Então, fazem todo o possível para prejudicar-nos.

Pessoalmente, estou convencido de que eles introduziram – não quero dizer o governo deles; talvez as companhias deles – a ferrugem da soja e usam o meio ambiente como uma forma de travar o nosso progresso. Nesse uso do meio ambiente se inclui a corrupção existente em alguns dos nossos órgãos; o idealismo, tolo, de algumas das nossas entidades, que querem deixar a mata intocada, e o nosso povo sem emprego; e, principalmente, a atuação, nefasta, de várias ONGs, como a WWF (Wold Wildlife Found). Eu acredito que nesse contexto muito desses conflitos são provocados por interesses externos. Se o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) fizesse corretamente seu papel e se as reintegrações de posse fossem cumpridas certamente não haveria muitos desses conflitos. É claro que pouca gente vê perder-se o resultado do esforço de toda sua vida sem reagir. E quando a Justiça não atende, algumas pessoas farão justiça com as próprias mãos.

Qual é a maneira legítima de ocupação da Amazônia?

A Amazônia será ocupada. Por nós, ou por outros. Numa humanidade em expansão, com uma série de terras superpovoadas, uma terra despovoada e habitável, ela será ocupada. Por quem? Nós temos, legitimamente, a posse, mas essa legitimidade não nos garante o futuro. Se nós não ocuparmos a Amazônia, alguém a ocupará. Se nós não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão é: devemos ocupá-la, ou não? Nós somos brasileiros, então devemos ocupá-la. Se nós nos achamos cidadãos do mundo, então podemos permitir a ocupação por outros. Como ocupar? Estávamos falando da área do Pará que é a periferia da selva. Essa história de Amazônia Legal é uma falácia, feita para incluir nos benefícios da Amazônia algo que não tem nada a ver com a Amazônia real, que é aquela selva que nós todos conhecemos. Nessa periferia está a agricultura. Então, ela será ocupada, fatalmente, pela agricultura, até para alimentar o mundo.

Os madeireiros não fazem o mal à selva que os ambientalistas falam. Os madeireiros pegam espécies selecionadas, que interessam ao mercado. É claro que eles abrem picadas para chegar até essas árvores, mas isso não faz dano à floresta, porque há milhões de pequenas árvores, chamadas de filhotes, que estão lá, há muitos anos, esperando uma chance de chegar ao sol para poder crescer. Quando uma árvore é abatida, aqueles filhotes que estão em redor crescem numa velocidade espantosa, na disputa para ver qual dos indivíduos vai substituir a árvore que foi abatida. Isso não altera em nada a floresta. Mas a fronteira pioneira vai avançando. Nessas trilhas, irão colonos, que procurarão fazer um corte para colocar o gado. Isso faz com que o Brasil tenha o maior rebanho de gado fora da Índia, e que abastece o mundo de carne. Há quem ache ruim. Há quem queira as árvores e não o gado. Depois, pela valorização, essas terras serão usadas pela agricultura. Essa é a forma natural de ocupação, embora lenta, pois precisamos ocupar a Amazônia de uma forma mais veloz. Contudo, tanto o gado como a agricultura, não poderão ficar na área de floresta mesmo.

Não porque os ambientalistas querem. É porque a floresta não deixa.

Na floresta, fora dessa área de transição, de periferia, na floresta úmida, real, as árvores crescem com uma rapidez incrível. Primeiro vem uma árvore pioneira, a imbaúba, e sob a sombra da imbaúba cresce a verdadeira floresta. Em dois anos, as imbaúbas já estão com mais de 40 metros. Então, não é possível uma agricultura, como nós a concebemos no Sul, ou no Hemisfério Norte, porque a floresta não deixa. O correto seria a silvicultura, ou seja, a substituição de árvores por outras árvores. Muitas outras árvores são interessantes para substituir aquelas árvores de menos valor. A castanheira, a seringueira... mas, no momento, o que chama atenção, mesmo, é o dendê.

Dendê?

As reservas de petróleo estão diminuindo no mundo e o consumo está aumentando. Vai chegar um momento que o uso de petróleo será inviável. Eu não estou dizendo que o petróleo vai acabar. Sempre vai sobrar um pouco, ou um achado novo, mais fundo, mas o uso do petróleo, como fazemos atualmente, está com seus dias contados. Além do mais, os Estados Unidos estão procurando tomar conta de todas as jazidas que existem no mundo e alguns países estão realmente preocupados com isso. A Alemanha, que já sabe muito bem o que é falta de energia, um bloqueio, está plantando canola para substituir diesel, e já tem alguns milhares de postos fornecendo biodiesel aos consumidores. A canola produz por hectare 20 vezes menos do que o dendê, que precisa só de calor, sol e água. Exatamente o que abunda na Amazônia.

Se nós plantarmos 7 milhões de hectares de dendê na Amazônia, extairemos 8 milhões de barris de biodiesel por dia, o que equivale à produção atual de petróleo da Arábia Saudita, que tende a declinar. O Japão mandou o seu primeiro ministro ao Brasil para tratar de biodiesel. O Japão não tem um lugarzinho nem para plantar canola. A China tem muito carvão, mas tem pouco petróleo; ela também está reunida com o Brasil, pedindo que o Brasil faça biodiesel. O mundo tem fome de biodiesel. Essa, me parece, é a melhor ocupação da Amazônia. Sete milhões de hectares plantados seria uma área menor do que a área Ianomâmi. Nós teríamos 200 milhões de hectares plantados, se quiséssemos, produzindo biodiesel. Sete milhões de hectares plantados criarão aproximadamente 6 milhões de empregos. Isso contribuiria para atingir a meta de 10 milhões de empregos do presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva). Isso tornaria o Brasil rico e começaríamos a ocupar a Amazônia.

Há possibilidade de guerra pela ocupação da Amazônia?

Sabemos que haverá pressões, sabemos que outros tentarão ocupar a Amazônia, sabemos que se nós não a ocuparmos, certamente teremos uma guerra pela ocupação. E guerra que ninguém garante que nós vamos vencer. A necessidade de ocupação da Amazônia é um fato e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola, ao mesmo tempo que no interior da floresta. E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao norte, melhor. É nítido o desejo dos povos desenvolvidos tomarem conta das serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, por dois motivos: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria-prima. Podemos substituir as árvores nativas pelo dendê e, com isso, conseguiremos tudo o que precisamos. Atenderia a 6 milhões de trabalhadores rurais e acabaria até com o problema dos sem-terra. Essa solução é tão vantajosa para o Brasil que para mim é incompreensível que isso não esteja com destaque na grande mídia, não esteja na discussão de todos os brasileiros, embora eu tenha consciência que está na discussão dos ministros e do presidente.

A quem interessa a grita dos ambientalistas na Amazônia?

Há três países especialmente interessados nisso: os Estados Unidos, a Inglaterra e a Holanda. Eles têm coadjuvantes: França, Alemanha e outros; até mesmo a Rússia já se meteu, no tempo de Gorbachev. Mas o interesse dos Estados Unidos é mais profundo. Se nós explorarmos o ouro abundante da Amazônia, vai cair o preço do ouro, e isso vai diminuir o valor das reservas dos Estados Unidos, onde está certamente a maior parte do ouro governamental do mundo. Isso seria um baque para os Estados Unidos, talvez pior do que perderem o petróleo da Arábia Saudita. A Inglaterra, não é de hoje, sempre meteu o bedelho nessas coisas. A Holanda, que é o país que mais modificou seu meio ambiente, tendo retirado seu território do mar, também tem umas manias loucas em função do meio ambiente.

A grita ambientalista atende principalmente aos Estados Unidos, para cortar a exploração do ouro, e também para não atrapalhar seu mercado de soja. À Inglaterra interessa o estanho, mercado que sempre dominou. Uma só jazida de estanho na Amazônia, do Pitinga, quebrou o cartel do estanho, fazendo despencar o preço de US$ 15 mil a tonelada para menos de US$ 3 mil. Agora está em US$ 7.500, mas não voltou aos US$ 15 mil por causa de uma única jazida. Reconheço que há ambientalistas sinceros, que acreditam nessas falácias, nessas mentiras, ostensivas, como a de que a Amazônia é o pulmão do mundo e que os pólos estão derretendo por causa disso e por causa daquilo. Os pólos estão derretendo porque ciclicamente derretem e se alguma coisa influi nisso são os países industrializados.

Amazônia será ocupada por nós ou potências estrangeiras?? - Parte 2


A abertura de estradas na Amazônia é necessária?

Quando foi aberta a Belém-Brasília, a Amazônia era como se estivesse noutro continente. Nós poderíamos chegar lá, sem dúvida, de navio ou de avião. A Belém- Brasília rasgou apenas 600 quilômetros de selva, mas essa área já está povoada, é definitivamente nossa. Tem conflitos, mas tem riquezas, tem um rebanho enorme e começa a produzir alimentos vegetais. A Transamazônica não teve o mesmo sucesso porque devia ter sido construída por etapas. A estrada, especialmente estratégica, que garantiria para o Brasil a posse da Amazônia, que seria a Perimetral Norte, não saiu do papel. Mas somente estradas podem povoar a Amazônia. Elas terão que ser abertas.

Quais são os pontos específicos da Amazônia que interessam às potências estrangeiras?

As serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, e um pouquinho da Colômbia. Lá é que estão as principais jazidas e minerais do mundo. É lá que eles forçam para a criação de nações indígenas e, quem sabe, vão forçar depois a separação dessas nações indígenas do Brasil. Um segundo ponto é a orla da floresta, essa transição da floresta para o cerrado, perfeitamente apta à agricultura. Isso entra em choque com os interesses agrícolas dos Estados Unidos.

O interior real da floresta, esse é desabitado, desconhecido e é mais falado pelos ambientalistas sinceros, mas ignorantes, aqueles que julgam que a floresta tem que ser preservada na sua totalidade, mesmo que o povo brasileiro fique desempregado, faminto e submisso às potências, que construíram o seu progresso modificando o meio ambiente. Não há como haver progresso sem modificar o meio ambiente. Nós temos, às vezes, algumas falácias nisso. Os ambientalistas não querem que se construa barragens nem que se faça irrigação. Não existe desperdício maior do que o rio jogar água no mar. O ideal é que a água fosse usada toda aqui dentro.

Trafica-se animais, plantas e até sangue de índio da Amazônia.

A Rússia tem aquela imensidão da Sibéria, quase despovoada, inabitável mesmo, e com muito menos animais do que pode conter a floresta amazônica. E, para ela, é uma imensa riqueza a exploração de peles. Naturalmente, os ribeirinhos tem que caçar. Os animais são desperdiçados por leis ambientais erradas. Esses animais acabam sendo levados para países vizinhos e de lá são exportados. O que nós teríamos que fazer é uma regulamentação e não uma proibição.

Quanto à história de sangue de índio, até onde eu saiba, andaram aí coletando para fazer pesquisas. O que querem com essas pesquisas? Não é prático, no meu entender, coletar sangue para contrabandeá-lo. Quanto à exploração de espécies vegetais, ou à biopirataria, eu também não me assusto muito com isso, porque, uma vez que se vê que uma planta cure alguma coisa, vai se procurar o princípio ativo e produzi-lo sinteticamente. A pesquisa disso, no meu entender, traria bem para a humanidade. Se bem que eu gostaria que nós fizéssemos isso e não que os estrangeiros patenteiem e depois queiram vender para nós. Esses aspectos são mais emocionais e direcionados para que a gente não explore nada.

É verdade que a população indígena foi reduzida drasticamente desde o descobrimento do Brasil?

Mais de 30 milhões de brasileiros que se consideram brancos têm sangue indígena. Temos, portanto, mais de 30 milhões de descendentes de indígenas. Se considerarmos que havia 3 milhões de indígenas na chegada de Cabral e se há 30 milhões de seus descendentes entre os que se consideram brancos nós vemos que a população indígena não foi reduzida; foi ampliada. O que certamente acontecerá não é a eliminação do índio; é a eliminação de suas sociedades, por serem anacrônicas.

A sociedade medieval já acabou. A sociedade dos samurais também. A sociedade dos mandarins também. Por que tem de ser mantida uma sociedade que não cabe no mundo moderno? Os valores tribais não são facilmente aceitos por pessoas evoluídas. Canibalismo pode ser aceito? Sinceramente, no meu entender, não. O assassinato de filhos, como cultura, não como delito, pode ser aceito? Isso não é compreensivo para mim. A nossa ingenuidade talvez nos leve a achar que devemos preservar a mata nativa e deixar o povo com fome.

Os ianomâmis são uma nação verdadeira ou forjada?

Absolutamente forjada. São quatro grupos distintos, lingüisticamente, etnicamente e, por vezes, hostis entre eles. A criação dos ianomâmis foi uma manobra muito bem conduzida pela WWF com a criação do Parque Ianomâmi para, certamente, criar uma nação que se separe do Brasil.

O Parque Ianomâmi é uma região do tamanho de Portugal, ou de Santa Catarina, onde, segundo afirmação da Funai (Fundação Nacional do Índio) há 10 mil índios. A Força Aérea, que andou levando o pessoal para vacinação, viu que os índios não passam de 3 mil. Ainda que fossem 10 mil, há motivo para se deixar a área mais rica do país virtualmente interditada ao Brasil? O esforço deveria ser no sentido de integrá-los na comunidade nacional. Nenhuma epidemia vai deixar de atingir índios isolados. A única salvação, nesse caso, é a ciência médica.

A área ianomâmi é imensa e riquíssima, está na fronteira e há outra área ianomâmi, similar, no lado da Venezuela. Então, está tudo pronto para a criação de uma nação. Um desses pretensos líderes, orientado naturalmente pelos falsos missionários americanos, Davi Ianomâmi, já andou pedindo na ONU uma nação, e a ONU andou fazendo uma declaração de que os índios podem ter a nação que quiserem. No discurso de Davi, ele teria dito que querem proteção contra os colonos brasileiros, que os querem exterminar.

Qual é a grande vocação da Amazônia?

Duas. Uma é a mineração. E a outra é a silvicultura. Particularmente a silvicultura do dendê, que, certamente, vai suprir o mundo de combustível em substituição ao petróleo. Em menos de duas décadas, o biodiesel e o álcool terão substituído o diesel e o petróleo em quase todo o mundo. Lugar algum oferece melhores condições para essa produção do que a Amazônia.

Os ianomâmis são uma nação verdadeira ou forjada?

Absolutamente forjada. São quatro grupos distintos, lingüisticamente, etnicamente e, por vezes, hostis entre eles. A criação dos ianomâmis foi uma manobra muito bem conduzida pela WWF com a criação do Parque Ianomâmi para, certamente, criar uma nação que se separe do Brasil.

O Parque Ianomâmi é uma região do tamanho de Portugal, ou de Santa Catarina, onde, segundo afirmação da Funai (Fundação Nacional do Índio) há 10 mil índios. A Força Aérea, que andou levando o pessoal para vacinação, viu que os índios não passam de 3 mil. Ainda que fossem 10 mil, há motivo para se deixar a área mais rica do país virtualmente interditada ao Brasil? O esforço deveria ser no sentido de integrá-los na comunidade nacional. Nenhuma epidemia vai deixar de atingir índios isolados. A única salvação, nesse caso, é a ciência médica.

A área ianomâmi é imensa e riquíssima, está na fronteira e há outra área ianomâmi, similar, no lado da Venezuela. Então, está tudo pronto para a criação de uma nação. Um desses pretensos líderes, orientado naturalmente pelos falsos missionários americanos, Davi Ianomâmi, já andou pedindo na ONU uma nação, e a ONU andou fazendo uma declaração de que os índios podem ter a nação que quiserem. No discurso de Davi, ele teria dito que querem proteção contra os colonos brasileiros, que os querem exterminar.

Qual é a grande vocação da Amazônia?

Duas. Uma é a mineração. E a outra é a silvicultura. Particularmente a silvicultura do dendê, que, certamente, vai suprir o mundo de combustível em substituição ao petróleo. Em menos de duas décadas, o biodiesel e o álcool terão substituído o diesel e o petróleo em quase todo o mundo. Lugar algum oferece melhores condições para essa produção do que a Amazônia.

E o turismo?

É um pequeno paliativo. Não é suficiente para desenvolver a Amazônia. A Amazônia nunca será uma Suíça, uma Espanha...

A falta de ocupação da Amazônia é, então, o grande problema da região?

É o grande problema do Brasil. A Amazônia será ocupada, de um jeito ou de outro. Por nós ou por outros. A solução da ocupação não é para a Amazônia, é para o nosso país, se quisermos ter a Amazônia.

Ação Maçônica Internacional - AMI

Conselho Gestor internacional
www.aminternacional.org

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

ROUBO DE DADOS DA PETROBRAS


Investigação de roubo de dados da Petrobras foca porto do Rio

MACAÉ (Reuters) - As investigações sobre o roubo de equipamentos com dados sigilosos da Petrobras devem se concentrar no período em que eles permaneceram no porto do Rio de Janeiro, armazenados no espaço da empresa Poliportos, disseram nesta quinta-feira fontes da Polícia Federal próximas às investigações do caso.

A polícia não descarta a hipótese de que o roubo tenha acontecido entre o porto de Santos e a entrega, no Rio, do carregamento para o caminhão que o trouxe até a cidade de Macaé.

Anteriormente, as investigações focavam o trajeto entre o Rio e Macaé, percorrido por terra.

"As indicações apontam para uma investigação no porto do Rio", disse uma das fontes, sob condição de anonimato.

Funcionários da Poliportos já estão sendo ouvidos pela PF.

As fontes afirmaram ainda que as apurações se concentram no porto porque a segurança do local seria frágil.

As investigações apontam que o roubo de quatro laptops, dois discos-rígidos, dois pentes de memória, um computador clone (com disco rígido com as mesmas informações a de outro equipamento), uma impressora e um gravador de DVD ocorreu em dois lugares distintos, já que os laptops e a impressora estariam em um contêiner e o restante, em uma caixa.

De acordo com as fontes, o fato de a carga ter chegado a Macaé, no norte fluminense, em dois carregamentos, um no dia 25 de janeiro e outro no dia 30, também levou a PF a voltar suas atenções ao porto carioca.

Além de os equipamentos terem ficado em locais diferentes, disseram as fontes, a caixa chegou a Macaé provavelmente já violada cinco dias antes do contêiner, porque carregava um computador que apresentou defeito ainda no porto do Rio e que passaria por perícia no norte fluminense.

DENÚNCIA TARDIA

O roubo de equipamentos presentes na caixa foi relatado por funcionários da Halliburton apenas depois de ser descoberto o sumiço dos laptops no contêiner, no dia 31.

Depois de uma inspeção somente visual por carregadores da transportadora Transmagno, segundo as fontes, a carga foi levada para Macaé primeiro na caixa, "que chegou sem lacre", e no contêiner, "que chegou com o lacre todo enrolado".

Ao denunciar o roubo à Policia Civil de Macaé, um funcionário da Halliburton, empresa dona do equipamento com os dados da Petrobras, relatou que todos os itens teriam desaparecido de uma vez, de acordo com um documento ao qual a Reuters teve acesso.

O delegado da Polícia Civil Daniel Bandeira de Mello chegou a convocar o empregado da companhia norte-americana para depor nesta tarde, mas foi levado a desistir depois de a PF resolver centralizar as investigações, por determinação de Brasília.

A Polícia Civil fluminense partiu da hipótese de roubo comum quando foi informada sobre o incidente pela Halliburton.

Mais cedo, três funcionários da Petrobras vindos do Rio de Janeiro prestaram depoimento na sede da PF de Macaé nesta quinta-feira. Outros três funcionários da Halliburton devem prestar depoimento nesta tarde.

Na quarta-feira, fontes da PF disseram que os equipamentos roubados podem conter informações relacionadas ao campo de Júpiter, na bacia de Santos, recém-descoberto pela Petrobras.

A reserva pode ajudar o Brasil a conquistar a auto-suficiência em gás natural em alguns anos.

* Reuters - quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 19:24 BRT - Por Maurício Savarese

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Comentário: Não é por bairrismo, nacionalismo, ou outro sentimento que possa imaginar em qualquer pessoa normal, mas o que podemos sentir do fato narrado é que deixaram “a raposa tomar conta dos ovos dentro do galinheiro”. O que os EUA, os Busch (pai e filho), sempre desejaram, era, e é, pegar o petróleo alheio, seja no Iraque, ou no Brasil, em qualquer lugar do mundo, posto que já gastaram todo o petróleo doméstico, ficando com os buracos vazios que agora estão enchendo com o petróleo que trazem de fora, fazendo reserva nos buracos onde guardam nos subterrâneos.

Dar a uma empresa estrangeira a responsabilidade de guarda, posse, transporte, é como chamar a raposa e dizer-lhe: “toma conta dos ovos e da galinha”. Ordem cumprida. Lembro de “quem parte, reparte, ou fica com a melhor parte, ou não entende da arte”. Pode até a empresa não ter culpa ou envolvimento no fato acontecido, mas eu não colocaria a raposa no meu galinheiro. E você? E viva Lulla-lá!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

CUIDADO COM OS MOLHOS INDUSTRIALIZADOS


A popularidade dos molhos prontos para salada vem crescendo muito nos últimos anos. Isso ocorre em decorrência até mesmo da alta de popularidade da própria salada, em parte ajudada pelas campanhas de saúde contra a obesidade e outras doenças ligadas à má alimentação. Testamos 16 molhos para salada, sendo 6 à base de queijo e 10 à base de vinagre, e descobrimos que há opções saudáveis, mas alguns têm muitos conservantes e glutamato. Além disso, derrubamos alguns mitos a respeito dessa iguaria que dá sabor ao prato favorito do verão.

Alguns adotam a salada em suas dietas para emagrecer, outros em dietas restritivas de alimentos por algum problema de saúde e há os que simplesmente gostam porque é saudável. É, portanto, uma refeição muito associada à saúde, considerada popularmente como peça-chave para uma alimentação balanceada.

Porém, as pessoas se esquecem um pouco de que o molho usado para dar sabor à salada pode acabar comprometendo os benefícios do prato. Por isso decidimos testá-lo.

Produtos falham na informação. Nos rótulos, faltam informações importantes ao consumidor. Nenhuma marca informa data de fabricação. Carrefour, Great Value, Jurema, Liza e Uncle Bens não dizem em quanto tempo o produto deve ser consumido após aberto.

O Carrefour não adverte, ainda, sobre a necessidade de o frasco ser agitado antes de servir o molho.

Há também algumas inverdades nas informações presentes. Inclusive duas marcas parecem desconhecer seus produtos: os molhos Taeq Italian Light e Liza Caseiro Light (D) apresentam menos calorias do que dizem em suas embalagens. Ou seja, os rótulos dão uma informação errada, quando a verdade deporia a favor dos produtos, uma vez que eles se voltam para o público que busca opções menos calóricas. E cuidado: todas as marcas apresentam mais sal do que dizem ter, embora a grande maioria dos produtos apresente bons teores.

Na medição das quantidades de sal, o Taeq Ceasar Light (A) foi o molho que apresentou menos sal. O Jurema Parmesan, o Great Value Italian e o Uncle Bens Ervas Finas (C) têm quantidades um pouco mais elevadas de sal e devem ser consumidos com moderação.

Como os molhos, em geral, já são salgados, evite adicionar sal à sua salada se for lançar mão do ingrediente para temperá-la. Mais conservantes do que a lei permite. Avaliamos também os conservantes presentes nos molhos.

Este foi um critério limitante em nossa avaliação. Ou seja, quem teve uma avaliação abaixo do “aceitável” (C) neste item não poderia ter uma avaliação final melhor.

O conservante mais utilizado como fungicida e bactericida pela indústria alimentícia é o sorbato de potássio. Esse é um conservante natural, já que pode ser encontrado em algumas frutas e, portanto, sua utilização moderada é admissível.

Mas alguns produtos ultrapassam os limites legais:

Hellmann’s Parmesão, Liza Caseiro tradicional e light e Jurema Italian (E).

Encontramos também cinco produtos que utilizam, embora em poucas quantidades, um outro conservante: o benzoato de sódio. Embora a legislação brasileira permita seu uso, há estudos que indicam que, consumida em demasia, essa substância pode ter conseqüências ruins para o organismo, principalmente em crianças. Apresentaram benzoato de sódio: Taeq Italian Light, Carrefour Italian e Liza (em suas três versões).

Não encontramos problemas com as quantidades de gordura, carboidratos ou corantes.

Todas as marcas estão em conformidade com a lei nesses aspectos. Aditivo mascara pobreza de ingredientes.

Analisamos ainda a presença de glutamato monossódico, que é um aditivo do grupo dos intensificadores de sabor. Esse foi um critério limitante na avaliação final para os produtos que apresentaram valores acima do permitido pela legislação. Os intensificadores de sabor não desempenham nenhuma função importante, servindo apenas para mascarar a utilização de ingredientes de baixa qualidade ou de matérias-primas sem gosto. Para a PRO TESTE, o uso de glutamato monossódico é uma forma de enganar o consumidor. Além disso, algumas pesquisas sugerem que grandes quantidades da substância podem desencadear uma intoxicação alimentar.

Na nossa avaliação, alguns produtos exageram um pouco no uso da substância. Porém, apenas o Taeq Caesar Light (E) apresentou teores de glutamato acima do permitido. O curioso é que justamente essa marca é a que se propõe a ser uma opção de alimentação mais saudável para o consumidor (veja na figura da página ao lado a propaganda, retirada do site da marca). Great Value Italian e Hellmann’s Italiano (D), embora não cheguem a infringir a lei, também têm quantidades altas de intensificador de sabor em seus ingredientes.

Na higiene, encontramos também algumas falhas. Os molhos Hellmann’s (nas duas versões), Jurema (em suas três versões) e Good Light Italian apresentaram microorganismos que indicam má conservação ou falha na produção. Já no molho Liza à base de queijo encontramos alguns ácaros.

As marcas foram classificadas como “aceitável” (C), pois a presença desses elementos, nas quantidades encontradas não é prejudicial à saúde e é permitida por lei. Não foram verificados problemas graves de higiene, com riscos à saúde, em nenhum produto.

Um dos melhores tem menos aditivos. Fizemos ainda um painel de degustação com consumidores comuns. Os produtos mais apreciados foram o Great Value Italian, o Hellmann’s Italiano e o Good Light Parmesan (A).

Os principais comentários dos degustadores foram:

Great Value Italian – “Sabor picante e tempero agradável, não muito forte”.

Hellmann’s Italiano – “Bastante azeite”.

Good Light Parmesan – “Acentuado sabor de queijo”.

Nenhum molho foi rejeitado pelos degustadores. Porém, mais alguns mitos foram derrubados aqui. Nem sempre o que é light é menos saboroso: o molho Jurema Italian Light recebeu melhor avaliação que sua versão tradicional e o Liza Caseiro não apresentou diferença no teste de degustação.

O resultado da degustação comprova ainda que não é preciso encher um alimento com intensificadores de sabor para agradar o paladar dos consumidores. O molho Jurema Italian, por exemplo, tem bem menos glutamato em sua versão light (mais apreciada) do que na tradicional.

Até em marcas próprias preço varia Os preços variam muito de um estabelecimento para outro. E um fato ao qual você deve ter atenção é: não é porque um produto é de marca própria ou de comercialização exclusiva de uma rede que ele não apresentará variação de preços.

Como mostramos em nosso Guia de Preços (PRO TESTEno 62, set/07), algumas redes aplicam preços diferenciados não só por região ou cidade, mas até mesmo por bairros.

O Great Value (R$ 3,14), marca própria da rede Wal-mart, foi o único para o qual não foi encontrada variação de preço entre uma loja e outra. O produto que mais varia de preço é o Jurema Italian (67% de diferença entre os valores mínimo e máximo.

Receita de molho caesar

Ingredientes:

* 2 colheres de sopa de vinagre

* 1 colher de sopa de suco de limão

* 1 dente de alho pequeno

* 1 colher de chá de mostarda

* 4 colheres de sopa de maionese

* 1/3 de xícara de chá de óleo de milho

* Sal e pimenta-do-reino

* 2 filés de anchovas em conserva (opcional)

Modo de preparo – Bata no liquidificador o vinagre, o suco de limão, a mostarda, a maionese, o alho e as anchovas.

Em seguida, com o liquidificador ligado, vá adicionando o óleo fio a fio. Adicione sal e pimenta a gosto.

Receita de molho tradicional

Ingredientes:

* 6 colheres de sopa de azeite

* 2 colheres de sopa de vinagre (branco ou tinto)

* 1/2 colher de chá de sal

* Uma pitada de pimenta-do-reino

Modo de preparo – Dissolva o sal no vinagre e, depois, acrescente o azeite ao poucos e também a pimenta-do-reino, batendo com um garfo para incorporar. O vinagre pode ser substituído por suco de limão (na mesma proporção) e você pode acrescentar ainda um pouco de orégano para dar um toque italiano.

http://www.proteste.org.br/map/src/457571.htm

TV DIGITAL - LULA QUER O BLOQUEIO


Antipirataria

TV digital: emissora vai poder bloquear gravação

Publicada em 20/02/2008

O Globo Online

RIO - Emissoras de televisão estão autorizadas a utilizar bloqueadores de cópias nos aparelhos de TV ou na transmissão dos programas e filmes em TV digital. De acordo com matéria publicada na edição desta quarta-feira do jornal O GLOBO , a decisão foi tomada durante em reunião do Comitê de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital, no Palácio do Planalto.

Segundo a publicação, o dispositivo de bloqueio visa a impedir a gravação de cópias piratas e poderá ser usado no momento da geração do sinal, que parte da emissora, ou no televisor. No encontro, revela O GLOBO, o comitê vetou o uso dos bloqueadores nos conversores (set-top box) da TV analógica para a digital, já que o uso de mais um componente eletrônico poderia elevar os preços dos aparelhos conversores, ainda muito caros.

O governo espera que o mercado chegue a oferecer modelos de terminais conversores com valores entre R$ 200 e R$ 290.

· bug me not
20/02/2008

Reparem, por sinal, que a manchete da Folha é completamente diferente. Refere-se aos mesmos fatos, mas dá melhor a entender o que ocorreu:

"TV digital deve permitir gravação de programas
Para governo, bloqueador encarece muito o adaptador
LUCIANA OTONI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA "

· Angelino da S Cruz
20/02/2008

o q o homem cria, o próprio homem destrói (ou faz engenharia reversa)... é só esperar alguns meses e todos podem ir à Uruguaiana ou baixar diretamente o patch de atualização

· bug me not
20/02/2008

Observem que a matéria explicita que:

"No encontro, revela O GLOBO, o comitê vetou o uso dos bloqueadores nos conversores (set-top box) da TV analógica para a digital, já que o uso de mais um componente eletrônico poderia elevar os preços dos aparelhos conversores, ainda muito caros."

Logo, se não houver bloqueadores nos conversores, de nada adianta que as emissoras decidam marcar o sinal proibindo a cópia. Resumindo: vai ser possível gravar, ao contrário do que dá entender a manchete.

· Rogerio Minassa Martins
20/02/2008

Isso era inevitável. Nos Estados Unidos já é assim. Redes como Fox, Warner e Sony bloqueiam parte do seu conteúdo.

As próprias TVs por assinatura aqui no brasil (NET, Sky, TVA) já procuram dificultar ao máximo a gravação de um programa.

Isso tudo facilita eles empurrarem o tal do Tivo que permite gravar a programação sem restrições. A vantagem - para eles é claro - é que fica gravado no próprio aparelho, não sendo algo portátil como um DVD ou fita-cassete que pode ser copiado e distribuido

· Luis Alves de Castro -

20/02/2008

Quem garante que a turma da pirataria vai roubar filmes super reprisados das emissoras de tv? Ora, essa turma vai direto na fonte. Essa medida aí me faz lembrar aquela velha história do sofa. Não seria mais interessante combater, com rigor, a pirataria, que a Policia sabe como funciona?

· Antonio Eduardo de Araujo Góes Newlands
20/02/2008

Besteira. Primeiro, em pouco tempo alguém vai descobrir como contornar o bloqueio; segundo, programas gravados da TV necessariamente terão a marca d´água com o logo da emissora num canto da tela e não terão NENHUM VALOR COMERCIAL por conta disso.

· Fernando da Silva Loureiro
20/02/2008

AMIGOS


Com a queda da CPMF e com a fiscalização do povo em cima dos CARTÕES CORPORATIVOS, ficam estudando agora um meio de ganhar dinheiro! Já imaginaram a quantidade de propina q vai correr? Será q terão PEITO pra CONTRARIAR os interêsses da SONY, PHILIPS, SANYO, PANASONIC, PHILCO, SANSUNG, TOSHIBA, LG, GRADIENTE? Quero ver até onde vai a CORAGEM do nosso POLÍTICO! Gostaria de saber se essa prática será só para a TV ABERTA... ou pra TV a CABO, também? Vamos às compras na PIRATARIA,ora!

· Gersonbo
20/02/2008

Coisa ridícula. Os piratas vão descobrir como quebrar ou contornar o bloqueio rapidinho. Os honestos é que terão problemas pra gravar os programas e assistir depois.

· eurico de souza gomes filho

20/02/2008

As emissoras de televisão pressionaram e o governo cedeu, ao autorizar a utilização de bloqueadores de cópias nos aparelhos de TV. Quem paga o pato é sempre o consumidor, pois não poderá rever uma partida de futebol de seu querido clube ou uma programas cultural. No fundo as emissoras de televisão querem impor a todos os brasileiros os pacotes da TV a cabo, o que é lamentável. O ministério público deveria ingressar na justiça para impedir essa decisão absurda.

· Fernando Cesar de Castro Monteiro
20/02/2008

É claro que o que interessa gravar na TV digital não são as besteiras do gugu ou do domingão mas sim as Olimpíadas, algumas provas da F1 e eventos transmitidos de madrugada.

Eventualmente merecerá ser gravado um telejornal com uma manchete que ficará na história por ex: Lulla renuncia por causa do favorecimento à Lullinha e por por aí vai.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

ÍNTIMAS E BÊBADAS


Íntimas e Bêbadas

(midraxe hagadá)

Paula e Andressa cursaram juntas o colegial. Amizade intensa brotou em comunhão. Embora tenham escolhido faculdades diferentes, ambas prestaram o cursinho e optaram pela mesma universidade. Desde essa época tornaram-se cúmplices quanto aos direitos feminis e politicamente exerciam pensamentos esquerdistas, sempre almejando uma revolução; a tomada do poder em prol dos menos favorecidos.

Terminados os estudos, Paula formou-se em Sociologia e Andressa diplomou-se em Direito Criminal. Devido às dificuldades de emprego imediato resolveram lecionar, conseguindo algumas aulas em uma escola na zona leste da capital paulista.

Um dia, num barzinho de classe média, em Pinheiros, conheceram dois amigos também professores. O relacionamento entre os casais acalentou enorme paixão. Depois de certo tempo, noite de sábado, quando reunidos na mesma curtição, como normalmente faziam, o duplo pedido de casamento fez crescer ainda mais o sentimento mútuo.

O consentimento veio selado por beijos apaixonados, porém, uma ressalva ficou esclarecida. Elas exigiam que, ao menos uma vez por mês, teriam liberdade de encontrarem-se sozinhas, resguardando, assim, o direito de mulheres livres e independentes.

O dúplice matrimônio não demorou acontecer, sem pompas maiores. Após a viagem de lua de mel, o prosseguimento das atividades e o bom relacionamento constante davam mostras de planejamento familiar. Os filhos viriam quando a situação econômica estivesse mais sólida.

Passado um ano de feliz convivência e respeito, Paula e Andressa mantiveram o combinado. Com regularidade percorriam a cidade paulistana indo a bairros longínquos, sempre com atenção voltada ao desenvolvimento.

Em certas ocasiões, porém, o empobrecimento que tomou conta da periferia as deprimia. Então, em algum bar distante, desabafavam toda sorte de críticas à sociedade dominante e à política de globalização.

Mas, na maioria das vezes, bebiam pela alegria de viver, e pela felicidade encontrada cada qual em seu marido, que, até então, respeitavam o pacto adquirido. Não sem sentirem uma ponta de ciúmes, pois, claro, tratava-se de duas belas e fogosas mulheres.

Definitivamente, não havia sombra de leviandades nas atitudes. Elas empunhavam a bandeira feminista, sem deixar de serem femininas, e, com certeza, adoravam tomar casualmente um pileque. Um dia, a trajetória às levou para as bandas da Vila Formosa. Por prazer ou depressão, não se sabe, o fato é que as duas exageraram nas cervejas e caipirinhas. As horas passaram e ao se darem conta, os ponteiros do relógio marcavam meia-noite.

Andressa, se dizendo mais sóbria, assumiu o volante do carro. Dez minutos depois, a irresistível vontade de urinar às incomodou em desespero. Decidiram estacionar e aí perceberam que estavam à frente do maior cemitério de São Paulo.

Íntimas e bêbadas caminharam até um portão, ocasionalmente entreaberto. Na escuridão plena, ao lado de um túmulo, desaguaram. Andressa, ao terminar, usou a própria calcinha para se enxugar e limpar os respingos que atingiram as coxas.

Paula, de cócoras, demorou mais no ato e viu a amiga jogar fora a calcinha usada. Sorriu zonza olhando a própria lingerie, lembrando que o esposo adorava essa peça, presenteada por ele.

Então, sobre o mausoléu, pegou uma fita da coroa de flores e secou-se. Abraçadas e desajeitadas foram embora...

No desenrole aconteceu o seguinte. Cedo, por volta das 8 horas, os maridos, enlouquecidos, conversaram ao telefone:

- Alô, Agenor! Pô, acabei! Pô, acabou meu casamento! Andressa chegou em casa de madrugada, embriagada e sem calcinha!

- E eu Carlão, e eu Carlão? A Paula me aparece às duas horas da manhã, com uma faixa presa na bunda escrita assim: Jamais te esqueceremos. João, Paulo, Lucas e toda a turma da faculdade! Cara, não deu pra segurar, quebrei ela de porrada!

http://barelanchestaboao.blogspot.com/2008/02/ntimas-e-bbadas.html

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

IDEC - DIREITO DO CONSUMIDOR


Bancos deixam a desejar em sustentabilidade

Em sua terceira pesquisa sobre responsabilidade social de empresas, o Idec avaliou o discurso dos oito maiores bancos de atuação nacional (com mais de 1 milhão de clientes, exceto os estaduais) e o resultado não surpreendeu: os melhores colocados obtiveram apenas a classificação "regular"; os piores, ficaram pouco acima da pior classificação, "péssimo", no limiar da nota "ruim. Já no bloco intermediário, na faixa "ruim", estão, pela ordem, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica e HSBC

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

13 de Fevereiro de 2008

Responsabilidade socioambiental de bancos está abaixo do propagandeado

Avaliação realizada pelo Idec demonstra que o consumidor ainda passa por problemas básicos junto aos bancos, como a não entrega de contrato e o não acompanhamento de suas reclamações

Em sua terceira pesquisa sobre responsabilidade social de empresas - as outras duas foram sobre camisetas de algodão e margarinas e achocolatados -, o Idec avaliou o discurso dos oito maiores bancos de atuação nacional (com mais de 1 milhão de clientes, exceto os estaduais) e o resultado não surpreendeu: os melhores colocados (ABN Amro Real e Bradesco), obtiveram apenas a classificação "regular"; os piores (Santander e Unibanco), ficaram pouco acima da pior classificação, "péssimo", no limiar da nota "ruim"; já no bloco intermediário, na faixa "ruim", estão, pela ordem, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica e HSBC (veja gráfico).

Apesar de estar presente na propaganda e até em produtos do setor financeiro, a parte decisiva onde a responsabilidade social é realmente exercida, na relação com os consumidores, continua mal.

O estudo (acesse a íntegra aqui), com 69 questões, avalia também a atuação dos bancos em relação aos trabalhadores e ao meio ambiente. Juntamente com o bloco de questões Consumidores (que representou 40% da nota final), Trabalhadores e Meio Ambiente (com 30% da nota cada) compuseram as notas utilizadas na pontuação.

Se considerarmos a pontuação por cada bloco de questões (confira tabela), os resultados são os seguintes: no primeiro bloco, Trabalhadores, o mais bem avaliado foi o Itaú, enquanto o pior foi o Unibanco; já no bloco Meio Ambiente, a melhor colocação ficou com o ABN Amro, e apior, com o Santander; no bloco Consumidores, cuja avaliação também se baseou em resultados de cinco pesquisas de campo, já publicadas na Revista do Idec ao longo de 2007, o melhor colocado foi o Banco do Brasil, e os piores, Unibanco, Santander, HSBC e Itaú.

O estudo, exceto na parte referente aos Consumidores, se baseou na resposta das próprias instituições, de modo que não cabem críticas dos bancos às suas notas finais, alegando que o Idec não considerou tais políticas ou produtos e serviços.

Por ser a primeira pesquisa do Idec sobre o tema, junto ao setor financeiro, é possível prever que os critérios para as próximas avaliações serão ainda mais rígidos.

Para desenvolver o estudo, o Idec contou com a colaboração de algumas instituições parceiras, como Amigos da Terra, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), DIEESE, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Centro de Pesquisa de Empresas Multinacionais da Holanda (SOMO), entre outras. Para a próxima avaliação, o Idec pretende desenvolver um trabalho ainda mais sistematizado com essas instituições.

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Armadilha no Fox: Idec cobra medidas da Volkswagen

Diante das notícias que revelaram o perigo de um dispositivo do banco do veículo Volkswagen Fox, causa de diversos acidentes registrados no país, o Idec enviou carta à montadora cobrando medidas concretas que garantam a segurança dos consumidores.

QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

8 de Fevereiro de 2008

Perigo no carro: Idec cobra medida da Volkswagen

Instituto enviou notificação à montadora questionando sobre as providências para impedir mais acidentes

Diante das notícias que revelaram o perigo de um dispositivo do banco do veículo Volkswagen Fox, causa de diversos acidentes registrados no país, o Idec enviou ontem, 7/02, carta à montadora cobrando medidas concretas que garantam a segurança dos consumidores.

Segundo informações, usuários sofreram ferimentos graves nas mãos, em alguns casos tiveram os dedos decepados, ao encaixar o dedo na argola que sustenta a alça usada para movimentar o banco traseiro do veículo.

A notificação encaminhada pelo Idec pede esclarecimentos sobre o funcionamento do dispositivo e sobre os riscos que ele oferece. Além disso, o Instituto questiona quais serão os procedimentos adotados para evitar novos acidentes e para solucionar o problema nos veículos já fabricados.

O Idec também questiona a postura da Volkswagen, que em comunicado à imprensa, nega a necessidade de recall, oferecendo a "todos os clientes que ainda tenham dúvidas a instalação gratuita de uma peça adicional que evita eventuais erros na operação de rebatimento do banco traseiro do Fox". Ou seja, confere responsabilidade exclusiva ao consumidor , atribuindo os acidentes à falta de observação do manual do veículo que, vale ressaltar, não é claro quanto à utilização do sistema em questão.

No entanto, o gerente jurídico do Idec, Marcos Diegues, lembra que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) proíbe que seja colocado no mercado qualquer produto que ofereça risco ao consumidor. E que em casos de risco inerente, é preciso que este seja eliminado por meio da informação incisiva.

Assim, o Idec observa que o ideal é que a montadora convoque os proprietários do Fox, fazendo um recall, para a troca da forma de manuseio do dispositivo ou, no mínimo, para colocar uma advertência ostensiva sobre o perigo de ferimentos graves no uso inadequado do equipamento.

A notificação foi enviada em caráter preventivo e o instituto aguardará resposta da Volks por 5 dias. Caso a conduta da empresa não corresponda com medidas de segurança que a gravidade do caso exige, o Idec encaminhará a questão para o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

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Liberação de transgênicos: irresponsabilidade governamental

Mesmo com oposição da Anvisa e do Ibama, Conselho de Ministros aprova liberação de variedades de milho geneticamente modificados. Idec, Terra de Direitos e AS-PTA se manifestaram contra a decisão que fere a legislação no País.

TRANSGÊNICOS

12 de Fevereiro de 2008

Liberação de milhos transgênicos deixa clara irresponsabilidade do governo

Mesmo com oposição da Anvisa e do Ibama, Conselho de Ministros aprova liberação de milho transgênico

Hoje, o Conselho Nacional de Biossegurança votou pela primeira vez recursos apresentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) questionando liberações comerciais aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A reunião decidiu, por 7 votos a 4, pela liberação das variedades de milho Liberty Link e MON 810, cujas liberações foram solicitadas por Bayer e Monsanto, respectivamente. Ambas foram recentemente proibidas em países da Europa, como França (2008), Austria (2007) e Hungria (2006).

Votaram a favor da liberação do plantio e comercialização dos milhos transgênicos no Brasil os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura; Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia; Celso Amorim, das Relações Exteriores; Miguel Jorge, do Desenvolvimento; Nelson Azevedo Jobim, da Defesa, Tarso Fernando Herz Genro, da Justiça; e Dilma Vana Rousseff, da Casa Civil. Votaram contra os representantes das pastas de Saúde, José Gomes Temporão; Meio Ambiente, Marina Silva; Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; e Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.

A Anvisa e o Ibama basearam seus recursos em questões fundamentais da análise de risco de organismos transgênicos: os estudos apresentados pelas empresas quanto à toxicidade e alergenicidade foram completamente inadequados e insuficientes para garantir a segurança destes produtos para a saúde humana; não estão garantidas as condições para impedir a contaminação das variedades tradicionais ou crioulas de milho; e não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil.

Diante desta decisão irresponsável do governo Lula - que coloca o agronegócio acima da saúde da população, do meio ambiente e da agrobiodiversidade -, as organizações Idec, Terra de Direitos e AS-PTA, vêm a público manifestar:

# Seu profundo respeito pela postura independente e séria adotada pela Anvisa - Ministério da Saúde e pelo Ibama - Ministério do Meio Ambiente;

# Sua convicção de que o Poder Judiciário, a exemplo do que fez em tantas outras ações judiciais, fará prevalecer o respeito à Lei, suspendendo a liberação dos milhos transgênicos;

# Recomendação para que a população não consuma produtos contendo milhos transgênicos, porque a própria Anvisa reconhece que não foram avaliados adequadamente tais produtos

# Recomendação para que a população exija a fiscalização do Ministério da Justiça para que os alimentos sejam devidamente rotulados

"Vamos continuar alertando os consumidores brasileiros sobre os riscos do milho transgênico. A Anvisa deixou bem claro que estas variedades não são seguras à saúde humana. É absurdo que as empresas de biotecnologia continuem negando-se a realizar os estudos exigidos pelas autoridades da área de saúde", afirmou Marilena Lazzarini, coordenadora-executiva do Idec.

De acordo com a Via Campesina Brasil, outra organização contrária à liberação de transgênicos no país, a atitude do Conselho é absurda, pois baseia-se em decisão de ministros que não têm competência para avaliar os impactos à saúde humana e ao meio ambiente, ao contrário da Anvisa e do Ibama, órgãos com essa capacidade e que se posicionaram contra as liberações comerciais. A entidade ainda alerta para o risco de contaminação das variedades crioulas de milho, que são patrimônio dos agricultores brasileiros.

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Celulares:

novas regras valem a partir de 13/02 A partir de 13/02, entram em vigor as novas regras para a telefonia celular aprovadas no ano passado pela Anatel. Caso a operadora não cumpra com as novas regras, o Idec elaborou um passo-a-passo para que o consumidor faça valer seus direitos.