MISSA
DE SÉTIMO DIA PELO PASSAMENTO DE JOEL HILÁRIO DA ROSA
DIA
08 DE NOVEMBRO DE 2012 - (QUINTA-FEIRA) - ÀS 19 HORAS (NOITE)
- MATRIZ
DE N. S. DO AMPARO - CENTRO - MARICÁ - RJ.
Joel,
nascido em Maricá (Buraco do Bicho - Zacarias), aos 06 dias do mês de fevereiro
de 1922, filho de Hilário Antonio da Rosa (Guaratiba-Ilha
Cardosa-Zacarias-Araçatiba-Maricá-RJ) e de Eleutéria Josephina da Costa (Barra
de Maricá-Araçatiba).
Aos
17 anos de idade se alistou no Exército Brasileiro como voluntário para a
Guerra, e por acidente de percurso ficou na segunda listagem e por isso foi
encaminhado para o batalhão responsável pela costa brasileira em Campos dos
Goytacazes, onde permaneceu e se casou com D. Thelma em 1947 advindo o primeiro
filho em 1948 e em 1949 foi transferido para o 3° R.I. hoje 3° B.I. em S.
Gonçalo.
Em
1965 foi para a reserva remunerada como 1° Tenente.
No
dia 2 de novembro de 2012 faleceu no H.C.E. aos 90 anos.
Partiu
para o Oriente Eterno onde se prepara para ser iniciado para uma nova vida.
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Fernando
Pessoa - Iniciação
Não
dormes sob os ciprestes,
Pois
não há sono no mundo.
O
corpo é a sombra das vestes
Que
encobrem teu ser profundo.
Vem
a noite, que é a morte,
E
a sombra acabou sem ser.
Vais
na noite só recorte,
Igual
a ti sem querer.
Mas
na Estalagem do Assombro
Tiram-te
os Anjos a capa:
Segues
sem capa no ombro,
Com
o pouco que te tapa.
Então
Arcanjos da Estrada
Despem-te
e deixam-te nu.
Não
tens vestes, não tens nada:
Tens
só teu corpo, que és tu.
Por
fim, na funda caverna,
Os
Deuses despem-te mais.
Teu
corpo cessa, alma externa,
Mas
vês que são teus iguais.
A
sombra das tuas vestes
Ficou
entre nós na Sorte.
Não
estás morto, entre ciprestes.
Neófito,
não há morte!
Caminhos
do Espírito
“O
homem não pode conservar-se indefinidamente na ignorância.
Aprendemos
que o homem não tem o poder de interromper a marcha do progresso. Mas, muitas
vezes, tem o ‘poder’ de colocar obstáculos na estrada destinada a essa
caminhada. Os que tentam deter o progresso não conseguem, contudo, fazer que a
Humanidade voltar atrás.
As
leis naturais farão que eles mesmos sejam ‘levados de roldão pela torrente que procuram
deter.’
O
progresso é condição da natureza humana e o poder do homem é pequeno para
opor-se às mudanças necessárias. A natureza humana é uma força que, às vezes,
pode parecer demorada, mas sua ação não é anulada, por leis feitas pela
ignorância individual.
Quando
o orgulho e a vaidade tornam-se incompatíveis com a evolução, as leis naturais
os despedaçam no corpo e na mente daqueles que, inadvertidamente se esforçam
por sufocar a Voz da Consciência, a Voz do Mestre.
Esta
é a lei que, cedo ou tarde, se impõe aos que arquitetam planos infantis em
oposição à Justiça Divina.
Cada
homem e cada mulher são participantes da senda evolutiva que não suporta a
preponderância dos mais fortes em prejuízo dos fracos.
Mesmo
agindo de boa-fé, julgando favorecer o grupo social, tais pessoas não passam de
‘pequeninas pedras que, colocadas debaixo da roda de uma grande viatura, não a
impedem de avançar.’
A
marcha progressiva e lenta do aperfeiçoamento da Humanidade resulta da força
das coisas.
Quando
não progredimos tão rapidamente quanto devíamos, as leis naturais nos subjugam,
mediante um abalo físico ou moral.
Então,
a transformação vem pela dor, não pelo amor.
Cada
homem e cada mulher DEVEM atingir os objetivos que essas leis naturais lhe
assinalam.
Para
os recalcitrantes, a força das coisas, os abalos físicos e morais são o mais eficientes
‘quarto de hora de estudos’ ou breves ‘períodos de instrução’ que existem.
‘O
trovão da voz e a mímica verbalista são infantis. São filhos da vaidade
individual, junto de ouvintes complacentes, com pleno esquecimento dos
necessários testemunhos com o Mestre, na oficina de trabalho.’
Mas,
são imperiosas as revoluções que se infiltram na consciência coletiva, germinam
e depois irrompem desmoronando os enegrecidos edifícios do passado. Acontece
uma desordem e a confusão momentâneas que ferem apenas interesses materiais. De
algum plano elevado, os Superiores Desconhecidos lamentam os que deixaram de
estar em harmonia com as prementes necessidades e novas aspirações humanas; de
algum plano elevado eles admiram os desígnios da Providência que do caos (Chaos)
faz surgir a ordem (Ordo), assim como os raios de uma tempestade purificam a
atmosfera.”
[ OBS.:
Os textos em itálico são reproduções literais de obras de Allan Kardec e
Francisco Cândido Xavier. O contexto geral foi extraído de mensagens escritas,
orais ou tácitas recolhidas da convivência fraternal ]
Colaboração
do Ir.'. José Maurício Guimarães
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