De 2011 para
cá, só Flamengo e Fluminense reduziram as dívidas.
Confira quanto seu clube deve
Quanto seu clube de coração deve?
As dívidas cresceram ou diminuíram nos últimos anos? Os valores você pode
conferir abaixo, no estudo feito pelo blog especializado Balanço da Bola —
clique aqui e acesse. Nos últimos dois anos, apenas Flamengo e Fluminense
reduziram parte do que devem entre os 12 maiores do país.
Você poderá notar que há uma
diferença entre as duas tabelas abaixo. É porque vários clubes embolsam valores
pelo fechamento dos contratos (o que chamam de "luvas"), e a maioria
deles contabiliza integralmente como receita no momento do recebimento. Algo
errado tecnicamente, segundo o Balanço da Bola.
Só Flamengo, Fluminense e
Botafogo, entre os 12 acima relacionados, contabilizam no passivo e somente
consideram como receita no decorrer dos contratos que fecharam. Exemplo: vários
clubes assinaram com a TV em 2012 e a maioria jogou as "luvas" como
receita no mesmo ano.
O trio carioca colocou no passivo.
Eles e só vão considerar a receita nos três anos correspondentes ao acordo. A
tabela de "endividamento liquido" retira esses valores para
compararmos de forma mais real a dívida desses clubes, sem o artifício
contábil. Em vermelho, o maior volume devedor alcançado por cada um desde 2011.
evolução do endividamento
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
Atl. Mineiro
|
368
|
415
|
436
|
487
|
Botafogo
|
481
|
661
|
655
|
848
|
Corinthians
|
178
|
177
|
194
|
314
|
Cruzeiro
|
120
|
143
|
200
|
253
|
Flamengo
|
715
|
604
|
757
|
698
|
Fluminense
|
414
|
445
|
423
|
440
|
Gremio
|
199
|
188
|
282
|
383
|
Internacional
|
197
|
215
|
229
|
280
|
Palmeiras
|
240
|
324
|
312
|
333
|
S. Paulo
|
158
|
261
|
251
|
341
|
Santos
|
278
|
248
|
297
|
373
|
Vasco
|
396
|
430
|
372
|
597
|
evolução
do endividamento
líquido
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
Atl.
Mineiro
|
368
|
415
|
438
|
487
|
Botafogo
|
481
|
607
|
653
|
809
|
Corinthians
|
178
|
177
|
194
|
314
|
Cruzeiro
|
120
|
143
|
200
|
253
|
Flamengo
|
694
|
751
|
626
|
577
|
Fluminense
|
396
|
404
|
386
|
399
|
Gremio
|
199
|
185
|
282
|
383
|
Internacional
|
197
|
215
|
229
|
280
|
Palmeiras
|
240
|
324
|
312
|
333
|
S. Paulo
|
158
|
261
|
251
|
341
|
Santos
|
278
|
248
|
297
|
373
|
Vasco
|
396
|
430
|
572
|
597
|
Quanto cada
clube recebe da cota de TV?
1
|
Flamengo
|
R$ 115
milhões
|
2
|
Corinthians
|
R$ 108,7 milhões
|
3
|
Palmeiras
|
R$ 80,7 milhões
|
4
|
Atlético-MG
|
R$ 80,4 milhões
|
5
|
São Paulo
|
R$ 77,9 milhões
|
6
|
Vasco
|
R$ 72,9 milhões
|
7
|
Cruzeiro
|
R$ 66,3 milhões
|
8
|
Santos
|
R$ 61,7 milhões
|
9
|
Fluminense
|
R$
61,3 milhões
|
10
|
Grêmio
|
R$ 59,7 milhões
|
11
|
Internacional
|
R$ 58,3 milhões
|
12
|
Botafogo
|
R$
48,6 milhões
|
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Fla e São
Paulo voltam a conversar e podem fazer negócio por Ganso
Antes dadas como encerradas pelo
presidente Carlos Miguel Aidar, as negociações do Flamengo para tentar tirar
Paulo Henrique Ganso do São Paulo ganharam força. Os cariocas já subiram os
valores oferecidos ao Tricolor duas vezes, até chegar a R$ 18 milhões nesta
quinta-feira. Os paulistas recusaram, pois esperam chegar a R$ 22 milhões e
acreditam que as conversas devem continuar.
A primeira investida flamenguista
era em torno de R$ 10 milhões pelos 32% dos direitos econômicos do Maestro, mas
o clube do Morumbi pediu R$ 25 milhões e praticamente deu o assunto como
encerrado. O Rubro-Negro ainda sinalizou com oferta de R$ 15 milhões, mas os
tricolores mantiveram a pedida inicial.
Somente nesta quinta-feira é que
o Fla conseguiu se aproximar do acordo, ao oferecer os R$ 18 milhões e ver o
São Paulo diminuir o montante exigido para liberar sua parcela dos direitos de
Ganso. Se chegar aos sonhados R$ 22 milhões, o Tricolor passaria em quase R$ 6
milhões o valor investido para tirar o meia do Santos em 2012.
Embora não seja unanimidade entre
os cartolas rubro-negros, Ganso é visto como um nome forte para assumir a
camisa 10, ainda guardada mesmo após a chegada de Emerson Sheik. Os cariocas,
inclusive, já conversaram com a DIS para saber como os outros 68% dos direitos
do armador podem ser negociados.
Pelas novas regras da Fifa para o
mercado da bola, empresários e investidores não podem mais ser donos de
direitos econômicos. Assim, a DIS precisou estudar com advogados desportivos a
melhor maneira de negociar com o Flamengo e com qualquer outro interessado em
Ganso. E a alternativa mais razoável, como foi informado ao LANCE! pela
empresa, seria formular um contrato cível com o comprador e parcelar o valor
pelos 68%.
A DIS e o empresário Giuseppe
Dioguardi procuraram o São Paulo para uma reunião, mas ainda esperam a resposta
do clube paulista. Há ainda muita cautela em cima de uma transação, já que
Ganso não demonstra tanta empolgação por uma nova troca de equipes no futebol
brasileiro. O Maestro acredita que esse cenário poderia prejudicar sua imagem e
que já tem no Tricolor a melhor estrutura para ganhar títulos e retomar o sonho
de jogar na Europa.
Ao mesmo tempo, o camisa 10 já
deixou para trás o interesse de alguns clubes do Velho Continente. Os franceses
do Monaco foram os únicos a apresentar algo mais concreto, enquanto times da
Espanha, Rússia e Itália chegaram a fazer consultas. Segundo o estafe do
atleta, apenas a oferta do Monaco seria "razoável". No Brasil,
Cruzeiro e Santos também tentaram negócio pelo armador.
Paulo Henrique Ganso tem 25 anos
de idade e contrato com o São Paulo até 20 de setembro de 2019. Com a camisa
tricolor, o meia disputou 156 partidas e anotou 15 gols. Nesta temporada foram
apenas 23 jogos e um tento marcado.
19.06.15
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Operação na
Suíça prende José Maria Marin e mais seis executivos da Fifa
A ação policial desta manhã de
quarta-feira na Suíça terá um grande efeito nos próximos dias da entidade, que
marcou para esta sexta-feira a eleição de um novo presidente. Novo, em teoria.
Joseph Blatter, no comando da Fifa desde 1998, surgia como o grande favorito
para mais um mandato; o suíço possuía apenas a concorrência de Ali bin
Al-Hussein, príncipe da Jordânia.
O ex-jogador português Luís Figo,
que fez história com a seleção do país e as camisas de Real Madrid e Barcelona,
também aparecia como candidato até a semana passada. Entretanto, o antigo
atleta desistiu do pleito e acusou a Fifa de ser gerida como uma 'ditadura'. O
dirigente holandês Michael Van Praag também lançou campanha, mas também se
retirou.
Veja a lista
com os 14 acusados na investigação:
ALEJANDRO BURZACO, 50, argentino
AARON DAVIDSON, 44,
norte-americano
RAFAEL ESQUIVEL, 68, venezuelano
EUGENIO FIGUEREDO, 83, uruguaio
HUGO JINKIS, 70, argentino
MARIANO JINKIS, 40, argentino
NICOLÁS LEOZ, 86, paraguaio
EDUARDO LI, 56, costarriquenho
JOSÉ
MARGULIES, conhecido como José Lazaro, 75, brasileiro
JOSÉ MARIA
MARIN, 83, brasileiro
JULIO ROCHA, 64, nicaraguense
COSTAS TAKKAS, 58, britânico
JACK WARNER, 72, trinitino
JEFFREY WEBB, 50, caimanês
27.05.2015
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Romário
festeja prisão de Marín: 'É o início de um grande futuro para o futebol'
Após o escândalo que terminou na
prisão de José Maria Marín e mais seis executivos da Fifa na Suíça, nesta
quarta-feira, o senador Romário comemorou a detenção do opositor e desafeto
declarado. Em audiência pública no Senado, ele parabenizou o FBI e pediu que o
atual presidente da CBF, Marco Polo Del
Nero, deixe o cargo.
"Muitos corruptos e ladrões
foram presos na Suíça, inclusive um dos maiores: José Maria Marin. Quero
parabenizar o FBI. Essa prisão é o início de um grande futuro para o
futebol", discursou.
"Espero que a investigação
que repercuta definitivamente limpar o futebol desses corruptos, como Marco
Polo Del Nero. A situação do futebol brasileiro é culpa dessas pessoas, que não
estão nem um pouco interessadas em ajudar. Só pensam no dinheiro",
completou.
Del Nero, porém, não foi citado
em nenhuma investigação até agora. Ele se pronunciou sobre o caso, defendendo
José Maria Marín, seu aliado, e colocando a culpa nos contratos suspeitos da
Copa do Mundo de 2014, que estão sendo investigados pelo Departamento de
Justiça dos Estados Unidos, em Ricardo
Teixeira, ex-mandatário da CBF.
"São contratos firmados
antes da administração do Marín, não tem nada firmado após. Eu conheço esses
contratos", disse Del Nero.
Entenda o caso
A dois dias da eleição para a
presidência, um terremoto sacode a Fifa. Na madrugada desta quarta-feira,
horário brasileiro, uma operação especial das autoridades suíças, sob liderança
do FBI, prendeu sete executivos importantes da entidade sob a acusação de
corrupção, entre eles José Maria Marin,
ex-presidente da CBF. O grupo dos detidos será extraditado para os Estados
Unidos a fim de uma maior investigação sobre o assunto na federação mais
importante do futebol mundial.
Segundo nota oficial do
Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus são acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro,
entre outros delitos, em um "esquema de 24 anos para enriquecer através da
corrupção no futebol". Sete deles foram presos na Suíça. Além de Marin,
Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e
Rafael Esquivel. Um mandado de busca também será executado na sede da Concacaf,
em Miami, nos EUA.
O brasileiro J.Hawilla, dono da
Traffic, conhecida empresa de marketing esportivo, é um dos réus que se
declararam culpados, assim como duas empresas de seu grupo, a Traffic Sports International Inc. and Traffic Sports USA Inc.
Em dezembro de 2014, segundo a justiça dos EUA, ele concordou em pagar mais de 151
milhões de dólares, sendo que US$ 25 mi foram pagos na ocasião. As acusações
são de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça.
Além de Hawilla, também se
declararam culpados o norte-americano Charles Blazer, ex-secretário-geral da
Concacaf e ex-representante dos EUA no Comitê Executivo da Fifa; Daryan e
Daryll Warner, filhos do ex-presidente da Fifa Jack Warner.
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'Dono do
futebol brasileiro', réu confesso J. Hawilla terá que devolver US$ 151 mi
Além do ex-presidente da CBF José
Maria Marin, de 83 anos, outros dois brasileiros são citados pela Justiça
norte-americana no escândalo de corrupção entre a Fifa e empresas de marketing
e transmissão esportiva.
O mais conhecido deles é o réu
confesso José Hawilla, de 71 anos, dono da Traffic Group,
maior agência de marketing esportivo da América Latina,
que tem os direitos de transmissão, patrocínio e promoção de campeonatos de
futebol e jogadores, além de empresas de comunicação no Brasil.
O departamento de Justiça revelou
que J. Hawilla, como prefere ser chamado, teria confessado culpa, em dezembro
do ano passado, por acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de
dinheiro e obstrução da justiça - ele é o único brasileiro entre os réus
confessos declarados culpados pela Justiça dos EUA.
O caso envolvendo Hawilla, uma
das figuras mais proeminentes do futebol nacional, só veio a público na manhã
desta quarta-feira, com a divulgação da nota do departamento de Justiça, onde
aparece com destaque.
Segundo a nota do governo dos
EUA, o executivo teria concordado com o confisco de US$ 151 milhões de seu
patrimônio - US$ 25 milhões deste total já teriam sido pagos no momento da
confissão. O mandatário da Traffic já foi classificado diversas vezes pela
imprensa nacional como "dono do futebol brasileiro".
De acordo com reportagens
publicadas pela imprensa brasileira nos últimos 10 anos, estima-se que o
faturamento anual da empresa de J. Hawilla, que começou a carreira profissional
como vendedor de cachorros-quentes, gire em torno de US$ 500 milhões.
Negócios lucrativos
O Departamento de Justiça
americano indiciou 14 pessoas por fraude, lavagem de dinheiro e formação de
quadrilha: nove dirigentes da Fifa e cinco executivos de empresas ligadas ao
futebol.
O grupo é acusado de armar um
esquema de corrupção com propinas de pelo menos US$ 150 milhões de dólares
(mais de R$ 470 milhões), que existe há pelo menos 24 anos.
"O indiciamento sugere que a
corrupção é desenfreada, sistêmica e tem raízes profundas tanto no exterior como
aqui nos Estados Unidos”, disse a procuradora-geral Loretta Lynch. "Essa
corrupção começou há pelo menos duas gerações de executivos do futebol que,
supostamente, abusaram de suas posições de confiança para obter milhões de
dólares em subornos e propina."
A nota divulgada pela Justiça
americana afirma ainda que investiga suposto pagamento e recebimento de suborno
e propina em um acordo de patrocínio "da CBF com uma grande fabricantes de
roupas esportivas dos EUA", na seleção do país anfitrião da Copa do Mundo
de 2010 e nas eleições presidenciais da FIFA em 2011.
“Que fique claro: este não é o
último capítulo na nossa investigação”, disse o procurador americano Kelly T.
Currie, durante o anúncio dos envolvidos no esquema de corrupção.
A empresa de J. Hawilla é a atual
responsável pelos direitos de torneios como a
Copa Libertadores, passes de jogadores como o argentino Conca e o
brasileiro Hernanes, dona de times como o Estoril Praia, de Portugal,
e pelas vendas de camarotes do Allianz Parque,
estádio do Palmeiras, em São Paulo.
A Traffic
teve exclusividade na comercialização de direitos internacionais de
TV da
Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 2014. O empresário brasileiro também foi o
responsável pelo contrato celebrado em 1996 entre a Nike
e a seleção brasileira - alvo de uma CPI, encerrada em junho de 2001 sem
desdobramentos práticos.
Em 2008, J. Hawilla foi eleito o
56º homem mais influente do futebol mundial pela revista britânica World Soccer.
Marin e
Margulies
José Maria Marin, presidente da
CBF até o mês passado, é outro brasileiro entre os detidos pela polícia
americana. Aos 83 anos, tem fama de ter subido na carreira por ser "o
homem certo no lugar certo".
Marin já foi governador biônico de São Paulo durante a Ditadura
Militar, deputado estadual paulista e vereador paulistano. Atualmente, ele é
filiado ao PTB.
Assumiu o governo de São Paulo em 1982, quando o então governador Paulo
Maluf foi disputar o cargo de deputado federal.
Também chegou à Presidência da
CBF com uma renúncia, quando Ricardo Teixeira deixou o cargo por problemas de
saúde e pressionado por denúncias de irregularidades à frente da entidade.
Conforme estatuto da CBF, como Marin era o vice mais velho, ele assumiu a
presidência da federação, integrando também a chefia do Comitê Organizador da
Copa do Mundo de 2014.
Logo que assumiu o cargo, Marin
já foi reconhecido por gafes: já confundiu Ronaldo com Romário e, em 2012, foi
flagrado colocando no bolso uma das medalhas da Copa São Paulo de Futebol
Júnior durante a premiação aos jogadores vencedores do torneio.
O terceiro brasileiro investigado
pelo FBI é José Margulies, de 75 anos, proprietário das empresas Valente Corp.
e Somerton Ltd., ambas ligadas a transmissões esportivas.
Segundo o departamento de
Justiça, Margulies supostamente atuou como intermediário para facilitar
pagamentos ilegais entre executivos de marketing esportivo e autoridades do
futebol.
Margulies aparece na lista dos
acusados pela Justiça americana - que inclui outras nove pessoas, mas não traz
mais informações sobre os desdobramentos práticos das acusações.
Uma representante da Traffic
Sports disse à BBC Brasil que não havia ninguém disponível para comentar o teor
da nota, até a publicação desta reportagem.
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CBF é
investigada por contratos da Copa do Mundo e com patrocinador
Além de prender o ex-presidente
da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marín, realizada na
madrugada desta quarta-feira, em Zurique, em parceria com a polícia da Suíça, o
Departamento de Justiça norte-americano investiga outras possíveis
irregularidades na entidade máxima do futebol brasileiro.
Em nota divulgada sobre a prisão
do ex-mandatário e de outras seis pessoas, a Justiça dos Estados Unidos afirma
estar investigando possíveis pagamentos de subornos nos contratos da CBF com
uma marca de material esportivo norte-americana. O nome da empresa não foi
divulgada. Porém, as suspeitas recaem sobre a Nike, fornecedora da entidade
desde meados dos anos de 1990. Além disto, há as mesmas suspeitas sobre
contratos assinados para a Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil.
Confira abaixo um trecho da nota divulgada pelo departamento de Justiça
dos EUA:
"Duas gerações de dirigentes
de futebol abusaram de suas posições de confiança para ganho pessoal,
frequentemente através de aliança com executivos de marketing inescrupulosos
que barraram competidores e mantiveram contratos lucrativos para si mesmos
através do pagamento sistemático de propinas. Os dirigentes são acusados de
conspiração para solicitar e receber mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 400
milhões) em subornos em troca do apoio oficial dos executivos de marketing que
concordaram com pagamentos ilegais.
A maior parte dos esquemas
alegados no indiciamento se relacionam a solicitação e recebimento de subornos
por dirigentes de futebol pagos por executivos de marketing esportivo em
conexão com a comercialização de direitos de mídia e marketing de diversas
partidas e torneios - incluídas aí eliminatórias da Copa do Mundo na região da
CONCACAF, a Copa de Ouro da CONCACAF, a Liga dos Campões da CONCACAF, a Copa
América Centenário, a Copa América, a Copa Libertadores e a Copa do Brasil -
que é organizada pela CBF.
Outros esquemas alegados se
relacionam com o pagamento de suborno em relação ao patrocínio da CBF por uma
grande marca esportiva americana, a escolha da sede da Copa de 2010 e a eleição
presidencial da FIFA em 2011".
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SENADO FEDERAL
Secretaria-Geral da Mesa
Acompanhamento de Matérias
As seguintes matérias de seu
interesse sofreram ações em: 26/05/2015
CN MPV 00671
2015
Ementa: Institui o Programa de Modernização da Gestão e de
Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, dispõe sobre a gestão temerária
no âmbito das entida...
26/05/2015 SACM - SERVIÇO DE
APOIO COMISSÕES MISTAS
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Nesta data é realizada a 9ª
Reunião da Comissão. É realizada Audiência Pública com a presença dos seguintes
participantes: Gabriel dos Santos Garcia Naman - Diretor Social da Torcida Organizada
Urubuzada; Rodrigo Fonseca - Presidente da Torcida Gaviões da Fiel; e André
Azevedo - Presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas - Anatorg.
(Anexada Lista de Presença e Ofícios nºs 002 a 042/MPV671-2015 às fls. 488 a
531).
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