Secretários e vereadores de Silva Jardim são afastados por compra de
votos
RIO
- Três secretários da prefeitura de Silva Jardim e três vereadores candidatos à
reeleição, entre eles o presidente da
Câmara Municipal Flávio Brito (PSC), foram afastados do cargo nesta
quinta-feira por determinação da Justiça. O grupo é suspeito de envolvimento em
esquema de compra de votos na
cidade. O dinheiro, segundo as investigações, viria de nove empresas que prestam serviços à prefeitura e à Câmara Municipal.
Foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão, um deles na casa do prefeito
Marcelo Cabreira Xavier, conhecido como Zelão
do PT, candidato à reeleição.
As
investigações iniciadas em maio indicam que o grupo fraudava licitações no município para contratação de empresas
para irrigar o esquema. Entre os suspeitos, estão os vereadores Robson Azeredo (PSC) e José Américo (PT), além das
secretárias municipais Vera Brito (de Turismo), irmã do presidente da Câmara,
Vilma Sodré (Educação) e Márcia Xavier (Governo) que é mulher do prefeito.
A
polícia reuniu três meses de gravações telefônicas do grupo, que mostram a
organização para a compra de votos, que era feito com pagamento em dinheiro ou
com promessa de emprego em uma das empresas prestadoras de serviço para o
município.
Pouco
tempo depois de terem sido acordados por policiais federais, o prefeito e a
mulher participaram de uma festa no comitê eleitoral no centro da cidade. No
local, mais de cem pessoas ouviam música alta de campanha e distribuíam
panfletos dos candidatos.
Por
Sérgio Ramalho (sergio.ramalho@oglobo.com.br) | Agência O Globo – qui, 27 de
set de 2012
http://br.noticias.yahoo.com/secret%C3%A1rios-vereadores-silva-jardim-s%C3%A3o-afastados-compra-votos-165411095.html
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Justiça afasta vereadores por crime eleitoral no RJ
Três
vereadores e três secretárias municipais de Silva Jardim, a cerca de 110
quilômetros do Rio de Janeiro, foram afastados de seus cargos públicos por
determinação da Justiça. Além dos seis, outras 21 pessoas são suspeitas de
envolvimento com uma quadrilha que fraudava licitações da prefeitura do
município para financiar campanhas eleitorais, principalmente com a compra de votos.
Cerca
de 150 agentes da Polícia Federal e do Ministério Público do Estado do Rio
(MP-RJ) cumpriram nesta quinta 34 mandados de busca e apreensão em sedes de nove empresas e nas casas e gabinetes
de políticos suspeitos de participação no esquema. Também foram cumpridos
mandados de busca nos municípios de Araruama, Casimiro de Abreu e Campos dos
Goytacazes. A casa do prefeito de Silva Jardim e candidato à reeleição,
Marcello Cabreira Xavier, o Marcello
Zelão (PT), foi um dos locais visitados pela polícia. Foram apreendidos
documentos, computadores e dinheiro em espécie.
A
pedido do MP-RJ, foram afastadas as secretárias municipais de Educação, Vilma
Sodré Melo; de Turismo, Vera Lúcia da Costa Brito Garcia; e do Gabinete Civil,
Márcia Valéria Vieira Correia Xavier. A Justiça também afastou o presidente da Câmara Municipal, Flávio
Eduardo da Costa Brito, e os vereadores José Américo Espíndola da Silva e
Robson Oliveira Azeredo. Os três são candidatos a reeleição. O presidente
da Câmara é irmão da secretária de Turismo. Também foram suspensos todos os
contratos da Prefeitura com as nove empresas suspeitas.
Como
o prefeito possui foro privilegiado, a investigação sobre seu possível
envolvimento será encaminhada ao procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes.
O
promotor Marcelo Arsênio, do MP-RJ, explicou que as empresas faziam conluio
entre si para fraudar várias licitações da Prefeitura, principalmente nas áreas de transporte escolar e realização de
festas. "A Prefeitura tem contrato de R$ 5 milhões por ano com uma cooperativa que disponibilizava 430
funcionários terceirizados. Esses cargos serviam para alocar funcionários
mediante indicação política. A maioria deles eram empregados na Secretaria de
Educação e na de Turismo, onde as licitações eram viciadas. E as contratações
desses funcionários eram sempre autorizadas pelo Gabinete Civil.
Interceptações
telefônicas autorizadas pela Justiça comprovaram que, a partir do início de
2012, o dinheiro desviado começou a financiar a campanha de reeleição dos três
vereadores.
"Havia
vários cabos eleitorais que faziam contato com eleitores, oferecendo emprego ou
telhas para casa, por exemplo, em troca de votos. Antes da concretização do
negócio, os cabos sempre pediam a permissão dos vereadores", explicou o
promotor Bruno Gaspar, do Ministério Público Eleitoral.
Os
suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção eleitoral, formação de
quadrilha, abuso de poder político e econômico, e captação ilícita de sufrágio
(compra de votos).
O
subsecretário de Comunicação de Silva Jardim, Marcio Kleber, informou ao Estado
que o prefeito só vai pronunciar quando for notificado oficialmente do caso.
Marcelo
Gomes
http://www.odiario.com/politica/noticia/605885/justica-afasta-vereadores-por-crime-eleitoral-no-rj/
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RJ - Justiça afasta vereadores e secretários por corrupção no
interior
A
pequena cidade de Silva Jardim (RJ), município com pouco mais de 20 mil habitantes a 111 da cidade do Rio de Janeiro,
chocou o promotor Marcelo Arsenio, do Ministério Público do Rio de Janeiro
(MP), pelo grau de expertise de um esquema de corrupção arraigado na
administração municipal. Três vereadores, entre eles o presidente da Câmara,
Flávio Brito (PSC), e três secretários municipais foram afastados de seus
cargos pela Justiça por suspeita de compra de votos.
"A
gente sabe que a corrupção eleitoral existe, mas choca enxergá-la nesse
grau", disse Arsenio. "Choca em especial o desprezo com o voto dos
eleitores, com pessoas se aproveitando para fazem campanha em velórios, fazendo
alusão a comunidades carentes de forma pejorativa."
Ao
todo, nesta quinta-feira foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão
através de uma operação conjunta da Polícia Federal e do MP fluminense, na
cidade de Silva Jardim, cujo slogan é: "É muito bom viver aqui".
Além de Brito, também foram afastados os
vereadores Robson Azeredo (PSC) e José Américo (PT), e as secretárias municipais Vera Brito (de Turismo),
irmã do presidente da Câmara, Vilma Sodré Mello (Educação) e Márcia Correa
Xavier (Governo) - mulher do prefeito
Marcelo Cabreira Xavier, o Zelão do PT.
Todos
os vereadores concorrem à reeleição, por enquanto, eles mantém o direito de
concorrer. "O caminho natural é que o MP instaure uma ação de investigação
eleitoral que pode gerar a cassação do registro eleitoral ou, em caso de
reeleição, do diploma de vereador", explicou o promotor Bruno Gaspar.
Segundo
as investigações, iniciadas há cerca de
um ano, o grupo fraudava licitações no município através de contratos com
nove empresas que prestam serviços à Prefeitura e à Câmara da cidade. Essas
empresas supriam o esquema de compra de votos dos vereadores.
A
polícia não soube precisar a quantidade de dinheiro desviado pelo grupo, que
será autuado por peculato, captação de voto ilegal, fraude eleitoral, fraude em
licitação e formação de quadrilha. A partir de agora os suspeitos serão
interrogados e as informações serão cruzadas com o material apreendido.
27
de setembro de 2012 • 18h05 • atualizado às 18h41
PAULA
BIANCHI
Direto
de Rio de Janeiro
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2012/noticias/0,,OI6185429-EI19136,00-RJ+Justica+afasta+vereadores+e+secretarios+por+corrupcao+no+interior.html
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Ainda acredito no Zelão apesar do enorme número de casos de nepotismo que o MPE jamais criou caso. Fato estranho. Só agora em cima da eleição resolvem fazer cena para a imprensa. Quanto aos demais nada se sabe mas espera-se que a mídia veicule cada caso em separado. Silva Jardim é municipio de pequeno porte para tantos desmandos e desvios.
ResponderExcluirSou morador de silva jardim, e acredito que ocorreu todo esse esquema de corrupçao,eles tem feito oque eles querem com a cidade,se acham dono do dinheiro publico, muita coisa ainda pode vir a tona!!!!! teve pessoas que foram demetidas por não apoiarem o zelão!!!
ResponderExcluirObrigado ao ministerio publico por esta trabalhando em nosso municipio, que todos os corruptos safados sejam presos!!!!