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sexta-feira, 19 de junho de 2009

KATIA MANTEM MINC NO MINISTÉRIO


Katia Abreu Mantém Minc no Ministério‏
De: tribunaonline@googlegroups.com
em nome de raymundoaraujobr@yahoo.com.br
Enviada: sábado, 6 de junho de 2009 14:48:01
Para: ...

Katia Abreu Mantém Minc no Ministério

http://titaferreira.multiply.com/

Se a senadora Kátia (ah! A música do tal Latino...) tivesse lido Maquiavel, eu até poderia pensar que ela fez de propósito, querendo manter este fraco e pusilânime Minc no ministério...


Raymundo Araujo Filho
Médico veterinário homeopata e detesta retranca e jogo defensivo, por natureza.


A política brasileira está tomada por trapalhões e trapalhonas. E o pior é que são escassas as propostas que realmente defendam o Povo Brasileiro da rapinagem nacional e Internacional.

Senão vejamos: Minc foi chamado para o ministério do meio ambiente, para apagar o fogo causado pela saída traumática da senadora Marina Silva. Esta deixou-se emaranhar no falso discurso que Lulla bancava as suas propostas, ficou 5 anos freando e amortecendo as críticas que foram feitas (fora as omitidas) à Natureza não Ambientalista, mas sim Predadora e Desnacionalizante do (des)governo Lulla. Foram 5 anos de derrotas e achincalhes ao Ambientalismo. Retornou ao cenário político, incentivado por intervenções desastrosas do próprio Lulla, a idéia que o Ecologismo é pelo atraso (embora há muitos que se dizem ecologistas que parecem querer confirmar esta tese).

Marina Silva saiu do governo, já muito tarde e completamente achincalhada até pelo Mangabeira Unger, além de D. Dilma. Levou os setores ambientalistas de justas reivindicações e alertas, para uma defensiva que não se via há mais de uma década. Permitiu assim, a continuidade da cooptação daqueles que estão sempre prontos a servirem de algodão entre cristais, desde que com projeção política garantida. Os famosos "vaselinas". Aliás, ao meu ver, a ministra Marina Silva manteve como assessor mais forte, um destes, hoje no PV neoliberal, para onde penso que vai a ex-ministra, logo ali na frente. Será que Chico Mendes vai vir puxar as pernas dela à noite? Merecerá, se for mais para a direita ainda do que já foi, apoiando Gabeira e o PSDB, nas eleições passadas.

É neste cenário que aparece o Minc, como solução, não para o Impasse Ambiental, mas para a fachada do (des)governo Lulla. Uma espécie de Petiço de Fazenda, isto é, o cavalinho castrado que faz qualquer serviço.

O primeiro fato causado com a assunção de Minc ao ministério, deixando uma desconhecida e sem preparo político como secretária de meio ambiente no RJ, foi o pedido de demissão do presidente da FEEMA, Axel Grael, que ao menos é um executivo sério, e com Minc, conseguia impor algumas coisas ao Cabral. Com esta nova secretária, os interesses ambientais foram engolidos, causando a saída de Grael.

Minc no ministério, como primeira medida que assinou liberou a polêmica, senão criminosa, construção de Angra 3. Isto é, o ministro Minc foi o pai de uma Usina Nuclear contra o que teve pautada, e como tema principal, toda a sua trajetória política, inclusive internacional. Nesta época, passeavam em mar brasileiro e dentro da Baía de Guanabara, os navios americanos de propulsão nuclear, proibidos a este trânsito por Lei do Dep. Estadual Carlos Minc, atual ministro Minc. Assim, vimos logo a que veio como ministro. Veio contemporizar.

Notadamente, embora sempre elogiando sua antecessora, fez questão de mostrar que muitas operações estavam desagilizadas por falta de pulso administrativo. Bateu bem com as mãos na água da bacia, até fazendo bonitos arco-íris, mas competência e firmeza no principal, não teve.

Perdeu todas, até agora. Municípios foram liberados da moratória da madeira, bois apreendidos foram comprados por frigorífico perdoado em alta multa (R$38 Mi)...pelo Minc. Assinou tudo o que um ministro do meio ambiente não devia assinar. Comprou uma briga com o MST, quando deveria atacar o INCRA (o que não pode, por ser governo). Criou arestas midiáticas com vários ministros, com a tática de tentar se fortalecer na opinião pública, para se proteger.

Só que Lulla é Rei. E está se lixando com macaquices “MinKianas”. Desde que não o atrapalhe. Então, preparava-se para enquadrar o ministro em regra, colocando-o subserviente ao seu comando entreguistas, o que Minc aceitaria, como acaba de aceitar o “enquadramento” (como ele mesmo chamou). Quem sabe até seria demitido? Acho que não, afinal Minc é conhecido “conciliador”, quando é para se preservar politicamente e, de ser ministro não vai largar assim de bandeja.

Minc então, radicaliza o discurso pondo em sua alça de mira, os setores mais atrasados que temos, como são os chamados ruralistas, mas que eu chamo é de latifundiários mesmo. Fustigou bastante, talvez até já vendo seu cargo voado, indo então para o ataque e pela “esquerda”, ao menos nas palavras.

A senadora Kátia Abreu muito reacionária e mandona, além de destemperada e amesquinhada (ao meu ver, é lógico) morde a isca, cai na rede e polariza com Minc. Quem é que não quer ter uma doidivanas desta a lhe contestar?

E ainda por cima, mesmo sendo uma líder da oposição de direita a este governo, pois embora com Lulla tenham conseguido tudo, até o que FHC negara, ou não pudera fazer, a sua classe é conhecida como insaciável. Querem sempre mais. Mais que tudo, até. Mas como eu ia escrevendo, esta senadora doidivanas “instrui” ou "manda" o presidente Lulla a destituir seu ministro do meio ambiente, meio abusado (só nas palavras).

Ora! É tudo o que Lulla não pode fazer, a esta altura. Isto é, ser pautado pela líder da direita no senado. Assim, a máscara de Lulla cairia de vez, em situação pré eleitoral em que as aparências anti direitistas têm de ser mantidas. Só as aparências.

Assim, a senadora Kátia Abreu, ao “instruir” o presidente contra o qual faz oposição sistemática e bem de direita, talvez possa ter, na verdade, impedido até uma possível demissão do Minc (é só uma hipótese) ou, ao menos, um enquadramento mais forte, que lhe deceparia qualquer reação, pois se sair do ministério, volta ser apenas um deputado estadual, pois para a secretaria dificilmente voltaria. Afinal “Rei posto, Rei morto”.

Lulla é careta, conservador e reacionário, mais não é bobo.
Se a senadora Kátia (ah! A música do tal Latino...) tivesse lido Maquiavel, eu até poderia pensar que ela fez de propósito, querendo manter este fraco e pusilânime Minc no ministério, a berrar, mas fazendo o que Lulla manda. E, como sabemos, Lulla só manda besteira e tem contemplado muito esta gente...

Mas, pelo que vejo, D. Kátia Abreu queria mesmo a tal demissão, aliás burramente, pois com um ministro Minc mais desmoralizado do que já é (politicamente falando), estariam todos liberados para ferrar o Brasil, sem sequer algum esbravejo ou muxoxo ministerial. No fundo, e fazendo uma corruptela para ilustrar tal fato político, a senadora Katia Abreu “amamentou” o Minc. E, este leitinho, ao menos, lhe deu sobrevida no ministério, quem sabe até se desincompatibilizar para o período eleitoral de 2010. Êta leitinho forte, este da senadora!...

Aqui no Brasil, até Maquiavel bate na trave, neste Fla-Flu de retranqueiros que se tornou a política brasileira.

"Este texto é uma "homenagem" ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho de 2009"

Esta matéria foi republicada no blog: “ http://marikaakambui.blogspot.com/ ”

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