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terça-feira, 6 de maio de 2014

COOPER - METODO - TREINAMENTO - TABELAS



COOPER
KENNETH COOPER
METODO
TREINAMENTO
TABELAS

Método de treinamento criado por Kenneth Cooper

PUBLIEDITORIAL - PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CooperPT  Mentorship  oferece certificação internacional.
Curso acontecerá em Curitiba de 19 à 22 de maio.
O renomado Cooper Fitness Center traz pela primeira vez ao Brasil o programa CooperPT  Mentorship. A metodologia é indicada para profissionais que trabalham com fitness training e estabelece um padrão totalmente inovador de substituição dos programas tradicionais em salas de aula e práticas de treinamentos individualizados.

A cidade de Curitiba foi escolhida para receber o curso que será ministrado de maneira inédita e exclusiva. O primeiro curso está agendado para acontecer entre os dias 19 e 22 de maio, no Graciosa Country Club, e o segundo também acontecerá em 2011, entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro.

Oferecido inicialmente em Dallas, nos Estados Unidos, e criado a partir de pesquisas científicas e mais de 20 anos de experiência personal trainer-cliente, o Cooper PT Mentorship oportuniza a preparadores físicos e profissionais da área (treinadores) em todo o mundo o aprendizado da filosofia do Sistema Cooper de Treinamento. “Com o Cooper PT Mentorship, o personal trainer adquire os melhores e mais comprovados conhecimentos e habilidades para ajudar seus alunos e atletas a atingirem suas metas e melhorarem suas saúdes. Os “personal trainers” têm o poder de influenciar vidas ao redor do mundo e mudá-las para melhor", diz Kenneth H. Cooper, MD, MPH, fundador e chairman do Cooper Aerobic Center.

“A educação continuada é a pedra fundamental de qualquer programa de personal training de boa formação, além de ser um princípio central do Cooper Fitness Center. Temos paixão pelo que fazemos e é um prazer compartilhar toda a riqueza da nossa experiência acumulada e as filosofias Cooper, testadas e comprovadas, com outros profissionais de fitness training no mundo inteiro", explicou Brad Wilkins, Vice-Presidente e Gerente Geral do Cooper Fitness Center, em Dallas.

Cooper e Brasil - Foi no Brasil que a palavra "Cooper" foi adotada como tradução para o "jogging", no final da década de 60, quando os militares brasileiros adotaram o Cooper Test para medir níveis de aptidão física. O termo se popularizou em 1970, quando o Dr. Cooper ajudou a Seleção Brasileira de futebol a ganhar a Copa do Mundo usando o programa aeróbico de treinamento físico. “O Cooper PT Mentorship é baseado em descobertas da ciência e experimentação com numerosas metodologias de treinamento", explica Carla Sottovia, PhD, diretora de programas educativos de fitness e personal training, além de diretora e criadora do sistema CooperPT Mentorship. “Acreditamos ter criado o mais avançado modelo de treinamento que o nosso setor tem para oferecer. Seja qual for a sua meta - aprender um sistema novo ou melhorar a sua metodologia atual - o CooperPT foi feito para você", revela Sottovia.

Programa CooperPT Mentorship - O Cooper PT Mentorship foi desenvolvido para personal trainers que tenham pelo menos uma certificação avançada e experiência com trabalho individualizado com clientes. O programa é conduzido por personal trainers sênior do Cooper Fitness Center e tem duração de quatro dias e meio com sala de aula, laboratórios para demonstrações práticas, estudos de caso ao vivo, coaching para desenvolvimento de carreiras pessoais, créditos para educação continuada e dois certificados internacionais de qualificação avançada reconhecidos nacionalmente: Functional Movement Screen e Level I Vibration Training.

Mais informações

O Cooper Fitness Center é reconhecido internacionalmente por seus programas de grande eficácia para adultos e jovens, personal trainers altamente especializados e profissionais de esportes e atletismo, sempre ajudando seus associados a atingir suas metas de bem-estar. Indivíduos, famílias e empresas são atendidos na sede em Dallas e na filial em McKinney, município ao norte de Dallas.

Investimento: R$ 2.500,00 (com opção de parcelamento em até 12 vezes).
Datas: 19, 20, 21 e 22 de maio
Local: Graciosa Country Club - Av. Munhoz da Rocha, 1146 - Cabral, Curitiba – PR
Telefones: +55 (41) 9921-7689 / +55 (41) 3013.0300


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Teste de Cooper

Tenho recebido vários e-mails de pessoas pedindo dicas para treinar para o “Teste de Cooper”. Ou seja, para correr a maior distência possível em 12 minutos. Creio que são pessoas que estão fazendo algum tipo de concurso. Pesquisei bastante na internet mas não achei muitas dicas de treino para esse teste. Mas acho que vale a pena contar aqui do que se trata o Teste de Cooper e qual a sua origem.

Como, em última instância, ele mede a capacidade aeróbica de um indivíduo, minha sugestão para treinar para o teste é a padrão para qualquer corredor: pelo menos três treinos de corrida por semana: um intervalado (alternando corrida lenta e rápida), um mais longo e lento, e outro com velocidade média e distância média. Tenho certeza que fazendo isso de forma consistente o corredor melhorará sua capacidade aeróbica e consequentemente o resultado do seu “Teste de Cooper”. Convido os leitores, principalmente os treinadores, a comentar o post com dicas de treinos para o teste.

O “Teste de Cooper” é um teste para se avaliar a condição física de uma pessoa em um dado momento. O objetivo é estimar a capacidade aeróbica e o volume máximo de consumo de oxigênio, o famoso VO2 Max., ou seja, a quantidade máxima de oxigênio que o corpo pode aproveitar durante um período realizando-se atividade física. Para tanto, o teste exige que o indivíduo corra durante 12 minutos ininterruptos e procure percorrer a maior distância possível.

Este teste foi concebido pelo Dr. Kenneth Cooper (1931-) para o exércido dos Estados Unidos, mas com o temo o “Teste de Cooper” tornou-se tão conhecido que passou a ser aplicado em instituições públicas e privadas do mundo inteiro. Eu mesmo me lembro muito bem dos meus professores de “Educação Física” aplicarem isso no bom e velho Colégio São Francisco, lá em Rio Grande (RS), minha terra natal. Puxa, lembro como odiava aquilo…

A popularização e generalização do teste fez com que Cooper ampliasse o teste para diferentes grupos de idade e sexo.

O VO2Max varia consideravelmente na população, sendo o sexo um fator determinante primário em sua variabilidade. Os valores de VO2Max são 40 a 60% mais altos em homens do que em mulheres.

Um jovem de sexo masculino sem treinamento tem VO2max de aproximadamente 3,5 litros/minuto e 45 ml/kg/min.

O “Teste de Cooper” é uma prova exigente onde a distância e o tempo sugerido procuram provocar ao máximo a capacidade física, respiratória e cardiovascular de uma pessoa, até levá-la a um ponto próximo do esgotamento. Importante: o teste não é um programa de treinamento.

Dicas para realizar o “Teste de Cooper”:

Faça alongamento antes e depois do teste (aprox. 5 minutos)
Use um calçado adequado para corrida.
O percurso para fazer o teste deve ser plano.
Ao finalizar o teste não pare abruptamente, nem sente de imediato. Caminhe por alguns minutos, até normalizar completamente o fluxo respiratório.
Análise dos resultados:

Após finalizar o teste, compare a distância percorrida com as tabelas abaixo. Como avaliação, Cooper estabeleceu cinco categorias: muito ruim, ruim, regular, boa e excelente. Ex.: se em 12 minutos um homem com menos de 30 anos percorre 2.400 metros está classificado na categoria “boa”.


Tabelas de Cooper

Homens (12 min)
Categoria
menos de 30 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
Muito ruim
Menos de 1600 m
Menos de 1500 m
Menos de 1400 m
Menos de 1300 m
Ruim
1600 a 2199 m
1500 a 1999 m
1400 a 1699 m
1300 a 1599 m
Regular
2200 a 2399 m
2000 a 2299 m
1700 a 2099 m
1600 a 1999 m
Boa
2400 a 2800 m
2300 a 2700 m
2100 a 2500 m
2000 a 2400 m
Excelente
Mais de 2800 m
Mais de 2700 m
Mais de 2500 m
Mais de 2400 m


Mulheres (12 min)
Categoria
menos de 30 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
Muito ruim
Menos de 1500 m
Menos de 1400 m
Menos de 1200 m
Menos de 1100 m
Ruim
1500 a 1799 m
1400 a 1699 m
1200 a 1499 m
1200 a 1399 m
Regular
1800 a 2199 m
1700 a 1999 m
1500 a 1899 m
1400 a 1699 m
Boa
2200 a 2700 m
2000 a 2500 m
1900 a 2300 m
1700 a 2200 m
Excelente
Mais de 2700 m
Mais de 2500 m
Mais de 2300 m
Mais de 2200 m

As três primeiras categorias dessa tabela são qualificadas como reprovadas, portanto são aprovados no teste apenas os indivíduos que se encaixarem nas categorias “boa”  ou “excelente”.
Se você fez o teste e não foi aprovado, isso não deve ser motivo para preocupação. De fato, estima-se que 80% da população mundial seria reprovada no teste. E este é um dos objetivos do teste, estabelecer a condição física real de um indivíduo com o propósito de começar um treinamento.

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As  regras de ouro do treinamento de atletismo, estilo de corrida, tabela de pesos ideais e resumo do artigo.

MÉTODOS DE TREINAMENTO

Se conseguiu cumprir o guia, chegou o momento de começar a correr. Para tanto, é de suma importância começar um treinamento constante e planificado de acordo com suas condições e seguir algumas regras de ouro do treinamento de atletismo.

É importante praticar corridas em ritmo lento sobre distâncias progressivamente maiores como preparativo para posteriores práticas de treinamento e esforços competitivos. Em efeito, antes de se lançar em um treinamento de moderado a intenso, o atleta deve preparar-se durante um período mínimo de 10-12 semanas em corridas de longa distância.

Treinamento com intervalos. Depois de um lapso de 2 a 3 semanas de trabalho a ritmo lento sobre distâncias progressivas, passa a se desenvolver a segunda fase do programa. Esta inclui o cumprimento de um programa moderado de corridas com intervalos. Aqui o atleta deve cumprir corridas de 400 metros a 50% de sua capacidade máxima, ao final de uma recuperação de 1-2 minutos que se realiza de forma passiva (caminhando) e começando com um total de 6 intervalos. Com o passar das semanas, irão sendo agregados quantidades de intervalos e reduzindo os períodos de recuperação. Ao final de um mês, o período de recuperação passa a ser ativo (trote leve), a outra variável que se deve reduzir é o tempo de duração do intervalo, ou seja, aumentar a sua velocidade.

Em outro dia da semana, incorpore intervalos de 200 metros com as mesmas condições do ponto 2.

Outro trabalho que dará muita força a suas pernas é fazer subidas de ladeiras entre 200 e 400 metros a 40% de sua capacidade máxima na subida e com um trote leve na descida para a recuperação afim de cumprir uma nova série.

Durante a corrida, cuide de seu estilo, os atletas experientes se movem com graça e economizam movimentos. Muito de nós, sem dúvida, temos que aprender a nos mover. Um estilo incorreto pode ocasionar tensões desnecessárias e lesões. Não caia sobre os calcanhares nem sobre os dedos. O doutor Cooper aconselha correr apoiando todo o pé e logo impulsionar o corpo para frente desde os calcanhares até os dedos. Em adição, mantenha os joelhos um pouco dobrados de modo que o impacto do pé contra o solo seja parcialmente absorvido de forma similar ao que fazem os amortecedores de um automóvel.

Incline-se um pouco para frente para que o peso do corpo recaia sobre o pé que se adianta. Procure fazer com que suas passadas não sejam exageradas e mantenha os braços em um ângulo de 90 graus aproximadamente, os mantenha o mais próximo possível do corpo movimentando-os para frente e para trás ao correr. Não aperte os punhos, já que produzirá tenções. Acostume-se a relaxar a mandíbula, os ombros e as mãos. Corra relaxado.

Não permita que a neve, chuva, frio, calor e escuridão da noite o impeçam de cumprir o seu treinamento. O corredor sério não se desanima com muita facilidade. É muito importante manter a forma física que tanto custou a conseguir. São muitos os corredores que desfrutam a corrida debaixo de neve ou de chuva torrencial.

Somente os corredores avançados devem usar cronômetros. Qualquer aficionado deve evitar converter programa em uma competição contra o relógio. Não tente combinar tempo e distância enquanto correr. Isto significa, se queres correr durante um tempo determinado, digamos 30 minutos, corra sem prestar a menor atenção para a distância que cobre neste tempo. E, caso o que lhe interessa é cumprir uma distância determinada, o faça sem ter em conta o tempo investido. Se não fizer desta forma, se esgotará. Um cronômetro converte o corredor em um competidor. Isso faz do exercício um desafio que o força a ultrapassar suas capacidades, ignorando o ritmo normal de progresso.

Um dos benefícios do exercício físico é o controle de peso. A atividade física não só queima calorias, mas também lhe permite redistribuir seu peso e perder alguns centímetros de cintura. É por esta razão que o exercício é um elemento importante em qualquer programa inteligente de redução de peso.

Estas tabelas incluem uma relação de pesos ideais para homens e mulheres de tamanho e complexão diferentes. A altura não é suficiente para determinar seu peso correto. Uma pessoa com ossos pequenos e estrutura delicada, por exemplo, deveria pesar bem menos do que outra com igual estatura mas com maior estrutura óssea.

RELAÇÃO DE PESO E ALTURA EM HOMENS

Altura (m)
Estrutura óssea pequena (Kg.)
Estrutura óssea média (Kg)
Estrutura óssea grande (Kg)
1.92
74-79
78-86
82-92
1.89
72-77
75-84
80-90
1.87
70-75
73-81
78-88
1.84
69-73
71-79
76-85
1.82
67-71
70-77
74-83
1.80
65-70
68-75
72-81
1.77
63-68
66-72
70-79
1.74
61-66
64-70
68-77
1.72
60-64
62-69
66-75
1.69
58-62
60-66
64-73
1.67
56-60
59-65
62-70
1.64
55-58
57-63
61-69
1.62
53-57
56-61
60-67
1.59
52-56
55-60
58-65
1.57
51-54
53-58
57-64

RELAÇÃO DE PESO E ALTURA EM MULHERES

Altura (m)
Estrutura óssea pequena (Kg.)
Estrutura óssea média (Kg)
Estrutura óssea grande (Kg)
1.82
62-67
65-72
69-78
1.80
60-65
63-70
67-76
1.77
59-63
61-68
65-74
1.74
57-61
60-66
64-71
1.72
55-59
58-65
62-70
1.69
53-57
56-63
60-68
1.67
51-55
54-61
58-66
1.64
50-54
52-59
56-64
1.62
49-52
51-57
55-62
1.59
47-51
50-55
53-61
1.57
46-50
48-54
52-59
1.54
45-48
47-52
51-58
1.52
43-47
46-51
49-56
1.49
42-46
44-50
48-55
1.46
41-44
43-48
47-54


 RESUMO:

Dicas para realizar o “Teste de Cooper” e/ou caminhada: 

Submeta-se a um bom exame médico antes de iniciar o programa.
Faça alongamento antes e depois do teste (aprox. 10 minutos)
Use um calçado adequado para corrida ou caminhada (tênis)
Ao finalizar o teste não pare abruptamente, nem sente de imediato. Caminhe devagar por alguns minutos, até normalizar completamente o fluxo respiratório. 
Estabeleça uma série progressiva de objetivos e os cumpra em seu próprio ritmo.
Observe os períodos de aquecimento e desaquecimento antes e depois que efetuar seu exercício, respectivamente.
Inclua em seu programa, exercícios que atuem sobre o resto do corpo.
Vista as roupas adequadas, de modo que sinta-se quente no Inverno e refrescado no Verão.
Mantenha-se alerta enquanto correr. Cuidado com os carros, cães e seus excrementos, buracos e outros imprevistos.
Planeje seu itinerário com calma. Faça um prévio reconhecimento.
Evite superfícies duras - concreto, asfalto - sempre que seja possível.
Beba muito líquido não alcoólico antes de correr, hidrotônico, isotônico.
Deve transcorrer duas horas entre a refeição e a corrida.


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Métodos de Treinamento
Qualidades físicas – divididas fisiologicamente e pedagogicamente em :

Orgânicas: as principais são as resistências aeróbica, anaeróbica lática e anaeróbica alática

Neuro-musculares: flexibilidade, resistência muscular localizada, e as forças pura (dinâmica), explosiva (potência) e estática

Perceptivo-cinéticas: coordenação, velocidade (reação, membros e de deslocamento), equilíbrio, descontração, ritmo e agilidade

Fatores de influência nos treinos:

nível inicial dos atletas
intensidade dos treinos
volume de treinamento
freqüência semanal do treino
forma de trabalho (contínuo, intervalado, terrestres, aquáticos ou aéreos)
Sempre no início de um treinamento é preciso avaliar as condições específicas do atleta para fazer uma prescrição com base na individualidade biológica.

O princípio da adaptação diz que existe um limiar mínimo para a produção de benefício, assim como um máximo que pode causar danos se for ultrapassado.

Limite inferior: 50% do VO2 máximo

Limite superior: 85% do VO2 máximo

Se trabalharmos com menos de 1/6 da massa muscular, não se consegue resultado generalizado, apenas no local que trabalha.

O pico de lactato acontece entre 6 e 8 minutos após o encerramento do exercício.

Estímulos de treino:

ESTÍMULO
RESPOSTA
Débeis
Nenhum
Fracos
Excitação
Médios
Adaptação
Fortes
Adaptação
Muito fortes
Danos

O volume de treino depende da qualidade física trabalhada e do método de treino, e segue esse esquema: sempre que aumentamos o volume, devemos diminuir a intensidade, e vice-versa. É o princípio da interdependência volume/intensidade. Sempre que um está alto, o outro está baixo, do contrário se chegará ao overtraining.

Atletas de alto nível devem treinar 6 vezes por semana, 2 vezes ao dia, com treinos físicos, técnico s e táticos. Velocidade e resistência anaeróbica: 3 vezes por semana, resistência aeróbica: de 3 a 5 vezes por semana.

Se no treino de fundo se trabalha aumentos de intensidade, não se perde capacidade anaeróbica. Só se perde essa capacidade se o trabalho for muito longo e sem um aumento de intensidade.

Métodos de treino aeróbicos:

contínuo: predomínio de volume.
Cerutty: corridas de fundo e meio-fundo, longe das pistas, contato com a natureza. Grande volume e intensidade. Volume: 40 a 120 minutos. Na semana básica: 150 Km e na específica: 100 Km. 3 sessões diárias, divididas em: fortalecimento: subir em dunas de areia. Condicionamento: máximo possível por semana. 30 Km/sessão. Ritmo: piques de 800-1500 m à nível submáximo. Intensidade: maior possível. Sobrecarga: faz a distância e o tempo sempre baixa, quando parar de baixar, aumenta a distância e fica nela até estacionar de novo.
Marathon-training: fundistas e maratonistas, subidas após trabalhos aeróbicos. De 60-150 minutos todos os dias, dividido em 6 etapas: cross-country (12 semanas), longas distâncias (14 semanas), terreno ondulado (8 semanas), aumento de velocidade (4 semanas), trabalho intervalado (12 semanas), competição e pós-competição (2-4 semanas).
Cross-promenade: quebra de rotina usado em períodos de transição ou recuperação da fase básica. Exercícios de alongamento, R. M. L. e explosão, com deslocamentos em bosques, praias, etc. mínimo de 3 Km com duração de 40 a 90 minutos, várias voltas no percurso. 4 tipos de atividade: aquecimento (20 minutos com alongamento, trote, saltos, etc) / desenvolvimento muscular (15 minutos de trabalho localizado) / trabalho contínuo variado (30 minutos, trabalho contínuo com corridas, piques, subidas e saltos, com ou sem obstáculos naturais) / trabalho intervalado (30 minutos, com tiros de 100 ou 200 metros com velocidade e número de repetições proporcionais a cada atleta).
Fartleck: fundistas e meio-fundistas de qualquer esporte de capacidade aeróbica. Duração de 40 a 120 minutos. Distâncias e velocidades variadas. Sem controle fisiológico rígido, o próprio atleta estipula a intensidade. Utilizado em combinação com outros pra quebrar a rotina.
Método aeróbico de Cooper: treinamento cárdio-pulmonar para atletas e não atletas de desportos terrestres e coletivos VO2 Máx.: = D – 504.1 / 44.9 D = distância percorrida. Na natação divide-se a velocidade por 2.9 para se obter valores na água. Teste dos 12 minutos – para estabelecer categorias e prescrever atividades. Esquema de trabalho: corridas, natação, ciclismo, caminhada, marcha, usando como complementares o vôlei, basquete, tênis, futebol, etc.
Categorias (classificação até 20 anos – homens)

Categoria
Consumo de O2/Kg
Muito fraco
28 ou -
Categoria
Consumo de O2/Kg
Muito fraco
28 ou -
Fraco
28.1 – 34
Aceitável
34.1 – 42.0
Boa
42.1 – 52.0
Excelente
52.1 ou +
Fraco
28.1 – 34
Aceitável
34.1 – 42.0
Boa
42.1 – 52.0
Excelente
52.1 ou +


Parâmetros comuns: ETRIA

Estímulo: tiros, arrancadas, e outros gestos esportivos;

Tempo: indo de poucos segundos até 5 minutos. A duração é vinculada ao sistema energético trabalhado;

Repetições: dependerá da qualidade física trabalhada, indo de 10 a 60 repetições;

Intervalo: permitir recuperação incompleta, estar vinculado ao metabolismo trabalhado. Descanso fixo: fase preparatória – nadar dentro do intervalo: fase específica.

Ação no intervalo: ativa, recuperadora ou ativadora

Recuperadora: anaeróbica alática e oxidativa

Ativa: anaeróbica lática

Passiva: repouso total – velocidade

Interval Traning Lento: 15 a 30 repetições com intensidades entre 60 e 80%. Deve ser usado no período básico como primeiro método intervalado.

Estímulo
40" – 5’
Tempo
60% - 80% da velocidade máxima
Repetições
15 – 30
Intervalo
Ativador
objetivo
Resistência anaeróbica e aeróbica

Interval traning rápido: esforços anaeróbicos láticos (entre 40" e 2’). Atletas que têm base fisiológica de resistência anaeróbica lática (400 m).

* O limiar anaeróbico fica por volta de 75 – 78% do VO2 Máximo.

Estímulo
40" – 2’
Tempo
80% - 95 % da velocidade máxima
Repetições
30 – 45
Intervalo
Recuperador
objetivo
Resistência anaeróbica lática

Interval Sprint: desenvolvimento de resistência anaeróbica alática e velocidade. Fadiga rápida, diminuição da velocidade

Estímulo
Até 40"
Tempo
95 –100% da velocidade máxima
Repetições
30 – 60
Intervalo
Soltando
objetivo
Resistência anaeróbica alática e velocidade

Aceleration Sprint: desenvolvimento de velocidade pura. Aumento gradual na velocidade. Auxilia a evitar lesões e pode ser realizado indoor.

Estímulo
Até 20"
Tempo
95 – 100% da velocidade máxima
Repetições
30 – 60
Intervalo
Velocidade normal, lenta, acelerando
objetivo
Velocidade pura


existem células musculares satélite que são inativas e que com o trabalho específico se desenvolvem. É por isso que às vezes parece que um tipo de fibra aumentou em relação a outro.
Hollow Sprint: dois tiros e um intervalo. No intervalo deve-se percorrer a mesma distância dos tiros.

Estímulo
50 corre / 50 caminha / 50 corre / 150 caminha
Tempo
95 – 100% no primeiro sprint
Repetições
Até que o tempo do 2º sprint seja 80% do 1º
Intervalo
Recuperador
objetivo
Velocidade pura



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Você está precisando de algumas dicas para começar a correr?
Está sem saber como treinar?
Precisa de uma planilha de corrida para um treino de iniciante?

Aqui você vai encontrar alguns materiais que irão te ajudar a ingressar no "mundo da corrida"! Elaborei um documento com várias dicas úteis, esclarecendo dúvidas sobre os primeiros treinos para corrida de rua e ao final deste texto estou disponibilizando uma planilha de corrida para iniciantes.

Aproveite o conteúdo e baixe a planilha! Espero que goste!

Este material vai ser muito útil pra você, que deseja iniciar a prática da corrida. Correr é sem dúvida um dos esportes mais prazerosos e democráticos, afinal não é necessário ter muita estrutura ou investimento para praticar, um bom par de tênis e muita disposição são suficientes para começar correr.


Mas por onde começo?

Vamos lá! Abaixo há uma pequena lista de dicas para você começar correr de forma consciente e prazerosa, evitando experiências terríveis daquelas que você se aventura um belo final de semana correndo por ai sem nenhuma orientação e no dia seguinte fica todo dolorido (a) pensando: “Isso não é pra mim”. Além das dicas,  ao final deste texto estou disponibilizando uma planilha com um treino simples para iniciantes, ideal para a primeira fase do treinamento: A adaptação.

Antes de dar o primeiro passo

Antes de colocar os pés na estrada, é muito importante passar por uma avaliação médica, assim você evita surpresas desagradáveis quando colocar a “maquininha do peito” pra trabalhar. Não tem erro, informe ao médico a sua pretensão em iniciar a prática esportiva e sempre procure informações que possa ser úteis para melhorar seu desempenho.

Corrida para Iniciantes
Avaliação médica
Essencial
Avaliação Física (composição corporal)
Recomendado
Avaliação Postural
Recomendado
Avaliação Nutricional
Recomendado
Acompanhamento de um Educador Físico
Recomendado


Treino de adaptação

É muito importante para o seu bom desempenho, fazer uma periodização de treinamentos com objetivos bem definidos e metas que deverão ser buscadas constantemente. Uma periodização correta começa com um treino chamado adaptação. A fase de adaptação nada mais é que um período em que você, gradativamente, acostumará seu organismo à prática de atividade física, seu corpo sairá do estado de sedentarismo para iniciar o estado ativo. É como se você estivesse avisando ao seu corpo: “Amigão, acabou a moleza!”
Portanto, nesta fase, a intensidade do exercício é bem leve e sua progressão é pouco acentuada. A paciência e a perseverança são muito importantes nesta etapa.


Quando treinar?

Para iniciar uma atividade física que realmente proporcione resultado, o ideal é que na fase de iniciação você pratique entre 2 à 3 vezes por semana, dependendo da sua disponibilidade. Independentemente se você optar por fazer treinos pela manhã (antes de ir trabalhar) ou à noite (depois do trabalho/faculdade), reserve ao menos uma hora por dia para realizar o treinamento.


Onde treinar?

Definir o local do treinamento não é tão simples quanto parece, o terreno, a elevação, o tamanho, tudo isso influencia no seu treino. Vamos lá. Você que está iniciando na corrida agora, observe os seguintes pontos:

- Escolha um local arborizado, isso aumentará a qualidade do seu treino e irá proporcionar bem estar pelo fato de estar próximo da natureza e poder respirar um ar mais limpo;

- Procure treinar em locais movimentados (parques, praças), onde você possa encontrar outras pessoas praticando corrida ou caminhada, isso irá contribuir para o fator motivacional;

- Escolha, neste período de adaptação, um local que não tenha muita variação de elevação (muitas subidas e descidas), lembre-se que é uma fase que a intensidade é leve e que você irá “aprender” correr. Fazendo isso, você poderá com tranqüilidade explorar o desenvolvimento dos gestos da corrida: posições dos braços, passadas, respiração, etc;

- Dê preferência aos locais sem circulação de veículos, correr em pistas, rodovias ou outras ruas movimentadas nesta fase não é uma boa opção. É uma questão até de segurança.

- Você pode até variar nos treinos quando o assunto é terreno, pode ser grama, terra batida, asfalto, concreto, etc. Mas lembre-se que nesta fase o ideal é procurar treinar em terrenos que não tenham muitas irregularidades (buracos, desníveis, etc). É um período que as articulações e músculos ainda não estão tão fortalecidos para arriscar essas variações desafiadoras.

O que vestir?

A vestimenta para prática esportiva é uma questão muito individual, as regra é simples: se sentir a vontade. Evite usar roupas que limite seu movimento ou também que tenham muitos cordões, capuz, ou qualquer outra coisa que possa ficar balançando durante a corrida. Na fase de iniciação você não precisa ficar tão preocupado em usar roupas com tecnologia Dry Fit ou camiseta de poliamida, use uma camiseta leve e confortável. A mesma regra serve para o shorts, você escolhe um que não limite seu movimento e que seja confortável.

Agora vamos à peça mais importante: O Tênis

O Tênis deve ser confortável e ter um bom sistema de amortecimento. Se você fizer uma boa avaliação postural, conseguirá identificar o seu tipo de pisada e com isso comprar um tênis específico que proporcione maior conforto durante sua corrida. Uma dica interessante é escolher um tênis confortável pra usar no período de adaptação e quando pegar gosto pela prática você investe em um tênis melhor.

Importante: NUNCA utilize plásticos para envolver o tronco ou as pernas com a ilusão de que isso ajudará na perda de gordura. Isto é muito errado! Muitas pessoas acreditam que evitando que o suor saia e aumentando a temperatura da região irá promover a queima de gordura, isso não acontece e é até prejudicial, a sudorese é importantíssima para o resfriamento do corpo.


Alimentação

É muito importante que o treino não seja feito em jejum, a corrida é uma atividade aeróbica que consome muita energia, portanto, para evitar fraqueza, queda brusca da glicemia ou até queda de pressão, se alimente de forma adequada antes do treino.
Uma dica útil é comer alimentos que contenha carboidrato de fácil digestão até duas horas antes e 30 minutos antes você pode comer uma fruta e um pedaço pequeno de pão branco com peito de peru e queijo branco.

Evite ingerir muita fibra, para não ocasionar desconforto gástrico durante o exercício.

Nota: Hidratação é essencial, não deixe de beber água antes, durante e principalmente depois do treino.

O Respeito à individualidade

Independente da fase de treinamento que você esteja lembre-se sempre de respeitar seus limites, preste atenção no seu corpo e execute a atividade de maneira consciente. Com qualquer sinal de mal estar, interrompa o treino e procure se restabelecer, não tente acompanhar o ritmo de outras pessoas, cada um está em um nível de condicionamento e cada um tem seu objetivo.
Saiba distinguir o MAL ESTAR do DESCONFORTO, a corrida acelera seu batimento cardíaco e proporciona muitas alterações fisiológicas durante o treino, sentir desconforto é normal, pois a respiração fica mais difícil, a fadiga muscular aparece, o corpo desidrata e etc. Mas, em casos de sintomas como tontura, escurecimento da vista, ou qualquer dor intensa o treino deve sim ser interrompido.

Muito bem! Se você chegou até aqui e ainda não desistiu é porque realmente está determinado (a) a começar os treinos de corrida. Então agora que você já entendeu a parte teórica e preparatória do treinamento, vamos para parte prática: É hora de colocar o pé na estrada!
Acesse a planilha desenvolvida para a fase de treinamento inicial (adaptação), siga corretamente as instruções e bons treinos!


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