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quarta-feira, 26 de março de 2008

ALERJ - RELATÓRIO RECOMENDA CASSAÇÃO


Relatório recomenda cassação de três deputados

Rio - O relatório do Conselho de Ética da Alerj sobre as fraudes no auxílio-educação pago a servidores da Casa vai propor a cassação dos mandatos dos deputados Jane Cozzolino (PTC), Renata do Posto (PTB) e João Peixoto (PSDC). A punição dos três já foi decidida pelos integrantes do conselho. Tucalo Dias (PSC) também pode ser cassado, mas os membros do colegiado ainda não haviam chegado a consenso até ontem à noite sobre a punição que deverá ser proposta. Há os que defendem que ele sofra apenas suspensão temporária do mandato.

O relatório pode ser apresentado no fim da tarde de hoje, se a pendência sobre Tucalo for decidida durante o dia; se não, o documento será concluído amanhã. Os integrantes do conselho também chegaram a consenso sobre as punições aos outros três investigados na primeira fase do processo sobre as fraudes: Edino Fonseca (PR) deve ter o mandato suspenso, apesar de seu envolvimento no caso ser semelhante ao de João Peixoto; Álvaro Lins e Délio Leal, ambos do PMDB, serão absolvidos.

A previsão é de que as propostas de punição aos sete parlamentares sejam votadas pelo plenário da Alerj segunda ou terça-feira. A votação será secreta. Para aprovar cassações de mandatos, são necessários, no mínimo, 36 votos de deputados, não importando o número de presentes no plenário. Apesar de o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), vir afirmando que vai se empenhar para aprovar as punições propostas pelo conselho, nos bastidores da Casa há quem tema por absolvições pelo plenário.

Ontem a prefeita de Magé, Núbia Cozzolino (PMDB), voltou a passar a tarde na Alerj percorrendo gabinetes em busca de apoio para evitar a cassação da irmã, Jane. Para deputados ouvidos por O DIA, porém, a presença constante de Núbia na Casa, ao invés de ajudar, estaria prejudicando Jane. Dos sete deputados investigados pelo conselho, apenas Renata do Posto participou da sessão plenária de ontem.

As apurações sobre os outros quatro acusados de envolvimento no caso — João Pedro (DEM), Marcelino D’Almeida (DEM), Anabal (PHS) e Marco Figueiredo (PSC) — só vão começar após a conclusão do processo contra os sete primeiros investigados. Ontem Figueiredo apresentou defesa ao conselho.

* 26/3/2008 - Ricardo VillaVerde - ODia online.

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