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domingo, 15 de janeiro de 2012

MARICÁ - SAQUAREMA - JACONÉ - PORTOS - I


Foto: estaleiro em Itaguaí.
Maricá terá megaporto de R$ 5 bilhões até 2015

Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/economia/marica-tera-megaporto-de-5-bilhoes-ate-2015-3666220#ixzz1jWp5v0BB

Terminal terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia

A Região dos Lagos deverá ganhar um dos maiores portos do país:
o Terminais Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, em Maricá.
A DTA Engenharia, responsável pelo projeto — chamado de
Porto do Pré-Sal e avaliado em R$ 5,4 bilhões —, espera que a iniciativa se torne a âncora do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj, em Itaboraí).
O porto terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a 40% da atual produção do país. A iniciativa, porém, preocupa ambientalistas, que temem impactos na região. Para evitar críticas, os empreendedores prometem revolucionar com uma nova tecnologia contra vazamento de óleo.

O projeto tem o apoio do governo do estado, que prometeu criar acessos ao novo porto a partir do Arco Rodoviário Metropolitano do Rio e conceder parte da Estrada de Ferro Leopoldina ao empreendimento. A previsão é que a obra seja concluída até 2015, a fim de coincidir com a inauguração do Comperj. O porto deve destinar apenas 30% de sua capacidade à Petrobras. O restante será voltado para as companhias estrangeiras que atuarão no pré-sal.

— Este será o porto do pré-sal. Já temos mais procura que espaço, teremos overbooking de empresas — afirmou João Acácio Gomes de Oliveira Neto, presidente da DTA, empresa que planejou mais de 30 portos no Brasil e no exterior.

Ele lembrou que o terminal contará com atividade de apoio offshore e prevê um grande estaleiro para reparos, algo inédito no país.
Oliveira Neto diz que o terminal terá capacidade para receber, armazenar e classificar o óleo extraído por plataformas.
O financiamento virá das empresas interessadas em participar do projeto. Ele diz que já foi comprado o terreno do porto e contratada a Vinci Partners para fazer a estrutura financeira da iniciativa:

— São empresas triple A, o mundo está sedento de iniciativas assim. O BNDES está me procurando; quer colocar sua placa neste projeto.

Oliveira Neto disse que o TPN possui uma profundidade natural de 30 metros, que reduzirá custos com dragagem. Ele disse ainda que o porto será erguido em um local onde antes funcionava um campo de golfe, e onde não há vegetação primária.

— A não ser que descubram que lá é o local de procriação da baleia branca de papo amarelo, não vemos maiores impactos ambientais — brincou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio, Júlio Bueno, confirma que a iniciativa tem o apoio do governo estadual e que um estudo preliminar não detectou maiores problemas ambientais:

— O porto pode ser o início da redução de uso do Tebig (o terminal mais usado pela Petrobras no estado, em Angra dos Reis), ou seja, é a chance de retirar a atividade de petróleo de um paraíso — disse Bueno.

O secretário afirmou que o porto não vai "lotar" a costa fluminense e canibalizar outros portos existentes ou em planejamento, como os novos terminais da Petrobras para Itaguaí ou a expansão das atividades da estatal na Baía de Guanabara.

Já Oliveira Neto destaca a tecnologia inédita que o TPN terá para reduzir riscos de acidentes ambientais:

— Criamos uma tecnologia, que vamos patentear, que reduz o impacto de um eventual vazamento de óleo. Será uma cortina que liga os moles (estruturas de pedra que cercam o porto, reduzindo as ondas no terminal). No caso de derramamento, ela subirá e deixará o óleo restrito à área do porto.

Para Greenpeace, projeto deve ser repensado.

A Petrobras não comentou a iniciativa. Já o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disse que a maior parte da população apoia a obra.

— Sempre vai ter gente contrária, mas o projeto é bom.

 Foto: Porto de S. João da Barra.


Vai gerar empregos e continuaremos com o turismo — disse ele. — O empreendimento compensará o impacto, transformando Ponta Negra em complexo turístico.

A Secretaria estadual de Meio Ambiente confirma que foi procurada informalmente pelos responsáveis pelo empreendimento e que o subsecretário, Luiz Firmino, afirmou que não via, em princípio, "nada problemático" no projeto, embora ainda não tenha recebido os estudos.

Leandra Gonçalves, coordenadora de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, afirma que o projeto precisa ser repensado e que a região é importante para quatro espécies diferentes de baleias: jubarte, orca, franca e bryde, da qual se conhece pouco.

— O Greenpeace não é contra portos, mas não é melhor fazer um planejamento e aproveitar melhor as estruturas já existentes? — indaga.

Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/economia/marica-tera-megaporto-de-5-bilhoes-ate-2015-3666220#ixzz1jWpkryFE

http://oglobo.globo.com/economia/marica-tera-megaporto-de-5-bilhoes-ate-2015-3666220
Por Henrique Gomes Batista - Agência O Globo
http://falajacone.blogspot.com/2012/01/marica-tera-megaporto-de-r-5-bilhoes.html 

Foto: Porto de Quissamã.

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1 comentário:
O que preocupa não é um grande vazamento de óleo de tempos em tempos, mas o pouco no dia a dia que equivale a um médio por ano, ou
um grande vazamento em maior período.
O Presidente da DTA, Oliveira Neto, enquanto pode, debocha dos
ambientalistas.
O campo de golfe e a área local de destino do porto pertenceram aos
Marinhos de "O Globo".
O objetivo maior é trazer o porto do paraíso de Angra dos Reis onde os
Marinhos têm propriedades, ilhas que estão sendo afetadas pelos resíduos e rejeitos dos portos próximos, o que acaba também com o
 turismo naquela região.
Estava tudo combinado? Tudo planejado?
Como falamos: "Eu não disse?" - O estaleiro é de reparo, sim!
O pior dos piores.
Somem a isto a mentira do desgoverno quaquá-PT de que o povo apoia
a construção do porto e a alteração no PDU-Maricá.
A SEA (Sec. Est. de Ambiente) e o INEA (Instituto), estão apoiando
os projetos em detrimento do ambiente sustentável. Para o governo só
vale a sustentabilidade econômica e os interesses pessoais.
Como pensam: que se dane a coletividade!
Tudo, sempre, com o apoio do governo do estado (e juntos estão: Cabral, Pezão, Paulo Melo, R. Queiroz, Quaquá, Castor (o Jorge de Uilton), o Elcio Angelo, Aleksander Santos, Alexandre Mendes,
Julio Bueno, Brizola Neto, Edmilson Valentin, Rodrigo Neves, e
Luiz Firmino).
Guardem estes nomes, pois poderão mudar de opinião ou mudar o
rumo de nossos municípios.
O problema não é a vegetação primária (isto difere do zoneamento,
ocupação e destino da "Restinga de Maricá" que na "terra à vista",
em Jaconé é a água, é o mar, que vai ser degradado.
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4 comentários:

  1. O que preocupa não é um grande vazamento de óleo de tempos em tempos, mas o pouco no dia a dia que equivale a um médio por ano, ou
    um grande vazamento em maior período.
    O Presidente da DTA, Oliveira Neto, enquanto pode, debocha dos
    ambientalistas.
    O campo de golfe e a área local de destino do porto pertenceram aos
    Marinhos de "O Globo".
    O objetivo maior é trazer o porto do paraíso de Angra dos Reis onde os
    Marinhos têm propriedades, ilhas que estão sendo afetadas pelos resíduos e rejeitos dos portos próximos, o que acaba também com o
    turismo naquela região.
    Estava tudo combinado? Tudo planejado?
    Como falamos: "Eu não disse?" - O estaleiro é de reparo, sim!
    O pior dos piores.
    Somem a isto a mentira do desgoverno quaquá-PT de que o povo apoia
    a construção do porto e a alteração no PDU-Maricá.
    A SEA (Sec. Est. de Ambiente) e o INEA (Instituto), estão apoiando
    os projetos em detrimento do ambiente sustentável. Para o governo só
    vale a sustentabilidade econômica e os interesses pessoais.
    Como pensam: que se dane a coletividade!
    Tudo, sempre, com o apoio do governo do estado (e juntos estão: Cabral, Pezão, Paulo Melo, R. Queiroz, Quaquá, Castor (o Jorge de Uilton), o Elcio Angelo, Aleksander Santos, Alexandre Mendes,
    Julio Bueno, Brizola Neto, Edmilson Valentin, Rodrigo Neves, e
    Luiz Firmino).
    Guardem estes nomes, pois poderão mudar de opinião ou mudar o
    rumo de nossos municípios.
    O problema não é a vegetação primária (isto difere do zoneamento,
    ocupação e destino da "Restinga de Maricá" que na "terra à vista",
    em Jaconé é a água, é o mar, que vai ser degradado.

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  2. Um arremedo de administrador este tal de quaquá do PT. Nunca na história de Maricá um prefeito teve tamanho orçamento para fazer crescer o município. Abaixo dele somente o ex-prefeito Ricadinho Queiroz do PMDB. Ambos não sabem administrar, mas sabem o que fazer com a dinheirama que entrou nos cofres municipais.
    Ambos viviam em eterna dicotomia ao tentarem administrar o município.
    A vocação de Maricá nos palanques era a indústria sem chaminé. Isto para favorecer o meio ambiente na região que Deus desenhou de forma especial.
    Depois de eleitos, tudo continuando em comum, estes dois foram feitos um para o outro, mas não para Maricá, e esquecem as palavras nos palanques das campanhas.
    Turismo não combina com estaleiro. Praias limpas não combina com estaleiros. Meio ambiente sustentável não combina com estaleiros. Agora, escolham, ou turismo ou estaleiros. A costa litorânea de Maricá é enorme, são 40Kms de frente a mar aberto, numa ponta à oeste temos Itaipuaçu que é preservada graças a atuação dos ambientalistas da vizinha Niterói. Ao centro temos uma restinga com oito milhões de metros quadrados que pede para ser transformada em parque de preservação permanente e Maricá com isto receber o maior recurso financeiro de ICMS-Verde da região, maior do que IPTU de condomínio travestido de resort como querem os estrangeiros português-espanhóis. E neste meio ainda temos um enorme, gigantesco emissário de esgoto vindo desde o Comperj e passando por Itaboraí até chegar no Jardim Atlântico próximo a rua 60 e 70 e despejar no mar aquilo que todo tem e despeja na latrina. O emissário submarino é só promessa, aliás tudo não passa de um monte de promessas. Mas, continuando, vamos para o leste, onde Ponta Negra e Jaconé aguardam a realidade, pois ambos os lugares ficarão sem turismo se optarem por estaleiros. Mão de obra de todos os lugares vão aportar naquelas praias, e aí virão as consequências (naturais, impostas, previsíveis, indesejáveis, de todos os tipos e formas) como aconteceu com Macaé, onde acompanhei o progresso, o inchaço, o crescimento, a degradação, e onde incluo um grande crescimento desordenado, não apenas urbanístico, mas sócio-econômico, aumentando os roubos, assaltos, latrocínios, prostituição a céu aberto ou em locais fechados, tudo com uma avalanche, sem dar tempo de se planejar cada ocupação, cada situação. A opção existe, mas deveria passar por um plebiscito no município cada situação imposta pelo desgoverno municipal e estadual. Por que Paulo Melo não levou o estaleiro para Saquarema? Quem acertar a resposta ganha um brinde. Há tantos municípios limítrofes com o oceano atlântico e que tem áreas maiores e ainda não ocupadas por comunidades, razão de não se entender esta escolha de local chamada de “Jaconé de Maricá” e não “Jaconé de Saquarema”.

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  3. SOBRE O PORTO DE JACONÉ....

    SOU OCEANÓGRAFO, COM MUITOS ANOS CONHECENDO A REGIÃO DOS LAGOS.

    EMBORA ESTA OBRA POSSA TRAZER PROGRESSOS É FUNDAMENTAL QUE EXISTAM ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL E RIMAS MUITO BEM FEITOS POR PROFISSIONIAS HONESTOS NÃO COMPROMETIDOS EM GANHAR "POR FORA" , COISA QUE ACONTECE MUITO. O PROJETO DO PORTO DE JACONÉ EM QUESTÃO COM CERTEZA TRARÁ VÁRIOS IMPACTOS AMBIENTAIS...

    OS GOVERNOS E POLÍTICOS , SEMPRE GANANCIOSOS POR DINHEIRO E PODER VÃO TENTAR BOTAR ESSAS OBRAS PARA FRENTE DE QUALQUER JEITO COM PREJUIZOS AO MEIO AMBIENTE QUE DEPOIS SERÃO PROBLEMA DA SOCIEDADE...

    --QUAIS OS IMPACTOS DO DESMATAMENTO NESSA ÁREA DE RESTINGA BORDEJADA POR MATA ATLÂNTICA DA SERRA DE JACONÉ E ADJACENCIAS?
    -- SÃO PELO MENOS 3 OBRAS: PORTO NA ÁGUA, INSTALAÇÕES DE TERRA E GASODUTO . PORTANTO NO MÍNIMO 3 ESTUDOS DE IMPACTO DEVERIAM SER FEITOS....

    -- NÃO EXISTE NEM UM PLANO DIRETOR PARA ORDENAR A OCUPAÇÃO E LOTEAMENTOS QUE CRESCEM DESENFREADOS E SEM INFRA. O EMPREENDIMENTO RESPEITA OS LIMITES DAS ÁREAS NATURIAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, INCLUSIVE A MATA ATLÂNTICA DA SERRA DE JACONÉ E ADJACENCIAS ?

    --QUAIS OS IMPACTOS PARA A FAUNA E P/ O ECOSSISTEMA MARINHO? QUAIS OS IMPACTOS SOBRE O TRANSPORTE DE SEDIMENTOS MARINHOS?

    -- COMO VAI SE SUPRIR AGUA E ESGOTOS PARA ESSE POVARÉU QUE IRÁ TRABALHAR NESSE LUGAR?

    -- QUAIS OS BENEFÍCIOS E AÇÕES DE AJUSTES DE CONDUTAS SERÃO DEIXADOS PARA A POPULAÇÃO ALÉM DO DESMATAMENTO ?

    --COMO É QUE MARICÁ UM MUNICIPIO TÃO POUCO DESENVOLVIDO, PODERÁ ADMINISTRAR ESSAS OBRAS? O CENTRO DE PONTA NEGRA HOJE PARECE A ENTRADA DE UMA FAVELA , CHEIO DE BUTECOS, COM CENÁRIO BEM COMPROMETIDO. A ÚNICA COISA QUE SALVA É O MAR. O TURISMO É DOMINADO PELO POVARÉU DA FAROFA!! NEM PONTA NEGRA OU JACONÉ TEM CONDIÇÕES ATÉ AGORA PARA ASSIMILAR ISSO. A OBRA SERÁ IMPORTANTE MAS SERÁ QUE A POLITICAGEM MEDIOCRE VAI DAR CONTA DO RECADO?

    SERÁ QUE ESSES POLÍTICOS DA REGIÃO SOZINHOS VÃO AJUDAR A PRESERVAR O MEIO AMBIENTE DA REGIÃO E SEUS ULTIMOS REDUTOS? COMO É QUE FICARA O CENÁRIO DEPOIS? P MELHOR OU P PIOR CHEIO DE “COMUNIDADES” COMO FICOU MACAÉ?


    DEIXO ESSAS PERGUNTAS PARA OS LEITORES E ACONSELHO QUE AS PESSOAS QUE FISCALIZEM O QUE PRETENDEM FAZER. PORQUE AQUI É BRASIL. QUEM SE INTERESSA DEVE TOMAR CONTA PELO SEU PRÓPRIO BEM E DAS SUAS FAMÍLIAS.

    oceanographer@ibest.com.br

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  4. O que preocupa não é um grande vazamento de óleo de tempos em tempos, mas o pouco no dia a dia que equivale a um médio por ano, ou
    um grande vazamento em maior período.
    O Presidente da DTA, Oliveira Neto, enquanto pode, debocha dos
    ambientalistas.
    O campo de golfe e a área local de destino do porto pertenceram aos
    Marinhos de "O Globo".
    O objetivo maior é trazer o porto do paraíso de Angra dos Reis onde os
    Marinhos têm propriedades, ilhas que estão sendo afetadas pelos resíduos e rejeitos dos portos próximos, o que acaba também com o
    turismo naquela região.
    Estava tudo combinado? Tudo planejado?
    Como falamos: "Eu não disse?" - O estaleiro é de reparo, sim!
    O pior dos piores.
    Somem a isto a mentira do desgoverno quaquá-PT de que o povo apoia
    a construção do porto e a alteração no PDU-Maricá.
    A SEA (Sec. Est. de Ambiente) e o INEA (Instituto), estão apoiando
    os projetos em detrimento do ambiente sustentável. Para o governo só
    vale a sustentabilidade econômica e os interesses pessoais.
    Como pensam: que se dane a coletividade!
    Tudo, sempre, com o apoio do governo do estado (e juntos estão: Cabral, Pezão, Paulo Melo, R. Queiroz, Quaquá, Castor (o Jorge de Uilton), o Elcio Angelo, Aleksander Santos, Alexandre Mendes,
    Julio Bueno, Brizola Neto, Edmilson Valentin, Rodrigo Neves, e
    Luiz Firmino).
    Guardem estes nomes, pois poderão mudar de opinião ou mudar o
    rumo de nossos municípios.
    O problema não é a vegetação primária (isto difere do zoneamento,
    ocupação e destino da "Restinga de Maricá" que na "terra à vista",
    em Jaconé é a água, é o mar, que vai ser degradado.

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