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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POLO NAVAL - JACONÉ - DEBATES

Polo Naval de Jaconé debate impactos ambientais
 
13/01/2012
Para:
Prezados amigos,

Para v/conhecimento, repasso noticia hoje divulgada

Um fraternal abraço

Jorge M. R. Monteiro
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MARICÁ E SAQUAREMA UNIDAS EM FAVOR DA TRANSPARÊNCIA    



2ª reunião sobre o Polo Naval de Jaconé debate impactos ambientais
 
TVC/Itaipuçusite
Maricá, 13/01/2012 - Ontem (12), às 19 horas, foi realizada a 2ª reunião sobre a construção do Polo Naval de Jaconé, nas dependências do clube SFC, em Saquarema, organizada pela Associação dos Moradores e Amigos de Jaconé, com a participação de representantes da sociedade civil de Maricá, Jaconé e Saquarema.

Na reunião, conduzida pela presidente da associação de moradores de Jaconé, Ana Cristina, foram debatidos vários temas importantes sobre os efeitos físicos e ambientais que poderiam impactar na região. Foram convidados à mesa o secretário de turismo, Armando, além de um representante da secretaria de meio ambiente (Carlinhos), ambos de Saquarema, Cássio Garcez, coordenador do grupo ECOANDO e também especialista em educação ambiental e Ana Paula Carvalho, do movimento 'Luto por Maricá'.

Cássio foi o primeiro a falar e enfatizou a importância do meio ambiente, destacando o patrimônio ambiental e a condição "sine qua non" de se trazer, através das autoridades públicas, a informação à comunidade que é quem tem que decidir o que fazer. " Acho um absurdo um lugar riquíssimo como aquele, se tiver um Polo Naval vai ter emissão de gases, alteração física do lugar, vai haver desmatamentos, prostituição, pois onde há Porto tem cabarés... Pode ser até que traga recursos pra Maricá, mas Saquarema ficará com o ônus. A maior riquesa da região são as praias e as lagoas", disse.
Ressaltou também que o Porto Naval está ligado à indústria do petróleo e ao COMPERJ e que este vai jogar suas "porcarias" em Maricá. "Os empresários da indústria do petróleo só pensam em lucros!", enfatizou. Lembrou também que, segundo especialistas, em 2020 a era do petróleo vai entrar em declínio e o Polo se transformará numa espécie de esqueleto degradado: "Espero que vocês repudiem o Polo Naval o quanto puderem!", concluiu.

Ana Paula falou da falta de transparência no qual esse projeto está sendo conduzido e vaticinou que com a inevitável migração de pessoas, no caso, famílias e trabalhadores, as quais não têm o mínimo apego pelo local, poderão iniciar um processo de favelização na região. "Maricá veio aqui para unir forças com Saquarema!", concluiu. 

Carlinhos, o representante da secretaria de meio ambiente de Saquarema preveniu que um empreendimento desse porte deve ser cuidadosamente estudado, pois pode ser altamente nocivo, ambientalmente, para o local, já que "toda atividade na costa gera ações ambientais impactantes e não existe, ainda, nenhum estudo a respeito. No momento em que houver o estudo de impacto ambiental, todos devem participar. Vamos aguardar, vamos ficar atentos e vamos analisar; se não for bom para o meio ambiente, não será bom pra ninguém!", preveniu.

Por último falou o secretário de turismo, Armando, e aconselhou que, primeiro, tem que saber o que está acontecendo, pois os empresários envolvidos no projeto entrarão com outros tipos de investimento.

Um discurso caloroso e importante veio de um inesperado convidado que estava na platéia, Hamber, um advogado envolvido com sindicatos portuários e movimentos sociais, atualmente morador de Búzios e que foi dar a sua preciosa contribuição à reunião. "As informações serão arrancadas com a força da nossa mobilização e de nossa organização! As informações têm que vir até a população!" bradou. Solicitou a mediação do Ministério Público e sugeriu a participação de parlamentares e empresários para as próximas reuniões e que se faça um projeto de lei de iniciativa popular: "Podemos solicitar, embasados no Estatuto da Cidade uma outra revisão.", propôs, fazendo alusão à violenta alteração do Plano Diretor de Maricá. Concluiu o seu discurso pedindo a organização de um calendário definitivo.

A próxima reunião está programada para o dia 9 ou 10 de fevereiro, em Maricá, no Esporte Clube de Maricá.

A sociedade civil de Maricá esteve presente ao evento representada por César Augusto, Ana Paula Carvalho, Angélica Barcelos, Nina, JR, Luis Carlos Morreba, Fátima do Comcid e Ferraz (COMCID).

A Imprensa Oficial de Maricá esteve presente representada pelo Barão de Inohan, Itaipuaçu Site, TVC (TV Copacabana), Lei Seca Maricá e Jornal Gazeta, além do Jornalista Lino Carvalho.

Um comentário:

  1. A iniciativa é importante. Movimentar a sociedade adormecida. Conscientização da população em assunto de direito urbanístico e ambiental. Chamar para os debates que devem anteceder a derradeira convocação todas as entidades, institutos, igrejas, clubes, associações, sindicatos, Lions, Rotary, Maçonaria, representantes dos empresários - comercio e industria. Não se pode dar trégua ao desgoverno e politiqueiros de plantão. Usem a internet como meio de divulgação, emails, blogs e sites. O povo que desgoverna está ao lado do quaquá. O POVO sofrido clamando por providências está ao lado da razão.

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