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segunda-feira, 23 de abril de 2012

MARICÁ - PORTO DE JACONÉ ESTÁ JORRANDO MAIS DO QUE CACHOEIRA

Jornal Maricá em Foco
www.maricaemfoco.com.br
Ricardo V. Ferreira
- Editor do Maricá em Foco

PORTO DE JACONÉ - ACUSAÇÃO DE "JOGADA" MANCHA MARICÁ EM BRASÍLIA

A Audiência Pública realizada ontem, 5ª feira, 19/04 na Câmara Federal para tratar da negativa de licenciamento ambiental para a ampliação do TEBIG em Angra dos Reis virou tribuna para denunciar que estão tentando ganhar dinheiro com o projeto do porto em Jaconé, o que estaria servindo para barrar a ampliação do terminal que opera em Angra dos Reis há 35 anos. Por convocação do Dep. Federal Fernando Jordão, a COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA patrocinou a reunião que não contou com as presenças dos Secretários CARLOS MINC (meio ambiente) e JÚLIO BUENO (desenvolvimento econômico). Este último justificou a ausência e mandou Alexandre C. Gurgel diretor da CODIN e Jorge Cunha, superintendente de projetos estruturantes da Secretaria. Dirigida pelo Dep. Federal Simão Sessim, a audiência contou ainda com as presenças do prefeito de Angra dos Reis Artur Jordão, o presidente da Câmara de Angra José A. A. Gomes, o vice-prefeito e todos os vereadores, além de representantes de sindicatos e da sociedade angrense. Manifestaram-se os deputados Luiz Sérgio, Marcelo Matos, Vitor Paulo, Dr. Aloísio, Garotinho e autor do requerimento, Fernando Jordão. Paulo Pechinar, Gerente-Executivo da Área de Projetos do Pré-Sal (TRANSPETRO) fez explanação sobre a ampliação do TEBIG e deixou clara a preferência da estatal pela ampliação do terminal de Angra, especialmente por atender aos três principais pontos que são o custo, tempo de execução da obra e proteção Ambiental. Lá disse Pechinar, não há necessidade de enrocamentos, dragagens, aterros, conta com águas profundas, protegidas e desmontou a argumentação sobre o aumento da presença de novos navios no interior da baia. O PLANO DIRETOR ORIGINAL é de 1977 e destacou que são 35 anos de atividades sem nenhum acidente agredindo o meio ambiente. As áreas para expansão já existem e a tancagem que hoje dispõe de 10 tanques de armazenamento pode ser expandida até 30 unidades sem criar impactos diretos, pois as obras obedeceriam ao Plano Diretor. A platéia não pode se manifestar por questões regimentais, mas ficou informada de fatos importantes como a proibição pelo Carlos Minc de operações de transbordo de óleo e derivados de navio a navio. Tal situação já ocorre pelo aumento da produção de petróleo e tenta atenuar a falta de espaço nos terminais. Estarão ameaçadas as exportações brasileiras se persistirem as atuais posições do governo estadual negando a licença para ampliar o TEBIG. Os projetos estão prontos para dobrar a capacidade de atracação de navios e existem até cinco plantas para os novos piers, com regras rígidas de segurança e a mais moderna tecnologia. Os deputados em unanimidade defenderam o projeto do TEBIG e nem o Luiz Sérgio que é do PT foi capaz de dizer nada que defendesse o projeto do seu colega prefeito de Maricá. Disse ainda que situações muito mais graves do que o TEBIG receberam licenças ambientais na região, citando a construção do terminal de minérios em Sepetiba para escoar a produção da Cia Siderúrgica do Atlântico que terá navios operando muito próximos da Ilha Grande com riscos ambientais consideráveis. Lembrou ainda o deputado do PT que quando no Ministério, Carlos Minc deu licença para a construção de ANGRA III o que contrariou suas posições anteriores. Luiz Sérgio disse que o que prevalece mesmo são os interesses políticos! Os argumentos do secretário Carlos Minc foram rebatidos pelos debatedores um a um, como a distância do COMPERJ até Jaconé. A interligação com a REDUC em Caxias é mais perto. Os custos julgados absurdos para Jaconé (U$ 5,4 bilhões) em comparação com os U$ 2 bilhões do TEBIG foram taxados de uma “tunga” no dinheiro do povo diretamente no caixa da PETROBRAS. Destacado o jogo de empurra entre o governador Sérgio Cabral e Carlos Minc que dizem que a decisão cabe ao outro. Fernando Jordão acusa Minc de estar induzindo o Governador ao erro. Marcelo Matos sugeriu audiência pública com a presença da Ministra-Chefe da Casa Civil e o de Minas e Energia para o próximo mês de maio para denunciar o absurdo da situação, prontamente acatado pelo presidente Simão Sessim e que deverá acontecer em 23 de maio. Ao final da reunião o ex-governador Garotinho, hoje deputado federal entrou no plenário e convidado para a mesa teceu considerações sobre o caso e defendeu o projeto TEBIG, especialmente pelos prejuízos às exportações, pois a construção em Jaconé além de mais cara, complexa e mais agressiva ao meio ambiente levará muito mais tempo e já há um gargalo nas operações da Petrobras. Reforçou as suspeitas de que tudo não passa de interesses econômicos de um grupo sobre o terreno comprado pela DTA e disse que as histórias sobre defesa do meio ambiente tem muitas facetas. Citou o Porto de Açu que foi licenciado numa área de manguezal! Em resposta ao Garotinho, Pechinar da Transpetro disse que até 2020 a expansão do volume de petróleo deverá ser de 6 (seis) vezes a atual e não há tempo a perder. Sem nenhum representante ao menos como observador, o governo de Maricá e a DTA não tiveram a oportunidade de rebater a argumentação fortíssima pela ampliação do TEBIG e, o que é pior, as insinuações de negociatas sobre o terreno em Jaconé onde só desembolsaram R$ 5 milhões dos R$ 55 milhões acordados, quando o restante só será pago caso o projeto seja aprovado. Foram acusados ainda de tentar empurrar, posteriormente, a área por R$ 150 milhões para a PETROBRAS. Estiveram presentes vindos de Maricá o advogado Manoel Moura do PMDB que deixou cópia da Ação de Inconstitucionalidade com a Comissão, Luiz Carlos Morreba do PSB de Maricá, Ana Paula Carvalho do Movimento em defesa de Jaconé e Ricardo Vieira Ferreira, editor do Maricá em Foco.

http://www.marica.com.br/2012/2004foco.htm

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2 comentários:

  1. MARICÁ - PORTO DE JACONÉ ESTÁ JORRANDO MAIS DO QUE CACHOEIRA
    está jorrando mais

    Comentário: Ainda há muita água para passar até que saibamos toda a verdade sobre o Porto de Jaconé em Maricá. Mas algumas verdades já afloram. A primeira é sobre o caráter e personalidade deste senhor Carlos Minc, egresso do Partido Verde onde nasceu para a política, antes ninguém sabia nada deste político. Falso ambientalista que só vê cifras na tal sustentabilidade. Outra, é sobre o desgoverno estadual, onde um político fabricado finge que governa enquanto seus comandados dão as cartas, assessorados por incompetentes, despreparados, inaptos, omissos e dissimulados, ou seja, tudo que uma equipe não precisa ter.
    E outra, são as mentiras para encobrir a real situação, prejudicar Angra dos Reis, e conseguirem muito dinheiro, muito mais do que se precisará para posteriormente dividirem os bônus, os lucros, os alpistes, os faz-me rir. Mas irão também prejudicar Maricá, pois a costa, a praia mais bonita deste “litoral metropolitano” estará fadada ao descaso, à poluição, à destruição do turismo local. Mas não vamos deixar o INEA de fora, onde a ação politiqueira do Carlos está dando as cartas, e por conta do Comperj já destruiu a “Lagoa Brava” sob a mentira de que lá nada havia, nem jacarés, nem peixes, nem vida. Quem pagará por este crime? O INEA, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o Comperj, a Petrobras, o IBAMA, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maricá? E o COMDEMA - Conselho Municipal de Meio Ambiente de Maricá - que, por ser de composição paritária, e controlado pelo Prefeito e Secretário Tiago, fica impedido de tomar as atitudes que por dever e competência há muito deveria ter tomado, mas que só por existir acoberta o recebimento de verbas federais e estaduais cuja a aplicação e controle não existe. Não querem deixar este Conselho fiscalizar o Fundo Municipal de Conservação Ambiental criado desde 1990 pela Lei Orgânica do Município, e o Ministério Público se retirou de sua composição deixando a fiscalização ainda mais frágil sem atender ao parágrafo 2° do art. 334, e o parágrafo 4° do art. 142 quanto aos Procuradores Municipais. Correr para Brasília foi uma saída lógica, inteligente e inevitável. Só com o apoio dos Deputados Federais, principalmente do RJ, poderemos salvar alguma coisa e restabelecer a ordem e a verdade. Vale até uma CPI para apurar esta cachoeira de mentiras e cifras lançadas contra a população. Vai ver que “o cachoeira” tem ligação com o mar de Jaconé.

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    1. Pelos Moradores:
      Nunca, ambientalistas nem qualquer outo, moverão uma palha se quer pela região, nem promover uma limpeza, coisa básica nunca vi, nos 13 anos que tenho casa lá.
      Sei que todos os moradores estão a favor do porto, acreditamos que agua, esgoto com estação de tratamento e uma geração de emprego local, só ajuda, a muito sofrimento com conduções e distancia para tal, alem de muito pouca oferta de emprego.
      Sei que muito dos que gostam de pescar, sabe que o peixe, devido a laminho, euninho, marisco vermelho migrados dito da coreia, sumiram a pelomenos uns 5 anos.
      Por inclível que pareça, viciados em pesca de costeira, gostam muito de pescar em Mansuaba, (próximo Petrobras), quando vou, encontro pescadores de diversos locais, até de outros Municipios.
      Neste caso, o papo de que prejudica os peixes, totalmente furado.
      Estamos nos reunindo para protestar. A assinaturas e outros protestos que falam que foi dos residentes de Jaconé, tudo jogada politica, nenhum de nós assinamos ou promovemos qualquer obstaculo para este empreendimento.
      Estamos esperando Marcar uma reunião no local com os poucos moradores, pode ser lá onde esta indicada a obra.
      Leal 21 98574791

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