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quinta-feira, 4 de julho de 2013

PORTOS - VERGONHA NACIONAL - DE JACONÉ EM MARICÁ ATÉ LUIS CORREIA NO PIAUÍ




Projeto do Porto de Luis Correia é inviável, dizem técnicos

Apesar de ter recursos assegurados obra do Porto de Luis Correia (PI) permanece parada e agravada com impasse de demanda judicial entre governo do estado e construtora. Pode ter até desvio de verbas. Técnicos dizem que projeto do Porto de Luis Correia é inviável. O problema tinha sido apontado por relatório de fiscalização feito pelo Ministério Público Federal.

Informações divulgadas no Jornal Diário do Povo desta segunda-feira (30/04) afirmam que o projeto do Porto de Luís Correia é inviável, segundo técnico da Secretaria Nacional de Portos e do Porto de Pecém, no Ceará. O projeto técnico tem erros. Segundo um dos técnicos, mesmo concluído o porto, necessitaria de uma drenagem semanal para manter o calado, permitindo atrais navios, além da variação de maré, que é alta em relação aos outros portos brasileiros.

O problema tinha sido apontado por relatório de fiscalização feito pelo Ministério Público Federal, que além de erro no projeto técnico, ainda observou desvio de recursos públicos na obra.

O Governo Federal Informou que o projeto técnico já foi refeito deve custar mais de R$ 450 milhões. No entanto, existem pendências judiciais sobre valores já gastos nas obras e contratos que já foram realizados.

Atualmente, as obras estão paralisadas, devido a pendências judiciais com a construtora Staff Ltda. E falta de recursos. A obra tem cerca de 80 anos com diversas paralisações.

Para garantir a conclusão das obras do porto, o governador Wilson Martins (PSB) conseguiu incluir no PAC, em março deste ano. Com isso, já foram assegurados R$ 290 milhões. Mas ainda existe um entrave judicial para continuidade entre o governo e a construtora.

Edição: Jornal da Parnaíba com informações do Jornal Diário do Povo e 180 graus
segunda-feira, abril 30, 2012
Postado por José Wilson Albuquerque Santos às segunda-feira, abril 30, 2012   

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24/05/2013 06h23 - Atualizado em 24/05/2013 09h35
Obra do 1º porto no Piauí se arrasta há 37 anos e já custa R$ 390 milhões
Obra está parada em Luís Correia; PI é único estado litorâneo sem terminal.
Em 2008, foram gastos R$ 10 milhões só para recuperar estrutura do cais.

O Piauí é o único estado litorâneo brasileiro sem porto. O projeto de construção do primeiro terminal marítimo começou nos anos 1960, e as obras foram iniciadas em 1976. Mas, após 37 anos, o Porto de Luís Correia é apenas um cais abandonado, de estrutura deteriorada, onde repousam materiais e maquinários enferrujados. Em meio a longas paralisações, falha no edital, rescisões contratuais, falta de estudos de impacto ambiental, além de indícios de superfaturamento e pagamentos indevidos, a iniciativa já custou mais de R$ 390 milhões aos cofres públicos.

A realidade do único porto do Piauí – que ainda não existe – é justamente o cenário que a MP dos Portos quer extinguir. O plano é estabelecer novos critérios para a exploração e arrendamento para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos, a fim de baixar os custos de logística e melhorar as condições de competitividade da economia brasileira
O texto foi aprovado após 50 horas de discussão, com parlamentares varando a madrugada em uma das votações mais desgastantes que o governo enfrentou no Congresso. Dilma tem até 5 de junho para sancionar ou vetar parcial ou integralmente a proposta para retomada dos investimentos nos portos.
As obras do Porto de Luís Correia estão paradas pela segunda vez. Ao longo de 37 anos, os trabalhos ficaram interrompidos por 24 anos – de 1986 a 2008 e de 2011 até agora. Segundo o governo do Piauí, o porto está na lista de 14 portos marítimos com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Já a Secretaria de Portos, da Presidência da República, afirma que o projeto "está em vias de aprovação no PAC". A obra continua sem prazo para conclusão.
Estado sem porto
A ausência de um porto e a falta de investimentos em logística são consideradas os maiores gargalos para o agronegócio no Piauí. A distância dos Tabuleiros Litorâneos, localizados em Parnaíba (PI), para o Porto de Itaqui, no Maranhão, por exemplo, é de aproximadamente 535 km. Boa parte da produção de frutas orgânicas como acerola, caju, coco, melancia e goiaba é escoada pelo terminal. Já a distância para o terminal de Pecém, no Ceará, passa de 450 km. Caso o terminal marítimo do Piauí seja concluído, a distância até Luís Correia será de 18 km.

Diretora da indústria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ivani Gonçalves reconhece que a obra do Porto de Luís Correia é uma necessidade para o estado, que de 2009 a 2011 exportou cerca de R$ 183 milhões pelo Porto de Itaqui, em São Luís (MA), e R$ 156 milhões pelo Porto de Pecém (CE). Boa parte da soja produzida na região dos Cerrados teve de ser enviada ao Maranhão.
Os primeiros estudos para a instalação do Porto de Luís Correia começaram na década de 1960, mas somente na gestão do presidente Ernesto Geisel, em 1976, as obras da estrutura foram efetivamente iniciadas. Em 1986, dez anos após o início da construção, aconteceu a primeira paralisação, por insuficiência de recursos públicos, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Na ocasião, apenas o molhe, de três quilômetros, havia sido concluído.

Em 2008, passados 22 anos de suspensão das obras, Wellington Dias, governador do estado na época, anunciou a retomada, com investimento de aproximadamente R$ 10 milhões só para recuperar as antigas estruturas que foram prejudicadas pela ação do tempo.
Em visita ao Piauí, em 2009, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, disse que desde a década de 1970 cerca de R$ 390 milhões já haviam sido investidos no Porto e destinou outros R$ 64 milhões para a conclusão da obra até dezembro de 2010. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, atual presidente da República, participou do encontro.
Em maio de 2011, um novo problema paralisou as obras. A Secretaria Estadual de Transportes (Setrans) rescindiu o contrato com o consórcio Staff de Construções e Dragagem Ltda./Paulo Brígido Engenharia, responsável pela construção na época.
Procurado pelo G1, o secretário da Setrans, Avelino Neiva, disse apenas que a rescisão unilateral aconteceu com base em relatórios da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (Ciset) e ainda por sugestão da Controladoria Geral do Estado. Entre os motivos para a quebra do contrato está a expiração de prazos.
Sem querer dar mais detalhes sobre o projeto, o secretário afirmou que os assuntos relacionados ao Porto de Luís Correia estão entregues à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal.
A Secretaria de Portos, por sua vez, disse que "o estado do Piauí rescindiu unilateralmente o contrato de construção da obra". Segundo a secretaria, os convênios do governo do Estado com a pasta expiraram no dia 31 de dezembro de 2012 e não existiam mais recursos no Orçamento Geral da União para a colaboração de novo instrumento. Ainda de acordo com a secretaria, após a aprovação do novo projeto no PAC, serão solicitados recursos adequados para firmar outro convênio.
O diretor da Staff, Heitor Gil, disse ao G1 que havia dois contratos da obra. O primeiro, segundo ele, estava de fato com o prazo expirado, mas já havia sido solicitada a prorrogação do prazo antes mesmo de sua expiraçao. Ele afirmou que as obras estavam em estado avançado. "No que tange ao segundo contrato, não havia prazo expirado. O motivo do ato é falso, ensejando a sua nulidade", disse.
Heitor Gil disse ainda que o parecer 004/2011, elaborado pela Controladoria Geral do Estado do Piauí, se resume a descrever as constatações feitas pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República e, nas conclusões, recomenda que a Secretaria Estadual de Transportes adote algumas providências. "Em nenhuma das recomendações consta a paralisação das obras ou/e rescisão do contrato de prestação de serviços", disse Gil.
Procurada pelo G1, a Controladoria-Geral da União (CGU) informou que não acompanha o caso do porto no Piauí, que está a cargo, na parte de fiscalização, da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (Ciset).

Investigação da PF
Com os trabalhos paralisados desde 2011, a obra foi alvo de inquérito na Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal, para apurar indícios de irregularidades – entre eles, superfaturamento na obra, pagamentos indevidos, falha no edital e falta de estudos de impacto ambiental.

Imagens feitas no local em março de 2013 mostram estruturas enferrujadas e outros materiais sendo destruídos pela ação do tempo.
No dia 10 de maio deste ano, o MPF ajuizou ação de improbidade administrativa contra ex-secretários de estado, servidores e representantes do consórcio Staff visando o ressarcimento de cerca de R$ 12 milhões aos cofres da União em razão dos prejuízos causados ao patrimônio público por irregularidades praticadas nas duas etapas da construção do porto.

A ação foi proposta pelos procuradores da República Kelston Lages e Alexandre Assunção e tem como base relatórios de auditoria produzidos pela da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (Ciset) e laudos de engenharia e contábil elaborados pela Polícia Federal.
"O relatório não faz conclusões enfáticas sobre a ocorrência de fraudes e ilegalidades nos procedimentos licitatórios, apenas recomenda que a Secretaria de Portos aprofunde as investigações, já que, segundo a Controladoria, haveria indícios de desvio de conduta", disse o diretor da Staff, Heitor Gil.
Irregularidades
A Ciset apontou falhas no orçamento e indícios de sobrepreço; ausência de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental do empreendimento; contratação de etapa da obra sem funcionalidade imediata; divergências entre o plano de trabalho e o contrato de execução das obras e ausência de aprovação de projetos, editais, contratos e aditivos; falhas na elaboração do projeto básico; participação do autor do projeto na execução da obra; ausência de manifestação jurídica quanto às minutas de editais e contratos.
A Polícia Federal constatou a ausência de licença ambiental pelo órgão competente; deficiência no projeto básico; restrição ao caráter competitivo dos editais; superfaturamentos; transferência indevida de R$ 3 milhões da conta específica do convênio para a conta única do Estado; serviços pagos e não executados e imprestabilidade dos serviços executados.
Constam dos laudos da PF as informações de que "o concreto executado compromete não apenas a durabilidade da obra, como também a sua solidez, por não atender ao fim a que se presta". O valor medido e pago, segundo a polícia, está 95,34% superior ao valor dos serviços executados para preços referenciais.

O que é MP dos Portos
A medida provisória  595/2012, conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos.

Em outubro do ano passado, o governo estadual anunciou a licitação para a terceira etapa da obra, com mais R$ 150 milhões investidos para colocar em operação um Terminal de Granéis Líquidos e Sólidos. Os recursos do PAC 2 para obras de dragagem, aprofundamento e adequação da navegabilidade nos canais de acesso foram garantidos pelo governo federal, segundo o governo do Piauí. As demais etapas para a conclusão do Porto de Luís Correia são a construção do molhe (R$ 247 milhões) e dragagem (R$ 51 milhões).
Segundo a Secretaria de Portos, da Presidência da República, no entanto, o projeto "está em vias de aprovação no PAC". O órgão disse que obras dessa natureza levam de dois a três anos para serem construídas, dependendo do montante de recursos disponibilizados.
Expectativas
Produtores têm expectativas diversas acerca da construção do porto. Enquanto uns acreditam que ele possa ajudar a escoar a produção do estado, outros não creem nem na conclusão da obra.
Para o produtor Josenilton Lacerda Vasconcellos, um dos pioneiros na fruticultura orgânica no Piauí, o projeto do Porto de Luís Correia "caducou".

"Quando cheguei aqui, há 12 anos, já sabia do projeto do porto. Atualmente não creio na viabilidade e muito menos na sua execução. Como não há política de atração de investimentos, as indústrias e empreendimentos produtivos vão se consolidando em outros estados. Vamos evoluir, no máximo, para fornecedores de matéria prima. Com a Transnordestina voltada para os Portos de Pecém (CE) e Suape (PE), e a desistência da Suzano, o projeto do porto fica totalmente inviabilizado”, avalia Josenilton Lacerda.
Donizeti de Paulo Lima, produtor no Tabuleiros Litorâneos em Parnaíba, diz que a conclusão do Porto de Luís Correia pode viabilizar a exportação do que é produzido no estado. Há cinco anos ele saiu de São Paulo para investir na produção de acerola e mamão no Piauí e planeja ainda a criação de peixes visando o comércio exterior.
"Teríamos uma economia de pelo menos 40%. Hoje dependemos do Porto de Pecém. Deixei de fechar um negócio na França porque ficaria inviável alugar contêneirs no Ceará. Esta é uma obra que viabilizaria as exportações. Estamos próximo à Europa e sem dúvida alguma seria um grande salto para a economia do estado", avalia Donizeti.
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Obras do Porto de Luís Correia estão paralisadas e sem previsão de serem retomadas no Piauí
Atualizada em 29/05/2012 - 08h14

A obras do Porto de Luís Correia, no Piauí que seria uma alavanca para o desenvolvimento econômico do Estado, atualmente encontra-se parada, sem data de conclusão de suas obras e com o projeto atual em processo de desenvolvimento.

A falta de um planejamento com estrutura confiável de conclusão das obras, um contrato que está vencido desde 2010 e um processo na Justiça Federal que investiga o desvio de R$ 6.000.000,00 (Seis Milhões de Reais ), que seria para aplicação na obra, levaram o Governo a quebrar o contrato com a empresa responsável pelas obras do Porto de Luis Correia, no inicio de 2012.

O Porto que tem mais de 80 anos de existência teve o seu projeto de reforma retomado em julho de 2009, com o então governador do Estado, Wellington Dias (PT). A previsão inicial para a finalização da obra era para dezembro de 2010, prazo que não se cumpriu.

A base de investimento total no Porto de Luís Correia é de cerca de R$ 53 milhões, podendo chegar a um valor bem maior devido às várias paralisações da obra, que vêm representando um grande desperdício de dinheiro público.

Em 2011, o atual governador Wilson Martins (PSB) afirmou que a conclusão do Porto de Luís Correia era uma das suas prioridades. Sendo estabelecido um novo prazo para junho de 2011, porem a instauração de inquérito policial para apurar desvio de recursos públicos federais da obras de conclusão do Porto realizada pelo Ministério Público Federal adiou o andamento da obra mais uma vez.

Houve uma fiscalização nas obras entre 9 a 13 de agosto de 2011, constando no relatório de fiscalização, prejuízos que ultrapassam R$ 6,5 milhões.

Em 2012, as obras do porto foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos na ordem de R$ 290 milhões garantidos, segundo o governador Wilson Martins.

Para alguns parlamentares a obra está sendo tratada de forma errada. Segundo o deputado estadual Firmino Filho (PSDB), não existe um plano diretório para o Porto. “Esta não é uma obra turística, o Porto não é para ser visto, é para o transporte de mercadorias, nós não sabemos nem o que queremos transportar ainda. O Porto é uma obra importante e está sendo tratada de forma amadora e fechada, aléia ao conhecimento público”.

Governo sobre o assunto

Segundo a assessoria de imprensa da Secretária de Transportes do Piauí, que é responsável pelo Porto, as obras no momento estão totalmente paradas. O projeto executivo geral, que não existia está sendo feito, para só então, ser feito um novo processo licitatório para uma nova construtora assumir as obras. Assim, não se tem uma previsão de data de quando as obras serão retomadas e nem muito menos da conclusão do Porto de Luís Correia.

Fonte: Yara Pinho/ Edição Dani Sá


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Procuradores pedem devolução de 12 milhões de obra do Porto de Luiz Correia

SÁBADO, 11 DE MAIO DE 2013

Relatórios apontam que obra estaria "imprestável". Problema foi destaque da Revista Cidade Verde no final de abril.

O Ministério Público Federal no Piauí anunciou na tarde desta sexta-feira (10) que ajuizou ação para ressarcir os cofres públicos em R$ 12 milhões, por conta de supostas irregularidades nas obras do porto de Luís Correia (PI). Os procuradores pediram que a Justiça conceda liminar para tornar indisponíveis os bens de 12 pessoas que estariam envolvidas no caso, entre ex-secretários, servidores públicos e executores do projeto.
A paralisação das obras e a promessa de retomada com uma nova licitação foram destaques de capa da Revista Cidade Verde na segunda quinzena de abril. A reportagem mostrou o sonho de mais de 100 anos pela obra, os novos projetos e a paralisação dos trabalhos, em função do rompimento do contrato pelo Estado com as empresas executoras.
A ação do MPF foi movida pelos procuradores da República Kelston Lages e Alexandre Assunção. Eles usam como base relatórios da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (CISET) e laudos de engenharia contábil elaborados pela Polícia Federal.
Os dados da CISET também foram usados pela Secretaria Estadual de Transportes para romper o contrato com o consórcio Staff-Paulo Brígido, responsável pela obra e que contestou o laudo da Secretaria de Controle Interno na época de sua divulgação.
Segundo o MPF, as empresas chegaram a receber R$ 11.553.525,59 dos R$ 16 milhões repassados ao Estado pelo Governo Federal.
As acusações
Os relatórios da CISET e Polícia Federal apontaram vários indícios de irregularidades, mas ambos constataram falhas na elaboração do projeto básico e ausência de licença ambiental.
Os problemas também envolveriam possíveis superfaturamentos, transferências indevidas e, segundo o MPF, a "imprestabilidade dos serviços executados". Ou seja, o trabalho feito não teria mais serventia.

De acordo com o laudo da PF, “o concreto executado compromete não apenas a durabilidade da obra, como também a sua solidez, por não atender ao fim a que se presta”.
Kléber Nogueira
Liminar
A liminar pedida pelo MPF quer que os bens de 12 pessoas se tornem indisponíveis, sendo três ex-secretários estaduais de Transporte, os representantes do consórcio que executava a obra, o secretário estadual de Fazenda, dois engenheiros fiscais da Setrans, dois ex-presidentes da comissão de licitação, um diretor da Secretaria Especial dos Portos e um servidor público estadual.

A denúncia completa está no site do MPF/PI no link http://www.prpi.mpf.gov.br/internet/noticias/10-05-2013-porto-de-luis-correia-mpf-quer-o-ressarcimento-de-r-12-mi-aos-cofres-publicos
Além disso, foi solicitado o aprofundamento das investigações policiais para apurar se houve responsabilidade criminal dos envolvidos, para que outras providências sejam adotadas.

Fábio Lima


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Será que agora sai? - 22/04/2013 às 10h09
Ministro dos Portos garante conclusão da obra do Porto de Luís Correia no PI
O ministro dos Portos,Leônidas Cristino, garantiu a liberação de R$ 180 milhões para a obra

O líder da bancada piauiense no Congresso Nacional, deputado federal Jesus Rodrigues (PT), garantiu que as obras do Porto de Luís Correia serão retomadas até o final do ano. Segundo ele, o processo licitatório para a conclusão da obra deve ser iniciado até o próximo mês de maio.

Jesus afirma que o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, garantiu recursos no valor de R$ 180 milhões para a obra. “Essa é uma das reivindicações mais atingas da sociedade piauienses. Há mais de 50 anos esperamos a conclusão do Porto de Luís Correia. O desenvolvimento do Piauí depende disso”, declarou.

O deputado explicou que para a obra, R$ 120 milhões serão repassados por parte do governo federal e estadual. O valor restante está garantido pelo Ministério dos Transportes. “A obra irá facilitar o escoamento da nossa produção garantindo o aumento da produção piauiense”, disse.

Segundo o parlamentar, o estado espera apenas a provação da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para encaminhar o processo de licitação. Jesus Rodrigues ressaltou as vantagens do porto para a economia do país, principalmente com o transporte de cabotagem. "São inúmeras as possibilidades e áreas em que o Porto de Luiz Correia se faz positivo, inclusive no crescimento do turismo", ressaltou

Publicado Por: Lídia Brito


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Obras do Porto de Luís Correia seguem paralisadas no Piauí

Com mais de 80 anos de existência e diversas paralisações, o Porto de Luís Correia, no litoral do Estado, continua um sonho a ser concretizado e sua conclusão hoje é motivo de questionamentos.

Em julho de 2009, quando o então governador do Estado, Wellington Dias (PT), determinou o início das obras do Porto de Luís Correia, disse que a perspectiva para a finalização da obra seria ainda no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2010.

Com uma base de investimento total de R$ 53 milhões, o Porto de Luís Correia virou uma espécie de miragem. Pensada e prometida há anos, a obra seria um facilitador de investimentos ao Estado, uma porta para entrada e saída de mercadorias. Em 2011, o atual governador Wilson Martins (PSB) revelou que tem como prioridade projetos de infraestrutura. Um dos focos seria a conclusão do Porto de Luís Correia. O chefe do Executivo Estadual garantiu que a obra ficaria pronta até o final do ano passado e que já "teria um navio atracando" na região.

Porém, apesar da garantia, em junho de 2011, o Ministério Público Federal requisitou a instauração de inquérito policial para apurar desvio de recursos públicos federais da obras de conclusão do Porto. Algumas irregularidades foram apontadas, como: falta de estudo da viabilidade técnica, econômica e ambiental do empreendimento; falhas na elaboração de projetos; indícios de sobrepreço; vínculo entre o autor do projeto e o executor das obras; falhas nos reajustes dos contratos, entre outros. Houve uma fiscalização nas obras entre 9 a 13 de agosto de 2011, constando no relatório de fiscalização, prejuízos que ultrapassam R$ 6,5 milhões.

Já em março de 2012, o governador Wilson Martins assegurou que as obras do porto foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tendo sido assegurado recursos na ordem de R$ 290 milhões.

Atualmente, a promessa feita pelo governador de ter um navio atracado no Porto de Luís Correia volta a ficar à deriva. Novamente, a obra entra em mais uma batalha judicial, desta vez é entre construtora e governo do Estado. O impasse aconteceu porque o governo fez um levantamento sobre o que já foi feito na obra e o que ainda falta para o término. Porém, a construtora teria perdido o prazo e ainda estaria a dever 160 milhões de reais ao estado.

Surpreso com tal situação, o dono da construtora, Heitor Gil, pediu uma auditoria federal e obteve outro resultado. Devido a isso, o Estado rejeitou a empresa de Heitor Gil para tocar a obra. Um levantamento feito por técnicos do Estado apontou que, antes, a obra precisaria de R$ 75 milhões para ser concluída. Agora, o valor subiu para R$ 300 milhões.

Fonte: O Dia
Edição e foto: Proparnaiba.com


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Em Maricá o Porto de Jaconé, desgovernos dos redutos PeTistas e PeMeDeBistas do Rio de Janeiro, onde atualmente muitos metem a mão e querem até meter o pezão, também vai virar novela, pois manipularam o PDU (Plano de Desenvolvimento Urbano) do Município com artimanhas nas audiências públicas, que contam com a passividade do MPE (Ministério Público Estadual), na Câmara Municipal sempre cotam com a maioria dos vereadores que chega até as raias da unanimidade/passividade/conchavo, e por agredir o meio ambiente e destruir a melhor praia da região pois esta localização é a única prova de que em tempos remotos os continentes sulamericano e africano foram um só.  Não há sequer estradas para dar apoio a execução das obras de instalação e construção do porto e menos ainda se daqui há dez, vinte ou trinta anos conseguirem terminar parte do projeto. Diferentemente do problema de calado no porto de Luiz Correia no Piauí, em Maricá há profundidade suficiente, mas o diferencial das marés e correntezas obrigarão a gastos enormes com enrocamentos e o tempo de obra aumentará o suficiente para levar mais tempo do que nossos irmãos do Piauí. Vergonha nacional! Gastos desnecessários! A Petrobrás se omite em dizer a verdade, e o Comperj é a desculpa dos politiqueiros de plantão. Vejam o atraso em que se encontra o Comperj. Quem lembra das promessas dos políticos? O que vai ser o Comperj? Pelo visto um dia será apenas uma grande fornecedora de matéria prima para as indústrias de plásticos e nada mais. Plásticos cuja a maior parte está sendo condenada pelo uso indiscriminado com efeitos sobre o ser humano e a natureza e no momento em que se repensa a incentivar o uso do vidro que é reciclável e retornável. O Estado do Rio de Janeiro sempre remou contra a maré, nunca soube empregar os royalties recebidos, nunca conseguiu despolir a baía de Guanabara, a sua Cedae não dá conta da água e do tratamento dos esgotos e nunca concluiu um emissário que funcionasse plenamente. É um Estado poluidor, destruidor de restingas, finge que trabalha em prol do meio ambiente. Reforma política, reforma partidária, e reforma eleitoral, já!
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