segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Agenda 21 Comunitária debate temas importantes
31/10/2011 - Foi realizada neste sábado (29), mais uma conferência da Agenda 21 Comunitária de Maricá, que desde 2007, através de um movimento comunitário vem desenvolvendo um fórum de debates, democraticamente, fora da influência dos interesses da Petrobras e da Prefeitura Municipal de Maricá e sem a interferência do capital e da política local.
O evento aconteceu no interior do Condomínio do Condado, onde 67 pessoas assinaram o livro de presença e assistiram a calorosos debates sobre temas importantes, entre os quais, "meio ambiente" e os efeitos nocivos ao município causados pelo "COMPERJ", com a presença de Vera Braz (Presidente do CCS - Cons. Comunitário de Segurança), Ana Maria Quintanilha (Vice-Presidente do CCS), Carla Kdue ( Diretora de assuntos comunitários), César Augusto (Presidente do COMCID), Édson Munhoz ( Presidente do Sindipetro), Miguel Dupot ( Presidente da APEDEMA), Washington ( Presidente da Associação dos Pescadores de Zacarias), Conceição Koide (Presidente da APAC e membro do CCM)entre outros.
Márcia Leal e Miguel Dupot
O ponto alto da conferência foi a apresentação de Marcia Benevides Leal, moradora de Itaipuaçu e há 6 anos engajada na luta contra essa degradação ambiental, explanou sobre a destruição do sistema lagunar e o risco de enchentes iminentes devido aos 72 km de terras irregulares feitos pelo empreendedor multimilionário português Lúcio Tomé Feteira para fins de empreendimentos imobiliários que, com o apoio do poder municipal e do esquema cartorial da época, abriu estradas, fechou barras para impedir a renovação das águas, mudou os cursos dos regatos e alterou os caimentos das lagoas, conseguindo, assim, o secamento de grande parte delas para seu propósito, meramente capitalista. Além do risco de enchentes, outra tragédia pode ser causada pelo assentamento dos dutos vindos do COMPERJ, pois a maioria das construções nessas áreas de risco foram construídas ilegalmente sobre área de tabatinga, em sua maioria legalizadas na gestão de Luciano Rangel. O caso mais grave é o das 998 casas situadas no Bairro de Santa Paula, as quais já estão "afundando".
Vera Braz, Carla Kdue e Ana Maria Quintanilha
A reunião terminou com o acerto de 3 itens importantes que farão parte da próxima pauta que são: a manutenção do Fórum, reunião mensal da CCM com todas as entidades e o Plano Diretor.
Postado por Marcelo Bessa às 22:35
Uma vitória insofismável das comunidades ,denunciando a farsa Petrobrás e desprefeitura de Maricáos.
ResponderExcluirUma vitória do povo de Maricáos contra os vendidos a Petrobrás e a desprefeitura de Maricáos.
ResponderExcluirVcs so falaram do Luciano Rangel que é do grupo de apoio ao Quaquá. Lembrem-se que Uilton Viana -pró-Quaquá- e o tb ex-prefeito Recadinho Queiroz, tb são co-responsáveis e estão querendo voltar aos desmandos de sempre.
ResponderExcluirVamos dar a Cesar o que é de Cesar. Vamos ser justos. As consequências, pelo óbvio, vêm do passado, e o passado quer voltar, então tudo irá se repetir. Vão afundar as 998 casas e o município, juntos.