PMDB obtém 7
governos estaduais, seguido por PSDB e PT
O PMDB foi o partido mais
vitorioso nas eleições estaduais deste anos, conquistando nas urnas os governos
de sete Estados, seguido por PSDB e PT.
O PMDB,
partido do vice-presidente da República, Michel Temer,
que já havia eleito quatro governadores no primeiro turno,
conquistou o governo de mais três Estados neste
domingo: Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul e Rondônia. Com o resultado, um dos maiores partidos do país
e mais pulverizado passa a comandar sete unidades da
Federação.
O PSDB,
que já havia conseguido reeleger no início de outubro seus governadores no Paraná e São Paulo, importante colégio eleitoral, obteve
mais três vitórias neste domingo, totalizando 5 governadores eleitos.
O PT,
que na primeira rodada de votações elegeu seu candidato ao governo de Minas Gerais --o segundo maior colégio eleitoral do país e até então reduto
do PSDB-- e em outros dois Estados, obteve mais duas vitórias em disputas neste
domingo, totalizando cinco governadores.
O PSB elegeu os
governadores do Distrito Federal e da Paraíba neste
domingo e já havia ganho a disputa estadual de Pernambuco
no primeiro turno.
Nas eleições de 2010 era o PSDB
quem liderava o ranking, com oito governadores eleitos, seguido do PSB, com
seis, e do PMDB e PT, empatados com cinco.
(Reportagem de Maria Carolina
Marcello, em Brasília, e Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Reuters
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AC
Tião Viana PT RE 51,29%
Márcio Bittar PSDB 48,71%
AP
Waldez PDT E 60,58%
Camilo Capiberibe PSB 39,42%
AM
José Melo PROS RE 55,54%
Eduardo Braga PMDB 44,46%
CE
Camilo PT E 53,35%
Eunício PMDB 46,65%
DF
Rollemberg PSB E 55,56%
Jofran Frejat PR 44,44%
GO
Marconi Perillo PSDB RE
57,44%
Iris Rezende PMDB 42,56%
MS
Reinaldo Azambuja PSDB E
55,34%
Delcídio PT 44,66%
PB
Ricardo Coutinho PSB RE
52,61%
Cassio Cunha Lima PSDB 47,39%
PA
Simão Jatene PSDB RE
51,92%
Helder Barbalho PMDB 48,08%
RN
Robinson Faria PSD E
54,42%
Henrique Alves PMDB 45,58%
RS
José Ivo Sartori PMDB E
61,21%
Tarso Genro PT 38,79%
RJ
Luiz Fernando Pezão PMDB
RE 55,78%
Marcelo Crivella PRB 44,22%
RO
Confucio Moura PMDB RE
53,43%
Expedito Júnior PSDB 46,57%
RR
Suely Campos PP E 54,85%
Chico Rodrigues PSB 45,15%
TSE
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Candidato a
deputado que recebeu só 6 votos em 2014 será senador pelo DF
Com a eleição de Rodrigo
Rollemberg (PSB) ao governo do Distrito Federal, o suplente Hélio José (PSD)
assumirá a vaga do pessebista no Senado.
Nas eleições de 2014, Hélio José
foi candidato a deputado distrital, mas recebeu apenas seis votos e não foi
eleito. Agora, será senador da República até 2018 --quando se encerra o mandato
de oito anos dos senadores eleitos em 2010.
O ex-diretor da CUT Hélio José da
Silva Lima, 54, era do PT quando entrou na chapa que elegeu Rodrigo Rollemberg
ao Senado, em 2010. Hoje, ele pertence ao PSD e será o quarto senador do
partido em 2015, junto com os eleitos Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA) e
Fátima Bezerra (RN).
Logo depois da vitória nas
eleições de 2010, Hélio José deixou o PT para se filiar ao PSD. Durante o
pleito de quatro anos atrás, se envolveu em uma polêmica com o titular após
Rollemberg acusá-lo de pedofilia --processo que foi arquivado na Justiça. Hoje,
novo senador não tem nenhuma pendência judicial.
Agora, Hélio José diz que
"nunca houve entrevero" com o governador eleito, cuja coligação o PSD
fez parte. "Não foi o Rollemberg [que fez a acusação]. O PT que quis me
corromper e me tirar da suplência de Rollemberg e por isso essa mentira toda
surgiu, mas nunca existiu. Ele [PT] quis me corromper com uma quantia alta e
cargos no Executivo. À época Rollemberg apenas pediu para apurar",
afirmou, em entrevista ao UOL antes da eleição deste domingo (26).
A acusação de pedofilia ressurgiu
na campanha de 2014 após Jofran Frejat (PR), rival de Rollemberg no segundo
turno, citar o caso. "Já abrimos sete processos contra o Frejat por
denunciação caluniosa, na Justiça Eleitoral e comum. Ele sabe que é uma
mentira", diz.
Hélio José afirma que foi
fundador do PT e esteve no partido por 32 anos, 20 deles como membro da
Executiva Nacional, e em quatro exercendo a função de tesoureiro. Segundo ele,
a mudança para o PSD ocorreu porque o PT "desvirtuou do rumo na época do
mensalão".
"Sou um dos fundadores do
PSD no DF, nossa expectativa como senador é contribuir para que nosso
governador tenha um excelente mandato. Meus projetos são focados em movimentos
sociais e terão contas abertas e transparentes. Vou lutar pelo direito a
moradias e direito a transporte e saúde. Terei uma atuação mais voltada aos
menos favorecidos, buscar recursos nessa linha, melhoria nas escolas, recuperar
o parque imobiliário de Brasília. E
quero atuar com micro e pequena empresa", declara.
Bruna Borges
Do UOL, em Brasília
Reprodução/TSE
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Temer terá de
costurar “diálogo” de Dilma para conter extorsões do vitorioso e dividido PMDB
Dilma Vana Rousseff foi reeleita,
mas é o PMDB, partido sempre governista, o maior vencedor da eleição
presidencial de 2014. Caberá ao vice-presidente Michel Temer tocar a complicada
“reforma política” que Dilma Rousseff, no seu discurso da vitória reeleitoral,
definiu como prioridade. O maçom Temer terá a missão de costurar os
conflitantes interesses dos 66 deputados federais do PMDB. Liderados por
Eduardo Cunha, que deseja presidir a Câmara, eles prometem um jogo de morde e
assopra contra Dilma. O plano consistirá em mantê-la estressada, no córner do
ringue, e sempre pronta para atender às demandas da revoltosa base aliada.
Temer deverá intermediar
negociações complicadíssimas com os demais 196 parlamentares de partidos do
“centrão” - além dos 66 PMDB, 37 do PSD, 36 do PP, 34 do PR, 25 do PTB, 21 do PRB,
11 do PROS, 8 do PV, 5 doPHS, 4 do PTN, 3 do PMN, 3 do PRP, 2 do PSDC, 2 do
PTC, 2 do PEN, 1 do PT do B, 1 do PSL e 1 do PRTB (o mega-saladão partidário de
Bruzunanga, sempre ávido por cargos, favores e negócios com o poder público).
Os partidos totalmente pró-Dilma (PT, PDT e PC do B) têm apenas 99 deputados.
Dilma fica refém do tal “centrão” da Câmara.
O grande maçom inglês Michel
Temer já está pronto para outra missão de emergência. Temer está “de pé e à
ordem” (como diriam seus irmãos maçons) para assumir o trono do Palácio do
Planalto, caso Dilma venha a sofrer um
impensável e improvável impeachment (apesar de tanta corrupção, que tende a ser
abafada pela “vitória” nas urnas). Nas redes sociais, vai começar uma insana
luta para tentar derrubar Dilma. Como o “impedimento” é um processo que depende
de denúncia do Procurador Geral da República e, depois e mais ainda, da
aceitação da denúncia e votação pelo Congresso sob controle, nada deve
acontecer contra a “vitoriosa Presidenta”.
Na oposição, certamente sob
liderança do senador Aécio Neves, Dilma tentará seduzir, com muita dificuldade,
parte dos 147 parlamentares que apostaram nos tucanos no segundo turno: 54 do
PSDB, 34 do PSB, 22 do DEM, 15 do SD, 12 do PSC e 10 do PPS. Os 5 do PSOL
funcionam mais como críticos radicais que aliados do PT. Só fecham com o
petismo nas dogmáticas questões ideológicas de esquerda. Assim, na
contabilidade política final, dos 513 deputados, Dilma tem condições de
governar com a maioria estável de 304 parlamentares. O número dá para empurrar
goela abaixo dos brasileiros a “revolução” sonhada pelos
nazicomunopetralhas.
Também não vai ser fácil para
Dilma conter o stalinismo nazicomunopetralha. O discurso da estrela reeleita
foi ontem interrompido, longos segundos, pelo violento grito de um velho slogan
brizolista (do qual Dilma é adepta): “O povo não é bobo; abaixo a Rede Globo”.
Ironicamente transmitido ao vivo pela própria emissora condenada pela fúria dos
“combativos militantes” ali exaltados pela Presidenta, o refrão radicalóide foi
o primeiro sinal de que o stalinismo vai atrapalhar a tal “conciliação
nacional” prometida pela triunfante Dilma. O presidente do PT, Rui Falcão, no
palco da vitória, ajudou a incitar a massa na mensagem contra a Globo (em um
recado ameaçador que, simbolicamente, vale para todos os veículos e jornalistas
que ousarem continuar na oposição ao governo petista).
No primeiro discurso, Dilma nem
tocou no tema corrupção – que será a maior ameaça a sua governabilidade. Dilma
preferiu falar no sentimento de mudança e de reforma – sobretudo a política. O
PT e seus aliados farão de tudo para consolidar o modelito capimunista de
politicagem – estatizando ainda mais a ação política sob comando do grupo que
tem hegemonia. A tal “reforma” deverá implantar o absurdo financiamento público
de campanha, a extinção, na prática, do voto direto para vereadores e
deputados, através do voto na legenda que vai empregar no parlamento quem
estiver nas listas partidárias fechadas, dentre outras malvadezas anti-democráticas
menos votadas...
Continue lendo no Alerta Total: http://www.alertatotal.net/
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Dilma inaugura
o governo do futuro do pretérito
Após prevalecer sobre Aécio Neves
na mais apertada disputa presidencial da história do país, Dilma Rousseff fez
um ótimo discurso protocolar. Manifestou o desejo de “construir pontes” com
todos os setores da sociedade. Declarou-se aberta ao “diálogo”. E prometeu
honrar o desejo de mudança manifestado pelo eleitorado.
“Algumas vezes na história, os
resultados apertados produziram mudanças mais fortes e rápidas do que as
vitórias amplas”, leu Dilma. “É essa a minha esperança. Ou melhor, a minha
certeza do que vai ocorrer…”
O futuro de Dilma chegou com tal
rapidez que virou, ali mesmo, no púlpito da vitória, um futuro do pretérito. O
amanhã da presidente reeleita estava gravado nas rugas da terrível cara de
ontem dos aliados que a acompanham hoje.
Lá estava o vice-presidente
Michel Temer, cujo partido, o PMDB, se equipa para reconduzir Renan Calheiros à
presidência do Senado e acomodar Eduardo Cunha no comando da Câmara.
Lá estava Ciro Nogueira,
presidente do PP, o partido que mordia propinas na diretoria de Abastecimento
da Petrobras na época do ex-diretor Paulo Roberto Costa, hoje delator e
corrupto confesso.
Lá estava Rui Falcão, presidente
de um PT prestes a arrostar escândalo maior do que o do mensalão. Lá estava
Antonio Carlos Rodrigues, do PR, uma legenda comandada pelo presidiário
Valdemar Costa Neto, do escândalo anterior.
Lá estava Carlos Lupi, varrido em
2011 da pasta do Trabalho, ainda hoje sob domínio do PDT e sob investigação da
Polícia Federal.
Continue lendo no Blog do Josias:
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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A nova Dilma
nasceu ontem das urnas
Liga-me um amigo, logo após o discurso da vitória de Dilma (que
reproduzo ao final do post), aos berros: -Você viu como ela falou? Que droga,
porque ela não falou desse jeito na campanha, teria mais uns dez milhões de
votos! E desligou, não sem que eu antes ouvisse os gritos de Dilma, Dilma! do
pessoal que estava em sua casa. Meu amigo tinha alguma razão, mas não toda, a
começar por u...
A nova Dilma nasceu ontem das
urnas
Liga-me um amigo, logo após o
discurso da vitória de Dilma (que reproduzo ao final do post), aos berros:
-Você viu como ela falou? Que
droga, porque ela não falou desse jeito na campanha, teria mais uns dez milhões
de votos!
E desligou, não sem que eu antes
ouvisse os gritos de Dilma, Dilma! do pessoal que estava em sua casa.
Meu amigo tinha alguma razão, mas
não toda, a começar por uma coisa: ali estava uma nova Dilma, que não existia
ainda, até a tarde de ontem.
Momentos heróicos como o da
vitória de ontem, (em que ainda sobraram 3,5 milhões de votos, apesar dos
milhões que se perderam com a sórdida ofensiva final que se promoveu, usando um
bandido e até mesmo o boato de seu “envenenamento” ) exercem transformações
imensas na alma humana.
Se nos mesquinhos engendra a
vaidade, o egoísmo, a saliva do ódio, da ambição e do gosto de vingança,que mal
se consegue conter nas bocas, naqueles que são emocional e racionalmente
grandes, os sublima.
27 de outubro de 2014 - Autor:
Fernando Brito
Continue lendo no Tijolaço: http://tijolaco.com.br/blog/?p=22545
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Romeu Tuma Jr. propõe muro
para dividir País em duas partes
O ex-secretário nacional de Justiça, advogado e desafeto do
PT, Romeu Tuma Júnior, tem publicado, nas últimas semanas, diversas frases
polêmicas em sua página oficial no Twitter, em campanha contra a candidata
Dilma Rousseff e a favor do candidato Aécio Neves (PSDB). Com a vitória de
Dilma, que venceu as eleições presidenciais neste domingo, com 51% dos votos, o
advogado publicou uma imagem propondo a divisão do País, por meio de um muro.
MURO JÁ!
E MANDAR A DILMA SÓ
PRA ELES!
Romeu Tuma é
censurado após afirmar que Dilma deveria responder por crime
Romeu Tuma Jr postou, em sua conta no Twitter, que sua
página no Facebook foi censurada. Segundo Tuma Jr, a censura ocorreu após ele
ter dito que a presidente Dilma deveria responder por crime de responsabilidade
e ter sugerido que a Globo investigasse os "caronas" da FAB.
Uma página de seguidores reproduziu seguinte texto de Tuma
Jr, acompanhando link de notícia relatando que Dilma defendeu Graça Foster:
Em qualquer país
sério essa Presidente responderia por Improbidade Administrativa (Crime de
Responsabilidade) e Coação no Curso do Processo!
Sofreria
Impeachment!
Após vitória de Dilma,
coronel Paulo Telhada pede independência do Sul e do Sudeste
Após a vitória de Dilma Rousseff, um texto postado na página
pessoal do vereador por São Paulo Coronel Paulo Telhada (PSDB) pede “um São
Paulo livre da corrupção e do PT”.
Ex-comandante da Rota, Telhada foi o segundo deputado
estadual mais votado nestas eleições e assumirá uma cadeira na Assembleia
Legislativa de São Paulo a partir de janeiro.
'Agora é hora de lutar pelo
impeachment', diz Reinaldo Azevedo após reeleição de Dilma
Após a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o
colunista político Reinaldo Azevedo afirmou que, com base nas denúncias do
doleiro Alberto Yousseff, "é hora" de, caso se comprove o relatado
por ele, o Brasil se una para, legal e democraticamente, obter o impeachment da
presidente.
De acordo com ele, tais denúncias, se comprovadas, são
suficientes para que a presidente seja obrigada a sair do poder.
Continue lendo no blog Folha
Política: http://www.folhapolitica.org/
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