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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

ROUBO DE DADOS DA PETROBRAS


Investigação de roubo de dados da Petrobras foca porto do Rio

MACAÉ (Reuters) - As investigações sobre o roubo de equipamentos com dados sigilosos da Petrobras devem se concentrar no período em que eles permaneceram no porto do Rio de Janeiro, armazenados no espaço da empresa Poliportos, disseram nesta quinta-feira fontes da Polícia Federal próximas às investigações do caso.

A polícia não descarta a hipótese de que o roubo tenha acontecido entre o porto de Santos e a entrega, no Rio, do carregamento para o caminhão que o trouxe até a cidade de Macaé.

Anteriormente, as investigações focavam o trajeto entre o Rio e Macaé, percorrido por terra.

"As indicações apontam para uma investigação no porto do Rio", disse uma das fontes, sob condição de anonimato.

Funcionários da Poliportos já estão sendo ouvidos pela PF.

As fontes afirmaram ainda que as apurações se concentram no porto porque a segurança do local seria frágil.

As investigações apontam que o roubo de quatro laptops, dois discos-rígidos, dois pentes de memória, um computador clone (com disco rígido com as mesmas informações a de outro equipamento), uma impressora e um gravador de DVD ocorreu em dois lugares distintos, já que os laptops e a impressora estariam em um contêiner e o restante, em uma caixa.

De acordo com as fontes, o fato de a carga ter chegado a Macaé, no norte fluminense, em dois carregamentos, um no dia 25 de janeiro e outro no dia 30, também levou a PF a voltar suas atenções ao porto carioca.

Além de os equipamentos terem ficado em locais diferentes, disseram as fontes, a caixa chegou a Macaé provavelmente já violada cinco dias antes do contêiner, porque carregava um computador que apresentou defeito ainda no porto do Rio e que passaria por perícia no norte fluminense.

DENÚNCIA TARDIA

O roubo de equipamentos presentes na caixa foi relatado por funcionários da Halliburton apenas depois de ser descoberto o sumiço dos laptops no contêiner, no dia 31.

Depois de uma inspeção somente visual por carregadores da transportadora Transmagno, segundo as fontes, a carga foi levada para Macaé primeiro na caixa, "que chegou sem lacre", e no contêiner, "que chegou com o lacre todo enrolado".

Ao denunciar o roubo à Policia Civil de Macaé, um funcionário da Halliburton, empresa dona do equipamento com os dados da Petrobras, relatou que todos os itens teriam desaparecido de uma vez, de acordo com um documento ao qual a Reuters teve acesso.

O delegado da Polícia Civil Daniel Bandeira de Mello chegou a convocar o empregado da companhia norte-americana para depor nesta tarde, mas foi levado a desistir depois de a PF resolver centralizar as investigações, por determinação de Brasília.

A Polícia Civil fluminense partiu da hipótese de roubo comum quando foi informada sobre o incidente pela Halliburton.

Mais cedo, três funcionários da Petrobras vindos do Rio de Janeiro prestaram depoimento na sede da PF de Macaé nesta quinta-feira. Outros três funcionários da Halliburton devem prestar depoimento nesta tarde.

Na quarta-feira, fontes da PF disseram que os equipamentos roubados podem conter informações relacionadas ao campo de Júpiter, na bacia de Santos, recém-descoberto pela Petrobras.

A reserva pode ajudar o Brasil a conquistar a auto-suficiência em gás natural em alguns anos.

* Reuters - quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 19:24 BRT - Por Maurício Savarese

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Comentário: Não é por bairrismo, nacionalismo, ou outro sentimento que possa imaginar em qualquer pessoa normal, mas o que podemos sentir do fato narrado é que deixaram “a raposa tomar conta dos ovos dentro do galinheiro”. O que os EUA, os Busch (pai e filho), sempre desejaram, era, e é, pegar o petróleo alheio, seja no Iraque, ou no Brasil, em qualquer lugar do mundo, posto que já gastaram todo o petróleo doméstico, ficando com os buracos vazios que agora estão enchendo com o petróleo que trazem de fora, fazendo reserva nos buracos onde guardam nos subterrâneos.

Dar a uma empresa estrangeira a responsabilidade de guarda, posse, transporte, é como chamar a raposa e dizer-lhe: “toma conta dos ovos e da galinha”. Ordem cumprida. Lembro de “quem parte, reparte, ou fica com a melhor parte, ou não entende da arte”. Pode até a empresa não ter culpa ou envolvimento no fato acontecido, mas eu não colocaria a raposa no meu galinheiro. E você? E viva Lulla-lá!

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