Antonio Dias Adv-A
05/11/2014
Para: MRSilva,
---------- Mensagem
encaminhada ----------
De: Ney Fonseca
Data: 5 de novembro
de 2014 15:26
Assunto: Fwd: acordo
firmado entre o MST - Invasão chinesa.
Para:
undisclosed-recipients
Assunto: Fwd: acordo firmado entre o MST - Invasão
chinesa.
---------- Mensagem
encaminhada ----------
Data: 4 de novembro
de 2014 22:29
Assunto: ENC: acordo
firmado entre o MST - Invasão chinesa.
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Chineses pressionam Dilma para driblar lei nas linhas de Belo
Monte
Comentários 166
Leandro Mazzini
01/11/2014 06:03
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A usina de Belo Monte, no Pará, deve inaugurar as três primeiras
turbinas daqui um ano, de acordo com as previsões oficiais, mas outra obra do
PAC tão importante está emperrada: as linhas de transmissão do Norte para o
Sudeste.
Sem as linhas não adianta a usina gerar energia. O
consórcio vencedor do leilão das linhas, liderado pela estatal chinesa State
Grid Brazil Holding (com Eletronorte e Furnas), não ergueu um poste ainda no
trajeto.
Nos bastidores, os chineses pressionam o
governo a burlar a lei e contratar operários em regime de Pessoa Jurídica, e
não por CLT. E o pior: agora exigem que dois terços dos operários sejam chineses.
A presidente soube da pressão no meio da campanha eleitoral,
e escalou Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro da Casa Civil, para
negociar com os chineses. Palocci 2 é diretor de Planejamento da
Eletronorte.
Os chineses são majoritários no consórcio (51%), com Furnas e
Eletronorte sócias – 24,5% para cada.
PORTUGUÊS COM MANDARIM
Palocci 2 foi encarregado pela presidente Dilma de convencer os
chineses de que não haverá ‘trabalho escravo’ no Brasil – ou seja, um eufemismo
para evitar contratos com trabalhadores via PJ (Pessoa Jurídica) – ainda por
cima de chineses, o que tiraria mão de obra local.
O governo tenta convencer os chineses de que a legislação
brasileira exige a aplicação da CLT em todas Sociedades de Propósitos
Específicos(SPE), como no caso dessa obra.
Já os executivos asiáticos, em conversas com o governo,
querem fazer do seu jeito – como em seu país – e alegam que aqui os custos
trabalhistas seriam altíssimos, sem margem de lucro. Um detalhe: a obra
envolverá nada menos que 12 mil empregos diretos.
O custo das linhas envolve compra e instalação de 28
transformadores e 25 mil quilômetros de fios e 4,5 mil torres que sustentam os
cabos.
Por três dias a Coluna tentou resposta da assessoria da
Eletronorte, que concentrou a demanda pelo consórcio, mas a empresa não se
pronunciou. Nesta sexta à tarde, procurou por telefone Adhemar
Palocci, no escritório, e não o encontrou.
SOBERANIA
Não é de hoje que os militares alertam o
Planalto para a questão de soberania nacional sobre a produção e transmissão de
energia. Ou seja, a transmissão de energia da futura usina de Belo Monte
está nas mãos do governo da China.
As obras, orçadas em R$ 5 bilhões, deveriam
ter iniciado em abril deste ano, a tempo de ligar Belo Monte às linhas
da Chesf em 2 mil quilômetros, para futuramente abastecer o Sudeste.
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