Conheça e saiba tirar proveito
dos oito Pilares da Prosperidade
“Apresentados por James Allen em
1911, trata-se de conjunto de normas
de conduta que traduzem o espírito vencedor de quem quer ter sucesso”
Sempre que procuro a melhor
maneira de motivar meus alunos para os estudos, penso nos Oito Pilares da
Prosperidade, apresentados por James Allen em 1911. Trata-se de conjunto de
normas de conduta que traduzem o espírito vencedor de quem quer ter sucesso
profissional e pessoal. Os Pilares são perfeitamente aplicáveis a quem deseja
alcançar a aprovação em concurso público.
É tudo muito simples, e creio que
muitas dessas normas já fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas, sem
que elas sequer tenham a percepção de que seguem algum ou alguns desses oito
pilares. Já há algum tempo pensava em escrever sobre o assunto, e o momento de
fazê-lo chegou.
Espero que esses princípios sejam
úteis para você, caro leitor. Eles sempre o foram para mim, norteando minhas
condutas ao longo da vida, desde muito jovem, até os dias de hoje.
O primeiro pilar é o da ENERGIA,
fundamental para qualquer concurseiro que deseje ser bem-sucedido em sua
empreitada. Consiste na energia que mantém o pique do candidato durante todo o
processo de preparação. Ela o ajuda a enfrentar a maratona de estudos e a ser
mais forte do que o grande desgaste que isso provoca. Constitui virtude moral
que tem origem no entusiasmo para exercer o esforço necessário à realização de
qualquer tarefa. É qualidade composta de PRESTEZA
(pessoas que são alertas, prontas e pontuais inspiram confiança), VIGILÂNCIA (companheira próxima
e protetora de todo sucesso, de toda liberdade e sabedoria), ATIVIDADE (pessoas vigorosamente
trabalhadoras são os integrantes mais felizes da comunidade) e SERIEDADE (dedicação da mente
inteira à tarefa de estudar).
O segundo pilar é o da ECONOMIA,
no sentido da concentração de poder, da conservação tanto do capital como do
caráter, este considerado como capital mental. Quem domina o pilar da economia
tende a ter sucesso mais rápido no aprendizado e, consequentemente, na
aprovação em concurso público. O pilar é composto de MODERAÇÃO (capacidade de se abster do desnecessário e do
prejudicial), EFICIÊNCIA
(toda habilidade compreende o uso da energia concentrada), ENGENHOSIDADE (homens engenhosos inventam, descobrem, tomam
a iniciativa; eles não podem fracassar, pois estão no fluxo do progresso) e ORIGINALIDADE (onde há
originalidade, existe o gênio, e os homens de gênio são as luzes do mundo,
aqueles que serão bem-sucedidos na jornada de alcançar o almejado cargo
público).
O terceiro pilar é o da INTEGRIDADE.
Diz respeito à honestidade inquebrantável; à capacidade de manter invioláveis
promessas, acordos e contratos, independentemente de considerações acerca de
perdas e ganhos. O candidato a um cargo público nunca vai decepcionar, se
pautar sua conduta por esse modo de agir. O pilar da integridade é composto de HONESTIDADE (caminho mais seguro
para o sucesso, pois o homem honesto tem a visão clara e o olhar firme), DESTEMOR (torre de força que
sustenta o concurseiro em todas as situações de emergência, permitindo que ele
enfrente corajosamente as dificuldades impostas pela preparação para concurso,
sem jamais esmorecer), DECISÃO
(resultado direto da força de caráter, promove a integridade e faz com que o
candidato não desista nunca) e INVENCIBILIDADE
(proteção gloriosa daqueles que nunca violam o princípio da integridade e são
invencíveis contra todos os assaltos de insinuações, calúnias e falsas
declarações; conduta que leva o candidato a superar qualquer obstáculo).
O quarto pilar é o do SISTEMA.
Consiste na subordinação de todos os detalhes à ordem. Alivia a mente de
trabalho e tensões supérfluas, reduzindo tudo a uma só coisa. O pilar do
sistema é composto de PRESTEZA
(vitalidade, espírito de vigilância que garante que o candidato tenha imediata
compreensão de uma situação e lide com ela de pronto), PRECISÃO (ligada intimamente à autodisciplina; a medida da
precisão de um homem será a medida de sua singularidade e perfeição), UTILIDADE (resultado direto do
método de trabalho, produtivo e rentável quando é feito sistematicamente) e ABRANGÊNCIA (qualidade da mente
que permite ao homem lidar com grande número de detalhes relacionados;
indispensável a qualquer concurseiro, a fim de que as chances de aprovação se
concretizem no momento da prova, com a utilização de toda a capacidade mental
para colocar em prática o que se aprendeu durante os estudos).
O quinto pilar é o da SIMPATIA.
Trata-se de ternura profunda, silenciosa, inexprimível, que se traduz em um
caráter sistematicamente abnegado e gentil. Creio que só consegue ser
bem-sucedido quem tem pelo menos uma boa dose de simpatia em sua personalidade.
Este pilar é composto de elementos positivos de caráter que fazem a diferença a
favor do concurseiro: BONDADE
(qualidade imutável, não precisa de estímulo externo para que seja forçada a se
manifestar), GENEROSIDADE
(característica do ser humano liberal de coração e generoso nos gestos; essa
pessoa não só dá alegria como também concede aos amigos e companheiros a
liberdade de pensamento e de ação), GENTILEZA
(semelhante à divindade; o homem aperfeiçoado nunca briga, nunca retruca uma
palavra dura, prefere atender com uma palavra gentil, muito mais poderosa do
que a ira) e PERCEPÇÃO (antes
de podermos conhecer uma coisa ou ser, nossa vida deve tocar a própria vida).
O sexto pilar é o da SINCERIDADE:
sinceridade e franqueza, características do ser humano forte e verdadeiro. O
pilar da sinceridade pressupõe que a pessoa não seja uma na esfera particular e
outra completamente diferente publicamente. Mas tenha cuidado, caro candidato.
Em sua caminhada rumo à aprovação, neste particular, vale lembrar as palavras
do escritor inglês Oscar Wilde: “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e
muita sinceridade é absolutamente fatal”. Este pilar é composto de: SIMPLICIDADE (qualidade inerente
a quem age com naturalidade, a quem é simples, não tem falsidade ou afetações
imitadas), ENCANTO (há um
encanto perene em mulheres e homens sinceros), PERSPICÁCIA (pertence ao sincero, que permanece em guarda
sem ser prevenido) e PODER
(capacidade de conhecer todas as ações e lidar com elas do melhor e mais
correto modo).
O sétimo pilar é o da IMPARCIALIDADE.
Livrar-se dos preconceitos e promover a justiça, sem forçar a própria vontade,
é uma grande conquista. Agir dessa forma traz muitos benefícios a quem estuda
para concurso público. O pilar da imparcialidade é composto de JUSTIÇA (predisposição a dar e
receber em valores iguais), PACIÊNCIA
(capacidade de manter o coração em paz para com aqueles que discordam de nossas
opiniões), CALMA (o homem que
não for calmo não pode ser imparcial) e SABEDORIA
(a mente sábia é como o mundo: contém todas as coisas em seu devido lugar e em
ordem, e nem por isso se sobrecarrega).
O oitavo pilar é o da AUTOCONFIANÇA.
Refere-se ao apoio em princípios que são estáveis e imutáveis. Quem é
autoconfiante não recorre aos outros em busca de suporte. Esse talvez seja o
pilar mais importante de todos. Afinal, sem uma grande dose de autoconfiança,
ninguém consegue alcançar a aprovação numa seleção para se tornar servidor
público. A autoconfiança jamais pode faltar na hora da prova. O candidato mais
bem preparado será também o mais autoconfiante e o que terá mais chance de
garantir o seu lugar entre os aprovados. Este pilar é composto de DECISÃO (é o que torna o homem
forte; ele não pode duvidar de sua capacidade de agir), FIRMEZA (persistência da alma em se manter fiel a seus
princípios, venha o que vier), DIGNIDADE
(o homem digno não pode ser oprimido nem escravizado) e INDEPENDÊNCIA (decorre do trabalho e não da ociosidade;
apenas aquele se sustenta é livre).
Eis os oito pilares que devem pautar o comportamento de um
concurseiro que deseja efetivamente se tornar um candidato bem-sucedido no
concurso que escolheu. Siga esses princípios, e você, caro leitor, será um
daqueles que, dentro em breve, será detentor de um
FELIZ CARGO NOVO!
POR JOSÉ WILSON GRANJEIRO |
07/07/2012
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